sábado, 29 de outubro de 2011

Enfim, a UNE.

Estava demorando a chegar na União Nacional dos Estudamtes Profissionais.
Essa vem da VEJA:

Eles bebem. Você paga!
VEJA 

O TCU investiga repasses de dinheiro do governo à UNE. Já descobriu que parte dos recursos foi usada em festas e na compra de uísque, vodca, cerveja...
Com o patrocínio do governo, hoje os estudantes ligados à UNE promovem manifestações em prol de causas de interesse do patrocinador
Fundada em 1937, a União Nacional dos Estudantes (UNE) foi protagonista de inúmeros episódios de luta por ideais republicanos.
Na década de 40, combateu a influência do fascismo europeu no Brasil. Durante os anos mais trevosos do regime militar, seus principais líderes empunharam armas para reivindicar democracia. Essa gloriosa história pertence ao passado.

A moçada agora quer sombra, uísque, gelo e água fresca grátis em troca de servidão automática ao governo. Contestação é coisa de otário.
Os líderes da principal entidade estudantil brasileira dissipam sua náusea burguesa com garrafas de vodca, uísque, gelo e caixas de cerveja pagos com nosso dinheiro.
Compram tênis e bolsas Puma, Nike ou Adidas, símbolos do "imperialismo", e mandam a conta para os proletários brasileiros que trabalham e pagam impostos.

A atuação pelega da UNE de hoje envergonha seus heróis do passado.
Dominada por parasitas do PCdoB desde os primórdios, a entidade perdeu a força, a voz — e o pudor.
Desde 2003, recebeu 42 milhões de reais de dinheiro tomado pelo governo dos proletários brasileiros e entregue aos pequeno-burgueses que fingem estudar.

O Tribunal de Contas da União (TCU) resolveu esmiuçar a aplicação desses recursos e deparou com gravíssimos indícios de irregularidades.
Despesas injustificáveis, descritas em notas fiscais suspeitas, amontoam-se nas prestações de contas investigadas. Somente em um convescote da UNE de 2008, apelidado de Caravana Estudantil da Saúde, o TCU suspeita que mais de 500.000 reais tenham sido roubados.
Essa foi a quantidade de dinheiro que sobrou depois que todas as despesas previstas foram pagas.
A UNE devolveu os recursos? Não.

Como todo militante adulto da corrupção, a entidade dos jovens mandou avisar que gastou o dinheiro do povo com "assessorias".
"Não tenho conhecimento de irregularidades", diz Daniel Iliescu, presidente da UNE que assumiu há quatro meses.
"Se houver e formos notificados pelo TCU, vamos corrigi-las".


Notas fiscais analisadas pelo tribunal mostram que a "revolução pela garrafa" é a nova palavra de ordem da UNE. Sob a fachada de promover Atividades de Cultura e Arte da UNE, em 2007, os pequeno-burgueses da UNE beberam caixas e caixas de cerveja, garrafas de uísque escocês e de vodca. Diz o procurador do TCU Marinus Marsico:

"É evidente o descaso da UNE com o patrimônio público. Fico estarrecido de ver tanto dinheiro do povo usado sem obediência aos princípios da moralidade". Continuem assim, jovens revolucionários da garrafa, um ministério os espera.


Eis aí a UNE, do mesmo PCCdoB.
Ladrões com carteirinha de estudantes profissionais. 

DO COM GENTE DECENTE

LuLLa, vá para o SUS.

É contra este discursinho vagabundo que me revolto.
É com essa enganação, que prejudica os pobres, que me revolto.
É com esse charlatanismo, que mata MILHARES DE POBRES nas filas dos hospitas que me insurjo.

E alguns ainda querem cobrar alguma coisa?

NÃO SOU E NEM ME PORTO COMO HIPÓCRITA E NEM FICO DANDO UMA DE FALSO MORALISTA.
O que lhe desejo é o que Deus achar que ele merece como disse no texto anterior.

Pelos meus cálculos, não merece muito nãoe uma das provas, justamenhte aquela que agride a população pobre deste país, está no vídeo abaixo onde eLLe é a estrela e não eu que luto contra essas mentiras criminosas, aplaudidas por um monte de idiotas que nunca precisaram do SUS.


DO COM GENTE DECENTE

E a caipirada ainda não devolveu os Passaportes!!!!


Só para não cair no esquecimento:

LA FAMIGLIA BUSCAPÉ DA SILVA, ainda não devolveu os IMORAIS passaportes diplomáticos.
Estariam eles contando com a memória curta do povo burro de Banânia?
DO BLOG O MASCATE

Duas imagens. A mesma realidade.

Duas imagens e uma realidade: O TRÁFICO DE DROGAS.

Você saberia dizer qual a única diferença entre as duas, além das armas?


IMAGEM 01:

Trafico_rocinha


IMAGEM 02:

protesto-usp

A DIFERENÇA ENTRE AS DUAS É QUE A PRIMEIRA IMAGEM É DE BANDIDOS DA ROCINHA.

A SEGUNDA, DE BANDIDOS DA USP.

Acorda garotada.
Mirem-se no exemplo da UNB.
DO COM GENTE DECENTE

LuLLa está com câncer. E daí?

E daí, que não ligo a mínima.

Durante nossas vidas, vivemos entre posições extremamente convergentes para determinados tipos de problemas, que são comuns mas que agridem pessoas diferentes.
Algumas pessoas, de tão boas, quando acometidas por uma catástrofe, como uma doença incurável, um acidente, nos traz a perda de alguém querido, quase um injustiçado pela fatalidade.
Outras não. E a primeira frase ou pensamento que nos vem na cachola diz: "Já vai tarde.!"
Chorei na morte de Tancredo, ouvindo o Hino Nacional Brasileiro ser entoado em forma de lamento por Fafá.
Entristeci com a morte de Covas.
Soltei fogos com as mortes de Osama, Kaddaffi e outros vagabundos que nem deveriam ter nascido.
Vou soltar fogos no dia em que morrerem Fidel e Chaves.
Seria cinismo de minha parte, tentar afirmar o contrário.
Não sou cínico.
Nem me venham com a desculpa cretina que diz que se age com o fígado, quem assim pensa. Cascata.
Ajo, sempre que posso, com algo chamado de razão.

E a razão, é simples.
LuLLa e sua quadrilha dividiu este país em dois lados:

O que presta e o que não presta.
E fez isso, destilando o ódio de ser o que é e que conseguiu chegar a ser o que foi ou é.
Segundo eLLes, nós não prestamos. Elles sim.
Segundo o que pensamos, quem não presta são eLLes.
Se penso assim, não é de hoje, por que mudaria quando um câncer lhe atinge o meio mais usado por eLLe para mentir, agredir, destilar seu ódio classista, sua mágoa com tudo e com quase todos?

Continuo a pensar da mesma forma: QUERO LULLA LONGE DESTE PAÍS. De preferência preso em Guantânamo.
Já que a justiça brasileira tem medo deste desgraçado e não vai puni-lo, Deus se encarregou de fazê-lo.

Minhas diferenças com este cretino são de razões políticas, com a forma com a qual eLLe age com os pretensos adversários que escolheu, assim como Hitler escolheu os judeus para inimigos em nome de sua causa própria de dominação do mundo.
Se hoje, este miserável está com câncer, deve ser por ter merecido.
Tomara que antes de morrer, ele reveja o que fez na vida.
Dizem que esta é a melhor hora para digressões.
Se, ao contrário, penar e sofrer por algum tempo, que reflita sobre as sacanagens que fez com adversários e companheiros. Que reflita sobre as mentiras com que enganou a gente humilde deste país.
Se, de outro modo, vier a falecer rápido, que vá descansar no quinto dos infernos que, segundo a Bíblia é o lugar reservado aos pecadores que não aceitam Deus.

"...já sentenciei...que o autor de tal infâmia seja...entregue a Satanás para a destruição da carne, a fim de que o espírito seja salvo no Dia do Senhor [Jesus].... Lançai fora o velho fermento....agora, vos escrevo que não vos associeis com alguém que, dizendo-se irmão, for impuro, ou avarento, ou idólatra, ou maldizente, ou beberrão, ou roubador" (1 Coríntios 5:3-5,7,11)
Está na Bíblia. Por que não deveria estar em mim?
E mais.

Covas foi covardemente agredido pelos paus mandados de Dirceu, quando já estava em tratamento do câncer que o vitimou, como mostra o vídeo abaixo.
E sou eu quem não devo, (como é mesmo?) agir com o fígado?
Que o Pinguça Geral da Nação sofra tanto quanto merecer.

Se tiver que ir para os quintos dos infernos, que siga em paz.
Se tiver que subir aos céus, o que duvido, que também siga em paz.


Carne vermelha provoca câncer.

Definitivamente provado:

 O CÂNCER É A DOENÇA DE OUTRO CÂNCER CHAMADO ESQUERDA VERMELHO-PROGRESSISTA.
SÓ FALTA FICAR PROVADO QUE AS BACTÉRIAS VERMELHO-PROGRESSISTAS EXISTEM.

