quinta-feira, 27 de outubro de 2011

ONG = ONDE GANHO DINHEIRO


"Capítulo 13- LIVRO O CHEFE
Em 5 anos, Lula repassou R$ 12,6 bilhões para ONGs. Dinheiro para amigos, mal fiscalizado
A administração Lula repassou R$ 12,6 bilhões a 7.700 ONGs (Organizações Não-Governamentais) por meio de 20 mil convênios entre 2003 e 2007. Apesar dos valores expressivos, não havia mecanismos para selecionar adequadamente as entidades escolhidas como prestadoras de serviço. Quase não existiu controle na aplicação dos recursos federais, nem rigor na hora de acertar as contas. Suspeitou-se de desvios. Parte do dinheiro poderia ter sido embolsada por gente amiga. A CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) encarregada de apurar irregularidades quase não avançou. Os governistas travaram as investigações. Não houve quebra de sigilos bancários e fiscais para identificar responsáveis pela eventual roubalheira.
A proposta para criar a CPI surgiu após a identificação de Jorge Lorenzetti, o amigo e churrasqueiro de Lula, como protagonista do escândalo do dossiê, no final de 2006. Na época Jorge Lorenzetti fora apontado pela Polícia Federal como o responsável pela articulação da compra do tal dossiê. Ele também era colaborador de uma ONG, a rede Unitrabalho, suspeita de desvios. A Unitrabalho recebeu R$ 5,4 milhões da Fundação Banco do Brasil.
As denúncias respingaram em Ideli Salvatti (PT-SC), então líder do partido do presidente da República no Senado. Ela teria ligações com a ONG Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar da Região Sul, que recebeu R$ 5,2 milhões do Governo Federal entre os anos de 2003 e 2007. Suspeitava-se que parte do dinheiro destinado à formação e qualificação de mão-de-obra rural teria sido usada em campanhas do PT. A filha de Jorge Lorenzetti, Natália, aliás, trabalhava no gabinete da senadora Ideli Salvatti.
Associou-se ainda o nome de Jorge Lorenzetti ao de outra ONG de Santa Catarina, a Rede 13. Entre os fundadores da entidade estava Lurian Cordeiro Lula da Silva, filha do presidente Lula. A ONG funcionaria como um braço do programa Fome Zero e teria recebido R$ 7,5 milhões do Governo Federal até ser extinta. A oposição suspeitou da Rede 13, que também serviria para repassar dinheiro público a integrantes do PT.

DO B. GRAÇA NO PAIS DAS MARAVILHAS

Continua o SEGUNDO TEMPO: O titular agora é Agnelo.

Mino Pedrosa

PROCESSO DA 10a VARA APONTA AGNELO COMO CHEFE DAS FRAUDES DAS ONGs

agnelo_e_dilmaUma nuvem de fumaça cobriu Brasília neste mês de outubro de 2011. A Capital Federal ficou negra com os escândalos envolvendo o ministro do Esporte, Orlando Silva, e o governador do DF, Agnelo Queiroz, que antecedeu Orlando no Ministério. O PC do B se viu misturado numa confusão de operação de Caixa 2, que veio à baila e culminou com a demissão de Orlando Silva, nesta quarta-feira, 26, à noite, depois que as denúncias do soldado 4 estrelas, João Dias Ferreiras, filiado ao PC do B, veiculadas na imprensa, obrigaram o Supremo Tribunal Federal a tomar uma posição drástica no caso, chamando pra si o processo que corre na 12ª Vara de Justiça, sobre o escândalo das ONGs no Programa Segundo Tempo do Ministério do Esporte.

