quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

O desastre provocado pelo petismo na segurança pública; na Bahia, homicídios cresceram quase 61%; no Pará, mais de 57%

PT e PSDB são partidos cheios de peculiaridades, digamos, espelhadas: similares, mas invertidas. O PT sabe fazer propaganda de si mesmo; o PSDB também sabe fazer propaganda… do PT! O PT vive disparando alguns petardos contra o PSDB. O PSDB também vive disparando alguns petardos contra si mesmo. O PT diz que tudo o que o PSDB faz é ruim. O PSDB se mostra incapaz de dar visibilidade às coisas boas que faz.
O fato de setores consideráveis da imprensa terem passado por um processo de “petização” colabora pra isso? Sim. As pautas favoráveis aos adversários do PT costumam ficar na gaveta. Acontece o contrário. A eficiente polícia de São Paulo apanha quase todo dia do noticiário. Se existem números virtuosos, eles são quase ignorados.
Foi divulgado ontem o Mapa da Violência, com dados de 2001 a 2010. Nas campanhas eleitorais de 2006 e 2010, por incrível que pareça, os petistas atacaram a segurança pública em São Paulo. Não foram os únicos. Marina Silva, com a paixão pela precisão que lhe é peculiar, chegou a afirmar que a situação estava “fora do controle”.
Pois bem. O link está aí. Os números são públicos. Em 2000, São Paulo tinha 42,2 homicídios por 100 mil habitantes; em 2010, 13,9 — uma queda de 67% (de fato, hoje, está abaixo de 10). Mas Dilma não achava isso nada bom! Nem Marina! Bem, então é o caso de saber o desempenho dos petistas na área, certo? Vamos lá.
Bahia
Na Bahia do falante Jaques Wagner, está em curso uma tragédia na segurança pública. O partido chegou ao poder, em 2007, com 23,5 mortos por 100 mil habitantes; no ano passado, eles eram 37,7, um crescimento de 60,4%
Pará
No Pará, o petismo mostrou do que é capaz em matéria de segurança pública. Júlia Carepa chegou ao governo em 2007 com 29,2 mortos por 100 mil habitantes. Quando deixou o governo, derrotada pelo PSDB, no ano passado, eles eram 45,9, um crescimento de 57,2%!
Piauí
O PT governou o estado de 2003 a 2010, quando venceu o PSB, em coligação com os petistas. Quando assumiu o governo, havia 10,9 homicídios por 100 mil; no ano passado, 13,7, um crescimento de 25,7%.
Sergipe
Quando o partido começou a governar, em 2007, os mortos eram 29,8 por 100 mil habitantes. No ano passado, atingiu a marca de 33,3, um crescimento de 11,7%.
Acre
O PT chegou ao governo em 1999. Marina, lá, é poder, é bom lembrar. Em 2000, havia no estado 19,4 homicídios por 100 mil habitantes. Em 2010, continuava no mesmíssimo patamar: 19,4
Eis aí. Isso é o que o PT sabe fazer em matéria de segurança pública.
Essa é a turma boa de conversa e ruim de serviço. Há ainda algumas questões a destacar sobre o assunto.
Por Reinaldo Azevedo

Nota oficial de FHC contra os bandidos de sempre.

A infâmia, infelizmente, tem sido parte da política partidária. Eu mesmo, junto com eminentes homens públicos do PSDB, fomos vítimas em mais de uma ocasião, a mais notória das quais foi o “Dossiê Cayman”, uma papelada forjada por falsários em Miami para dizer que possuíamos uma conta de centenas de milhões de dólares na referida ilha. Foi preciso que o FBI pusesse na cadeia os malandros que produziram a papelada para que as vozes interessadas em nos desmoralizar se calassem. Ainda nesta semana a imprensa mostrou quem fez a papelada e quem comprou o falso dossiê Cayman para usá-lo em campanhas eleitorais contra os tucanos. Esse foi o primeiro. Quem não se lembra, também, do “Dossiê dos Aloprados” e do “Dossiê de Furnas”, desmascarado nestes dias?
Na mesma tecla da infâmia, um jornalista indiciado pela Polícia Federal por haver armado outro dossiê contra o candidato do PSDB na campanha de 2010, fabrica agora “acusações”, especialmente, mas não só, contra José Serra. Na audácia de quem já tem experiência em fabricar “documentos” não se peja em atacar familiares, como o genro e a filha do alvo principal, que, sem ter culpa nenhuma no cartório, acabam por sofrer as conseqüências da calúnia organizada, inclusive na sua vida profissional.
Por estas razões, quero deixar registrado meu protesto e minha solidariedade às vítimas da infâmia e pedir à direção do PSDB, seus líderes, militantes e simpatizantes que reajam com indignação. Chega de assassinatos morais de inocentes. Se dúvidas houver, e nós não temos, que se apele à Justiça, nunca à infâmia.
São Paulo, 15 de dezembro de 2011
Fernando Henrique Cardoso

