domingo, 15 de janeiro de 2012

Os cafetões ideológicos dos desgraçados. Ou: Haddad dá início a guerrilha eleitoral explorando tragédia social


Um grupo de bacanas e descolados, ligados a ONGs e a movimentos sociais, decidiu organizar um churrasco em protesto contra a ação da Prefeitura e da Polícia Militar na cracolândia. Segundo a PM, o evento reuniu ontem umas 200 pessoas entre viciados e deslumbrados. Os primeiros são suicidas; os outros são homicidas. Já chego lá. O leitor Allan Pinho, de São João do Meriti, no Rio, envia uma indagação interessante. leiam:
“Reinaldo, aqui no Rio, no combate à cracolândia da favela do Jacarezinho, inclusive com a internação compulsória, houve grande apoio da população, da grande maioria da imprensa, do Poder Judiciário, inclusive do MP [Ministério Público] e da DP [Defensoria Pública]. Por que em São Paulo não está tendo esse apoio? Qual a diferença entre Rio e São Paulo nessa situação?”
Boa questão, Allan! Essas mesmas correntes de opinião e entes apoiaram, de modo inequívoco, a instalação das UPPs e a retomada de alguns morros. Qual a diferença? No Rio, o PT é situação, e Sérgio Cabral é considerado um aliado estratégico pelo Palácio do Planalto. Não há ninguém, em Brasília, sabotando as ações do governo estadual, nem no Ministério Público, na Defensoria, nas ONGs ou nos movimentos sociais. Em São Paulo, o PT é oposição a Geraldo Alckmin (PSDB) e está tentando entender qual é a de Gilberto Kassab (opôs-se à sua gestão ao menos até a criação do PSD).
O PT é mesmo assim: pode apoiar ou sabotar uma determinada medida a depender de quem a implemente. Assiste-se, em São Paulo, a um movimento de caráter político, com apelo eleitoral. Amplos setores da imprensa já se alinham com a candidatura do petista Fernando Haddad à Prefeitura. Vai ver estão encantados com a competência demonstrada pelo rapaz no Ministério da Educação, em especial no Enem… Na Folha de hoje, o ainda ministro aparece classficando a ação em São Paulo de “desastrada”. Bem, ao menos as coisas ficam mais claras agora.
Eis a diferença, meu caro Allan! Como os petistas dominam boa parte das ONGs, dos movimentos sociais e têm forte presença nas redações, consegue emplacar a sua pauta. É o caso da tal “Churrascada da Gente Diferenciada - Cracolândia”. Estará hoje em todos os jornais, foi amplamente noticiada nos sites e portais e ganha, assim, uma visibilidade muitíssimas vezes superior à sua importância. Só para você ter uma idéia, o Estadão informa que foram comprados 18 quilos de carne e alguns frangos, assados em quatro grelhas. O Globo Online não economizou: alguém contou à reportagem que foram consumidos nada menos de QUINHENTOS QUILOS. Imaginem que estrutura não seria necessária para assar meia tonelada!
Ainda no Globo, lê-se a declaração de Patricia Cornils, de uma certa “Transparência Hacker”, segundo quem a idéia do churrasco foi de um morador de rua. É mentira! A história começou num site que defende a legalização das drogas chamado “Desentorpecendo a Razão”. Parece piada macabra, mas não é. Viciados em crack, que já não têm mais nada de seu a não ser o vício - vivem em função da pedra -, estão servindo ao proselitismo de um grupo que fala em “desentorpecer a razão”. Não havia mais do que 200 pessoas lá, incluindo dependentes que perambulam pelo local. Boa parte não gostou do movimento e preferiu se afastar. Alguns pobres desgraçados só queriam um pouco de pão e carne - quem poderá condená-los por isso? Animados mesmo estavam os Remelentos & as Mafaldinhas de classe média, muitos deles certamente consumidores “recreativos” de drogas, que depois voltariam para o conforto dos seus lares, rumariam para as suas baladas, retomariam a sua rotina “burguesa”, deixando para trás os andrajos humanos que só pensam na próxima pedra…
Os viciados em crack praticam o suicídio lento - na verdade, nem tão lento assim. Esses deslumbrados que foram lá fazer política são, queiram ou não, homicidas cordiais. Sob o pretexto de defender os direitos dos viciados, fazem, na prática, a apologia do vício. A maioria dos paulistas, dos paulistanos em particular, estou certo, apóia as medidas da Prefeitura e do governo. Mas essa turma não faz churrasco, não ocupa as ruas, não pertence a “coletivo” nenhum! E a minoria, então, acaba dando o tom da cobertura.