O mais importante nisso tudo, é que toda esta fumaça esconde o verdadeiro processo que incrimina o governador do DF, Agnelo Queiroz, e o ex-ministro Orlando Silva.
Na 10ª Vara de Justiça, repousa o processo rumoroso, que está guardado a sete chaves desde a Campanha Política de 2010, por pressão do ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho. O processo, revelado hoje pelo Quidnovi, é de conhecimento da presidente Dilma Housseff, desde setembro quando foi retirado por 24 horas da 10ª Vara, pela AGU – Advocacia Geral da União, tempo suficiente, para ser totalmente copiado e enviado ao GSI – Gabinete de Segurança e Informação da Presidência da República.
Este sim, foi o verdadeiro estopim da demissão de Orlando. No processo estão vídeos e escutas telefônicas, nas quais o governador trf_12_9_2011Agnelo aparece tratando de notas fiscais e montagem de OGNs com um novo personagem, apresentado agora pelo Quidnovi: o professor Roldão Sales de Lima. Agnelo conversa com Roldão e João Dias explicando como deve ser feita a operação casada das notas fiscais e recebimentos do Ministério do Esporte.
Com este farto material, a presidente Dilma sabe exatamente que Agnelo Queiroz é o chefe de toda a Operação de Caixa 2 do Ministério do Esporte e Orlando Silva deu continuidade ao esquema, juntamente com o atual secretário de Saúde do DF, Rafael Barbosa, e o soldado João Dias.
Trata-se de uma das mais fantásticas operações de tentativa de transferência de Caixa 2 do PC do B para os cofres do PT, para que Agnelo se cacifasse no novo partido, mostrando "serviço" para o ex-presidente Lula. Só que Agnelo, acabou transferindo "caixa" para seu cofre particular e deixou o todo esquema embaralhado.
Neste episódio, a Revista Eletrônica Quidnovi esteve sempre à frente de toda imprensa revelando, com exclusividade no início de outubro, que a presidente Dilma Housseff estava muito bem informada dos processos envolvendo, em escândalos de corrupção e violência sexual contra adolescentes, os dirigentes do Ministério do Esporte desde o governo Lula: Orlando Silva e Agnelo Queiroz. O Quidnovi informou aos leitores em primeira mão que Dilma estava preocupada com o clima instalado na Capital de República e, antes de viajar para o exterior, chamou o líder do PC do B deputado Aldo Rebelo, no Palácio do Planalto, e, tendo como testemunhas, a ministra das Relações Institucionais, Idely Salvati, e o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, quis saber a posição de Aldo sobre seu camarada Orlando. Aldo foi obrigado a abandonar Orlando e retomar as rédeas do Ministério do Esporte, que é o único no Governo Dilma, nas mãos do PC do B.
No início da noite desta 4ª feira, Orlando Silva deixou o cargo e mais uma vez Dilma confirma o que o Quidnovi revelou no início do mês, antes da viagem da presidente à Africa: a simpatia da chefe de Estado em ter Aldo Rebelo à frente dos Esportes. Aldo Rebelo assume o Ministério na próxima 2ª feira.
Toda a história do soldado 4 estrelas João Dias Ferreira, revelada com exclusividade pelo Quidnovi no início do mês só veio à tona, na grande imprensa, através de matéria da Revista Veja, uma semana depois, repetindo exatamente o que o nosso site contou aos leitores e acabou como bomba na mídia nacional e internacional, uma vez que o Ministério do Esporte está no centro das atenções por conta da Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016. Agora o Quidnovi faz novas revelações, mais uma vez com exclusividade, de como a presidente Dilma Housseff teve acesso a todas as informações do processo das ONGs que tramita na Justiça, que levou a queda de Orlando Silva e tem na cabeça da operação o governador do DF, Agnelo Queiroz, atual petista, e ex-dirigente do PC do B, quando estava à frente dos Esportes.
Desde o início o governador Agnelo tentou derrubar o processo, falando com João Dias e o professor Roldão para interferirem como podiam.

Agnelo mandou recados ao delegado do DECO - Giancarlos Zulianni Junior para impedir que as investigações continuassem. O governador do DF entrou com processo contra Giancarlos Zulianni, alegando que houve divulgação das informações. Mas não conseguiu parar o processo, porque a procuradora da República Rachel Branquinho investigou e despachou dizendo que não houve nenhuma falha nas investigações. A título de informação, a procuradora Rachel foi aquela que intimou o presidente Lula a se posicionar no caso do Mensalão do PT.
Agora, a ministra Carmem Lúcia, do STF, devolve o processo da 12ª Vara de Justiça para o STJ, pois com a queda de Orlando Silva o assunto sai da alçada do Supremo e cai para a Justiça comum. Resta saber, se o verdadeiro processo que incrimina Agnelo, aquele que está parado na 10ª Vara vai começar a se mexer. A decisão cabe ao ministro do STJ, Cesar Asfor Rocha.

A mentalidade da servidão


Caminharemos para a servidão, como dizia Tocqueville “até que cada nação seja reduzida a nada além de um rebanho de animais tímidos e trabalhadores, cujo pastor é o governo”?