OLHA GALERA, NÃO VOU COMENTAR NADA NESTE POST.
VOU PENSAR.
Em outro post, falo à respeito.

Lula é diagnosticado com tumor na laringe
Tatiana Farah ( tatiana.farah@sp.oglobo.com.br)

SÃO PAULO - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi diagnosticado com tumor na laringe, segundo boletim médico divulgado na manhã deste sábado pelo Hospital Sírio-Libanês. Lula terá de fazer tratamento com sessões de quimioterapia. A doença foi confirmada após avaliação multidisciplinar.
Ainda segundo boletim, Lula passa bem e deverá realizar o tratamento em caráter ambulatorial. A equipe médica que o acompanha é formada por Roberto Kalil, Paulo Hoff, Artur Katz, Luiz Paulo Kowalski, Giberto Castro e Rubens V. de Brito Neto.
A descoberta da doença foi anunciada dois dias depois de Lula comemorar seu aniversário de 66 anos na cobertura de sua casa. Ele deu uma festa com bolo, pizzas, e a presença de ministros e políticos
O presidente do Instituto Cidadania, Paulo Okamoto, um dos amigos mais próximos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, disse neste sábado que Lula vinha reclamando além do comum de uma rouquidão.

- A gente vinha percebendo que a rouquidão dele (Lula) vinha aumentando, e ele mesmo estava reclamando disso - disse Okamoto.
Ainda segundo o assessor, no entanto, a notícia de que Lula foi diagnosticado com tumor na laringe surpreendeu familiares e amigos.
O diretor do Departamento de Oncologia do Sírio, o médico Paulo Hoff, confirmou ao GLOBO que Lula está câncer.
- Rouquidão é o sintoma típico desse tipo de tumor - disse ele, confirmando que Lula não tem sentido dores na garganta nos últimos dias.

Hoff disse ainda que Lula está no hospital na manhã deste sábado, onde passou por exames. Ele não deve ficar internado, segundo Hoff.
- O tratamento começa nos próximos dias - disse o médico, explicando que o tratamento em caráter ambulatorial, como informado no boletim, poderá ser feito na própria casa do ex-presidente.

Lula recebeu o diagnóstico neste sábado, no próprio Sírio Libanês.
O ator José de Abreu, amigo de Lula, contou no microblog Twitter que a doença foi descoberta na sexta-feira, quando o ex-presidente levou a mulher, Marisa Letícia Lula da Silva, para tratar uma dor de cabeça. Lula aproveitou para fazer um check-up e foi localizado um nódulo na garganta.

Abaixo, a íntegra do boletim do Hospital Sírio-Libanês:
"O ex-Presidente da República, Sr. Luís Inácio Lula da Silva realizou exames no dia de hoje no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, tendo sido diagnosticado um tumor localizado de laringe. Após avaliação multidisciplinar, foi definido tratamento inicial com quimioterapia, que será iniciado nos próximos dias. O paciente encontra-se bem e deverá realizar o tratamento em caráter ambulatorial. A equipe médica que assiste o Ex-Presidente é coordenada pelos Profs. Drs. Roberto Kalil Filho, Paulo Hoff, Artur Katz, Luiz Paulo Kowalski, Gilberto Castro e Rubens V. de Brito Neto".

DO COM GENTE DECENTE

Cancer na laringe? PHODA-SE!!!!!

MEUS CAROS LEITORES, DESCULPEM O CHULO, MAS...
DESEJO A ESSE FELADUMAPOTA O MEU MAIS SINCERO 
PHODA-SE!!!!!

SERÁ QUE ELE VAI SE TRATAR EM CÚba?
DUVIDO, ELE É ESQUERDOFRÊNICO, MAS NÃO É TONTO...
O MAGNIFICO "SUS" ENTÃO...NEM PENSAR 
O NEGÓCIO É O IMPERIALISTA E BURGUÊS 
SÍRIO LIBANÊS.
PTRALHA QUANDO FICA DOENTE ADORA UM HOSPITAL CAPITALISTA. NENHUM DELES VAI PARA UM SUCATEADO DA REDE PÚBLICA, PORQUE SERÁ NÉ?

HÁ HÁ HÁ....

HASTA LA VICTÓRIA...
...DEL CANCER!!!!
DO BLOG O MASCATE

Agnelo na mira

ESCÂNDALO

Uma investigação da polícia mostra que o governador de Brasília ajudou um PM a fraudar provas para se defender de denúncias de desvio de recursos

POR ANDREI MEIRELES,
MARCELO ROCHA
E MURILO RAMOS
ÉPOCA


agora é ele O governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz. Diálogos gravados pela polícia (acima) sugerem que ele ajudou João Dias a forjar provas para acobertar desvios no Ministério do Esporte (Foto: Carlos Silva/Esp. CB/D.A Press)

AGORA É ELE
O governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz. Diálogos gravados pela polícia (acima) sugerem que ele ajudou João Dias a forjar provas para acobertar desvios no Ministério do Esporte(Foto: Carlos Silva/Esp. CB/D.A Press)
Orlando Silva perdeu o cargo de ministro do Esporte, na semana passada, abalado por denúncias de desvio de dinheiro

Seu substituto, Aldo Rebelo, também do PCdoB, recebeu do Palácio do Planalto a missão de moralizar a pasta. Para a Justiça, no entanto, a questão é outra. 
Nos próximos dias, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) receberá um processo com nove volumes e quatro apensos, que corre na 10ª Vara Federal, em Brasília.
As informações, a que ÉPOCA teve acesso, mostram que o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), antecessor de Silva, é suspeito de ter se beneficiado das fraudes.
O conjunto contém gravações, dados fiscais e bancários, perícias contábeis e relatórios de investigação. As peças da ação penal vistas por ÉPOCA incluem o relatório nº 45/2010, que contém os diálogos captados em interceptações telefônicas, com autorização judicial, feitas entre 25 de fevereiro e 11 de março do ano passado. 
As conversas mostram uma frenética movimentação de Agnelo Queiroz e do policial militar João Dias para se defender em um processo. Diretor de duas ONGs, Dias obteve R$ 2,9 milhões do programa Segundo Tempo para ministrar atividades esportivas a alunos de escolas públicas. Nas conversas, Dias quer ajuda para acobertar desvios de conduta e de dinheiro público.
Ele busca documentos e notas fiscais para compor sua defesa em uma ação cível pública movida pelo Ministério Público Federal. O MPF cobra de Dias a devolução aos cofres públicos de R$ 3,2 milhões, em valores atualizados, desviados do Ministério do Esporte.
COOPERAÇãO O professor Roldão  de Lima (acima)  é acusado de  ter fornecido documentos para a defesa de João Dias (ao lado, à esq.). O encontro entre eles foi filmado pela polícia. Ao lado, carros pertencentes ao policial militar. Entre eles está um Camar (Foto: Igo estrela/ÉPOCA e Dida Sampaio/AE (2))

SOCORRO
Em outro diálogo (no topo, à esq), João Dias deixa recado para Agnelo: o prazo para arrumar documentos para sua defesa estava no final
COOPERAÇÃO
O professor Roldão de Lima (foto maior) é acusado de ter fornecido documentos para a defesa de João Dias (acima, à esq.). O encontro entre eles foi filmado pela polícia. Acima, à direita, carros pertencentes ao policial militar. Entre eles está um Camar
(Foto: Igo estrela/ÉPOCA e Dida Sampaio/AE (2))
Personagem da crônica política de Brasília, João Dias ajudou, com suas declarações, a derrubar Orlando Silva na semana passada. Dias nem precisou apresentar provas de que Silva teria recebido pacotes de dinheiro na garagem do ministério. Suas acusações levaram à sexta baixa no primeiro escalão da equipe da presidente Dilma Rousseff. O pretexto para a demissão foi a abertura, na terça-feira, de inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF) para apurar a acusação de Dias e denúncias de que o Ministério do Esporte se transformara num centro de arrecadação de dinheiro para o PCdoB. Com a queda de Orlando Silva, o foco se transfere para o governador Agnelo Queiroz, contra quem existem suspeitas ainda mais consistentes.