Uma das estrelas do evento de ontem foi ninguém menos do que o padre Júlio Lancelotti, aquele que não conseguiu dar uma explicação razoável para o fato de ter comprado um carro de luxo para um ex-interno da Febem que o chantageava. Ele é o chefão de uma tal “Pastoral do Povo de Rua” - boa parte dessas pessoas, todos sabem, é viciada em crack. Há anos este, vá lá, “religioso”, histórico militante ligado ao PT, organiza a resistência a toda e qualquer tentativa do Poder Público de intervir na área. Não por acaso, quando prefeita, Marta Suplicy (PT) ignorou o problema. Foi em sua gestão que a cracolândia passou definitivamente para o controle dos viciados, dos traficantes e das ONGs que diziam fazer por ali um trabalho de “redução de danos”. Um desses trabalhos, acreditem!, era distribuir cachimbos novos aos viciados sob o pretexto de que era mais higiênico e impedia a transmissão de doenças.
A cracolândia se transformou num enorme mercado de almas para a caridade à moda Lancelotti. Ao Globo, ele deu uma declaração assustadora. Já que é um padre da Igreja Católica (fazer o quê? Há dessas coisas…), ouso dizer que suas palavras são inspiradas, sim, mas pelo antípoda de Deus. Leiam:
“Uma manifestação como essa é tudo que ninguém esperava: o povo que vive na cracolândia comendo com pessoas de outros segmentos sociais. Isso é um sinal de que a sociedade muda se todo mundo puder comer junto, se a comida for suficiente para todos, se eu olhar para o outro como meu irmão. Se houver partilha, se todos tiverem direito ao pão, a cidade vai ser nova e diferente”.
É para estômagos fortes. O que é que “mudou” exatamente? Nada! A fala de Lancelotti traz o desastre moral que já está embutido no nome de sua pastoral: “Povo de Rua”. Não existe um “povo de rua” como categoria sociológica, política, antropológica ou religiosa. Aquele que está na rua vive um drama pessoal e familiar que pede uma solução. Na fala desse padre, os viciados da cracolândia se transformam num segmento social dotado de direitos específicos. Errado! São cidadãos, sim, submetidos às mesmas leis que regulam a vida das demais pessoas. Se estão doentes, têm de buscar ajuda. Mas não dispõem de licença especial, como privatizar o espaço público, por exemplo.
Noto em setores da imprensa paulistana um viés delirante, estúpido. Aqui e ali, percebe-se um esforço para transformar os viciados da cracolândia numa comunidade com valores próprios, como se houvesse por lá uma variante antropológica. Não há dúvida de que um sociólogo ou antropólogo conseguiria fazer fascinantes trabalhos descritivos sobre aquela “subcultura”, encontrando todos os mecanismos de poder e de organização que estruturam a sociedade dos não-viciados. Não há dúvida, e os jornalistas babam embevecidos quando diante de uma historieta, que se multiplicam por lá manifestações de solidariedade e companheirismo. Não há dúvida de que os viciados têm sonhos, anseios, ambições, pequenas vaidades.
Pulsa, sim, senhores, a vida humana em meio àqueles escombros e andrajos físicos, morais, éticos… Por isso mesmo, cumpre ao Poder Público tomar uma medida drástica. E a primeira consiste em recuperar o território para dar combate ao tráfico, oferecendo, como está sendo feito, a oportunidade de tratamento aos viciados e prendendo os bandidos.
“E se os viciados não quiserem?” Bem, enquanto não há uma legislação que dê amparo à internação forçada, são livres para rejeitar ajuda, MAS, ATENÇÃO!, NÃO SÃO LIVRES PARA ESPALHAR A DESORDEM! Uma das faixas pregadas pelos organizadores do churrasco sustentava: “Nem criminoso, nem doente: usuário de drogas é cidadão”. Já o viciado Paulo Henrique Bispo, de 38 anos, pensa um pouco diferente: “A gente está doente e precisa de tratamento, não brutalidade”. Perceberam? Os proxenetas dos viciados, seus cafetões ideológicos, querem lhes emprestar uma voz política. Ocorre que muitos deles, no entanto, sabem-se doentes. O curioso é que tanto o discurso “sociologizado” como o “medicalizado” partem do princípio de que o dependente pode impor a sua vontade ao conjunto da sociedade. E não pode!
“A contrário do que dizem por aí, a operação não tem prazo para acabar. A polícia vai permanecer enquanto tiver necessidade. Vamos apoiar as próximas fases da operação, apoiar os agentes de saúde e de assistência social”. A fala é do secretário de Segurança de São Paulo, Antônio Ferreira Pinto. Assim seja!
A região hoje conhecida por cracolândia precisa voltar a abrigar a churrascada da gente que não se diferencia: o homem comum, que não se droga, trabalha, estuda e luta para ter uma vida digna.
Por Reinaldo Azevedo