Escândalo Agnelo do PT: o mentor Cristovam pede explicações.

O senador Cristovam Buarque (PDT-DF) ocupou a tribuna, nesta quinta-feira (15), para aconselhar o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, a disponibilizar ao Ministério Público e à sociedade informações sobre sua vida financeira e fiscal a fim de esclarecer denúncias, veiculadas pela imprensa, de enriquecimento ilícito de sua família. Em reportagem recente exibida pelo Jornal Nacional, da TV Globo, o deputado federal Fernando Franceschinni (PSDB-PR) acusou Agnelo de ter facilitado o registro de uma empresa de importação de medicamentos, quando foi diretor da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em troca de vantagens para parentes.
Considerando-se responsável pela eleição de Agnelo, devido a sua participação proeminente na campanha, Cristovam disse que o governador do Distrito Federal, pela importância que tem Brasília no cenário nacional, não tem o direito de continuar deixando as suspeitas que existem sobre ele sem uma resposta clara para a sociedade. - E não é o que a gente tem visto [uma resposta clara do governador]. O que a gente tem visto é uma posição de que já entrou na Justiça contra os caluniadores, de que não deve nada, de que a palavra do governador vale mais do que as dos outros. Isso não está bastando. Essa posição está constrangendo e envergonhando a cidade - disse.Leia mais aqui.

Dilmarionete e os "mal feitos".