Os principais interlocutores nas conversas gravadas pela polícia são João Dias, Agnelo Queiroz, o advogado Michael de Farias (defensor do policial) e o professor Roldão Sales de Lima, então diretor da regional de ensino de Sobradinho – cidade-satélite de Brasília onde atuavam as duas ONGs de João Dias. Era com Lima que Dias tratava do cadastro das crianças carentes que deveriam ser beneficiadas pelo programa Segundo Tempo. 
Na ação cível há um dado impressionante: as ONGs de João Dias receberam recursos para fornecer lanches para 10 mil crianças. Mas só atenderam, de forma precária, 160.
O inquérito foi uma tentativa de produzir um dossiê para inviabilizar a minha candidatura  "
Agnelo Queiroz, governador do DF

Pressionado pelo Ministério Público, Dias foi à luta para amealhar elementos capazes de justificar tamanho disparate. Às 12h36 do dia 4 de março de 2010, ele telefonou para Agnelo Queiroz, então diretor da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Dias pediu a Agnelo para “dar um toque” em Lima e reforçar seu pedido de ajuda ao professor. Dias queria que Lima fornecesse documentos para sua defesa. 
Na gravação, ele avisa que vai marcar um encontro entre Agnelo e Lima, para que esse pedido seja feito pessoalmente. Menos de uma hora depois, Dias, que estava num restaurante com Lima, telefonou novamente a Agnelo. Entregou o celular para Lima falar com ele.
De acordo com a transcrição dos diálogos, feita por peritos do Instituto de Criminalística do Distrito Federal, Agnelo diz a Lima que precisa de sua ajuda. Afirma que vai combinar com João Dias para os três conversarem, porque Roldão (Lima) “é peça-chave neste projeto”.
Qual seria o projeto?  

Segundo a investigação da polícia, trata-se de apresentar uma defesa à Justiça Federal capaz de livrar Dias da cobrança milionária. Pouco antes das 13 horas do dia 9 de março, o advogado Michael de Farias disse a Dias para ficar tranquilo, que tudo estaria pronto para ser entregue à Justiça três dias depois. Só faltaria, disse Michael, “agilizar a questão do Roldão (Lima)”. Na gravação, Michael afirma que eles “já vão confeccionar os documentos só para o Roldão assinar, já vai tudo pronto”. Dias diz que dessa forma fica melhor e, em seguida, liga para Agnelo e marca um encontro para uma conversa rápida e urgente. Cerca de duas horas depois, Dias volta a telefonar a Agnelo e adia o encontro.
Dos cofres públicos para o bolso (Foto: reprodução)
No final da tarde do dia 9, Dias falou com Lima. O professor Lima disse que ficou até de madrugada numa reunião em que foram fechadas “as planilhas, os projetos”. De acordo com a polícia, Lima estava no escritório do advogado Michael. No dia seguinte à tarde, Michael disse a Dias que já havia “confeccionado a defesa e as cartas de Roldão (Lima)”. 
Até aquele momento, Lima não assinara nada. À noite, Dias ligou para dois celulares de Agnelo e deixou o mesmo recado nas secretárias eletrônicas: “O prazo máximo para apresentar a defesa é sexta-feira, preciso muito de sua ajuda”. Às 20h22, Dias finalmente consegue falar com Agnelo e avisa “que sexta-feira tem de apresentar o negócio lá”.
A polícia descobriu, pelas conversas grampeadas, onde Lima se encontraria com Dias para entregar os documentos a ser incorporados a sua defesa. 
O encontro ocorreu no Eixo Rodoviário Norte, uma das principais avenidas de Brasília, no começo da tarde da sexta-feira 12 de março. Dias parou seu Ford Fusion e ligou o pisca-alerta. Em seguida, Lima parou seu Fiat Strada atrás e entrou no automóvel de Dias. Eles não sabiam, mas tudo era fotografado por agentes da Divisão de Combate ao Crime Organizado da Polícia Civil do Distrito Federal. 
As imagens mostram que Lima carregava uma pasta laranja ao entrar no carro de Dias. Saiu do veículo sem ela. Três horas depois, os advogados de Dias entregaram sua defesa na Justiça Federal.
De nada adiantou todo esse esforço. Um laudo da PF constatou que havia documentos “inidôneos” na papelada apresentada pela defesa de Dias. Três semanas depois, ele e outras quatro pessoas foram presas por causa de fraudes e desvio de dinheiro público no Ministério do Esporte. 
Mesmo com todas as evidências registradas nas gravações de suas conversas, Dias nega ter recorrido a Agnelo para ajudá-lo em sua defesa. O professor Lima afirma que, nas conversas por telefone e nos encontros com Dias, só falava de política. Mas admite que, “num dos encontros, João Dias me passou o telefone para conversar com Agnelo”. Lima afirma não se lembrar da pasta laranja entregue no encontro.
As gravações telefônicas revelam também uma intimidade entre Agnelo Queiroz e João Dias, que os dois hoje insistem em esconder. 
A relação entre os dois envolveu a intensa participação do PM na campanha de Agnelo para o governo do Distrito Federal no ano passado. Eles afirmam que estiveram juntos apenas nas eleições de 2006, quando Agnelo concorreu ao Senado, e Dias a uma cadeira na Câmara Legislativa – ambos pelo PCdoB. 
Os diálogos em poder da Justiça mostram outra realidade. No dia 4 de março de 2010, Dias perguntou a Agnelo como estavam os preparativos para o dia 21 de março, data em que o PT de Brasília escolheria seu candidato ao governo. Agnelo disse que estavam bem, seus adversários estavam desesperados. Em resposta, Dias afirmou que ele e o major da PM Cirlândio Martins dos Santos trabalhavam para sua candidatura nas prévias do PT em várias cidades-satélite de Brasília. Na disputa, Agnelo derrotou Geraldo Magela, hoje secretário de Habitação do Distrito Federal.
Em um encontro filmado pela polícia, João Dias recebeu uma pasta do professor Lima. Logo depois, entregou sua defesa 
Em outra gravação, Dias informa Agnelo sobre o resultado de uma pesquisa eleitoral em que ele ultrapassara o ex-governador Joaquim Roriz. ÉPOCA ouviu de integrantes da campanha de Agnelo que, mesmo depois de sua prisão, Dias teve papel importante nas eleições. A campanha de Weslian Roriz – mulher de Roriz, que o substituiu na disputa – mostrou na TV um dos delatores do envolvimento de Agnelo nas fraudes no Ministério do Esporte. Isso teve impacto na campanha do ex-ministro. Quem deu a solução foi Dias: com poder de persuasão, ele convenceu uma tia da testemunha a desqualificar seu depoimento na televisão. Mais tarde, a tia foi agraciada com um emprego no governo. No novo governo, Dias foi beneficiado. Indicou seu melhor amigo, Manoel Tavares, para a presidência da Corretora BRB, o banco do governo do Distrito Federal.
O governador e ex-ministro Agnelo Queiroz respondeu por escrito a 13 perguntas feitas por ÉPOCA. Ele afirma que o inquérito da Polícia Civil é montado. “O inquérito foi uma tentativa de produção de um dossiê para inviabilizar a (minha) candidatura”, diz Agnelo. 
“A origem do inquérito infelizmente foi direcionada por uma parte da Polícia Civil, ainda contaminada pelas forças políticas do passado. Uma farsa.” Agnelo diz que ele e João Dias eram “militantes da mesma agremiação partidária, ambiente em que surge o conhecimento” e que é “fantasiosa” a afirmação de que acolheu “indicação de João Dias para cargos no governo”.
MAIS FAXINA O ex-ministro do Esporte Orlando Silva (no alto), do PCdoB, no Palácio do Planalto, após sua demissão, na semana passada. Ele foi substituído pelo colega de partido Aldo Rebelo (acima), que recebeu a missão de moralizar a pasta (Foto: Sérgio Lima/Folhapress e Lula Marques/Folhapress)
O ex-ministro do Esporte Orlando Silva (no alto), do PCdoB, no Palácio do Planalto, após sua demissão, na semana passada. Ele foi substituído pelo colega de partido Aldo Rebelo (acima), que recebeu a missão de moralizar a pasta

(Foto: Sérgio Lima/Folhapress e Lula Marques/Folhapress)
Apesar de continuar na Polícia Militar, Dias tornou-se um próspero empresário. Em outro relatório da polícia em poder da Justiça Federal, de número 022/2010, gravações telefônicas mostram que Dias é o verdadeiro dono de academias de ginástica registradas em nome de laranjas. 
“Tal fato é um forte indício de que João Dias está utilizando as academias para ‘lavar’ o dinheiro oriundo de supostos desvios de verbas públicas”, diz o relatório policial. Dias tem quatro carros importados. 
O mais vistoso é um Camaro laranja, 2011, importado do Canadá em julho. Em entrevista a ÉPOCA, ele afirmou que adquiriu o Camaro numa transação comercial. O veículo está registrado em nome do motorista Célio Soares Pereira. Célio é o empregado de Dias que diz ter entregado dinheiro no carro do então ministro Orlando Silva na garagem do Ministério do Esporte.
Em depoimento à Polícia Federal, Dias mudou sua versão sobre a entrega de dinheiro a Silva. Ele disse que era “muito pouco provável que o ministro (Orlando Silva) não tivesse visto a entrega dos malotes (de dinheiro)”. Diferentemente de Dias, Geraldo Nascimento de Andrade – principal testemunha de acusação contra Agnelo Queiroz sobre desvio de dinheiro do Ministério do Esporte – confirmou, em todos os depoimentos, ter pessoalmente entregado R$ 256 mil a Agnelo.
Em um vídeo a que ÉPOCA teve acesso, Andrade descreve com detalhes como fez dois saques no Banco de Brasília, transportou e entregou o dinheiro ao atual governador.
Andrade sabe mais. Na gravação, ele liga as fraudes no Esporte ao Ministério do Trabalho. Andrade afirma que notas frias foram usadas para justificar despesas fictícias em convênios do programa Primeiro Emprego. O maior convênio apontado por Andrade, de R$ 8,2 milhões, foi firmado com a Fundação Oscar Rudge, do Rio de Janeiro. Andrade, que morava em Brasília, afirma ter ido ao Rio de Janeiro para sacar dinheiro da conta de um fornecedor da fundação, uma empresa chamada JG. Ele diz que passava os valores para representantes da entidade. A presidente da fundação, Clemilce Carvalho, diz que a JG foi contratada por pregão e prestou os serviços. Filiada ao PDT, mesmo partido do ministro do Trabalho, Carlos Lupi, ela foi candidata a deputada federal em 2006. Lupi está ameaçado de perder o emprego na reforma ministerial, planejada para o início de 2012. Os ministérios do Esporte e do Trabalho têm, em comum, o fato de ser administrados há anos pelos mesmos partidos da base de apoio ao governo federal. O modelo dá sinais de que começa a ruir.
DO B. RESIST.DEMOCRATICA