DO UPEC

COM PT NA PREFEITURA, SP FICARÁ ASSIM!


Clique sobre as imagens para vê-las ampliadas
Estas duas fotos entre outras publicadas no site da Folha.com retratam o churrasco que os comuno-petistas realizaram na cracolândia de São Paulo neste sábado. A Folha de São Paulo que normalmente promove a vagabundagem esquerdista não se conteve e batizou a imundice de "churrasco da gente diferenciada". O churrasco foi um protesto contra a ação do governo paulista de combate ao crack e o tráfico de drogas, ou seja, a favor da anarquia.
Neste mesmo sábado o candidato do Lula e seus sequazes à prefeitura paulistana, Fernando Haddad, foi evidentemente ouvido pela Folha de S. Paulo quando condenou a ação do governo paulista de combate ao crack e o tráfico de drogas.
Se o PT e seu Haddad sob a direção de Lula vencerem essa eleição dá para ver como ficará a cidade de São Paulo.
Se isso ainda é de difícil compreensão para os paulistanos cabe ao governo do Sr. Alckmin mostrar na televisão didaticamente - o governo de SP tem verba suficiente para comprar horário na TV - essa funesta realidade.
Sem falar que Lula e seus petralhas estão entregando de bandeja o mote da campanha eleitoral.
DO B. DO ALUIZIO AMORIM

O lado desprezado da Cracolândia.

Reparam que não postei no site nenhuma notícia sobre a Cracolândia em São Paulo?
E o fiz propositalmente.
Coisas deste tipo me causam certa dose de nojo.

Mas antes de emitir minha opinião sobre a Cracolândia, permitam-me rebuscar um passado não muito distante.
No dia 23 de julho de 1993, aconteceu aqui no Rio de Janeiro, o episódio que a imprensa rotulou como a "CHACINA DA CANDELÁRIA".
6 menores e 2 adultos morreram pelas mãos de PMs.
Detalhes:

A Candelária foi cercada pela PM.
Havia mais de 70 pessoas, entre menores e adultos, que compunham o grupo cercado.
Sigamos.

