segunda-feira, 30 de abril de 2012

Audiência Pública #ForaInstitutoLula - Vamos Evitar esta Barbaridade com o $ Público

Nas mãos dos ministros-constituintes

De jeitinho em jeitinho, vai-se a Constituição para o brejo, a segurança jurídica para o espaço e o Poder Legislativo para o outro lado da praça.

Assisti a boa parte das sessões em que o STF deliberou sobre a adoção de quotas raciais para ingresso nas universidades públicas. Praticamente todos os votos foram ornados com líricas declarações de amor à justiça pela igualdade. Estavam dispostos a servi-la às mancheias. O ministro Fux, por exemplo, não falava. As palavras lhe gotejavam como favos de mel enquanto o versejador Ayres Britto ralava os cotovelos na quina da mesa. Joaquim Barbosa cedeu a cadeira a Castro Alves e quedou-se em pé, atrás, feliz por "estar ali, nest'hora, sentindo deste painel a majestade".
A ministra Rosa Maria, tecendo frases como quem bordasse sobre tela,assentou "que a ação tinha de ser julgada à luz da Constituição, que consagra o repúdio ao racismo e o direito universal à educação". Foi um alívio, àquelas alturas, ficar sabendo que a ação seria julgada à luz da Constituição porque eu já desconfiava de que os votos estavam sendo iluminados pelos estatutos de algum movimento racial. Contudo, ficaram a quilômetros das ponderações da ministra as inevitáveis decorrências do voto que deu: doravante incorrerá em racismo e afrontará o direito universal à Educação toda universidade, pública ou privada, toda feira do livro, todo prêmio literário, que não prover as tais cotas. Marco Aurélio, por pouco, muito pouco, não disse que a  adoção de quotas raciais se justifica porque o Estado é laico.
Levandowski, o ministro-relator, foi saudado como a princesa Isabel da sessão. Só não lhe deram tapete vermelho e damas de companhia porque não ficaria bem. Mas sua imensa contribuição para a justiça racial no Brasil o fará ombrear, na história, com a filha de D. Pedro II. Ao lado da Lei Áurea, haverá de estar, para sempre, o Voto Diamantino que relatou à corte. O ministro, contudo, tinha um problema. Havia um preceito, na Constituição, segundo o qual ninguém pode ser discriminado por motivos de cor, etc.. E era demasiado óbvio que o regime de cotas raciais feria essa prescrição ao criar exceções ao mérito como critério seletivo. A arguição de inconstitucionalidade do regime de cotas alegava que os positivamente discriminados ingressam na universidade com nota inferior à obtida por aqueles que, negativamente discriminados, ficam de fora apesar de haverem obtido nota superior. Como saiu-se dessa encrenca o ministro? A possibilidade da discriminação positiva não poderia ser permanente, disse ele. Não poderia ser uma porta aberta para a eternidade. Precisaria valer apenas enquanto necessária. Só por uns tempos. Caso contrário, ocorreria a inconstitucionalidade. Capice? Enxuguemos pois as consequências, provisoriamente, através dos séculos, enquanto permanece aberta, a montante, lá no bê-á-bá do sistema público de ensino, a torneira das causas. Mas quem se importa?
De jeitinho em jeitinho, vai-se a Constituição para o brejo, a segurança jurídica para o espaço e o Poder Legislativo para o outro lado da praça. Se o Congresso se omite em legislar, andam dizendo os ministros-constituintes, o STF precisa agir subsidiariamente. Esquecem-se de um dado da dinâmica parlamentar: quando o Congresso não delibera é porque não há entendimento sobre a matéria. E isso é absolutamente normal, significando que o parlamento, provisoriamente, decidiu não decidir. Aliás, a ideia de que o Estado precisa emitir leis sobre tudo e sobre todos é irmã do totalitarismo. Quando, nas normas que conduzem qualquer organização humana - do estatuto do clube à constituição nacional - se pretende criar exceções ou regulamentar detalhes, produz-se uma balbúrdia com efeito contrário ao pretendido. Em vez de esclarecer, confunde-se cada vez mais. Por favor! Menos leis, mais liberdade.
DO MIDIA SEM MASCARA

O Brasil em Decomposição

por Humberto de Luna Freire Filho
Há poucos dias em algumas cidades do Brasil vimos manifestações de protesto contra a corrupção e também contra o muito suspeito desinteresse do Supremo Tribunal Federal (STF), hoje infelizmente nas mãos de chefe de quadrilha, para julgar o mensalão. Brasília, cidade foco e sede de comando da podridão nacional, conseguiu reunir mais ou menos três mil verdadeiros brasileiros. Sem dúvidas uma minoria, mas representativa da cidadania há muito em baixa na republiqueta.
Ficaram de fora, como era de se esperar, os estudantes comprometidos com a vergonhosa União Nacional dos Estudante (UNE), comprada há três anos pelo bando do governo por quarenta milhões de reais; os movimentos sociais, hoje todos a soldo do governo; os bolsa-família, fonte indispensável de votos; o Movimento dos Sem Terras(MST), verdadeiros bandidos subsidiados pelo governo para desrespeitar o direito de propriedade; e os bolsa-ditadura, gigolôs do erário que outrora investiram no "patriotismo financeiro".
Em São Paulo, maior e mais populosa cidade do País, a presença de manifestantes foi ainda menor e como se não bastasse ainda contou com a "ajuda" da Policia Militar do genérico oposicionista governador do Estado atirando bombas de efeito moral contra os cidadãos. Para que a sociedade esclarecida possa melhor traçar um quadro futurista para o nosso país e com pouca margem de erro, lembro a todos que os Gay e Lésbicas, com ostensivo apoio do prefeito, todos os anos entopem a Av. Paulista com dois milhões e quinhentos mil manifestantes defendendo as práticas de sodomia e cunilingus. Os evangélicos, incluindo a corrente monetarista do picareta Edir Macedo, levam ao Vale do Anhangabaú dois milhões de inocentes úteis que acreditam piamente que seus sacrificados dízimos, com o aval de trambiqueiros travestidos de pastores, os levarão ao reino de Deus.
No Rio de Janeiro, as rua de Ipanema são tomadas por drogados fazendo apologia ao uso da erva com a chancela da mais alta corte do país, o Supremo Tribunal Federal (STF), a garantia da polícia e o estímulo de um drogado guerrilheiro ex-ministro do meio ambiente. Os campos de futebol enchem nos fins de semana com ingressos pagos por uma população na maioria composta de alienados, convocados por uma imprensa que vive das mentiras do futebol, de intrigas, e da comissão paga pela venda de muitos pernas de pau para clubes europeus depois de endeusados com recursos da computação gráfica. Imprensa essa dita esportiva, mas que só comenta futebol, tomando as ondas de rádio por horas e horas com uma discussão inútil e estéril a respeito de um futebol que já foi sério, mas que hoje representa a banda podre do esporte nacional, onde jogadores frequentam mais delegacias de polícia do que o campo de jogo. Tudo isso somado, pariu um Ricardo Teixeira.
O pão e circo continuam nos sambódromos das duas maiores cidades do país, que apresentam desfiles com a descaracterização dos enredos, que antes traduziam a história do país e que hoje não passam de propaganda política de baixo nível e credibilidade, porque foram postos à venda por diretores das agremiações carnavalescas e comprados por partidos políticos e ou grupelhos de puxas-saco com a finalidade de enaltecer, a custo de dinheiro público, políticos que compõem a mega quadrilha que nos governa há nove anos e meio.
A nível da administração pública federal, vimos no primeiro ano de governo da criatura, oito ratos de esgoto, que ocupavam o cargo de ministro, serem decapitados pela imprensa livre após a constatação de que roubavam o erário. No entanto, outras nulidades oficiais permanecem em seus cargos a despeito das idiotices pronunciadas em público tanto no Brasil como no exterior. A nossa constituição garante a todo cidadão o direito de livre expressão. Ninguém tem culpa de ter nascido burro, de ser incompetente, sim. Mas, sendo afilhado de padrinho poderoso não morre pagão na república de Macunaíma. Tem emprego garantido no primeiro e segundo escalão, que não dependem de concurso público.
Merece destaque entre as toupeiras, uma que ocupa a Secretaria de Políticas para as Mulheres, com status de ministério. Essa declarou ter feito curso na Colômbia, acredito que junto às FARC, de como provocar aborto, segundo ela por sucção, quando a mulher usa o próprio dedo, e recomenda tal prática às brasileiras que tiverem uma gravidez "indesejada" e que lhes cause problema psicológico. Assim está criada a psicoterapia do dedo. Sugiro à digna ministra que registre a patente. Fato dessa natureza em um pais sério levaria essa mulher para a cadeia.
Uma outra, não criminosa, mas extremamente hipócrita, adepta do faça o que eu digo mas não faça o que eu faço, é a que ocupa a Secretaria de Direitos Humanos. Não tem muito tempo, ela propôs que as prisões militares fossem visitadas por agentes de sua secretaria para detectar indícios de violações. Pago a passagem de ida e volta para essa mulher visitar as masmorras do seu ídolo Fidel Castro, ao invés de visitá-lo com dinheiro público apenas para lamber-lhe as botas. É bem verdade que os currículos desses ministros não oferecem muita credibilidade. A própria presidente certa vez disse que é sem nunca ter sido, mas acreditando no que ela autorizou e diz ser Mestre em Educação e Violência Infantil pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, espero que faça um pronunciamento oficial sobre a violência sofrida por menores de 14 anos cometidas recentemente por um diplomata do Irã. Vai ter coragem, ministra?
O "cientista", ex-ministro da Ciência e Tecnologia, atualmente ministro da Cultura em substituição a outra cavalgadura que pretende ser prefeito da maior cidade do Brasil, acabou de nos envergonhar no exterior com pronunciamentos mentirosos a respeito de um intercâmbio entre o Massachusettes Institute of Techonology segundo os quais a Universidade americana abriria uma "filial" no Brasil. Fato prontamente desmentido com o picareta ainda em terras yanques.
Não poderia ficar no esquecimento, o pescador de almas que de repente virou pescador de piabas, mas confessou publicamente não saber colocar a minhoca no anzol, mas foi prontamente avisado por uma sua antecessora, no momento pescando em outra praia federal, que há no Ministério 28 lanchas que poderão ser utilizadas para "robalo" em águas profundas com o auxílio de uma equipe experiente e bem treinada, montada por ela e com a bênção do partido. 
Esse é o perfil do Brasil de hoje, entregue em 2002 a Luiz Inácio Lula da Silva por um descuido da sociedade esclarecida ao qual somou-se o voto de um eleitorado formado por um pobre, inculto e manipulável substrato eleitoral, e mantido no cargo em 2006 por conta de dois estelionatos eleitorais. Um recebeu o nome de bolsa-família e é tido pelos menos avisados como sendo um programa governamental de inclusão social. O outro chamado de Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) que até hoje só acelerou a conta corrente dos bandidos que fazem parte dessa mega quadrilha que nos governa.
Resumindo, no final de oito anos temos socialmente um país segregado, onde as minorias querem impor normas e condutas para a maioria. Politicamente dividido em capitanias hereditárias onde imperam políticos corruptos, principalmente no Nordeste do país. Oligarcas acostumados a incorporarem a seu patrimônio o bem público, continuam agindo livremente em troca de favores ao governo. Geograficamente com suas fronteiras Norte desguarnecidas e apagadas por conta de um tratado internacional, assinado por um analfabeto assessorado por um esquerdopata ministro das relações exteriores, que desconhecia a malignidade desse acordo, rejeitado por todos os países onde havia pendências jurídicas tramitando em fóruns internacionais relacionadas a causas indígenas. Sem contar que por lá o tráfico de drogas e armas é livre. Acordo do PT com os companheiros das FARC? O sr.Luiz Inácio Lula da Silva literalmente nos lançou em uma mal cheirosa fossa.
Fonte:  Alerta Total
DO MUJAHDIN CUCARACHA