NO PAÍS DA COPA, DO PAN DAS OLIM -PIADAS, DA CORRUPÇÃO,DO CARNAVAL QUE SE APROXIMA. RELEMBREM O COMENTÁRIO DA JORNALISTA RACHEL SHEHERAZADE


O comentário da jornalista bem que se encaixa com a realização DA COPA, OLIMPIADAS, PAN, ETC... promovidos pelo desgoverno petista.
Afinal quem é que ganha com a realização desses mega eventos???

A CORRUPÇÃO, OS CORRUPTOS DE PLANTÃO.
DO B. FERRA MULA

O esquema de Agnelo

Em vídeo, testemunha-chave conta bastidores da teia de corrupção montada no Ministério do Esporte pelo ex-ministro Agnelo Queiroz. Aparecem nomes e funções dos envolvidos na rede que desviou recursos públicos para ONGs de fachada e empresas fantasmas 
VEJA O VIDEO

Claudio Dantas Sequeira, IstoÉ Online
Na semana passada, ISTOÉ obteve com exclusividade o inteiro teor de um explosivo depoimento gravado em vídeo por Geraldo Nascimento de Andrade, testemunha-chave das denúncias sobre o esquema de desvio de verbas com ONGS do programa Segundo Tempo, do Ministério do Esporte. Como motorista, arrecadador e até como laranja para empresas fantasmas, Andrade serviu por mais de quatro anos a essa rede de corrupção. Ele é um homem simples, de 25 anos, que na maior parte do tempo esteve preocupado em garantir uma subsistência modesta. Numa gravação de quase duas horas, Andrade conta tudo o que testemunhou e executou para o grupo. Seu relato, nunca revelado na íntegra, impressiona pela riqueza de detalhes e foi repetido por ele à Polícia Civil e ao Ministério Público. As declarações de Andrade foram checadas pelas autoridades, cruzadas com documentos e ofícios internos do Ministério, aos quais ISTOÉ também teve acesso exclusivo. O material embasou duas denúncias já acolhidas pela Justiça Federal e que correm sob segredo de Justiça. Com esse conjunto é possível traçar pela primeira vez um organograma de quando foi instalado, como atuavam, como era feita a distribuição da propina e o papel de cada operador no complexo esquema de dreno de recursos públicos montado no Esporte. A gravação deixa evidente que a teia de falcatruas que irrigou o caixa do PCdoB foi iniciada e bem azeitada pelo ex-ministro do Esporte e antecessor de Orlando Silva, Agnelo Queiroz, hoje governador do Distrito Federal. O depoimento de Andrade ajuda a demonstrar, com minúcias, como Agnelo organizou esse propinoduto para sugar dinheiro no Ministério do Esporte – operação que se manteve sob administração do PCdoB com Orlando Silva.

"O cabeça dessa quadrilha era o Agnelo, porque ele
liberava o dinheiro para o esquema. Ele liberava o
dinheiro, o João Dias pegava e fazia os contatos. O Miguel
abria as empresas e arranjava pessoas. O esquema
foi até 2009 (…) A gente fazia 20 saques por semana"
Geraldo Nascimento de Andrade, funcionário das ONGs beneficiadas,
laranja em empresas fornecedoras e encarregado de repassar as propinas
Ofícios internos do Ministério do Esporte e dados do processo sigiloso que corre na 10ª Vara Criminal da Justiça Federal em Brasília, obtidos por ISTOÉ, dão ainda mais substância à denúncia de Andrade e confirmam que o policial militar João Dias Ferreira tem motivos de sobra para poupar Agnelo das denúncias que acabaram derrubando Orlando Silva. Esses documentos atestam que a Federação Brasileira de Kung-Fu (Febrak), de João Dias, foi a primeira ONG do esquema a entrar no Ministério, ainda na gestão Agnelo, em 2005. E os convênios assinados em 2006, após sua saída, com a Associação João Dias de Kung Fu, o Instituto Novo Horizonte e a Associação Gomes de Matos – todas elas ligadas ao PM – levam a chancela de um intrigante personagem: Rafael Barbosa. Médico por formação, homem da mais inteira confiança de Agnelo, Barbosa era, na época, secretário Nacional de Esporte Educacional. A ligação entre os dois é tão estreita que o ex-ministro, depois de deixar a pasta, nomeou Rafael Barbosa como seu adjunto na diretoria da Anvisa. Mais tarde, eleito governador do DF, Agnelo entregou-lhe a Secretaria de Saúde, cargo que ele ocupa até hoje.

"Estou gravando isso aqui porque, se alguma coisa acontecer comigo,
foi Agnelo, o Miguel (Santos de Souza, empresário que operacionalizou
o esquema) e o João Dias (Ferreira, o PM que denunciou as fraudes).
A atual esposa do Miguel já me falou que tinham dois ou três carros
me procurando…Vou gravar isso aqui, deixar para todo mundo ver.
Vou falar a verdade de tudo o que aconteceu"
Uma análise mais detalhada do contrato com a Febrak, de João Dias, com o ministério dá um exemplo bastante preciso de como funcionou o conluio. A proposta do convênio de R$ 2,5 milhões para atender dez mil crianças, pelo Segundo Tempo, teve tramitação acelerada. Ganhou carimbo de “urgente” e, em apenas três dias, chegou à mesa de Rafael Barbosa. Em 12 de abril, ele assinou ato de autorização, atestando a “proficiência” da Febrak e dando prazo de dois dias para que a comissão constituída pelo ministro concluísse sua análise. O ato de Barbosa desconsiderou o despacho do coordenador técnico do Ministério, Marcos Roberto dos Santos. O analista, em 22 de março, registrou que vinha se manifestando “diversas vezes em reuniões e documentos à diretoria” sobre a necessidade de averiguação in loco das “atividades inerentes ao desenvolvimento do programa”. O próprio Orlando Silva, então secretário-executivo, alertou para a recomendação de “vistoria prévia das instalações”, antes que se assinasse o contrato.
Diante da pressão interna, a secretária-adjunta de Barbosa, Luciana Homrich, determinou a vistoria e recomendou o nome de Santos, o coordenador técnico, “por ter sido ele mesmo a proceder a análise técnica”. Mas, misteriosamente, isso não aconteceu. A vistoria acabou nas mãos de dois companheiros partidários, o técnico Denizar Dourado e a assessora internacional do Ministério, Flaurizia Rodrigues. A dupla assinou a declaração, datada de 3 de maio, obtida por ISTOÉ, atestando “as boas condições” para a execução do projeto Segundo Tempo nas instalações da Febrak. Um ano depois, no entanto, uma auditoria do próprio ministério constataria o oposto. Registre-se que Dourado é membro da diretoria estadual do PCdoB e Flaurizia, além de integrar as fileiras do partido, ganhou cargo comissionado no governo de Agnelo no DF. Além de não ter estrutura física para prestar o serviço encomendado, a Febrak, conforme um relatório com balanço patrimonial de dezembro de 2004, consultado por ISTOÉ, detinha patrimônio de apenas R$ 90 mil. Ou seja, não possuía recursos para arcar com a contrapartida de R$ 462 mil exigida pelo governo.