Se você fizer uma pesquisa pelo Google, poderá observar milhares de descrições "românticas" sobre o episódio.
ANTES DE MAIS NADA: NÃO ESTOU FAZENDO A DEFESA DA VIOLÊNCIA, NEM JUSTIFICANDO-A.
Estou apenas relatando fatos, que você vai suar um bocado para encontrar entre os resultados mostrados na pesquisa do Google sobre a chacina.
No dia anterior à chacina da Candelária, um desembargador aposentado de 78, foi barbaramente espancado e assassinado à facadas por estes pequenos heróis da Candelária, após sacar pequena quantidade de dinheiro de uma agência do Banco do Brasil, situada na rua 1º de Março, próxima à Candelária.
Também no dia anterior, a polícia foi chamada para conter um grupo deles que davam tiros para o ar, por volta das 8hs da noite, assustando donos e freqüentadores de bares e restaurantes localizados em ruas próximas.

Alguns meios de comunicação aventaram a hipótese de terem sido estes fatos, os desencadeadores da chacina que vitimou 6 menores e dois adultos.
Daquele grupo de mais de 70 pessoas que infernizavam a Candelária, praticando assaltos e arrastões pelo comércio local, muitos fecharam suas portas em virtude disto, dois personagens ficaram famosos.
Wagner dos Santos que hoje vive na Suiça e Sandro Barbosa do Nascimento que desencadeou o "Sequestro do Ônibus 174".

Se você fez a pesquisa no Google vai constatar que as versões românticas sobre o episódio não narram o inferno que era a Candelária a partir das 18hs da noite e varavam a madrugada.
Tudo sob a alucinação da Cola de Sapateiro.
Até a ocorrência da chacina, nenhum órgão representante da justiça, tomou qualquer providência em relação às pessoas que reclamavam seu pleno direito à segurança, tanto pessoais quanto de seus negócios e moradias.

Ninguém procurou atender às reivindicações dos "utilizadores" do local.
O silêncio e o descaso foi total.

Na Cracolândia de São Paulo, o componente é o CRACK, que qualquer idiota sabe, é milhões de vezes mais alucinógeno e perigoso que a "romântica" cola de sapateiro.
E neste episódio se comete o mesmo erro cometido pelos vários organismos, imprensa, ministério público, justiça, que foi cometido no episódio da Candelária.

Os verdadeiros interessados, prejudicados que são, não foram e não estão sendo ouvidos agora.
Em São Paulo, não ocorreu chacina.
A chacina que se está cometendo em São Paulo é a atuação caolha de grupelhos que agora saem em defesa de drogados e traficantes.

Essa palhaçada de churrasco em homenagem a bandidos é um acinte à população ordeira, que paga impostos é que é a verdadeira vítima da Cracolândia.
O uso de entorpecentes é uma escolha, assim como é também uma escolha não usar.
Quem escolhe usar a droga passa, automaticamente, para o outro da lado da Lei e é para eles que ela foi feita.
Uma pessoa de bem não vai presa por ser honesta e correta em sua vida.
Vai preso quem descumpre o que diz a lei.

A atuação do Ministério Público de São Paulo chega a ser vergonhosa diante da situação.
Em momento algum se preocupou em saber o que pensam as pessoas de bem afetadas pela Cracolândia.
Tomou partido de drogados, viciados e, paralelamente, dos criminosos que traficam a droga.

Resta por fim, os desgraçados escravos da droga.
Trata-se de um problema social grave que as autoridades estão deixando ao acaso.
Sem a retirada compulsória destes doentes da droga de locais públicos, sejam eles menores ou adultos, e talvez seja esta sua última chance de abandonar o vício, tudo vai permanecer como está.
É hora também de se rever a posição da justiça diante de menores envolvidos com drogase traficantes.
Na Rocinha, recentemente ocupada pela UPP fajuta de Cabral, muitos dos SEGURANÇAS DE NEM, o taficante manda-chuva do local, eram feitas por menores portando fuzis Fall, ou metralhadoras Ina ou Pistolas de última geração.
São aspirantes a bandidos que devem ser retirados compulsóriamente do seio da sociedade até para lhes dar uma chance de, maiores de idade, integrarem o corpo de uma sociedade padrão, onde o cumprimento do que diz a Lei é a premissa básica de convivência. 