Até quando a PresidANTA Dilmarionete vai blindar seu papagaio de pirata, o trapalhão da vez Fernando Pimentel? 
Nada menos que mais um sinistro envolvido picaretagens e recebimento de muita grana por serviços que ele não prestou em sua empresa de açeçoria.
Impressionante a quantidade de bandidos que habitam esse desgoverno, já é o sétimo em menos de um ano que não sabe de nada, mas certamente sabe contar os milhões que recebeu fraudulentamente por serviços que disse ter feito para a FIEMG. (Federação das Indústrias de MG)
Ninguém nos escritórios regionais da entidade lembra ter ter ouvido sequer um bom dia do sinistro mão grande, quanto mais uma palestra. Nos registros da entidade não aparecem documentos que provem o serviço pelo qual o sinistro disse que foi pago.
Em outras palavras, e na minha concepção, é estelionato, mas como tudo no desgoverno dessas Ratazanas Vermelhas estelionato vira caixa dois de campanha, ou outro crimezinho qualquer. Isso vai dar em porra nenhuma.
O duro é ver que mais alguns milhões são açambarcados sem a mínima preocupação com a responsabilidade criminal que esse ato tem, justamente por saberem que, como sempre, não vai dar em nada. Quando muito uma perda de cargo e um "fictício" puxão de orelhas dado pela gerentona alucinante. E a grana....
É patético ver que o Brasil está sendo corroído pela corrupção promovida pelos "arautos da moralidade" e ainda tem jornaleiros que  acham isso normal e saem em defesa dos bandidos.
Para o Brasil seguir mudando de verdade teríamos que começar caçando essa cambada de jornaleiros vagabundos que fazem de tudo para proteger o bandidão da vez em nome do progressista governo corruPTo da Dentuça.
Um governo que não completou o primeiro ano e teve que administrar dezenas, ou até centenas de "cambequis" que seus aliados insistem em dar no erário público.
Uma presidANTA que vem à TV e com a maior desfaçatez do mundo diz que não tolera os mal feitos. Aceitou o adjetivo de faxineira para dar uma falsa sensação de que estaria promovendo uma limpeza ética nos bastidores da pocilga que é Brasília, e na verdade, só demite algum corrupto quando a situação fica realmente feia para ela. Ou o mal feito pode respingar em seu "painho" o enfermo EX presidente Defuntus Sebentus.
Agora ela resolveu "blindar" seu amigo pessoal, o sinistro trapalhão Fernando Pimentel, e os mal feitos e as faxinas só funcionam  contra quem não é do Partido Torpe. 
A presidANTA deveria ser responsabilizada e chamada ao Senado para dar explicações, isso seria o mínimo que poderíamos esperar de um governo transparente e ético, mas certamente a tropa de choque dos Ratos Vermelhos jamais irá permitir a exposição pública da Dentuça. 
E assim vai caminhando o Brasil onde ainda ontem ouço uma Merdilyeine Karoláine que é caixa de supermercado, dizer para uma cliente "que se estivesse lá no governo iria roubar também".
E diante dessa mentalidade é que chego a conclusão que o Brasil não tem mais jeito, se o povo pensa que e normal roubar, jamais conseguiremos fazer desta pocilga uma nação de verdade. E assim os corruptos irão continuar enriquecendo e a caixa do supermercado irá continuar caixa de supermercado com o sonho de um dia chegar ao poder para enriquecer. E como a possibilidade disso acontecer é quase nula, ela vai morrer aposentada (se tanto) recebendo uma merda de salário e "recramando" que o governo não respeita os aposentados, que a saúde "pubrica" é ruim, a educação é "pobremática" e que num tem "siguranssa" no bairro dela...
E eu aqui tendo que ouvir esse tipo de gente achar que votar no Tiririca é "potresto"
Então...
Quero mais é que essa cambada de pobres e burros
SE PHODA!!!
E sou favorável ao Impeachment da presidANTA Dilmarionete Dentuça
Pelo bem do Brasil!!!!

A dupla personalidade de Pimentel.

Vocês sabem: TODO INTEGRANTE DA QUADRILHA QUE SE PREZA, TEM TRES PERSONALIDADES.
DUAS VÃO PARA A IMPRENSA. A VERDADEIRA SÓ SE APRESENTA EM CONVENÇÕES DA QUADRILHA.
Vejam o caso de Pimentel.
pimentelChiuaua



1) O GUERRILHEIRO.
Pimentel é mais um dos inúmeros guerreiros do povo brasileiro. Temíveis, aguerridos, que sempre lutaram pela DEMOCRACIA na época da ditadura, mesmo que nunca tenham sido fotografados, registrados ou que apareçam em documentos históricos, a não ser no dia de suas prisões.
Eram terríveis e seriam capazes de perder a própria vida para defender nossa democracia.
Verdadeiros heróis, destemidos diante de qualquer situação.

Seria um ode, se não fosse a mais pura cascata.
São cagões covardes, que se escodiam nas sombras durante a ditadura e agora se escondem sob as saias da machona, da gerentona eficiente, daquela que tudo pode...da PRE-SI-DEN-TA.

gasparzinho-01
2) HOMENS SÉRIOS SEMPRE DISPOSTOS A CONTRIBUIR, EFETIVAMENTE, PARA O ENGRANDECIMENTO DE NOSSA NAÇÃO. 
Sempre se apresentam com nobres ideais de salvação da plebe desamparada. Se mostram extremamente preocupados em resolver todos os males que afligem nossa sofrida população até que......

A imprensa resolve saber quem é o herói altaneiro da esquerda brasileira, e aí......