“Vi o rosto do Agnelo (quando entregou o dinheiro), vi o rosto do rapaz
que trabalha com ele, um homem forte e calvo. Eles me conhecem, não têm
como mentir. Bota esses caras no detector de mentiras! Eu provo que
saquei o dinheiro. Tem filmagem minha e do Eduardo (Tomaz, o tesoureiro
do esquema), tem filmagem minha e do João Dias, tem filmagem minha
e do Miguel entrando no banco, sacando dinheiro”
No tempo em que trabalhou para o esquema, Geraldo Nascimento de Andrade pôde testemunhar a desenvoltura de outras empresas e ONGs de fachada. O procedimento era sempre o mesmo. “O cabeça dessa quadrilha era o Agnelo, porque ele liberava o dinheiro”, afirma a testemunha. Numa tentativa de tentar abafar o caso, Agnelo chegou a mover um processo, também obtido pela reportagem, contra o delegado da Polícia Civil Giancarlos Zuliani, responsável pela operação que prendeu João Dias e mais quatro pessoas envolvidas na corrupção do Ministério do Esporte. Sem prerrogativa para investigar o ex-ministro, o delegado concentrou-se nas atividades do PM e em seu círculo de relações. Obteve, com autorização judicial, a quebra do sigilo telefônico dessas pessoas e comprovou a ligação umbilical entre Agnelo e o policial militar. “João Dias é quase um filho para Agnelo”, confirma Andrade. Segundo ele, o PM e o ex-ministro lucraram juntos nas fraudes. “O ministro Agnelo ganhou bastante dinheiro. Dá para ver o roubo, tá na cara de todo mundo! Se o João Dias tem R$ 2 milhões em imóveis e tem duas academias, cada uma no valor de R$ 1 milhão, quanto é que o Agnelo não tem?”, ironiza.
As acusações de Andrade são fortes, e ele pagou por elas com limites à sua liberdade. Há um ano, quando gravou o vídeo, ele foi ameaçado de morte por João Dias e acabou entrando para o Programa de Proteção a Testemunhas. Hoje vive escondido. Em vários trechos do DVD, explica que gravou o depoimento como garantia de vida. Temia ser morto pelo PM, a quem acusa de chefiar uma milícia na cidade-satélite de Sobradinho, sede da maior parte das ONGs. “Havia um esquema para me matar. O João Dias tem uma miliciazinha. Eles queriam me apagar por queima de arquivo, só para proteger o Agnelo e toda essa corja aí”, diz. Durante a campanha eleitoral de 2010, assessores do candidato Joaquim Roriz (PSC) tentaram usar pequena parte do depoimento de Geraldo Nascimento Andrade contra Agnelo Queiroz. No trecho, ele confessava ter entregue pessoalmente a Agnelo, quando ministro, a quantia de R$ 256 mil, fruto do esquema de corrupção. A campanha petista recorreu à Justiça Eleitoral e conseguiu proibir a veiculação da denúncia na campanha de Welian Roriz, candidata ao governo do DF. Partes do relato, no entanto, foram parar no Youtube [ver vídeo no final da postagem]. Somente a íntegra do depoimento agora revelado por ISTOÉ, no entanto, permite que, com o cruzamento dos dados disponíveis em processos judiciais, se chegue aos nomes e papel de cada membro do esquema.

"Os saques eram feitos em dinheiro vivo. Sempre. A distribuição era
quase na hora. Às vezes, eles ficavam na porta do banco esperando a gente
em carros diferentes. Todas as empresas tinham a mesma conta. Todas as
empresas tinham o mesmo endereço: na 711 Norte e na 303. O Miguel colocou
algumas das empresas que tinha num apartamento lá, que usava para outros fins”
A importância do testemunho de Andrade é indiscutível. Ele trabalhava para o empresário Miguel Santos Souza, responsável por criar empresas de fachada e recrutar ONGs interessadas em participar do esquema. Antes de desaparecer do mapa, Andrade apontou pessoas que poderiam confirmar sua versão. “Se um dia acontecer alguma coisa comigo, podem procurar o Carlos Eduardo Chuquer, o Murilo Quirino, o George Paul Wright. Eles vão falar o que acontecia nas empresas, porque eles também vão estar em risco”, afirmou. Ele explica, ao longo da fita, que essas pessoas também foram contratadas como laranjas do esquema. Miguel, por exemplo, ficou incumbido de criar empresas de fachada em nome dessas pessoas. A partir daí, emitia notas fiscais frias para forjar gastos das ONGs que recebiam o dinheiro do Ministério dos Esportes. Chuquer era o representante da empresa Transnutri Distribuidora de Alimentos Ltda., com sede no Rio de Janeiro, e cujo diretor é Wright. Quirino, por sua vez, era da Infinita Comércio. O motorista acrescenta que fez pagamentos em cash a ONGs no Rio, em Santa Catarina e Goiás. As fraudes também atingiram convênios do Ministério do Trabalho e do Ministério de Ciência e Tecnologia (MCT). Documentos obtidos por ISTOÉ comprovam a versão. A empresa JG Comércio, que tinha o motorista Andrade como sócio e que emitia notas frias, foi contratada por mais de R$ 1 milhão pela Fundação Oscar Rudge, do Rio, num convênio do Programa Primeiro Emprego. Já o MCT firmou com o Instituto Novo Horizonte três convênios fraudados e hoje cobra ressarcimento de R$ 3,6 milhões.

"Está no meu nome a JG (empresa que fornecia alimentos para
as ONGs). Mas não tenho os 100 mil que estão no contrato.
Dos 5 milhões que passaram na JG, não tenho nenhum real na
minha conta. O que eu fazia? Minha função era sacar dinheiro
e entregar para o pessoal, os donos das ONGs"
Outra prova irrefutável do tratamento privilegiado dado a João Dias na gestão Agnelo é que a Febrak recebeu do Ministério do Esporte, um mês após a assinatura do contrato, todo o material prometido: dez mil camisetas “Segundo Tempo”, 2,5 mil bolas para práticas esportivas e 80 pares de redes de vôlei, futebol de campo, futsal e basquete. Os ofícios de liberação de material esportivo, obtidos com exclusividade por ISTOÉ, trazem a assinatura de próprio punho de Agnelo Queiroz. Da mesma forma, o secretário Rafael Barbosa – sempre ele, o amigo fiel – assina o pedido de liberação da segunda parcela do convênio com a Febrak, no valor de R$ 730 mil, sem que a entidade tivesse entregado a prestação de contas parcial – como exige a norma. Em apenas cinco dias, o pagamento foi feito, com autorização do subsecretário de Orçamento do Ministério, Cláudio Monteiro, que acompanha Agnelo desde os tempos de deputado federal. Ressalte-se que, durante a gestão de Agnelo no Esporte também foram firmados convênios fraudulentos de mais de R$ 5 milhões com três entidades ligadas ao PCdoB e a Agnelo: a Federação dos Trabalhadores no Comércio (Fetracom), a Liga de Futebol Society do DF e o Sindicato de Clubes e Entidades de Classe Promotoras do Lazer (Sinlazer). A Fetracom, por exemplo, é dirigida por Geralda Godinho, nomeada pelo governador como administradora do Riacho Fundo II, uma cidade-satélite da capital.


SÓ FACHADA
A fornecedora de alimentos para as ONGs estava registrada
em nome do motorista Geraldo Nascimento de Andrade

ISTOÉ



USP, a Maconha, a UNE , a PM, E a Eleição de 2012.