O Crack continuará destruindo vidas, os traficantes ganhando fortunas com a desgraça deles, a justiça servindo de abrigo para criminosos e, no meio disso tudo, uma sociedade "honesta, trabalhadora e PAGADORA DOS IMPOSTOS QUE ENCHEM OS BOLSOS DE REPRESENTANTES DO JUDICIÁRIO COM SEUS ALTOS SALÁRIOS, vai continuando refém de bandidos, viciados ou não, que assaltam, roubam e aporrinham o juízo de quem optou por seguir o que determina a Lei.
O resto da história é romantismo cretino para gerar manchetes de jornais e acabar servindo de pano de fundo para disputas políticas.
Eles se esquecem que estes traficantes e viciados não usam de seu direito de voto, por que a droga e a clandestinidade lhes impedem.
E nem representam a maioria ordeira do país.

Esta sim, digna de ser defendida pela justiça, por seus parlamentares e pela imprensa.
Convido estes senhores a irem lá na Cracolândia ouvir estes "excluídos".
Perguntem o que eles acham da Cracolândia e como se sentem diante da parcialidade da justiça.

É o mínimo a ser feito por estes candidatos a DEFENSORES DA TAL SOCIEDADE CIVIL ORGANIZADA.
DO GENTE DECENTE

Quem vai passar a espada?