O transgressor preferido.

O esquema de desvio de dinheiro público através de ONGs e empresas de fachada foi muito bem montado por Agnelo Queiroz desde quando ele ainda era do PDT e responsável pela Pasta do Esporte.Depois, mudou de partido e hoje é do PT e certamente por esse motivo até hoje ele não explicou bem  o seu envolvimento com o comerciante Miguel Santos Souza, um especialista em criar empresas-fantasmas e ONGs fajutas para desviar dinheiro público.
Este tal Miguel além de haver atuado em   5 ministérios, age também na Câmara, no Exército e até no STF, segundo uma reportagem de uma revista semanal de meses atrás. Miguel e outros integrantes da quadrilha detalharam para a Polícia Federal como funcionava e ainda funciona o esquema, mas o assunto não repercutiu. Por que será? Agora os jornais demonstram que assessores de Agnelo são usados como mensageiros entre ele e Cachoeira. Será que também este fato  vai acabar  em águas de bacalhau ? Certamente é pelo fato  de Agnelo Queiroz ser do PT e estar tendo um tratamento privilegiado por parte de Dilma, que alem de privilegiá-lo com verbas gordas, faz questão de demonstrar publicamente que ele é seu "peixinho!  Não fosse por isso, há tempos ele já teria perdido seu cargo e até seus direitos políticos.
*Mara Montesuma Assaf
DO B. DO MARIO FORTES

Cuidado! Há sempre um petista na rede tentando molestá-lo. Ou: Como o PT solapa a liberdade na Internet para agredir os indivíduos livres, a imprensa e a oposição. É a SA nazista do mundo virtual

Vocês conhecem a MAV? É a sigla de um troço chamado “Mobilização em Ambientes Virtuais”, criada pelo PT. Em vez de eu os definir, prefiro que eles mesmos o façam. Na página no MAV-SP, dizem como surgiram e quem são. Leiam (em vermelho). Volto depois:
Quem são os militantes em ambientes virtuais do PT? Como eles atuam, como surgiu o MAV?
Responder estas perguntas nos remete as eleições de 2008 e 2010. A internet foi ganhando um espaço cada vez mais significativo dentro do processo eleitoral. Diversas informações surgiam e ganhavam força nas redes sociais.
O PT virou alvo de ataques, mentiras se propagavam nas redes de forma avassaladora e para combatê-las um grupo de militantes de diversas regiões de SP se uniram e fizeram um trabalho de defesa principalmente da nossa Presidenta Dilma e do nosso então candidato a Governador Mercadante, vitimas de mentiras e armações da oposição.
Diversas ações foram realizadas pelos militantes virtuais no twitter, facebook, Orkut, emails sites e blogs.
Este grupo cada vez mais unido decidiu se organizar de forma a defender o nosso Partido, a levar informações aos usuários das redes sociais, e mostrar a força da militância Virtual.
Voltei
Agora vamos vê-los sem o olhar benevolente que deitam sobre si mesmos. Trata-se de um grupo organizado pelo partido para policiar a rede. É por isso que os “defensores do PT e do governo” estão em todos os portais, sites noticiosos, blogs e redes sociais. Seu interesse, obviamente, não é levar informação a ninguém. Como deixa claro a sua carta de intenções, o objetivo é combater “as mentiras e armações da oposição”. Entenda-se: “mentiras e armações” são todas as informações e opiniões de que eles não gostam. Já as coisas de que gostam são, naturalmente, “verdades e revelações”.
A oposição é apenas um de seus alvos. O outro é o jornalismo independente. Desde que chegou ao poder, o PT encetou várias ações para tentar censurar a imprensa. Duas delas foram mais descaradas: a proposta de criação do Conselho Federal de Jornalismo e a introdução de mecanismos de restrição à liberdade de pensamento no Plano Nacional de Direitos Humanos. A sociedade rejeitou as duas coisas. Isso não quer dizer que o partido tenha se dado por satisfeito e se conformado em viver num país em que informação e opinião são livres.
Na Internet, no jornalismo impresso e também na TV, ex-jornalistas tiveram a pena alugada pelo petismo para agredir lideranças da oposição e, ainda com mais energia, a imprensa. Tentam desacreditá-la para dar, então, relevo às verdades do partido. Alguém poderia dizer: “Até aí, Reinaldo, tudo bem! Eles estão fazendo a guerra de opinião”. Não está tudo bem, não! Esse trabalho é financiado com dinheiro público — sejam verbas do governo federal e de governos estaduais ou municipais do partido, sejam verbas de estatais. Vale dizer: é o dinheiro público que financia uma campanha suja que é de interesse de uma legenda.
Essas publicações — blogs, sites e revistas sustentados com dinheiro dos cidadãos — formam uma espécie de central de produção de difamações que a tal “MAV” vai espalhar pela rede. O núcleo mais forte está em São Paulo, mas o próprio partido anuncia que está criando outros país afora. Assim, meus caros, já não se pense mais no PT como o partido que aparelha apenas sindicatos, movimentos sociais, ONGs, autarquias, estatais, fundos de pensão e, obviamente, o estado brasileiro. Não! Os petistas decidiram aparelhar também a Internet.
Aqui não!
Entenderam por que é praticamente impossível fazer um debate honesto, entre indivíduos, em áreas de comentários de páginas abertas ao público? Vocês serão sempre espionados, monitorados e, como se diz por aí, “trolados” por um grupo organizado. Que fique claro: não são indivíduos petistas debatendo. Trata-se de uma tropa de assalto à livre expressão. Não raro, são de um agressividade asquerosa. É por isso que expulso deste blog os chamados “petralhas”. Faço-o em benéfico da verdade do debate — é uma mentira cretina essa história de que todos os meus leitores pensam a mesma coisa. Ora, eu não quero aqui patrulheiros da opinião alheia. Pior ainda: falando em nome da “verdade oficial”.
Qual é, no que diz respeito à informação, a natureza da Internet? É, ou deveria ser, o território dos indivíduos, que têm, finalmente, a chance de se expressar com seu pensamento, suas sentenças, seus conhecimentos e até seus preconceitos — afinal, no confronto e no convívio com outros, têm a chance de aprender e de mudar de opinião. E, por certo, políticos e partidos podem e devem criar suas páginas. Não há mal nenhum nisso. Desde que fique claro de quem é aquela voz.
O MAV subverte e corrompe a essência da liberdade na rede. A tropa que esse núcleo mobiliza nunca deixa claro que está cumprindo uma tarefa. O debate se dá de maneira desigual: de um lado, um indivíduo com suas opiniões, suas angústias, suas dúvidas; de outro o oficialismo organizado para impedir a livre circulação de ideias, tentando confiná-las nos escaninhos da verdade partidária.
Não é só aqui
No dia 23 de fevereiro, publiquei uma resenha do livro “Aguantem Los K”, do jornalista argentino Carlos M. Reymundo Roberts. Ele trata justamente do fenômeno da patrulha exercida pelos “kirchneristas” na Argentina. Referindo-se aos blogueiros oficialistas, escreve (vejam como não há diferença):
“Já sei o que quero ser quando crescer: um blogueiro K. Se a vida quer me dar um presente, peço este: fazer parte de um exército de homens e mulheres deste país que, dia após dia, faça chuva ou faça sol, tomam a lança e saem em defesa do seu governo, mais para matar do que para morrer.
A cena há de ser comovedora: milhares de jovens (bem, assim pensava eu, mas me dizem que os há de todas as idades), por pura vocação, movidos por suas mais profundas convicções democráticas e em defesa da pátria, acordam quando ainda está escuro, lêem rapidinho jornais e sites na Internet, detectam um inimigo e, antes mesmo de tomar um café ou de escovar os dentes, já estão armados, na frente de seu PCs. Convictos, entusiasmados, dão início à segunda parte de seu trabalho, que, na verdade, nem é tão complicada: consiste, basicamente, em destruir o autor do texto que ousou criticar o governo.
Destruí-lo significa isto: esmagá-lo, mexer com a sua vida, com a sua história, com seu nome, até com a sua aparência, pouco importa. Não é uma guerra de argumentos, claro! Eles não são necessários, e isso é o mais tentador do trabalho: se alguém critica os Kirchner, isso se deve ao fato de ser reacionário, fascista, atrasado; de estar a serviço da Sociedade Rural, do neoliberalismo e do capitalismo selvagem; ou, então, só o faz porque os donos do veículo de comunicação o obrigaram a escrever aquilo.
Retomo
Tudo igual! Infelizmente para os argentinos, Cristina Kirchner já foi mais longe no ataque à imprensa livre. Não por acaso, é muito admirada aqui pelos brucutus. Também por lá o governo lançou uma campanha feroz para tentar desmoralizar a imprensa. Chegou-se ao extremo de tentar ligar a família que controla as ações do grupo Clarín ao sequestro de filhos de pessoas mortas durante a ditadura. A denúncia correu o mundo. Era falsa. Por aqui, busca-se criminalizar o jornalismo que denuncia os crimes do poder.
Agora o TSE
O Tribunal Superior Eleitoral, num daqueles surtos legiferantes que têm caracterizado a Justiça no Brasil, decidiu proibir pré-candidatos e candidatos à Prefeitura de recorrer ao Twitter para tratar do pleito. Só quando a campanha tiver oficialmente começado. É um absurdo em si. Twitter é perfil pessoal. Você segue alguém se quiser e tem como bloquear mensageiros indesejáveis. Muito bem: referindo-se à decisão, o tucano José Serra apontou o óbvio: o PT dispõe de uma tropa de choque na rede para fazer aquilo que o TSE não quer que os candidatos façam. E nesse caso?
Tanto a observação do tucano fazia sentido que uma representante do MAV publica na página do grupo um post endossando, sim, a observação de Serra e deixando claro que é isto mesmo: o MAV pode fazer aquilo que o TSE proíbel os pré-candidatos de fazer. Ocorre que o grupo é expressão de um partido. Isso demonstra o óbvio: a decisão do TSE não é neutra; ela beneficia os… petistas! Eis a prova:
mav-leitora-admite-campanha
Encerrando
Há várias formas de fraudar o jogo democrático. Os petistas exercitam muitas delas — inclusive essa. O constante trabalho de molestamento da divergência da rede, avançando, com frequência, para a truculência, é um deles. Os petistas inauguraram a Sturmabteilung (SA) da Internet, a divisão de assalto do mundo virtual.
O mais engraçado é que seus soldados têm a cara de pau de entrar na área de comentários deste blog para cobrar o que chamam “democracia”, acusando-me de “censurá-los”. Ora, conhecemos o amor do partido pela liberdade de expressão, não é mesmo? Não sou estado. Não censuro ninguém. Esta página é minha. Querem o quê? Promover a nojeira que promovem em blogs e sites dos pistoleiros de aluguel, que permitem qualquer baixaria porque, afinal, são pagos pra isso.
Aqui não! Vão ter de ficar confinados às páginas do JEG e dos que se conformam em ficar entregues aos truculentos da SA petista.
PS - Mais tarde, mostrarei a vocês como um governador do PT trata a liberdade de imprensa em seu estado… Não adianta. Essa gente não aprendeu nada nem esqueceu nada.
Por Reinaldo Azevedo
REV VEJA