Já faz algum tempo que o mundo sabe que os dormitórios e o campus da USP são território do tráfico de drogas.
Quem manda por lá são os traficantes travestidos de alunos e os PELEGÕES da UNE que estão por lá a espera de alguma ordem para começarem a baderna contra a instituição sempre com o objetivo de atingir o governo do estado que AINDA é do PSDB.
Desde que ocorreram alguns estupros, assaltos e até assasinatos de estudantes dentro da área do campus, os alunos pediram mais segurança e a presença OSTENSIVA da PM Paulista para dar segurança dentro da universidade.
O governo aceitou a idéia e a USP começou a receber patrulhamento diário da PM, com isso o número de furtos de veículos, assaltos, roubos, estupros e assassinatos simplesmente despencaram e em alguns desses crimes chegaram a zerar.
Só o tráfico de drogas continua "bombando" dentro da universidade, pois ele ocorre dentro dos prédios, nos dormitórios,  refeitórios e até nos corredores das salas de aula. Locais onde a PM não atua, já que se criou a "CASTA" dos USPIANOS, um grupo de brasileiros provilegiados que estudam em universidade pública paga também com o MEU dinheiro, e a única coisa que uma parcela deles não faz é estudar. Acreditam estar acima das leis e não aceitam a presença da "REPRESSÃO" nos corredores da universidade.
Babaquinhas que estão lá para "mudar o mundo", fumar maconha, beber até cair,  fazer baderna e servir de braço estudantil do PT e partidos de aluguel da esquerda festiva e drogada do Brasil.
Foram os próprios estudantes que pediram a presença da PM no local, e quando a PM faz o trabalho dela que é deter TRES otários que estavam no estacionamento da universidade enchendo o fucinho de fumaça, alguns idiotinhas com o apoio dos baderneiros de sempre (UNE) e dos traficantes do local, começam uma revolução dentro do Campus.
Quebraram viaturas, agrediram PMs, depredaram o patrimônio e tomaram o prédio da administração. Não passa de 200 o número de "indignados" estudantes contra a ação da PM. 
E olhem que o universo do corpo discente é de mais de 50.000 (Cinquenta mil). Ou seja, duzentos VAGABUNDOS, MACONHEIROS E SAFADOS, tomaram o predio da administração em prejuízo de outros 49.800 alunos.
Andam com os rostos cobertos como se fossem rebelados de um presídio, quebram o patrimônio público, prejudicam a vida dos que estão lá para estudar e são intocáveis pela hipocrisia do estado, dos baba-ovos de plantão e de governantes que se favorecem do quanto pior melhor.
A USP pertence ao povo de São Paulo, e não podemos deixar que meia dúzia de BANDIDOS travestidos de estudantes tomem o estado como refém da bandalheira que essa cambada quer promover com fins eleitorais. Sempre é assim, a cada ano eleitoral acontece alguma coisa dentro da USP que tenta desestabilizar o governo do estado de SP. Todos sabemos que a UNE representa os interesses do PT & Cambada, há muito ela deixou de representar os estudantes do Brasil e passou a servir de bate pau esquerdofrênico nas universidades públicas do país.
Os alunos da "casta" alegam que em nenhum campus de universidade do mundo a polícia atua.....Mas eles só vêem o que interessa, que no mundo a polícia não precisa atuar, pois as universidades por lá servem para estudar e não para fazer política rastaquera. Se comparam a estudantes de Harvard, ou outra qualquer do mesmo nível, querem os mesmos direitos, mas esquecem que são BRAZUCAS privilegiados que conseguiram uma vaga na USP, mas certamente não passariam em qualquer prova de alguma renomada e séria universidade do mundo. 
E a prova está no cartaz da imagem acima, onde os USPIANOS escreveram TRABALIADORES em vez de TRABALHADORES. Só aí já dá para se ter uma idéia de que não é bem aluno que está fazendo esse movimento. São os interesses do tráfico que comandam os movimentos de babacas de plantão que estão tomando o lugar de quem realmente quer estudar para ficar fumando maconha e fazendo política.
Só na hora em que o governo do estado realmente começar a punir esses vagabundos travestidos de estudantes, identificando e expulsando esses elementos de dentro do campus a USP vai voltar a ser uma referência no país, por enquanto ela só é base eleitoral das Ratazanas Vermelhas, e abrigo para traficante trabalhar em paz.
Ou se libera a maconha de uma vez, ou se criminaliza o uso e acaba com a hipocrisia, pois o que tem de idiota que vai para a universidade apenas para fumar maconha é impressionante.
Uma juventude de tolos que promovem arruaças a favor da maconha no campus, e em momento algum se mobilizam por melhores condições de ensino ou de melhoria nas instaçlações, e de pesquisa nas universidades.
São patetões babacas criados com leite de mamão por papais mais idiotas ainda que acreditam serem os donos do mundo só porque entraram em "LETRAS" na USP.
Você não ve um aluno das áreas de engenharia, direito, medicina nessa baderna, só os de história, letras e cursos perfumaria...porque será né? 

Ahhhh e pela lei brasileira FUMAR maconha ainda é crime e como crime tem que ser tratado. Chega de hipocrisia, ou se legaliza de uma vez ou se faz a lei funcionar, o que não dá é para uma população inteira virar refém de cretinos que adoram encher a cara de fumaça acreditando que isso é rebeldia. Isso é burrice, coisa que só pessoas inteligentes percebem.

Em tempo: A UNB teve uma eleição para o "diretório acadêmico" e uma chapa de "oposição" ganhou, Quando digo "oposição" é porque os alunos tiraram o poder de comandar o diretório das mãos das Ratazanas Vermelhas. E logo na UNB onde a ordem é ser PTralha e comunista até a alma. Essa eleição mostra que quem quer mesmo estudar, está de saco cheio de Ratazana Vermelha fazendo baderna e vendendo drogas.

E A GLORIOSA PM PAULISTA TEM MAIS É QUE SENTAR O CACETE EM VAGABUNDO TRAFICANTE QUE DIZ SER ALUNO DA USP.
E QUEM NÃO CONCORDAR....
DO BLOG O MASCATE

Charges




www.sponholz.arq.br
DO RESIST.DEMOCRATICA

Grampos e vídeo expõem elos de delator com Agnelo

A conversão de Orlando Silva em ex-ministro arrastou para o epicentro do escândalo do Esporte o governador de Brasília Agnelo Queiroz (PT). Deve-se a Agnelo, antecessor de Orlando na pasta do Esporte, o ingresso do policial militar João Dias no rentável universo dos convênios governamentais.
Grampos telefônicos obtidos pelos repórteres Andrei Meireles, Marcelo Rocha e Murilo Ramos revelam que o PM e o governador são mais íntimos do que admitem. Feitas com autorização judicial, as escutas recheiam uma ação penal que corre na 10a Vara Federal de Brasília. Nos próximos dias, os autos serão remetidos ao STJ.
A tróica de repórteres manuseou parte do papelório que compõe os nove volumes e quatro apensos do processo. Entre os documentos, estão transcrições dos grampos. O conteúdo foi esmiuçado em notícia veiculada por ‘Época’.
Num dos relatórios, de número 45/2010, constam diálogos travados entre 25 de fevereiro e 11 de março do ano passado. Conversas vadias. Nessa ocasião, Agnelo já havia deixado o Ministério do Esporte. Era diretor Anvisa. Migrara do PCdoB para o PT e disputava a vaga de candidato a governador.
Beneficiado com repasses de R$ 2,9 milhões do programa Segundo tempo, João Dias tornara-se candidato a deputado distrital pelo PCdoB. Virara também alvo de um inquérito da Polícia Civil, supervisionado pelo Ministério Público.
Os grampos demonstram que o PM prepava sua defesa. Tentava obter documentos para encobrir fraudes que suas duas ONGs praticaram nos convênios com o Esporte. João Dias recorreu a Agnelo, eis a evidência que salta das escutas telefônicas. São quatro os principais interlocutors das conversas.
Além de João Dias e Agnelo, soam nos gampos as vozes de Michael de Farias, advogado do PM, e do professor Roldão Sales de Lima. Roldão era diretor de ensino de Sobradinho, cidadade-satélite de Brasília onde atuavam as ONGs de João Dias.
O policial militar precisava que o professor Roldão assinasse um documento atestando que suas entidades proveram atividades esportivas a crianças carentes. Contratado pela pasta do Esporte para atender a 10 mil crianças, João Dias beneficiara apenas 160. Ainda assim, informa o processo judicial, de forma precária.
Pelo telefone, João Dias pediu a Agnelo que pressionasse o professor Roldão a rubricar o documente que fundamentaria sua defesa. O PM encontrou-se com Roldão num restaurante. Tocou o telefone para Agnelo. Passou o aparelho para o professor.
Lero vai, lero vem Agnelo disse a Roldão que precisava de sua ajuda. Afirmou que combinaria com João Dias um encontro a três. Referiu-se ao interlocutor como “peça-chave neste projeto”. Que projeto?
Segundo o Ministério Público, tratava-se da empreitada que livraria João Dias do ressarcimento das verbas desviadas –R$ 3,2 milhões, em valores de hoje. Noutro telefonema, o advogado Michael de Farias informou ao seu cliente que estava preparando o documente que Roldão assinaria.
Guiando-se pelos grampos, a polícia monitorou o encontro de João Dias e Roldão. Deu-se em 12 de março de 2010, numa via pública de Brasília: o Eixo Rodoviário Norte. O PM parou o seu Ford Fusion. Acionou o pisca-alerta. Roldão estacionou seu Fiat Strada atrás. Entrou no carro de João Dias. Tudo fotografado pela polícia.
Pelas imagens, percebe-se que Roldão carregava uma pasta laranja. Saiu do automóvel do PM sem ela. Três horas depois, a defesa de João Dias foi protocolada na Justiça Federal. O esforço resultou infrutífero. Laudo da Polícia Federal constataria que a peça continha documentos “inidôneos”. Ouvido, Agnelo chamou o processo de “armação.”
Noves fora o lote de grampos, Agnelo é emparedado por um vídeo gravado pelo motorista Geraldo Nascimento de Andrade. Vem a ser a principal testemunha de acusação do governador. Em reiterados depoimentos, Geraldo disse que entregou pessoalmente a Agnelo propina de R$ 256 mil. Dinheiro desviado do Esporte.
A equipe de Época diz ter assistido ao vídeo. O repórter Cláudio Dantas Sequeira, de ‘IstoÉ’, informa que obteve cópia integral. Vai abaixo uma versão editada que a revista veicula na edição deste fim de semana.