Ex-presidente da Fiemg mentiu sobre consultorias de Pimentel
Robson Andrade citou série de palestras que teriam sido dadas pelo ministro

THIAGO HERDY


BELO HORIZONTE - A série de palestras nas unidades regionais da Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg), citadas pelo ex-presidente da entidade Robson Andrade como prova dos serviços prestados pelo atual ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel (PT), não aconteceu. Levantamento feito pelo GLOBO junto a representantes das unidades da Fiemg em todo o estado mostra que Pimentel não viajou às cidades-polo da indústria para palestras em 2009, ano em que sua empresa P-21 Consultoria e Projetos foi contratada por R$ 1 milhão para prestar serviços à federação.

Atualmente, Andrade é presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e, na última semana, deu entrevista em Brasília para explicar o trabalho realizado por Pimentel quando ele deixou a prefeitura de Belo Horizonte. Na época do contrato com a P-21, Andrade estava à frente da Fiemg.
- O Pimentel, na época, também fez, a pedido da federação das indústrias, uma série de palestras nas regionais. A federação tem dez regionais, e ele participou de palestras nessas regionais e também em outras cidades-polo da indústria mineira - disse Andrade na ocasião.
No entanto, pelas regionais mineiras, o ex-prefeito e atual ministro não passou, segundo seus dirigentes.

- Não tem nos nossos arquivos registro de evento com o Pimentel em 2009. Busquei e não achei nada - disse Graciele Vianna, da assessoria da Fiemg Regional da Zona da Mata.
As gerentes da Regional do Vale do Rio Grande, Márcia Helena Lima, e da Regional Rio Doce, Jaqueline Coelho, também não se lembram da passagem de Pimentel.
- Não, na nossa regional ele não veio. E eu me lembraria, pois em 2009 eu já estava aqui na gerência - disse Márcia Helena.
- Olhamos aqui todas as nossas pastas, registros de 2009 e 2010. Olhamos até eventos que pudessem estar relacionados a algum tema com o qual ele pudesse contribuir, mas não tem nada - completou Jaqueline.
A responsável pelo setor de comunicação na Regional Pontal do Triângulo, Dina Gonçalves, foi na mesma linha:
- Todo evento realizado com empresários na cidade passa pelo meu departamento, estou aqui há quatro anos. Palestra do Fernando Pimentel, aqui, não teve.

Mesma conclusão de Adriana Pinilla, gerente da Regional Sul da Fiemg, e do responsável pela comunicação da Regional Centro-Oeste.
- Ele pode até ter vindo na cidade convidado por algum prefeito ou outra entidade. Mas a regional Sul da Fiemg não fez qualquer evento. Estou há 13 anos na Fiemg, dois como gerente da regional - afirmou Adriana Pinilla.

- Nunca vi Fernando Pimentel na minha vida - completou o assessor da unidade Centro-Oeste da Fiemg.
Funcionários das regionais do Alto do Paranaíba, do Vale do Paranaíba, do Vale do Aço e da Regional Norte também disseram não se lembrar de Pimentel em eventos na cidade organizados pela entidade, mas pediram que essa informação fosse confirmada com a Fiemg em Belo Horizonte.

O GLOBO pediu então à assessoria na sede que apresentasse o cronograma de palestras de Pimentel citadas por Andrade, com data e local. A Fiemg informou que não tem mais informações sobre o assunto.
Ministério não se pronunciou
Andrade, procurado nesta quarta-feira, pronunciou-se por nota divulgada pela CNI. "A Diretoria de Comunicação da CNI informa que todos os esclarecimentos sobre a consultoria à Fiemg já foram dados", informou.

Pimentel, por meio da assessoria do ministério, também informou que não se pronunciaria por considerar que "já prestou todas as informações necessárias a respeito dos serviços prestados". A Fiemg pagou à P-21 Consultoria e Projetos, empresa de Pimentel, R$ 1 milhão para "consultoria econômica e em sustentabilidade".
DO GENTE DECENTE

Editorial Folha de São Paulo.