domingo, 29 de abril de 2012

Attuch sai em defesa de Agnelo Queiroz, que financia seu site, e decide me tirar para uma contradança. Pois não!

Leiam até o fim. É divertido.
O site 247, apelidado no meio jornalístico de “171″, resolve, mais uma vez — e isso sempre lhe rende visitas —, responder a um post que publico aqui, citando o meu nome em vão e me atacando. Muitos leitores me recomendam que não responda a coisas assim. Dizem que o cara só quer chamar a atenção, aparecer mais na rede e tal. Eu sei. Mas, às vezes, fico com vontade. Ademais, queridos, quem migrar para aquele troço e gostar merece ter o troço como referência, certo? Quem lê Luis Nassif e Paulo Henrique Amorim até corre o risco de achar Leonardo Attuch um estilista da língua. Sigamos.
Num dado momento, Attuch, em pena oculta, escreve: “Não deve ser fácil ser Reinaldo Azevedo nestes dias…” Por que não? Ele próprio costumava achar não só fácil como, quem sabe?, glorioso! A frequência com que classificava de “brilhantes” meus artigos em e-mails que me enviava é até um pouco constrangedora. Já publiquei alguns — não todos. Ser Reinaldo Azevedo é bem fácil. Ser Lenardo Attuch é que é o “x” do problema.
Tivesse ele um mínimo de decoro, estaria envergonhado. Mas pertence à categoria dos que não coram nunca — não de constrangimento ao menos. Alardeou que o inquérito sobre Demóstenes Torres era devastador para um jornalista da VEJA, e o que se vê lá é só um atestado de correção profissional. Ficou mal pra ele. Então tem de inventar teorias novas: a mais recente é a de que a revista tentou derrubar Agnelo Queiroz (PT), governador do Distrito Federal.
Coitadinho do Agnelo, não é, Attuch? VEJA não tentou derrubar ninguém porque nunca tenta. Mas, se tiver informações que levem à sua queda, vai publicá-las. Quem demite ministros é o (a) presidente. Quem demite políticos eleitos é o povo. VEJA só conta o que sabe.
Como? Leonardo Attuch saiu em defesa de Agnelo? Saiu, sim! Faz sentido. O governo do Distrito Federal é um dos financiadores do 247. O site é mais um “veículo independente” que depende de publicidade oficial e de estatais para existir. No inquérito sobre Demóstenes, há farta munição contra os governos do Distrito Federal e de Goiás. Attuch é um homem justo: é implacável com Marconi Perillo e defende Agnelo Queiroz. No seu ramo, é preciso ser justo com quem paga a conta.
"Livre como um táxi", Leonardo Attuch se dedica à defesa de Agnelo Queiroz, cujo governo é anunciante do site que ele comanda
"Livre como um táxi", Leonardo Attuch se dedica à defesa de Agnelo Queiroz, cujo governo é anunciante do site que ele comanda
É uma piada! Até outro dia, esse rapaz era um grande admirador daquele que ele chamava “caro Reinaldo Azevedo”. Chamava por sua conta. Nunca fui seu amigo — ele, parece, forçava a amizade, convidando-me para um café. Não fui, claro! Seria mágoa? Não! É coisa pior. De repente, passou a me tratar como o demônio da Internet. Descobri logo a razão: José Dirceu e Delúbio Soares tinham virado colaboradores de sua página. E estatais mais o governo do DF tinham virado “colaboradores” na área publicitária.
Dirceu, o "chefe de quadrilha", segundo a PGR, é um dos pensadores do "247", do isento Leonardo Attuch
Dirceu, o "chefe de quadrilha", segundo a PGR, é um dos pensadores do "247", do isento Leonardo Attuch. Pensador Global, ele analisa as eleições na França. Ulalá!!!
Delúbio, que integra a quadrilha do outro, segundo a PGR, também é pensador do "247". A base dele é Goiás. Seria isso só uma coincidência? Dizem que não!
Delúbio, que integra a quadrilha do outro, segundo a PGR, também é pensador do "247". A base dele é Goiás. Seria isso só uma coincidência? Dizem que não! Ah, sim: também os números de Delúbio são mentirosos
Não é mesmo engraçado que o defensor de Agnelo Queiroz e colega de site de Dirceu e Delúbio tente posar de moralizador e grande crítico da mídia? Dizendo-se um democrata, um tolerante, coisa que eu não seria (Attuch descobriu isso recentemente), alega que o tucano Arthur Virgílio também escreve em sua página. Virgílio não foi cassado por corrupção, não organizou o mensalão, não é acusado de ser chefe de quadrilha. Poderia escrever em quaquer site. Quem escreve só no de Attuch e em outros de padrão semelhante são José Direceu e Delúbio Soares…
A propósito: vocês não estão doidos para ver Attuch defender o máximo rigor com os mensaleiros no STF? Cuidado, rapaz! A depender do resultado, seus articulistas terão de enviar os artigos da cadeia.
Rancores e afinidades
Da VEJA, é bem verdade, Attuch não gosta faz tempo.
Em 2005, reportagem da revista informava que relatório da Polícia Federal o apontava como um dos homens que colaboravam com a empresa de espionagem Kroll, que trabalhava para Daniel Dantas. A revista publicou o seguinte:
“O relatório da Polícia Federal lista ainda outras três reportagens publicadas pela IstoÉ Dinheiro, sempre com um tom favorável a Dantas e à Kroll, de acordo com a PF. Diz um dos trechos do documento: ‘Da mesma maneira, coincidência ou não, logo após a prisão de Tiago Verdial, IstoÉ Dinheiro, em reportagem noticiada na capa, divulgou outra matéria e uma entrevista realizada com Jules Kroll, criador da agência Kroll, o qual dá sua versão sobre os fatos, apontando contradições no então chamado caso Kroll’, descreve o relatório. A Polícia Federal também chama atenção para o fato de que ‘o autor de todas as citadas matérias, dentre outras com o mesmo direcionamento, é Leonardo Attuch, jornalista de IstoÉ Dinheiro’. E completa: ‘Há indícios de que Leonardo Attuch favoreceria a quadrilha investigada no procedimento criminal, elaborando matérias que vão ao encontro dos interesses da organização criminosa’. Attuch afirma que nenhuma de suas reportagens foi contestada por quaisquer das partes envolvidas e que um pedido de quebra de sigilo telefônico, feito pela PF à Justiça, foi negado sob a justificativa de que não existiam indícios de crime contra ele.”
kroll-leonardo-attuch
No meio jornalístico, há quem afirme que Daniel Dantas, QUE NUNCA FOI BRIGADO COM A ALA DIRCEUZISTA DO PT, É BOM QUE SAIBAM, é a mão que balança o berço do “247″. É o que afirma, por exemplo, Mino Pedrosa em seu site. A acusação é pesada:
“Humberto Braz, “o mala”, era responsável mensalmente pela felicidade de Attuch. A imprensa , na época da Operação Sathiagaha, denunciou Attuch de receber propinas e presentes de Daniel Dantas, como por exemplo uma confortável casa no bairro classe A, de São Paulo, o Alphaville.
A quadrilha de Daniel Dantas até hoje sustenta o “jornalista”. Montaram um site www.brasil247.com, onde Attuch atua sem se identificar, a serviço não só da quadrilha de Dantas, como também cuidando dos interesses de empresários  como José Batista Junior, da Friboi, que se filiou ao PSB em Goiás para disputar o governo com Marconi Perillo (PSDB), e empresas como a Odebrech, apadrinhada pelo deputado cassado e personagem central no Mensalão do PT José Dirceu e o Banco BVA.
O site de Attuch ataca os políticos de Goiás preparando o terreno para as eleições de 2014, quando o dono do Frigorífico Friboi sairá candidato ao Governo do Estado. Attuch também abocanha verba na Secretaria de Comunicação do governador do Distrito Federal, o petista Agnelo Queiroz. Parte desses contratos Attuch não pode receber pelo site, porque são propinas pagas através de Caixa 2.”
Voltando