O motorista Geraldo, 25 anos, personagem de aparência humilde, alega que, depois de denunciar Agnelo, passou a ser ameaçado por João Dias. Por isso teria gravado o video. Na peça, descreve detalhes do esquema urdido para malversar verbas do Esporte. Reconhece que ele próprio servia à quadrilha como laranja. Virou sócio da JG, uma empresa de fachada.
A gravação traz uma revelação inquietante. Geraldo declara que notas frias foram usadas também para desviar dinheiro do programa Primeiro Emprego, do Ministério do Trabalho. Menciona convênio que destinou R$ 8,2 milhões à Fundação Oscar Rudge, do Rio de Janeiro.
Presidente da entidade, Clemilce Carvalho admite que a JG, empresa da qual Geraldo diz ser sócio-laranja, foi contratada como por meio de pregão e prestou serviços. Clemilce é fliliada ao PDT, partido do ministro Carlos Lupi. 
DO BLOG DO JOSIAS DE SOUZA

Santa Maria e Fortaleza abrem onda de protestos organizados em redes sociais contra Enem

'Alunos na rua, Enem a culpa é sua', gritavam alunos em manifestação na capital do Ceará

Cedê Silva e Paulo Saldaña - Estadão.edu
Pelo menos 300 estudantes em Santa Maria, mais 300 estudantes em Fortaleza, inaguraram nesta sexta-feira o que prometem pela internet ser uma onda de protestos contra o Enem.
Nesta manhã, no interior do Rio Grande do Sul, a manifestação foi na Praça Saldanha Marinho, no centro. Alguns estudantes falavam de cima de um carro de som. Outros usavam nariz de palhaço, e em frente ao espelho de uma loja havia até uma fila para os estudantes pintarem a cara. Algumas das palavras entoadas pelos estudantes foram: "Um, dois, três, quatro, cinco, mil! Queremos que o Enem vá para a..." e também: "Ei MEC, cadê o respeito? Não se trata estudante desse jeito." Uma professora pediu a anulação das 14 questões idênticas às do material distribuído no Colégio Christus, em Fortaleza. Outros estudantes pediam o retorno do vestibular das federais ou a criação de Enems regionais, em substituição a uma prova para todo o Brasil.





Poucas horas depois e a 4.100 quilômetros dali, na capital do Ceará, outros 300 estudantes, de vários colégios, fizeram uma manifestação contra o Enem na Praça da Imprensa, no bairro Dionísio Torres. A maioria estava sem uniforme, mas outros trajavam roupas de diferentes escolas. Alguns portavam cartazes questionando a lisura da prova, com dizeres como “Vazou ou não vazou?”, “Haddad, pede pra sair”, e “Não foram só 639 que tiveram acesso às questões”. A iniciativa do protesto foi de alunos do colégio Ari de Sá.
“O motivo dessa manifestação é que o Enem tem tido problemas consecutivos nas três edições. O que a gente quer é que seja sério”, disse o estudante Guilherme Almeida, do 3º ano do Ari de Sá. Ele diz ser contra o cancelamento do Enem apenas para os alunos do 3º ano do Christus. “Ou cancelam as questões repetidas, ou cancelam a prova para todo mundo.”
Alguns dos manifestantes cearenses também usam nariz de palhaço. Outros pintaram o número 14 no rosto, em referência às questões do material do colégio idênticas às aplicadas no Enem neste fim de semana.
“Alunos na rua, Enem a culpa é sua”, gritam os estudantes. Eles deram a volta em dois quarteirões e fecharam a rua enquanto andavam.  Eles se descolaram para não atrapalhar as aulas de uma escola, e caminharm  rumo ao prédio do Ministério Público Federal.

OAB recorrerá de estatização da Fundação Sarney

ERNESTO BATISTA, ESPECIAL PARA O ESTADO / SÃO LUÍS - O Estado de S.Paulo
A seccional maranhense da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) decidiu na noite de quinta-feira entrar com uma ação direta de inconstitucionalidade contra o projeto de lei que estatiza a Fundação José Sarney. A proposta havia sido aprovada pelos deputados estaduais maranhenses no dia 19.
A decisão foi tomada em uma longa e concorrida reunião de conselheiros e só confirmou a avaliação que o presidente da seccional estadual, Mario Macieira, já havia apontado quando o projeto foi aprovado na Assembleia maranhense. "Aparentemente, essa lei é inconstitucional", disse ele duas horas depois da aprovação da estatização da Fundação José Sarney.
Na sessão, votaram 22 dos 31 conselheiros estaduais da Ordem: foram 15 votos pela representação e 7 contra, entre eles o de um membro que também integra o conselho deliberativo da fundação.
A votação começou com o relator do caso, Rodrigo Lago, que é presidente da Comissão de Estudos Constitucionais da OAB maranhense, apontando uma série de incompatibilidades com as Constituições estadual e federal. Entre os indicadores de inconstitucionalidade apontados pelo advogado está o fato de que o projeto fere o princípio da impessoalidade do bem público, da moralidade e da eletividade, além da alienação de bens efetivada, o que fere o princípio da licitação.
Ainda não há uma data para o encaminhamento da ação ao Supremo Tribunal Federal (STF), mas deve ocorrer já na semana que vem. Até o fechamento desta edição, o governo do Maranhão não havia se manifestado sobre a decisão tomada pela seccional da OAB. Na semana passada, porém, tinha defendido em nota a constitucionalidade do projeto.

Polícia vai indiciar estudantes agressores após confusão na USP

Quem destruiu viaturas pode pegar até 3 anos de prisão; com cabeça coberta, alunos erguem barricadas

Adriana Ferraz, Carlos Lordelo e Marcelo Godoy - O Estado de S.Paulo
SÃO PAULO - Alunos e sindicalistas que depredaram seis viaturas das Polícia Civil e Militar anteontem na Universidade de São Paulo (USP) serão indiciados por dano ao patrimônio público e podem pegar até 3 anos de prisão. A decisão foi tomada ontem pelo delegado Dejair Rodrigues, titular da 3.ª Delegacia Seccional, responsável pelas delegacias da zona oeste de São Paulo.
 - Evelson de Freitas/AE
Evelson de Freitas/AE
"Vamos identificar todo mundo. É inadmissível o que ocorreu", afirmou. Um inquérito será aberto na segunda-feira pelo 93.º DP (Jaguaré). "Isso foi um ato cometido por uma minoria. A grande maioria dos estudantes não concorda com o que houve." Rodrigues disse que já recolheu vídeos, fotos e vai convocar testemunhas.
Enquanto a polícia decidia ir atrás dos responsáveis pelas cenas de guerrilha no câmpus do Butantã da USP, os estudantes rebelados desfilavam com seus rostos cobertos por camisetas e erguiam três barricadas em torno do prédio da administração da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Eles também queimaram uma bandeira do Estado de São Paulo e outra do Brasil e estenderam cartazes e faixas nas paredes do edifício ocupado. Diziam que a "repressão" serviria para "impor privatização" da universidade e alertavam que "TV, álcool, açúcar, tabaco, esporte e sexo" também são drogas.
As faixas ainda faziam críticas ao reitor João Grandino Rodas, à Polícia Militar e à imprensa. Durante a tarde, os alunos entravam e saíam do prédio sem serem importunados pelos seguranças particulares da USP. Não havia sinal da polícia nas proximidades. Perto dali, era ainda possível ver sinais da batalha de anteontem: pedras, pedaços de pau e placas de madeira.
Muitos dos estudantes chegavam ao prédio de banho tomado e com mochilas nas costas, preparando-se para passar o fim de semana no prédio. Em um manifesto divulgado na manhã de ontem, os acampados afirmaram que ficarão ali até que "se retirem todos os processos criminais e administrativos contra estudantes, professores e funcionários" e se revogue o convênio com a PM, que permitiu a instalação de postos policiais na USP.
Sem confronto. O comandante-geral da PM, Álvaro Camilo, afirmou que orientou seus homens a evitar o confronto com os alunos na quinta-feira e pediu que eles se limitassem a cumprir a detenção dos três alunos apanhados com maconha. Camilo espera que o fim de semana acalme os ânimos e se disse aberto ao diálogo.

USP E UNIVERSIDADES PÚBLICAS DO BRASIL, CHEGA DE MINORIAS IMPONDO A SUA VONTADE À MAIORIA POR MEIO DA VIOLÊNCIA, DA BADERNA E DO NARCOTRÁFICO! DEFENDAM A INSTITUIÇÃO; DEFENDAM-SE!