Tarda e falha
justicaEnquanto PT prossegue com sua pantomima para negar existência do mensalão, STF tarda em julgar e dá margem à prescrição de penas
No início do mês de julho, pouco depois de pedir ao Supremo Tribunal Federal a condenação de 36 dos 38 réus do processo do mensalão, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, estimava que a corte poderia acolher as acusações e julgar a matéria ainda em 2011 -"ou então no início de 2012".
O otimismo de Gurgel foi sepultado ontem pelo ministro Ricardo Lewandowski, do STF, em declarações nas quais afirma que o caso dificilmente será apreciado antes do final de 2012.
Passados mais de seis anos desde a bombástica entrevista à Folha, em que Roberto Jefferson, então presidente do PTB, denunciou o escândalo, a sociedade vê-se condenada a mais um período de espera até que a Justiça decida-se quanto às acusações de formação de quadrilha, corrupção ativa e desvio de verba pública que pesam sobre nomes como o ex-ministro José Dirceu e o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares.
A morosidade ganha contornos mais exasperantes ao confirmar-se, na avaliação de Lewandowski, seus efeitos danosos sobre a eventual condenação de alguns dos suspeitos -que, graças à demora, poderão ser contemplados com a prescrição de penas. É o típico caso em que a Justiça tarda e falha.
Para que o STF possa julgar o mérito do mensalão, é preciso, antes, que o relator Joaquim Barbosa -celebrizado por ausências em razão de problemas ortopédicos- entregue seu parecer. A seguir, caberá ao próprio Lewandowski revisar, como declarou, "volume por volume" do caudaloso relatório. Só então o tribunal estará apto a marcar uma data para o julgamento.
Enquanto os trâmites se estendem, vai-se assistindo ao prolongamento da cínica pantomima, encenada pela cúpula petista e seu coro de militantes e apaniguados, com o objetivo de transformar o caso num fantasioso "golpe" contra os probos companheiros que o Ministério Público classificou de "quadrilha".
A campanha diversionista dissemina a versão de que o esquema simplesmente não existiu -teria havido, no máximo, o "normal" aproveitamento de sobras de campanha.
Embora chame a atenção que um presidente da República defenda-se de acusações de corrupção em seu governo confessando, impavidamente, a prática de sonegação fiscal e o uso de caixa dois durante o processo eleitoral, foi esse o subterfúgio adotado por Luiz Inácio Lula da Silva para tentar encobrir as evidências que se aproximavam perigosamente de seu gabinete e reescrever a história.
Ensaiado no PSDB mineiro e aperfeiçoado no PT de Brasília, o mensalão é um desses episódios cujo esclarecimento parece despertar pouco entusiasmo no mundo político. Não surpreende que ainda permaneça inconcluso, envolto em manto de impunidade. 
*A ilustração não faz parte do texto original, sendo sua inserção de nossa responsabilidade
DO GENTE DECENTE

Azar do Chirac que ele não é petista e ex-prefeito de Belo Horizonte.

O ex-presidente da França Jacques Chirac foi considerado culpado de apropriação indébita e quebra de confiança. Chirac foi sentenciado a dois anos de prisão que vai cumprir em regime de liberdade condicional. O ex-presidente foi considerado culpado de criar "cargos fantasmas" para membros de seu partido, o RPR, na época em que foi prefeito de Paris (entre 1977 e 1995). Chirac, que foi presidente da França durante 12 anos até 2007, é o primeiro ex-presidente do país a ser condenado desde a Segunda Guerra Mundial. O ex-presidente não compareceu ao julgamento, foi representado por seus advogados, por sofrer de lapsos de memória e outros problemas de saúde. (Da BBC Brasil)
(Hoje ficou provado que as palestras dadas por Fernando Pimentel, ministro da Dilma, petista guerrilheiro, pelas quais ele cobrou R$ 1 milhão, eram "fantasmas", nunca existiram...Veja post abaixo)
DO CELEAKS

PT E PSDB: o bipartidarismo da mentira!