O uso abusivo de cartões corporativos por magistrados, para despesas elevadas que não têm a ver com a rotina do Judiciário, será o próximo escândalo a ser revelado em um dos maiores Tribunais de Justiça do Brasil. Se o caso vier mesmo à tona terá de ser investigado com o justo e perfeito rigor. O problema é: quem se beneficiou do esquema terá condições morais para julgá-lo com isenção?
O cenário ainda é imprevisível e instável. O escândalo tem tudo para ser mais um que acabará escondido debaixo da toga. O certo é que se torna urgente investigar a comprovação de denúncias de venda de sentenças e enriquecimento ilícito de magistrados. Embora seja remota a hipótese, podemos até assistir a um inédito corte forçado da própria carne no Judiciário. A pressão por Justiça de Verdade é crescente.
A Ordem dos Advogados do Brasil já pediu ao Tribunal Regional do Trabalho no Rio a identificação do servidor público que movimentou R$ 282 milhões no distante ano de 2002, quando a petralhada ainda não havia tomado o poder, na maior operação considerada atípica pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras, o órgão de inteligência do Ministério da Fazenda. Outra movimentação esquisita foi de R$ 116,5 milhões nos TJs de São Paulo e da Bahia, em 2008. No total, entre os anos 2000 e 2010, o COAF registrou R$ 855milhões em movimentações atípicas no Judiciário.
A OAB federal, no próximo dia 31 de janeiro, em Brasília, vai realizar um ato público em defesa dos poderes do Conselho Nacional de Justiça. O grande porta-voz desta defesa será o ex-ministro da Defesa do Brasil. Membro da elite do PMDB, o advogado Nelson Jobim voltará ao cenário político pegando carona na defesa do CNJ. Aproveitará para surfar na onda de que foi o único dos ministros que deixou o governo Dilma porque quis – e não porque foi atingido pelo tsunami de corrupção.
Jobim ensaia um voo mais alto. Se vão deixar ele decolar são outros quinhentos. Ele espera contar com o apoio dos militares. Aliás, na Defesa, Jobim até ensaiou uns ataques contra os adversários ideológicos das legiões. Defendeu a Lei de Anistia, na interpretação dada pelo Supremo Tribunal Federal, e fez algumas críticas veladas ao risco de a Comissão de Verdade cometer abusos contra a classe fardada. Jobim também foi o pai da questionável Estratégia Nacional de Defesa – a END – cujos fins dividem os militares.
Aliás, mesmo contrariando os regulamentos, sempre que pôde, Jobim vestiu a farda de “Genérico” para, simbolicamente, se identificar como o “chefe dos combatentes”. Jobim parece estar plantando ventos para colher algo de bom na hora da tempestade institucional que se avizinha. Como tem articulações no Judiciário, no meio militar e no mercado financeiro, Jobim já tenta se credenciar como candidato a qualquer coisa. Gosta de poder, quer o poder e conta até com apoio de fora do Brasil para avançar.
Enquanto o Judiciário arde em conflitos, que podem sobrar para os demais poderes, o governo Dilma tem duas preocupações imediatas. Internamente, a reforminha ministerial – na qual a turma de Lula e Dirceu deseja manter seu espaço, enquanto Dilma espera emplacar nomes mais tecnoburocratas em seu sonho de independência. Externamente,todas as atenções se voltam para a crise da economia européia que pode afetar o Brasil caso os problemas também sobrem para os lados da China e dos Estados Unidos.
Por trás da crise econômica se esconde a realidade percebida por poucos. O Brasil é a jóia da coroa. Investimentos em nosso País podem ser a saída mais rápida e segura para os problemas globalitários. Por isso, ao Poder Real Mundial interessa um modelo de gestão para o Brasil bem diferente do atual – dominado pelo crime organizado. Esta parece ser a fonte verdadeira de tantas denúncias que atingem o âmago dos três poderes. Fabrica-se um vácuo institucional para um rearranjo urgente. O plano vai dar certo? Quem puder esperar vai saber...
Voltando aos azares infernais da conjuntura, sexta-feira 13 passada, o Senado suspendeu os trabalhos e dispensou os servidores para uma dedetização e desratização. As secretarias que passaram pelo tratamento ficam próximas à Presidência da Casa e às lideranças do PSDB e do PMDB. A caça aos roedores do Senado tornou-se urgente, depois que uma servidora da Secretaria-Geral da Mesa foi mordida no pé, por um rato, na quarta-feira passada. Agora, o que todo mundo quer saber é: as ratazanas do Senado estão mesmo com os dias contados? E, nos outros poderes, também haverá desratização?
Tudo é possível. O esquema de Poder Real Mundial, que prefere atuar no subterrâneo, também joga com simbologias. A imagem da presidenta Dilma Rousseff com a impressão de ter uma espada atravessada em seu corpo, durante cerimônia na Academia Militar das Agulhas Negras em Resende (RJ), rendeu um renomado prêmio internacional. O Repórter-fotográfico Wilton Junior, que trabalha na sucursal Rio do jornal O Estado de S.Paulo, venceu o Prêmio Internacional de Jornalismo Rei da Espanha, na categoria Fotografia.
Qual o significado de uma entidade ligada ao Poder Real Mundial premiar uma foto que conota a fragilidade de poder da Dilma? Será que a famosa Espada de Dâmocles vai entrar em operação no Brasil?
DO ALERTA TOTAL

Charge: Ratos no Senado


DO B. DO WELBI

Haddad: nunca um Ministro da Educação foi tão ruim para São Paulo.

Se não fosse o governo estadual, a educação paulista teria mergulhado em verdadeiro caos sob a gestão de Fernando Haddad no Ministério da Educação. Houve, por parte deste incompetente que está tentando ser prefeito da capital paulista, um descaso absoluto para com o estado de São Paulo. Isso não é conversa eleitoral. Esta é a realidade atestada pelo próprio MEC, nas suas estatísticas oficiais. Vejam, por exemplo, o que aconteceu com a Educação Profissional, aquela que prepara os jovens para o mercado de trabalho, garantindo emprego e cidadania. Cliquem sobre a imagem para ampliar para ver os números da Educação Profissional nos primeiros cinco anos da gestão de Haddad no MEC.
 