Quem gosta desse tipo de jogo é Leonardo Attuch. Eu me limito a constatar que ele era um feroz crítico do petismo — acusando, inclusive, a tentativa do PT de criar um estado policial no Brasil (tenho um e-mail seu encantador a respeito) — e um fanzaço de Reinaldo Azevedo. Agora que virou parceiro de Dirceu e Delúbio e que tem o financiamento de Agnelo Queiroz e de estatais, passou a ver o partido com outros olhos e descobriu que não sou um cara bacana… Não quer mais tomar café comigo! Ah…
De uma coisa eu sei: a admiração que ele tinha por mim era gratuita. Já a fase do ódio parece ser muito bem-remunerada.
Mas esperem…
Eu sempre fui um duro crítico da Operação Satiagraha, que era comandada pelo agora deputado Protógenes Queiroz (PCdoB-SP) — aquele que foi pego conversando com Dadá, assessor de Cachoeira, e que teve um encontro com um diretor da Delta intermediado pessoalmente pelo bicheiro. Não obstante, estará na CPI… Adiante! Era crítico porque repudio ilegalidades. Ponto final! Protógenes pintava Dantas como o demônio do Brasil. Se bem se lembram, parte da esgotosfera chegou a me acusar de proteger o banqueiro. Não é uma delícia eu poder dizer: “Acusei, sim, as ilegalidades de que Dantas foi vítima e quero mais que Dantas se dane!” Escrevi o que achava certo.  Coincidência ou não, enquanto a tal operação estava em curso e enquanto eu era seu crítico, Attuch me puxava o saco. Seria a mando de Dantas? Será que nem a pretérita admiração de Attuch por mim era gratuita??? Não sei! Uma coisa é certa, não é? Os dois sabem que não faço parte desse pântano.
ESCREVO O QUE QUERO.
CRITICO QUEM QUERO.
ELOGIO QUEM QUERO.
Arrematando
Leonardo Attuch escreva o que lhe der na telha destrambelhada que não vai conseguir mudar algumas verdades inquestionáveis, documentadas:
1 - Eu não mudei de opinião sobre fatos e pessoas; ele mudou.
2 - O inquérito da Polícia Federal não traz uma vírgula contra a VEJA, para a sua tristeza.
3 - Sua mudança de postura coincide com a sua aproximação com Zé Dirceu e Delúbio e com o financiamento oficial que passou a receber.
4 - VEJA publicou a primeira grande matéria revelando o que era a Delta.
5 - VEJA publicou a primeira matéria sobre os vínculos de Demóstenes com Cachoeira.
O resto é briga de gangue e tentativa desesperada de melar o processo do mensalão.
Repito: a operação deu com os burros n’água, Zé! Tente outra vez!
PS - Attuch não vá ficando assanhado que não é todo dia que tem gorjeta. Não aqui. E faria melhor se me deixasse fora de sua pantomima.
Por Reinaldo Azevedo
REV VEJA

Aécio tenta estragar plano de Serra e afirma que ex-governador poderá se candidatar ao Planalto em 2014

ucho.info

Rastilho de pólvora – Quem analisa friamente alguns atos oposicionistas chega à conclusão que os adversários dos atuais donos do poder são adeptos do harakiri político. Na disputa pelo comando da maior e mais importante cidade brasileira, São Paulo, petistas e tucanos travam uma intensa e quase silenciosa queda de braços. De um lado está o ex-governador José Serra, que já administrou a capital dos paulistas e tem chance de voltar ao cargo. Do outro está o desconhecido petista Fernando Haddad, candidato imposto por Lula e que como ministro da Educação foi o timoneiro das trapalhadas do Enem.
Ainda sem ter no discurso de campanha algo definitivo para atacar o candidato tucano, os petistas insistem na tese de que Serra poderá deixar o mandato antes do final para concorrer ao Palácio do Planalto. Na verdade, qualquer eleito pode fazer isso, desde que tenha condições para uma empreitada tão séria e difícil, como é a corrida presidencial. Mas cada um sabe o seu poder de fogo.
Quando pensamos que o PSDB deixou de lado, mesmo que momentaneamente, o racha interno que marca a legenda, surge o senador Aécio Neves (PSDB-MG) para lembrar que discórdia é a especialidade da legenda. Ex-governador de Minas Gerais, Aécio disse que Serra poderá se candidatar à Presidência em 2014, desde que na ocasião tenha condições para isso.
Em outras palavras, Aécio neves, que com certeza é candidato ao Palácio do Planalto em 2014, não está se importando com uma possível derrota de Serra na eleição paulista. Administrar a sexta maior cidade do planeta é vitrine de sobra para quem sonha com o comando do Brasil. Depois disso o resto fica por conta da competência. Não custa lembrar que até mesmo o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, espécie de marechal do tucanato, disse que Aécio é o candidato natural do partido para 2014.
Resumindo, mesmo que tivesse encomendado um discurso parecido, Fernando Haddad jamais teria nas mãos algo parecido e de graça. E se depender de Aécio, o PT deve levar a prefeitura de São Paulo.
DO MOVCC

Garotinho joga mais lama sobre o governador Sérgio Cabral no seu blog deste domingo. O amigão de Lula, de Dilma e do PT, ficou sem saída.

O deputado Anthony Garotinho, ex-governador do Rio, inimigo jurado do governador Sérgio Cabral, postou neste domingo nova leva de fotos que mostram as íntimas relações pessoais e até familiares entre o amigão de Lula, de Dilma e do PT, o governador carioca, e o dono da Delta, Fernando Cavindish. A história que Garotinho narra sobre o trágio acidente que matou a mulher de Cavindiish e a nora de Cabral, é contada pelo deputado de maneira crua e até cruel. O jogo político em função da CPI do Cachoeira mal começou e já enlameia todo o cenário eleitoral deste ano do Rio, porque é isto que está em jogo por trás dessas novas e sujas denúncias que estão no blog do Garotinho. Vai ficar pior quando as denúncias começarem a pipocar nas obras do PAC. Leia:
Antes de prosseguir gostaria de fazer alguns esclarecimentos atendendo aos leitores do blog. Lamento com sinceridade ter que expor as imagens da falecida esposa do dono da Delta em algumas reportagens. Nas centenas de fotos e vídeos e que estão em nosso poder tivemos a preocupação de preservá-la o quanto foi possível. Todavia algumas situações são fatos jornalísticos contundentes e reveladores, cujas ações exibidas e seus personagens comprovam ligações promíscuas e desmascaram versões que vinham sendo sustentadas para proteger um governador de Estado e seus secretários que vêm assaltando os cofres públicos.
Vocês hão de convir comigo que se tivéssemos utilizado recursos de tecnologia para esconder a esposa de Fernando Cavendish, a primeira coisa que diriam era que não passava de montagem e tentariam desacreditar tudo o que mostramos até agora. A mídia jamais reproduziria o material revelado com exclusividade pelo nosso blog.
À família de Jordana Cavendish meus sinceros sentimentos, nunca foi nossa intenção reabrir feridas, sabemos que ela também foi vítima da irresponsabilidade e soberba de Cabral, que podendo fazer um percurso de carro, de no máximo 20 minutos até o luxuoso resort onde seria comemorado o aniversario de Fernando Cavendish, fez questão de usar um helicóptero sem nenhuma necessidade, o que acabou gerando a tragédia que culminou na morte de Jordana, de sua irmã e outras crianças inocentes.
Outro ponto que me chamou a atenção é que Cabral disparou seu sistema de comunicação postando comentários contra mim em vários blogs e jornais que estão reproduzindo nossas matérias.
(...)
 Cabral diz hoje em mais uma nota oficial que não sabia do envolvimento da Delta, do seu amigo Fernando Cavendish com a turma do Cachoeira. É a mesma estratégia que Lula usou na época do Mensalão, disse que não sabia de nada do que José Dirceu fazia. Mas há questões mais importantes que Cabral sabe e não responde através de suas notas oficiais.
Quem pagou essas viagens milionárias?
Como ele consegue movimentar tanto dinheiro no exterior?
Será que Cabral tem alguma conta na Europa ou em outra parte do mundo?
Será que essas despesas constam de suas prestações de contas junto à Receita Federal?
 