Como é que se chegou ao ponto de o narcotráfico, associado a extremistas de esquerda, armar um confronto com a Polícia Militar no campus de uma universidade? É uma história que vem de longe.
Escrevi bastante e escrevo ainda sobre a canalha que hoje ocupa o prédio de administração da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da Universidade de São Paulo porque o que se passa ali se repete, com mais gravidade ou menos, em todas as universidades públicas do país. Uma minoria de sectários, de vândalos, não raro estimulados por professores, faz-se dona do território, impõe as suas próprias regras, seqüestra os direitos dos demais estudantes e se considera acima das leis.
Não há diferença entre seus métodos de ação e aqueles empregados pelo narcotráfico quando domina as favelas. No caso da USP, isso é mais do que uma metáfora. Infelizmente, todos os estudantes, sem exceção, sabem que há tráfico pesado de drogas no campus e que o consumo de substâncias ilícitas é escandaloso. E, se querem saber, a maconha é a droga mais leve que se consome por ali. É claro que a esmagadora maioria — e põe esmagadora nisso! — dos 100 mil estudantes repudia essa bandidagem. Infelizmente, no entanto, queda-se muitas vezes impotente diante da inimputabilidade dos vagabundos.
Como denunciei aqui na manhã de ontem, o conflito de quinta-feira foi arquitetado por uma parceria entre o narcotráfico e grupos ultra-radicais de esquerda, que estão em busca de uma causa. Uma reivindicação une as duas correntes: “a PM fora do campus”. Para os sectários, trata-se de uma palavra de ordem; para os traficantes, é uma questão de negócio. Os bandidos só estão assim, ousados, porque costumam contar com o beneplácito de parte da imprensa, a simpatia de alguns colunistas, o engajamento de muitos intelectuais — todos eles dedicados a combater “os conservadores”.
Os conservadores, meus caros, somos nós, a população que sustenta aquela farra. “Os conservadores” são os pobres, que geram a riqueza do estado e do país com o seu trabalho — pobres cujos filhos dificilmente estudarão na USP. Não poderão passar o dia na “ocupação”, a exemplo daquele coroa pançudo, cuja foto publiquei ontem. Os “conservadores”, em suma, são as pessoas decentes, de quem aqueles extremistas e alguns de seus professores baderneiros têm ódio.
Não é a primeira vez
Muitos de vocês devem ter visto a reportagem do Jornal Nacional. Um “invasor”, julgando-se dono do pedaço, comportando-se rigorosamente como aqueles soldados do narcotráfico que impõem as regras no morro, queria determinar até o lugar em que os jornalistas poderiam ficar. Como não foi obedecido, arrancou o microfone da mão do repórter da Globo e jogo-o no chão. Já contei aqui que fiz algumas tolices na juventude, mas também observei: eu lutava contra a ditadura; esses canalhas lutam contra a democracia.
O arquivo do blog está aí ao alcance de todos. Não é a primeira vez que delinqüentes querem impor as suas próprias leis no campus. Em 2007 e em 2009, a reitoria foi invadida. E contou, desgraçadamente, com a simpatia de boa parte da imprensa. Como não lembrar os textos da minha musa “progressista”, Laura Capriglione, na Folha, indignada porque a Polícia Militar cumpriu um mandado de reintegração de posse da reitoria na invasão de 2009? Ela foi entrevistar o advogado “progressista” Dalmo de Abreu Dallari, petista de plantão quase sempre disposto a endossar o que faz a esquerda, e algo de espantoso se deu. Ele defendeu a ação da polícia. Laura o queria para incensar os invasores e criticar o governo do Estado. E aconteceu o contrário. Afirmou, então, o advogado (íntegra aqui):
DALLARI - Essas pessoas têm um radicalismo fora de moda.
Querem impor a adesão ao movimento por intermédio dos piquetes. É natural que quem reivindica procure obter adesão. Mas isso deve ser feito pelo convencimento. E não cerceando os direitos dos professores, funcionários e alunos que querem atividades normais. Não posso reivindicar o meu direito agredindo o dos outros.
Aquela senhora não gostou, não se conformou e voltou à carga:
FOLHA - É chamando a polícia que se resolve isso?

DALLARI -
É claro que a presença da polícia no campus não é desejável. Mas isso é muito diferente da polícia que invadiu o campus na ditadura militar. A polícia naquela época impedia o exercício do direito de expressão, de reunião, de reivindicação. Era uma polícia arbitrária e violenta por natureza. Mas agora o que aconteceu é que a PM compareceu para fazer cumprir uma determinação judicial, visando à proteção do patrimônio público. E acho que a reitora agiu corretamente quando solicitou essa proteção.
A moça estava à esquerda do PT, em sua “isenção”… Em 2007, ela tinha sido ainda mais explícita. A Reitoria, claro!,  invadida pela minoria habitual. Milhares de estudantes estavam sendo prejudicados. Um grupo de professores e estudantes resolveu fazer uma passeata contra a invasão dentro do campus. Laura os ridicularizou, chamando-os de “reacionários”. Ora, “progressista” era um grupelho atrapalhar a vida de 90 mil. Seu texto está aqui. Reproduzo trechos:
Um grupinho de professores, funcionários e estudantes (poucos) começou a se reunir ontem logo cedo em frente ao portão do Instituto de Pesquisas Tecnológicas, dentro da Cidade Universitária (zona oeste da capital). (…) E, assim, com 173 integrantes (em um total de mais de 90.000 uspianos), saiu pela avenida Luciano Gualberto, que corta o campus da Universidade de São Paulo, a primeira passeata reacionária a ser vista por ali. (…) A reação, no caso, foi à invasão da reitoria por estudantes, professores e funcionários, que há 35 dias desalojaram toda a burocracia central da USP.”

Notaram? “Grupinho”, “passeata reacionária”, “desalojar burocracia central”, “173 integrantes”… Sobre a minoria de menos de 200 que ocupavam a reitoria e impediam a normalidade da vida de 100 mil pessoas, ela nada disse. Ela não era a única. Os repórteres se regalavam noticiando as noites com violão, a comida comunitária, aquela doce poesia dos Remelentos e das Mafaldinhas…
Em 2007, um grupo de pessoas estranhas à Faculdade de Direito da USP invadiu o prédio e impedia o seu funcionamento normal. O então diretor da unidade, João Grandino Rodas, hoje reitor, solicitou que a policia retirasse os invasores, o que se deu sem tocar num fio de cabelo de ninguém. Elio Gaspari perpetrou o seguinte:
Alguém deveria colocar uma placa na sede do Centro Acadêmico 11 de Agosto, da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo. Diria assim:
“Sendo governador do Estado de São Paulo o ex-presidente da União Nacional dos Estudantes José Serra e o secretário de Justiça o advogado Luiz Antonio Marrey, a tropa de choque da Polícia Militar entrou neste prédio e desocupou as instalações invadidas horas antes por militantes da UNE e do MST. Os policiais detiveram 200 pessoas, levando-as para uma delegacia, onde permaneceram por pouco tempo.A ação, solicitada pelo diretor da escola, João Grandino Rodas, deu-se às 2h do dia 22 de agosto de 2007.”
Entenderam?
Os delinqüentes sabem que podem contar com a “solidariedade” de setores da imprensa, segundo os quais a autonomia universitária deve ser entendida como “soberania universitária”. Nas duas dependências, as leis não valeriam. Ora, uma USP sem polícia, vigiada apenas por uma Guarda Universitária com autoridade muito restrita para coibir certos abusos, é o sonho de consumo — e oferta! — dos criminosos. Ocorre que as pessoas decentes pagam o pato, como pagou, com a própria vida, o estudante Felipe Ramos de Paiva, assassinado no dia 18 de maio.
A imprensa que puxa o saco dessa canalha é, em boa parte, responsável, ao menos moral e eticamente, por seus desmandos, por seu autoritarismo, por sua violência. Deveriam chamar Laura Capirglione e Elio Gaspari para ir lá negociar com os representantes dos Marcolas, dos Marcinhos VPs e dos Lenines do sucrilho com Toddynho…
Numa democracia, a polícia é uma força que tem de estar a serviço dos cidadãos, inclusive dentro da universidade, por que não? Aquela placa sugerida por Gaspari até poderia ser escrita, sim! O então diretor da São Francisco, Grandino Rodas, merecia a homenagem e o aplauso porque deixou claro: “Aqui vale o estado de direito”. Quanto ao então governador, não teria por que ser lembrado nesse caso. Quem determinou a ação da Polícia foi a Justiça. É que Gaspari estava mal informado.
CHEGA!
Caminhando para o encerramento, lembro que esses estudantes profissionais se impõem porque ou são sustentados por partidos ou vivem do dinheiro de pais abastados. Têm tempo de sobra. Já a maioria decente — a dos 99.600 — quer estudar; muitos precisam trabalhar também. Não têm tempo para a zorra. Mesmo assim, acho que é chegada a hora da mobilização para dar um basta na tirania dessas minorias ensandecidas. Organizem-se! Estudem mecanismos legais para obrigar a direção da FFLCH a requerer à Justiça a reintegração de posse do prédio, sob pena de prevaricar. Jamais se esqueçam de que, em momentos assim, todos se aproveitam para fazer política — inclusive a direção da faculdade, que está ambígua e anfíbia demais para o meu gosto. De que lado está? Dos estudantes ou das Farc do Rio Pinheiros?
Por Reinaldo Azevedo
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