O que podemos concluir do quadro acima, que reproduz os números oficiais do INEP, órgão do MEC conduzido no período por Fernando Haddad? 
  1. Em primeiro lugar, que o crescimento da Educação Profissional no Brasil, tão alardeada por Haddad, é uma farsa. Vejam que em cinco anos, o número de matrículas no Brasil cresceu apenas 12,4%, pouco mais de 2% ao ano.
  2. Nas escolas federais, de responsabilidade de Haddad, o número de matrículas cresceu menos ainda, apenas 11,7%.
  3. Vejam o caso de São Paulo: enquanto o governo federal oferece apenas 3.725 vagas em todo o estado, o governo estadual oferece 130.368 vagas. Para cada vaga federal do Haddad, o governo de São Paulo oferece 35 vagas!
  4. Agora veja a verdadeira perseguição movida por Haddad contra São Paulo. Mesmo com ....da população brasileira, o MEC oferece destina apenas 4,2% das vagas para o estado. É a tentativa de enfraquecer a educação paulista, já com o objetivo de gerar números para fazer a campanha eleitoral para a pfrefeitura de São Paulo.
  5. Agora vejam a incompetência do Haddad no plano nacional. Enquanto as matrículas em escolas federais aumentaram 12,4%, as matrículas em escolas estaduais no país cresceram praticamente o dobro: 23,9%!
  6. Agora pasmem com mais este dado. Nos últimos 5 anos, as escolas estaduais de São Paulo aumentaram as suas matrículas em 51.575 alunos. Sabe quantas vagas o Haddad aumentou no período no estado de São Paulo, em escolas federais? Apenas 3.050 vagas. Para cada vaga que o Haddad abriu em São Paulo, o governo estadual abriu 17! O quadro acima permite outras interpretações e análises. Está na hora de fazer campanha eleitoral séria e de colocar as coisas no seu devido lugar. Fernando Haddad foi o pior ministro da Educação para São Paulo que o Brasil já teve, não apenas pelo fiasco do ENEM.  É bom que os adversários comecem a fazer esta análise, em vez de ficar se borrando de medo da força de Lula no palanque. Contra a verdade bem mostrada não há discurso demagógico que vença.
  7. DO CELEAKS

Assassinato do prefeito petista Celso Daniel completa 10 anos sem solução.

Celso Daniel com Lula, em foto de Carlos Pupo, da Agência Estado.

"O caso, em termos de delonga no curso da ação, é emblemático." Foi com essas palavras que o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Marco Aurélio Mello defendeu, como relator, a concessão de um habeas corpus em setembro para libertar três acusados de matar o prefeito de Santo André Celso Daniel (PT), em janeiro de 2002. Na ocasião, o tribunal entendeu que os acusados cumpriam pena há anos sem ter sido julgados. No próximo dia 20, a morte de Celso Daniel completará dez anos à espera de desfecho na Justiça. Ao longo da década, o crime adquiriu contornos de novela policial.
Sete pessoas ligadas ao caso, entre testemunhas e acusados de participação no crime, morreram no período.
Ex-professor universitário, deputado e prefeito da cidade do ABC pela terceira vez, Celso Daniel foi encontrado morto numa estrada de terra em Juquitiba (SP), alvejado por oito tiros, após dois dias de sequestro. Ele era o escolhido para coordenar a campanha que levaria o ex-presidente Lula ao poder. Hoje, pelo menos dois dos seus ex-secretários ocupam cadeiras importantes em Brasília: os ministros Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral da Presidência) e Miriam Belchior (Planejamento). 
O caso já foi reaberto duas vezes, investigado pelo Ministério Público, pela Polícia Civil e até pela CPI dos Bingos, em Brasília. O nome do prefeito batizou ginásio, parque e praça, mas o crime permanece sem veredicto. A investigação também marcou um dos mais duros embates entre Promotoria, advogados e o PT.Para o Ministério Público, Daniel foi vítima de crime de mando, encomendado pelo amigo e ex-segurança Sérgio Gomes da Silva. Eles estavam juntos quando o petista foi sequestrado, na saída de um restaurante em São Paulo. Os promotores sustentam que Daniel teria descoberto um esquema de corrupção na prefeitura para financiar campanhas do PT e que o sequestro teria sido simulado.
A tese vai na contramão das conclusões da polícia, que defende a versão de que houve crime comum. O PT acusa os promotores de tentarem politizar a morte. Dos oito acusados pelo Ministério Público, somente Marcos Bispo dos Santos foi julgado e condenado, em 2010, a 18 anos de prisão. "O julgamento foi emblemático e abre campo para que outros indiciados sejam condenados", diz Bruno Daniel, irmão do prefeito morto, que voltou ao país em outubro após sete anos de exílio voluntário na França. A acusação foi feita pelo promotor Francisco Cembranelli, que não atuou na investigação, mas foi escalado pelo histórico de sucesso no júri. "Não vou colocar o PT no banco dos réus", diz ele. 
O julgamento de Gomes da Silva, em júri popular previsto para este ano, é o mais aguardado pela Promotoria. Conhecido como "Sombra", ele chegou a ficar preso por oito meses. Segundo amigos, hoje leva vida discreta no ABC. "O caso destruiu a vida dele", afirma seu advogado, Roberto Podval. O defensor tenta derrubar no STF o poder de investigação do Ministério Público em casos criminais, o que anularia boa parte da apuração.(Da Folha de São Paulo)