CLIQUE AQUI para ler as novas denúncias e examinar as novas fotos das festas milionárias de Sérgio Cabral e Fernando Cavendish, o dono da Delta. 
DO B. DO POLIBIO BRAGA

Ando meio enrolado com projetos profissionais que serão iniciados no próximo dia 7.
Muita coisa para se fazer.
Noticiei aqui no site, as declarações do PAC MAN em relação à Serra. A notícia está AQUI.
No título fiz uma provocação, já que iria falar sobre ela em outro post  e, sinceramente, acabei esquecendo.
Muitas coisas na cachola em relação ao projeto.
Sigamos com as águas da Cachoeira.
O PAC MAN é um exímio oposicionista, quando se trata do colega de partido Serra.
ELLe e Estelita são pródigos em exemplos os mais variados. Aliás, são dois PETISTAS de carteirinha.
No senado e na câmara, ambos são o que se pode chamar de um tremendo zero à esquerda. Nada de produtivo.
A única menção importante que se faz ao garanhão das Alterosas é um projeto que roubou de Sarney.
Nada mais que isso.
Aquele discurso épico dos 100 dias de governo da Véia Petralha revelou-se um verdadeiro fiasco.
Quem esperava que do esperado parto, anunciado em toda a mídia, nascesse um tiranossauro rex, teve que se contentar com uma lagartixa de parede.
Até mesmo Vaccarezza, alma premiada da quadrilha petralha, consegue ser mais oposição aos petralhas que os dois juntos.
Mas quando se trata de Serra, eLLe, Estelita, o Estado de Minas, Amaury e Protógenes fizeram um excelente trabalho, estilo petralha, contra seu pretenso inimigo.
Agora vejam o que o petralha enrustido fala sobre as declarações que deu:


O PAC MAN, É UM COVARDE!
DO GENTE DECENTE

sábado, 28 de abril de 2012

Garotinho continua detonando Cabraldish.


Neste link, o ex-governador do Rio promete mais fotos e vídeos iguais aos que vão aí acima e que mostram que os tentáculos da Delta no governo do estado são regados a festas em Paris e comemorações em Mangaratiba. Amigos, amigos, negócios junto.
DO CELEAKS

O TRIUNFO DA VERDADE: e os ratos pariram… mais ratos! Inquérito sobre Demóstenes vaza na íntegra e evidencia o que os decentes já sabiam: jornalista da VEJA estava apenas fazendo seu trabalho. Ou: como senador tentou abafar repercussão de reportagem da revista sobre a Delta a pedido de Cachoeira

Leiam com muita atenção!
O ministro Ricardo Lewandowski autorizou o envio à CPI da íntegra do inquérito que investiga as relações do senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) com Carlinhos Cachoeira. A investigação corre em sigilo de justiça. A imprensa publicar informações que estão nessa condição NÃO É NEM DEVE SER crime. Mas vazá-las é, sim, ato criminoso! E, no entanto, se as informações chegam aos jornalistas, a sua obrigação é divulgá-las. Nesse caso —  curioso, não? —, ninguém indagou: “Qual é a fonte?” Gente que respeita a lei é que não é, certo? Mas a informação veio para o bem. Os ratos, mais uma vez, pariram, como lhes é natural, ratos. Atenção! NÃO HÁ, PORQUE NÃO HOUVE, E VOCÊS PODEM VER POR CONTA PRÓPRIA, UMA SÓ INFORMAÇÃO, UMA SÓ CONVERSA, UM SÓ DIÁLOGO que revelem o jornalista da VEJA a fazer qualquer outra coisa que não buscar informações que eram do interesse público. Não há uma só sugestão que deixe o profissional da revista em situação incômoda, vexatória ou algo assim. Muito pelo contrário.
AQUILO QUE OS VAGABUNDOS PROMETERAM — O FIM DOS TEMPOS, O SUPOSTO CONLUIO ENTRE A REVISTA E ALGUNS CRIMINOSOS — ERA, EVIDENTEMENTE, FALSO! Ao contrário: nas vezes em que a reportagem de VEJA falou com Carlinhos Cachoeira ou alguém de seu esquema, estava interessada em obter informações que protegiam os cofres públicos da ação de larápios. É uma fantasia idiota a história de que ele era a única fonte. Quando chegou a vez de o próprio Cachoeira virar reportagem, a revista não hesitou. Foi a primeira a publicar matéria sobre os vínculos do senador Demóstenes Torres com o bicheiro. E isso é apenas fato, que petralha nenhum consegue eliminar da história.
Um repórter honesto pode falar com uma fonte suspeita 10, 20, 200 vezes (esse número, aliás, é uma fantasia!). E NÃO se corrompe nas 10, nas 20, nas 200 vezes. Se Lula falou alguma vez com Carlinhos Cachoeira, isso eu não sei. O que é fato? Na CPI dos Bingos, Rogério Buratti, amigo de Antônio Palocci, denunciou que o PT recebeu R$ 1 milhão do contraventor pelo caixa dois — os tais recursos não-contabilizados. A fonte é um petista!
O caso Delta, Demóstenes e VEJA
Os ratos se deram mal. O inquérito evidencia justamente o contrário do que eles vinham alardeando. E de modo muito impressionante! Prestem atenção! A revista que começou a chegar aos leitores no dia 7 de maio de 2011 trouxe a primeira grande reportagem sobre o fantástico crescimento da Delta (aqui e aqui). Aliás, é a revista em que dois empresários denunciam a “promiscuidade total” entre Sérgio Cabral e Fernando Cavendish — as fotos de Paris são muito eloquentes a respeito, não?  Pois bem… Basta ler o inquérito para notar que Carlinhos Cachoeira e seus rapazes se mobilizaram para “abafar” a repercussão da reportagem. E quem se encarregou da operação abafa, embora, publicamente, parecesse fazer o contrário, foi justamente Demóstenes Torres. Leiam este trecho do diálogo (em vermelho).
RESUMO
Conversam sobre a reportagem da VEJA relacionada à DELTA. CARLINHOS orienta DEMÓSTENES a evitar tocar no assunto.
CARLINHOS: oi, doutor.
DEMÓSTENES: fala professor. E aí tudo bem?
CARLINHOS: bom demais, a sogra não resistiu.
DEMOSTENES: é (… )
CARLINHOS: viu a matéria da DELTA aí?
DEMÓSTENES: isso, estou te ligando por isso, avisar o pessoal que está todo mundo em cima, ALVARO DIAS, não sei que, pan, pan…. E o que vai acontecer lá não tem jeito de aprovar nada, certo?, nós vamos fazer um requerimento, mas requerimento é convite, o cara pode recusar, agora o grande negócio é que chama a atenção do ministério público prá cima deles.
(…)
CARLINHOS: é mas eu não gosto da (…) A coisa é o seguinte: eu convivo com eles direto, não tem essa ligação com o ZE DIRCEU, ele comprou a empresa daqueles dois bandidos lá. E os caras dizendo que ele não pagou, e fez isso aí.
DEMÓSTENES: eles vão fazer barulho, vai sair um requerimento prá convidar, talvez o FERNANDO se antecipasse soltando a nota, dizendo que isso é mentira, que é um problema empresarial, que nunca teve isso e tal, tal. E pula fora, melhor alternativa. Agora o grande assunto no congresso vai ser isso, tentando chamar, tentando fazer isso e tal, já avisei a imprensa que não tem jeito de convocar, só tem jeito de convidar, porque não é autoridade, numa dessa aparece esses dois bandidos querendo palco e faz o regaço.
CARLINHOS: mas parece que eles não vão…
Voltei
O que o diálogo acima evidencia é justamente Carlinhos Cachoeira infeliz com uma reportagem da VEJA que punha em maus lençóis os seus amigos da Delta. E a razão é simples: QUEM EDITA A VEJA NÃO SÃO AS SUAS FONTES, SEJAM ELAS PESSOAS DE ÍNDOLE DUVIDOSA OU AS CARMELITAS DESCALÇAS. Das fontes, VEJA quer informações. Ponto.
O que me impressiona nessas conversas, confesso, mesmo depois de tudo o que sabemos, é a atuação de Demóstenes. O diálogo acima é do dia 8 de maio de 2011. No dia seguinte, a imprensa noticiava, como se vê abaixo, num trecho do jornal O Globo, que o senador iria pedir investigação. Leiam (em azul):
Os líderes da oposição no Senado querem ouvir os empresários Fernando Cavendish, presidente da Delta Construções, e os ex-donos da Sigma Engenharia,José Augusto Quintella Freire e Romênio Marcelino Machado, para que ele falem sobre o suposto tráfico de influência do ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu. Em reportagem da revista Veja desta semana, Freire e Machado afirmam que Dirceu foi contratado por Cavendish, para que o ex-ministro o aproximasse de pessoas influentes no governo do PT.
A reportagem afirma ainda que Cavendish teria dito que, com “alguns milhões seria possível comprar um senador” para conseguir um bom contrato com o governo.
O líder do DEM no Senado, Demóstenes Torres (GO), vai procurar o PSDB e o PPS para, numa ação conjunta da oposição, apresentarem requerimento de convite aos empresários. Para Demóstenes, caberia requerimento à Comissão de Constituição e Justiça ou à de Fiscalização e Controle.”Vamos conversar com os senadores da oposição, para tentar um requerimento conjunto. O problema é que não temos número suficiente para aprovar na comissão, caso o governo queira impedir. Se nada vingar, vamos pedir que o Ministério Público averigue as denúncias”, disse Demóstenes.
Não é impressionante? Eu mesmo reproduzi trecho da matéria do Globo no clipping do blog. Ocorre que o senador estava dando um jeito, como revelam as conversas, justamente de impedir qualquer investigação. No dia 9, em nova conversa com Cachoeira, ele mostra satisfação porque a matéria da VEJA “não deu em nada” e faz alusão justamente à reportagem do Globo, que reproduzo acima:

RESUMO
CARLINHOS diz que DEMOSTENES vai trabalhar nos bastidores do SENADO para abafar a reportagem da VEJA relacionada à DELTA.
DEMÓSTENES: ah num deu em nada não cê viu né? Eu arrumei um… uma maneira de fragilizar o discurso. Eu… Única coisa que saiu foi no GLOBO dizendo que eu ia procurar o PPS e o PSDB, pra fazer um convide pros empresários, mas eles rumaram no DIRCEU. Todo mundo, e o resto num saiu porra nenhuma, e hoje eu num vou lá, é capaz que esse trem daqui pra quarta morre, falou?
CARLINHOS: é, ta bom. Eles viram a reportagem do GLOBO e me ligaram já.
DEMÓSTENES: É, num saiu nada, fala pra eles que num saiu nada que o trem era. Eles queriam um barulhão, falou?
CARLINHOS: tá bom. Obrigado aí.
DEMÓSTENES: um abraço, tchau.
E então? O senador parece orgulhoso de ter levado a imprensa no bico, de ter enganado todo mundo. Como se vê, a relação de Carlinhos Cachoeira com a cúpula da Delta é de absoluta proximidade. Ele foi procurado pelo comando da empresa — conversaram até sobre a matéria do Globo. E um dado relevante: notem que o contraventor estava garantindo que os dois empresários que denunciaram Cavendish e que acusaram a proximidade da empresa com Zé Dirceu, se convidados, não iriam ao Senado. Isso é preocupante. Dois dias depois de a matéria da VEJA ter sido publicada, a conversa sugere que ambos já tinham sido “contatados”…
Eu me orgulho de dizer que acreditei em Demóstenes ao ler no Globo, naquele dia, que ele queria investigar o esquema da Delta. Orgulho-me porque todos os valores que ele enunciava e anunciava no Senado estavam e estão corretos. Eu e milhões de pessoas achamos isso. Parece que ele não levava aquelas convicções a sério, o que não depõem contra elas, mas contra ele. Como resta evidente das duas conversas, também o seu empenho em investigar não era verdadeiro. Ao contrário: ele estava atuando a pedido de Cachoeira para impedir que a apuração prosperasse. Fui o único enganado??? Acho que não… Chego a duvidar de que ele tenha noção do mal que fez e que está fazendo não exatametne à oposição, mas aos valores da democracia liberal que ele dizia encarnar.
Agora, a imprensa
Mais uma vez, fica evidente que a tentativa de linchamento de jornalistas da VEJA é obra de obscurantistas, que odeiam, na verdade, a liberdade de imprensa. Algumas estrelas do jornalismo investigativo, que têm até uma associação, deveriam vir a público para dizer se fontes que revelaram algumas das maiores falcatruas destepaiz, como diria aquele, estavam no convento das Carmelitas Descalças. Aliás, uma personagem emblemática estará na CPI do Cachoeira: o senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL). Eram anjos aqueles todos que forneceram aos petistas, que os vazaram para a imprensa, documentos contra o governo? São decentes alguns “companheiros” infiltrados em bancos públicos, que quebram o sigilo de desafetos do partido? Jornalistas que passaram anos sustentado a veracidade do Dossiê Cayman estavam dialogando com professores de Educação Moral Cívica? VEJA só publica reportagens depois de apurar os fatos.

Eurípedes Alcântara já escreveu um detalhado texto a respeito dos procedimentos da revista. A qualidade moral da fonte não faz a qualidade da informação. Como eu já havia escrito anteriormente neste blog, falar com o papa não nos faz santos; falar com bandidos não nos torna criminosos.  Em qualquer dos casos, há de haver apuração. As de VEJA são rigorosas — ou Dilma, supõe-se, não teria demitido seis ministros e uma penca de funcionários do Dnit. Mas é compreensível, claro!, que Lula, cuja campanha recebeu R$ 1 milhão de Cachoeira pelo caixa dois, segundo revela um companheiro seu, esteja empenhado agora em tirar a Delta da CPI para investigar a imprensa… Investigar por quê? O inquérito já é público. Qual é acusação? Qual é a suspeita? O que há além da tentativa de intimidação?
“Ah, segundo a Polícia Federal, foi o pessoal do Cachoeira que forneceu a fita do circuito interno do hotel em que Zé Dirceu aparece se reunindo com autoridades da República…” E daí? Se foi ou não, a Constituição protege o sigilo da fonte. Que jornalista nestepaiz, de posse daquela fita, não a tornaria pública? Se um ex-deputado, cassado por corrupção, chamado pelo Procurador Geral da República de “chefe de quadrilha” e hoje notório lobista — o nome politicamente correto é “consultor” — despacha com figurões do governo e do Congresso, em reuniões clandestinas, a informação deveria ser amoitada, ainda que tivesse mesmo sido fornecida por alguém de índole suspeita? Ora…
O profissional de VEJA não precisa que um inquérito da Polícia Federal ateste que faz o seu trabalho dentro das regras do jogo e de acordo com a ética da profissão. Durante alguns dias, no entanto, a vagabundagem a soldo especulou à vontade. Eis aí!
O que sai de relevante do inquérito no que diz respeito à VEJA é o esforço de Carlinhos Cachoeira para abafar reportagem da revista sobre a Delta. Sempre a Delta — a construtora que os petistas não querem investigar. Petistas, sempre os petistas — aqueles que, confessadamente, receberam R$ 1 milhão pelo caixa dois de Carlinhos Cachoeira.
E o joio, Reinaldo? E o trigo? Ah, terei de fazer mais um post. Este já foi longe demais.
Por Reinaldo Azevedo Tags: , ,

Discurso anti-imprensa “perde força”, diz Álvaro Dias

Por Gabriel Castro, na VEJA Online:
O vazamento do inquérito da operação Monte Carlo comprova que o suposto conluio entre a imprensa e a quadrilha do contraventor Carlinhos Cachoeira nunca passou de uma invenção de grupos hostis à liberdade de expressão - o que inclui setores do PT e seus aliados. A íntegra das investigações reforça o óbvio: o jornalismo investigativo cumpriu o seu papel sem se sujeitar à máfia.
Em um dos trechos interceptados pela Polícia Federal, o senador Demóstenes Torres diz a Cachoeira que tentará esvaziar os efeitos de uma reportagem de VEJA sobre a empresa Delta, publicada há cerca de um ano. O senador diz que o assunto vai esquentar no Congresso. Afirma que alguns colegas, como Alvaro Dias (PSDB-PR), já tentavam levar os representantes da construtora para falar ao Congresso.
O trecho revela que a quadrilha e seu mais fiel aliado político foram atingidos pela denúncia contra a companhia, que atuava como um braço da máfia, e tentaram minimizar o estrago e esvaziar o discurso da própria oposição. Em uma segunda conversa, dias depois, Demóstenes afirma ter cumprido o objetivo. Eis a transcricão feita pela Polícia Federal: “Ah num deu em nada não cê viu né? Eu arrumei um… uma maneira de fragilizar o discurso”.
O senador Alvaro Dias afirmou neste sábado ao site de VEJA que as revelações do inquérito devem amenizar o ímpeto dos parlamentares que pretendiam usar a CPI do Cachoeira para agredir a imprensa: “Agora esse discurso perde força. Mas que houve uma tentativa de avançar sobre a imprensa, houve”. Ele chama de “fascista” a ofensiva sobre os meios de comunicação e diz que a explicação para o rancor está clara: “São os adeptdos do mensalão tentando se vingar dos algozes deles”.
Líder do PPS na Câmara, Rubens Bueno (PR) também acredita que o vazamento do inquérito deve colaborar para desmoralizar o discurso anti-imprensa. “Da nossa parte, isso não vai prosperar. É um vezo autoritário, uma tentativa de constranger o jornalismo investigativo”, afirma. O parlamentar diz que os ataques aos meios de comunicação são uma tentativa de tirar o foco do essencial: as ramificações políticas da quadrilha de Cachoeira.
Jogo duplo
Na conversa com o contraventor, Demóstenes revelou preocupação com a cobrança feita pelos oposicionistas depois da reportagem de VEJA: “Estou te ligando por isso, avisar o pessoal que está todo mundo em cima, Alvaro Dias, não sei que…”
Mencionado na conversa,  o senador Alvaro Dias conta que, na época, a estratégia de Demóstenes não ficou clara. Mas ele diz ter notado, mais de uma vez, um comportamento intrigante no colega: “Ele avançava e recuava. Batia onde podia e recuava em outras situações. Agora é que a gente começa a entender”, diz ele.
Por Reinaldo Azevedo

É tarde, a Cachoeira transbordou!