“Só existem dois grupos em verdadeira luta no Brasil:
os que estão roubando e os que querem roubar."
Tenório Cavalcanti Por Waldo Luís Viana* Num país como o nosso, sobre o qual a Justiça Eleitoral afirma ter um regime “hiperpartidário”, com quase 30 partidos, em sua maioria repartições de mero registro de candidatos e negociadores de repartição do horário público eleitoral – encontramos, na prática da esperteza, duas agremiações, quase iguais, semelhantes em tudo nos costumes de seus dirigentes, brigando entre si numa interminável disputa de poder, como se fossem os únicos comensais do butim, com o povo olhando, apinhado atrás dos cordões de isolamento.  
O PT, muito hábil, conclama à velha luta entre ricos e pobres, confrontando os engravatados que falam inglês com os barbudinhos da máfia de pelegos sindicais. Agora vem com a mesma estória das privatizações da Vale e das teles como massa de manobra para toldar os escândalos que abalam o seu governo “republicano”. Se isso era tão importante investigar, porque os mandatos de Lula não o fizeram no espaço de oito anos? Por que não houve qualquer devassa pra valer ou mesmo uma CPI qualquer?  É muito simples responder: porque, na hora das eleições, era muito mais útil confrontar as privatizações (que o povão não sabe muito bem o que é!) com o perigo de extinção do bolsa-família (benesse que, antes, os petistas denunciavam como meras compensações eleitorais). Essa manobra de eleger um adversário e bater na mesma tecla, transformando um boato irreal em simulacro de verdade, é tática velha e carcomida da propaganda comunista. Assim fez Stalin, em seus expurgos nos anos 1930, na União Soviética, e Teng Xiao Ping, que em 1976 denunciou ao povo o “bando dos quatro” sobre as sevícias perpetradas durante a revolução cultural chinesa. Isso é tão velho se fazer em política – nomear um só adversário para o povão entender quem é o inimigo – que custa a acreditar como os malandros do PSDB não conseguiram (ou não quiseram!) denunciar e neutralizar a prática brandida pelos petistas.

Por sua vez, o PSDB, e seus adeptos de alta plumagem, não tem programa de governo a oferecer.
Apenas um duelo de vaidades, entre dois presidenciáveis, com cada metade do partido (desculpem o pleonasmo!) tentando se equilibrar em cima do muro entre os próximos e eventuais candidatos.  

Finge-se de oposição, denunciando suavemente o PT, sempre querendo deixar o adversário “sangrar” em busca de uma pretensa “fadiga do material” que jamais acontece.
O partido no poder, temendo perdê-lo, faz habitualmente alianças, mesmo as mais espúrias com a direita oligárquica e os rentistas internos e externos, e se mantém altaneiro em sua posição, distribuindo as conhecidas migalhas ao povão que sinceramente agradece nos períodos eleitorais. De fora ficam somente a educação, a saúde, as estradas, as ferrovias, os portos, o saneamento básico, os aeroportos, a defesa civil, a contenção de encostas e 80 impostos a pagar em troca de quase nada...
Os demais partidos assistem à pantomima como artistas coadjuvantes, pensando em abocanhar um naco da máquina estatal, irresponsavelmente distribuída para compor a tal “base aliada”, que só entra em guerra nas votações do Congresso, quando o seu apetite fisiológico e insaciável é contrariado.
O programa do PT, porém, é muito bem executado: “permanecer a qualquer custo no poder pra ver como é que fica...” E não importam os meios, aliás, ao diabo os princípios!, desde que o Estado continue todo aparelhado pela “nossa gente” e a oposição “a pão e água” – da mesma forma como em outros tempos recomendava Bakunin, outro comunista histórico...
Hoje, entretanto, há ideólogos de esquerda mais perfumados, como Gramsci, que falam da estratégia de conquistar o poder “por dentro”, dinamitando a pretensa burguesia e suas instituições, bem como formulando uma nova hegemonia com os atores sociais que promoveriam a tal revolução, distante mas inevitável, como um demiurgo fatal! Só esqueceram que atualmente a burguesia é quase toda de esquerda – daquele tipo que chora pelo povo em comício e não quer dar aumento salarial para a empregada doméstica – aparelhista e pelega, prejudicada agora pelos expurgos anti-corrupção que estão atingindo o governo Dilma com um soco no estômago. A corrupção de esquerda, aliás, é bonita, idealista e feita por motivos tão nobres que quase nos fazem chorar. Coitadinhos dos consultores, meu Deus! Tivemos a divulgação de um livro pela internet, “A Privataria Tucana”, sobre os pecados do ex-presidente tucano e seu mais influente ministro. Ambos atacados duramente pelos adversários, mencionando-se que tenta divulgar fatos fartamente “documentados” e tendenciosos, com o único objetivo de servir como artilharia nas próximas eleições e nos fazer esquecer, como coisa menor, a bandidagem oficial. É impressionante como sempre se encontra um jornalista de plantão para fazer esses papéis! Assim caminha nosso regime hiperpartidário, que só tem dois partidos de fato, irmãos univitelinos na estratégia de discutir entre eles o comando do país.Nessa briga, o PMDB torna-se o mais esperto, fingindo-se de primo participante e aliado de quem vencer, porque são oligarcas regionais que não precisam possuir a presidência da República para governar. Esse, para quem conhece, é o mesmo esquema da República Velha, que terminou com Washington Luís, e se baseava em partidos regionais. Os demais partidos do imenso leque atual também são apenas partidos de região, com caciques localizados, mas que se organizam nacionalmente por força de nossa legislação cruel e adredemente formulada. 