O governo do PT e Haddad são a favor da Cracolândia.

O que estava apenas implícito pelo descuido das fronteiras, que ajudaram a criar mais de um milhão de viciados em crack no Brasil nos nove anos de Lula e Dilma, era apenas um indício da benevolência do PT com o tráfico de drogas e com o crime organizado. As recentes declarações do candidato à prefeitura, o ministro da Educação Fernando Haddad, sobre a ação dos governos municipal e estadual na cracolândia comprovam que a visão do PT é liberar geral e depois matar no SUS, já que o sistema de saúde  não tem condições de tratar uma diarréia, quanto mais dependentes de drogas. Por isso, é interessante para Haddad e o PT manterem este bolsão de viciados, facilitando o acesso às drogas. É como criar um gueto de alguma forma sob controle. A dispersão dos drogados mostra o tamanho do problema criado pelas gestões petistas ni Brasil. Mostra que o petismo abriu as fronteiras para as drogas, em nome de políticas de boa vizinhança com los hermanos bolivarianos. Abaixo, matéria da Folha de São Paulo.

Após dez dias de silêncio, Haddad aceitou falar sobre o tema na sexta-feira. Disse que o Estado precisava intervir na região, mas criticou a forma como a ação tem sido executada e disse faltar oferta de tratamento aos dependentes. "A operação foi desarticulada e em grande medida desastrada, por não botar a saúde pública acima da repressão", afirmou o ministro. "É uma ação marcada pela repressão, o que contradiz o discurso oficial de que o problema seria tratado como questão de saúde pública." O petista foi criticado em novembro, durante ação da PM na USP (Universidade de São Paulo), ao declarar que "não se pode tratar a USP como se fosse a cracolândia, nem a cracolândia como se fosse a USP". Ele diz que foi mal interpretado e que defende o tratamento de dependentes em ambos os locais. 
Celso Russomanno (PRB) defendeu a presença da PM na região, mas atacou a política de segurança do Estado. "A operação está errada. O consumo vai continuar e os usuários vão apenas se espalhar pela cidade. Estão trocando seis por meia dúzia." O deputado Gabriel Chalita (PMDB), que se equilibra entre a amizade com Alckmin e a aliança com o governo federal, disse que "a ação rígida" com os usuários de crack "não resolve o problema". "O fato de a polícia estar na cracolândia não é ruim, mas dispersar as pessoas é absolutamente desnecessário. Esta ação só vai transferi-las para outros lugares", disse.
DO CELEAKS