O Supremo acolheu ontem solicitação do Congresso Naciomal (CPI e Conselho de Ética) e liberou dados considerados sigilosos do Inquérito resultante da operação Monte Carlo. Depois de tantos vazamentos seletivos que traumatizaram o mundo político nas últimas semanas, alertar agora que vazar é proibido, é inócuo. Seria hipocrisia afirmar que parlamentares e jornalistas se comoverão neste momento diante do apelo ao sigilio. Tarde demais, a Cachoeira transbordou!
B.DO ALVARO DIAS

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Cotas para o STF, já!

“Se, no vestibular, quem sabe mais pode ser preterido por quem sabe menos em nome da justiça racial, por que não no Supremo Tribunal Federal? ”
*Reinaldo Azevedo.
DO B. DO MARIO FORTES

O Rock do Mensalão apresentado no “Programa do Jô”. Ou: A nova “Festa de Arromba”

Circula na Internet o Rock do Mensalão, uma adaptação de “Festa de Arromba”. A música foi apresentada no “Programa do Jô”, comandado por Jô Soares. Segundo se diz na rede, não foi ao ar, mas a informação é falsa. Foi, sim! Divirtam-se.
 Por Reinaldo Azevedo
REV VEJA

Exclusivo! Cabral está fugindo de Fernando Cavendish que já mandou o seu recado

21/04/2012 10:03
A Delta principal construtora investigada na CPI do Cachoeira não pediu pra sair do consórcio do Maracanã integrado pela Odebrecht e Andrade Gutierrez pelos motivos que vêm sendo colocados publicamente. Ontem, antes de à noite a notícia vir à tona, eu conversei longamente com um deputado que faz parte da base apoio a Sérgio Cabral no Rio de Janeiro. Vou repetir as palavras dele: 
”Cabral está atordoado. Está apavorado. Se a CPI quebrar o sigilo telefônico de Fernando Cavendish vai encontrar ligações de Cabral quase que diárias nos últimos 6 anos”.
Segundo o deputado, o que levou de fato a Delta a deixar o Consórcio Maracanã 2014 é que Cabral não recebe e nem atende os telefonemas de Fernando Cavendish desde que o escândalo estourou.
Um dos braços-direitos de Cabral, seu secretário de Governo, Wilson Carlos foi designado pelo governador para conversar com seu amigo e tentar acalmá-lo. Cavendish já ameaçou e disse que não vai cair sozinho. Um dos recados que mandou para Cabral, através de Wilson Carlos, foi direto: ”Não se joga uma amizade fora da maneira que ele está fazendo. A primeira casa em Mangaratiba eu sei como ele conseguiu provar a renda para comprar, mas a segunda não tem jeito. Eu arrebento com ele se continuar fugindo de mim”.
Régis Fichtner foi então chamado para apagar o início de incêndio entre Cabral e Cavendish. Passou a Wilson Carlos a incumbência de dar o seguinte recado a Cavendish: ”Fala com o amigo Fernando para deixar a temperatura baixar. Agora não dá pra Cabral encontrar com ele. É entregar o ouro ao bandido. Nós do PMDB e do PT temos o controle da CPI. Vamos deixar essa coisa restrita ao Centro-Oeste”.
À noite a Delta anunciou a saída do consórcio confirmando o que deputado havia me antecipado. Segundo o deputado, a ordem dada pelos marqueteiros a Cabral é deixar Régis Fichtner e Pezão tratando do assunto e ficar quieto porque comissão de sindicância tentará a todo o custo dizer que a Delta sempre teve o mesmo percentual de obras no estado, mesmo que a matemática e a realidade mostrem o contrário.
Em tempo: E é bom destacar, como mostram todos os jornais hoje, que a Delta está deixando o consórcio do Maracanã por pressão das outras duas empreiteiras. 

Fonte: http://www.blogdogarotinho.com.br/lartigo.aspx?id=10688
DO LILICARABINA

Em seu blog, Garotinho divulga imagens de Cabral com Cavendish

Estadão.com.br
Atualizada às 20h15

Por Estadão.com.br
O ex-governador do Rio de Janeiro Anthony Garotinho (PP-RJ) colocou em seu blog fotos do atual governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB-RJ), em momentos descontraídos ao lado do dono da Delta, Fernando Cavendish.
De acordo com Garotinho, as fotos foram tiradas em 2009 no Hotel Ritz, em Paris. Nas fotos, Cavendish aparece com secretários de Estado com lenços na cabeça e em posições que simulam danças. Além de Cavendish, no grupo estão o secretário de Saúde, Sergio Cortês, e o de governo, Wilson Carlos.
Já o governador Sérgio Cabral aparece em duas fotos, uma agachado fazendo pose e em outra dando risada. Segundo o ex-governador Garotinho, Cabral estaria dançando na “boquinha da garrafa”. Ele divulgou ainda mais fotos, entre elas uma na qual Fernando Cavendish aparece “abraçado com Régis Fichtner, em Paris, o homem designado por Cabral para investigar os contratos da Delta com o Estado”.
Recentemente, o vice-governador do Rio, Luiz Fernando Pezão defendeu os contratos com a Delta ao dizer que “obedeceram a todos os editais”. Pezão afirmou ainda que a Delta é “uma empresa agressiva, por isso tem mais contratos”.

Em nota, a Delta Construção afirmou não comentar sobre “fotos que retratam alguns minutos de descontração entre empresários e algumas pessoas que ocupam postos públicos e têm convívio social”. Ainda segundo a nota, “as fotos foram tiradas em confraternização posterior à homenagem pública recebida pelo governador do Estado do Rio. Isolar esses flagrantes instantâneos do contexto e dar-lhes conotação política não ajuda a explicar questões profundas que se colocam neste momento e para as quais a Delta Construção também procura respostas”.
A assessoria do governador Sérgio Cabral emitiu nota para explicar que o governador esteve em Paris “nos dias 14 e 15 de setembro de 2009″ em missão oficial. Segundo a nota, “após a solenidade, o Barão francês Gerard de Waldner (casado com a brasileira Sílvia Amélia de Waldner), chamou ao Clube Inglês convidados dele em homenagem ao governador e à condecoração recebida. Estavam presentes, secretários de estado, empresários brasileiros; o Presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Carlos Arthur Nuzman; empresários portugueses, como Antonio Pereira Coutinho; empresários franceses, como Thierry Peugeot, e Martin Bouygues”.

Um país em perigo.

O que ocorre neste país é algo mais que perigoso. Os que se encastelaram no poder herdaram e se apoderaram dos mecanismos legais e administrativos necessários para a estabilização econômica, política e social do país.
Cinicamente, perpetraram uma apropriação indébita e deitaram o rolaram na boa fase econômica brasileira.
Mesmo assim, são tão burros, que querem quebrar a agricultura brasileira, atividade que mais nos traz divisas e que mais se desenvolve.
Entre eles, formaram uma espécie de "máfia", composta de todo tipo de gente desqualificada, que se agarram ao poder de uma forma irracional. E agindo desta forma, já que são capazes de tudo, poderão quebrar o país.
Se permanecerem no poder em Brasília  vão continuar a transformar crimes em "mal feitos", burrice em "equívocos" , mentira e safadeza em "meras bravatas".
O país está sob administração de gente perigosa e dissimulada.É tanta mentira, tanta safadeza, roubalheira, tanta enganaçao no dia a dia desta República, que mais nos parece gente inconsequente, beirrando a loucura típica dos esquerdopatas.
Fãs dos totalitaristas e sanguinários Chavez, irmãos Castro além de outras pústulas, que presidem republiquetas, eles espalham notícias e boatos levando ao povão uma sensação que estamos num verdadeiro paraíso.
A última do "poste" foi o teatrinho da "Tia Dilma" com os bancos. Usando os bancos estatais para fazer média, ela induz ao povo ter "peitado" os grandes bancos nacionais. 
Os bancos estatais e particulares,como se fora um jogo de cartas marcadas,  fazem de conta que baixaram juros e o povão vai se endividar mais ainda, a exemplo do país que já tem uma impagável dívida interna de quase 2 trilhões de Reais, sem falar na dívida externa que ainda persiste.
Com a conivência da base aliada, da qual fazem parte políticos e grande parte da imprensa, vão destruindo os principais segmentos da sociedade brasileira que ainda prezam pela dignidade, educação, moralidade e respeito.
E PHODA-SE!!!!
DO B. O MASCATE