Nesse sentido, jamais teremos reforma política, porque são os mesmos lobos que controlam o galinheiro. 
E, pelo visto, pela ânsia dos ministros corruptos em não largar o osso, pela luta intestina por cargos, comissões, superfaturamentos e pelo conhecimento de como “funciona o Estado” para melhor roubá-lo e facilitar “os negócios” – a coisa continuará do mesmo modo e nós, atônitos, admirando o negro panorama!  
Enquanto isso, o mundo gira e parece que entrou em crise ou recessão. É costume de nossas autoridades dizer ao povo que o Brasil jamais será alcançado por crises e que Deus é brasileiro Quando vêm as tragédias, os políticos aparecem com paliativos, porque rapidamente elas são substituídas por outras, sempre cíclicas, sempre repetidas e sempre sem solução.  
O bipartidarismo da mentira não resolveu nossos problemas, somente nos aproximou da beira do abismo. 
O problema é saber qual desses dois partidos, num verdadeiro jogo de comadres, irá dar o próximo passo...
*Waldo Luís Viana é escritor, economista, poeta e confessa que, aos 56 anos, se sente cansado de votar.

Talvez haja outros desiludidos...
14 de dezembro de 2011
DO DR. DEMOCRATICA

Gente diferenciada.


Na hora do escândalo é que se enxerga com mais nitidez a divisão: no governo há os ministros do PT e há os outros. Os petistas, viajantes na primeira classe, têm direito a proteção contra convocações ao Congresso e declarações enfáticas em defesa de suas reputações. Os demais (o resto?) recebem uma palavra de alento e a orientação para que compareçam a tantas comissões quantas forem necessárias Conforme o caso, um afago na despedida. Comum a todos é depois a citação nos bastidores sobre as dificuldades de a presidente promover uma faxina com tanta gente de baixo calibre à sua volta.

Antônio Palocci mereceu mobilização de guerra para barrar sua convocação durante os 23 dias em que resistiu no cargo insistindo que o segredo sobre os nomes de seus clientes de consultoria às paredes pertencia. Vida privada, negócios particulares e ninguém tem nada com isso, argumentava a tropa. Esse ataque frontal à exigência de transparência imposta à administração pública e aos seus integrantes, imposta pela Constituição, é repetido agora pela presidente da República em pessoa. Em momento de péssimo exemplo à nação em geral e em particular aos que enxergam nela um bastião do combate à impunidade, Dilma Rousseff declarou que o ministro do Desenvolvimento não precisa dar satisfações a respeito de fatos que ela entende pertencerem à vida pessoal de Fernando Pimentel. 'Se achar que deve ir (ao Congresso), pode ir. Se achar que não deve ir, não vai', encerrou o assunto, deixando nas mãos do alvo de desconfiança a decisão.