Contribuição à agenda rival-JOSE SERRA

Segundo o noticiário, a presidente Dilma Rousseff pretende buscar uma agenda que rivalize com a CPI do Cachoeira, que desagrada ao Palácio do Planalto e ameaça paralisar ainda mais a ação administrativa do governo federal. Creio que essa intenção merece simpatia, sempre que a agenda rival seja positiva, feita de coisas reais, e não de PACs inexistentes ou de novos programas contra a miséria que só prosperam nos discursos oficiais e no noticiário. Tampouco vale renovar as reclamações em off sobre os maus costumes da vida pública brasileira, como se o PT nada tivesse que ver com isso.Permito-me citar algumas iniciativas que estão ao alcance imediato do governo, sem grandes obstáculos jurídicos ou parlamentares. São apenas exemplos.Um primeiro exemplo é a exigência de certificação ocupacional para o preenchimento dos cerca de 24 mil cargos de livre provimento da administração federal, bem como de suas empresas estatais. Ou seja, embora esses cargos não exijam concurso público, as pessoas nomeadas deveriam ter qualificações obrigatórias para ocupar certas funções, como capacidade técnica e gerencial, formação escolar compatível e experiência profissional, a serem atestadas em prova de avaliação; e ainda ter bons antecedentes.Essa medida frearia o fisiologismo reinante, além de melhorar a qualidade do serviço público. E impediria casos como o do “amigo de 20 anos” do ministro da Saúde que, sem qualificação alguma, foi nomeado seu assessor e embolsou R$ 200 mil de propina a fim de prestar favores impróprios.A certificação poderia começar pela Fundação Nacional de Saúde (Funasa), estropiada depois da recuperação promovida no governo FHC, quando foram exigidas qualificações específicas para os cargos de direção. Logo no começo da era petista, em abril de 2003, o decreto que estabelecia as exigências foi revogado, a fim de liberar o loteamento da instituição.Uma certificação especial deveria ser exigida dos diretores das agências reguladoras, hoje loteadas entre pessoas na sua maioria sem a qualificação necessária. São nomeações que favorecem grupos partidários e interesses privados, fraturando a espinha de uma importante reforma do Estado brasileiro. Sempre chegam à imprensa cochichos sobre a insatisfação da Presidência da República com esse quadro deprimente. Por que, então, não adotar a certificação imediatamente, privilegiando os ocupantes de cargos efetivos nas próprias agências?Outra medida urgente é a reestruturação da dívida de Estados e municípios com a União, vinculando seus benefícios a investimentos. Tem cabimento, hoje, o BNDES cobrar juros nominais de 4%, 5% ao ano de grandes grupos privados, com dinheiro do Tesouro, e este cobrar de Estados e municípios juros que, em alguns casos, chegam a 12,5% ou 14%? Os efeitos são óbvios: dívidas crescendo como bola de neve, apesar dos elevados pagamentos, e corrosão da capacidade de investimento de governos estaduais e municipais. Acredite o leitor: essas unidades da Federação respondem por dois terços dos investimentos públicos do País, excluindo empresas estatais.Outra providência fácil e oportuna é o descarrilhamento do trem bala Rio-São Paulo. O projeto exige mobilizar recursos de R$ 65 bilhões para um trem de passageiros que não tem demanda. De tudo o que conheço da História brasileira posso assegurar: em face do tamanho e do despropósito, trata-se do projeto governamental mais alucinado que já tivemos desde o Descobrimento. O governo precisa transferir esse esforço e os recursos virtuais para outras finalidades com bons resultados assegurados: metrô/modernização de trens urbanos (R$ 30 bilhões) em dez capitais e transporte ferroviário de carga Brasil afora (R$ 35 bilhões).Um quarto exemplo é a eliminação já dos tributos federais (PIS e Cofins) que incidem sobre as empresas estaduais e municipais de saneamento, tirando-lhes em torno de R$ 2 bilhões anuais. Esses recursos seriam investidos pelos Estados e municípios em obras prioritárias na coleta e tratamento de esgotos, que não oferecem retorno financeiro adequado. Lembre-se que somente 55% dos domicílios no Brasil estão ligados à rede de esgotos e apenas 38% dos esgotos coletados são tratados.Por último, a adoção da Nota Fiscal Brasileira, nos moldes da bem-sucedida Nota Fiscal Paulista, com a devolução de tributos federais que incidem sobre o consumo no varejo. Isso reduziria a carga tributária individual dos consumidores, que receberiam de volta parte dos impostos recolhidos pelo comércio, ao lado de uma redução significativa da evasão fiscal.A presidente precisa ainda exigir que seu ministro da Educação tire do papel, de modo rápido e competente, o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) – uma espécie de ProUni do ensino técnico. Mais ainda, que o descentralize e estenda ao ensino técnico privado. E que o ministro da Saúde tire da lengalenga o programa Rede Cegonha, voltado para a assistência à maternidade, desde o início da gravidez até as primeiras semanas do bebê. São programas baseados nas propostas que fizemos em 2010: o Protec e o Mãe Brasileira. Sinceramente, em políticas públicas, cópia não é plágio nem gera royalties. Ao contrário, se o projeto é bom, a cópia expressa inteligência administrativa. Exceto, é claro, quando é distorcida ou se serve mais para marketing eleitoral, sem sair do papel.Sugeri acima, algumas poucas medidas que dependem da determinação e da clarividência do governante. Há várias outras. Reparem que nem falo em “vontade política”, um conceito sempre fluido. A pequena lista de providências citadas está entre as prerrogativas de fato e de direito do Poder Executivo.Há muita coisa a melhorar na vida dos brasileiros e na institucionalidade do País que passa longe do famoso “toma lá, dá cá”. O governo federal só se tornará refém da eventual paralisia do Congresso Nacional se quiser, se continuar na letargia.
POR JOSE SERRA - ESTADÃO E BLOG

Fio desencapado


Arthur Virgílio, O Globo
Li, em O Globo, matéria de Maria Lima dando conta de que a articuladora política de Dilma, Ideli Salvati, estaria com medo de possíveis futuras declarações do ex-dirigente do DNIT, Luiz Antonio Pagot.
A ministra teria ficado alarmada com o sentimento do senador Blairo Maggi, chefe de Pagot, de que este seria um “fio desencapado”.
Qual a razão do receio? A dificuldade de explicar a relação de mancebia entre os mais de nove anos de petismo e a empresa Delta Construções?
A preocupação com a intensa e extensa ligação do empreiteiro Cavendish com o governador Sergio Cabral, fragilizando, ainda mais, a coalizão congressual do PT com o PMDB?
Temor de retornarem à ribalta temas constrangedores que foram, a muito custo, sufocados pela maioria governista na CPI dos Bingos, que o Senado patrocinou na era Lula?
A lembrança de que Cachoeira subornava Waldomiro Diniz, que trabalhara na Casa Civil sob José Dirceu e, depois, passara a dirigir a empresa de loterias do Rio de Janeiro?
O escândalo, mostrado em horário nobre, do contraventor comprando a boa vontade de dirigente tão “ilustre”?
O pavor de que Pagot possa relatar, com detalhes, ordens dos altos escalões palacianos para beneficiar a Delta?
Ou,quem sabe, medo, pavor, horror, fobia, receio de todos esses fatores reunidos?
Que governo é esse que se curva diante de alguém com fama de “fio desencapado”? Bate o pé e a república do rabo preso se acocora? Segredos comprometedores? Consciência culpada? Reconhecimento de que a bravata irresponsável de Lula é tiro a sair pela culatra?
Inacreditável a soberba dos poderosos. Acreditavam possível “controlar” o rumo das investigações, ferindo alguns oposicionistas e poupando todos os governistas.
Lula, que odeia intransitivamente, delirou que o governador Marconi Perillo, de Goiás, pagaria o pato no lugar de Agnelo Queiroz, Rubens Otoni, Alexandre Padilha, Protógenes Queiroz.
Esqueceu-se de Waldomiro Diniz e suas avoengas trampolinagens com Cachoeira. Não levou em conta que a Delta, menina dos olhos do PAC – que seu governo transformou numa das seis maiores empreiteiras do país – seria tragada pelos acontecimentos, ameaçando levar de roldão petistas amedrontados e aliados incomodados.
Lula sonhou com uma CPMI que faria somente o que ele próprio, morubixaba da república do rabo preso, aceitasse e ordenasse. Confiou na maioria parlamentar, numericamente acachapante, que deixou de herança para Dilma Rousseff.
Como se essa maioria estivesse unida por princípios e programas e não cindida amargamente pela disputa selvagem por cargos e espaços quaisquer de poder.
O ex-presidente subestimou sua excelência o fato. Não compreendeu que, diante de provas irrefutáveis, acabará acontecendo agora o que se deu na CPMI dos Correios, que desnudou o escândalo do mensalão.
Basta um único parlamentar, com uma verdade irrecusável nas mãos, e órgãos de imprensa livres de censura, para derrubar a prepotência e derrotar o exército do rei Xerxes.
O medo leva alguns a pretender que as investigações se restrinjam a Cachoeira e Demóstenes Torres.
Emprestaram ao primeiro o notável advogado – e petista tendencioso – Marcio Tomaz Bastos, certamente com a missão de “orientar” e “controlar” o cliente.
E rezam para que o Senador se conforme com o papel de único punido nesse mar de lama que mobiliza a atenção nacional.
“Fio desencapado”, mais que Pagot, é o próprio governo. É o esquema de cooptação montado a partir de 2003. É o baixo nível da relação intra-Executivo e deste com os demais poderes.
Pensaram que uma CPI para o caso Cachoeira embaralharia o julgamento do mensalão, previsto para este semestre e, de quebra, serviria de instrumento de vingança do soba.
Pois terão o julgamento dos mensaleiros e não conterão a avalanche de fatos que surgirão da cascata de crimes e prevaricações presentes aos olhos de todos.
Arthur Virgílio é diplomata e foi líder do PSDB no Senado
DO B. ABABOBADO