Pimentel de imediato fez coro à saída gentilmente fornecida e recuou da posição da semana passada de ir ao Parlamento 'assim que convocado' e declarou que não vai. Na retaguarda, a maioria governista garante número nas comissões para que de fato não vá. Há dois aspectos a observar. O primeiro, a adoção de pesos e medidas diferentes para lidar com casos de suspeições envolvendo ministros. O argumento de que os negócios de Pimentel não têm nada a ver com o governo não convence. As consultorias que derrubaram Palocci tampouco foram prestadas no período em que era ministro. Ademais, a reputação de um ministro é, por óbvio, assunto de governo.

O segundo aspecto a ser observado guarda relação com os esclarecimentos em si. Ao contrário do que declaram ministro e presidente, as dúvidas não foram todas dirimidas. Pimentel não explicou, por exemplo, por que prestou consultorias de R$ 400 mil, R$ 500 mil, sem contrato ou por que seus trabalhos não produzem relatórios ou qualquer registro por escrito que possa ser utilizado pelo cliente como orientação sobre o tema consultado. Dando por findo o assunto, Pimentel deixa espaço aberto à desconfiança de que houve mesmo tráfico de influência, uma vez que parte dos pagamentos foi feita quando ele já era um dos mais importantes assessores da então candidata Dilma Rousseff, cotado para integrar o ministério. Se esse tipo de coisa não diz respeito a governo, o que, então, dirá?
Dora Kramer, no Estadão:

Agnelo do PT deu licença a empresário e levou uma mansão praticamente de graça.

O governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), autorizou o funcionamento de uma importadora de medicamentos cujo dono vendera uma casa ao petista. A casa no Lago Sul (bairro nobre de Brasília) foi vendida por Glauco Santos por R$ 400 mil a Agnelo em março de 2007. Em outubro Agnelo foi nomeado diretor da Anvisa (Agência de Vigilância Sanitária). Em abril de 2008, como diretor, ele liberou o funcionamento da Saúde Import, do mesmo Glauco, em um processo que durou apenas dois meses. A documentação sobre o caso foi exibida ontem pelo deputado Fernando Francischini (PSDB-PR). "Um clássico caso de tráfico de influência: uma casa num setor de mansões em Brasília não vale isso", disse. Em nota, a assessoria de Agnelo acusou o deputado de "repassar informações inverídicas à imprensa, agindo de má-fé". Segundo a nota, Agnelo "repudia qualquer vinculação de favorecimento a qualquer empresa". Glauco Santos não respondeu aos recados da Folha.

Mensalão: presidente do STF pressiona relator. Resta saber se "não está jogando para a galera".

O presidente do Supremo Tribunal Federal, Cezar Peluso, enviou ontem ofício ao colega Joaquim Barbosa, relator do processo do mensalão, pedindo que ele disponibilize a íntegra dos autos a todos os ministros para agilizar a apreciação do caso e evitar a prescrição de penas dos réus. O pedido ocorreu após Ricardo Lewandowski, ministro responsável pela revisão do processo, afirmar à Folha que crimes imputados aos acusados irão prescrever. Todos os ministros podem, a qualquer momento, solicitar acesso a qualquer processo que corre no tribunal. Assim, o ofício de Peluso é mais uma sinalização para a necessidade de que o caso deve ser analisado rapidamente.
No ofício, o presidente do Supremo pede ao colega da corte que disponibilize os autos em meio eletrônico para facilitar "o árduo trabalho de elaboração dos votos", além de evitar os "riscos inerentes à delonga do processo". Barbosa está fora do país. Ele tirou licença médica e realiza, durante esta semana, exames nos EUA, segundo a assessoria do Supremo. Barbosa sofre de um problema crônico nas costas. Na entrevista, Lewandowski sinalizou que o caso poderá ser julgado apenas em 2013. Segundo a Folha apurou, o próprio Planalto já avalia que o julgamento do mensalão ficará mesmo para 2013.
A possibilidade, segundo interlocutores do governo, agrada porque caso o processo seja julgado em 2012, a pauta deverá contaminar o processo eleitoral municipal. O esquema do mensalão foi revelado em junho de 2005 pelo então deputado Roberto Jefferson (PTB) em entrevista à Folha. Ontem Jefferson elogiou a declaração de Lewandowski dizendo que ele "não joga para a galera".(Folha de São Paulo)