Por Leonardo Bruno
Movimento Revolucionário
Mídia Sem Máscara
Um colóquio me fez refletir a respeito dos estereótipos mais comuns de várias opiniões deste país. 
Uma amiga minha muito inteligente, e, como ninguém é perfeito, crédula nos princípios socialistas, ficou particularmente furiosa com minha provocação. 
Eu fiz a seguinte pergunta: “ Sabe qual a diferença entre um coronel nordestino e Fidel Castro?”  
Resposta: “Fidel Castro tem muito mais poder!” 
Pronto! 
Minha doce a sábia criatura me fuzilou com aquele olhar inquisidor digno dos expurgos soviéticos. 
O curioso foi a justificativa de minha amiga, como, aliás, sempre ouço dos meus amigos socialistas, que é o cânone da mania cubana: o governo cubano “dá” educação, alimentação, saúde, segurança, entre outras maravilhas do Éden caribenho. 
E ela finalizou, entre o sereno e patético, tal como uma filha que fala de um pai: “Fidel sabe o que faz!”.  
Se os intelectuais do século XVIII inventaram o mito do “bom selvagem”, o século vinte inventou o mito do “bom ditador”. 
Essa última argumentação saída de sua boca lembrou-me um trecho de uma das obras de Alexis de Tocqueville, A Democracia na América. 
Eis o que para mim tornou-se profético:



“Após ter agarrado cada membro da comunidade e tê-los moldado conforme a sua vontade, o poder supremo estende seus braços por sobre toda comunidade.
Ele cobre a superfície da sociedade com uma teia de normas complicadas, diminutas e uniformes, através das quais as mentes mais brilhantes e as personalidades mais fortes não podem penetrar, para sobressaírem no meio da multidão. 
A vontade do homem não é destruída, mas amolecida, dobrada e guiada; os homens raramente são forçados a agir, mas constantemente impedidos de atuar; tal poder não destrói, mas previne a existência; ela não tiraniza, mas comprime, enerva, ofusca e estupefaz um povo, até que cada nação seja reduzida a nada além de um rebanho de animais tímidos e trabalhadores, cujo pastor é o governo”. 
Quando vejo pessoas afirmarem tais questões a respeito da ditadura cubana, ou de qualquer outro regime despótico, nada me impressiona tanto como a falta de autoestima daqueles que não valorizam algo tão sagrado como a liberdade. Como bem previra este grande visionário francês do século XIX, as pessoas são capazes de abdicar da liberdade por pequenas coisas.

 Se um reles ditador como Fidel Castro não passa de um velho coronel nordestino todo poderoso, seus admiradores não passam de reles camponeses e capangas, obedientes a um pai onipresente, ainda que com a pretensa pecha de “intelectuais”.  
Não vou longe. 
Uma coisa que ninguém se pergunta, quando repete a cantilena da “educação”, “saúde”. “segurança”, é o preço que um governo tirano cobra para oferecer o que não passa de farelos.
Quase todos os regimes autoritários e totalitários do século XX, dos nazistas, fascistas aos comunistas, utilizaram-se dos chamados “direitos sociais” para reduzirem a população em uma nova casta de servos do governo.  

Em outras palavras, o Estado “dá” educação, mas ele decide o que o cidadão pensa.Ele “dá” saúde, como se fosse um deus que tivesse o poder de vida e morte sobre as pessoas. Ele “dá” alimentação, embora escolha o que o cidadão come.Ele “dá” segurança, apesar de ser o fator motriz da insegurança, visto que é um poder arbitrário e onipotente.De fato, o poder monopoliza tudo, inclusive o direito de violência.O que sobra de uma sociedade como esta nada mais é do que um rebanho de ovelhas tímidas e adestradas. Ela tem os elementos mais odiosos de um antigo autoritarismo, mesclados como novos métodos de poder, controle e coerção. O pior, todavia, é que tais ideais não são partilhados por pessoas tolas, e sim, por gente esclarecida, pretensamente culta e letrada.Talvez seja o sonho dessa turma alienada, avoada, ou mesmo inconseqüente, a falsa crença da segurança, numa suposta idéia de proteção onipresente de um ente superior. Parte-se de uma idéia ingênua da mitificação do poder, de uma autoridade moral paternal do Estado.

Mais ingênuo ainda é afirmar que o Estado “dá” alguma coisa, mal sabendo que quando o Estado administra é justamente os bens alheios, que muitas vezes não lhe dizem respeito. Malgrado essa gritante tolice, é mais tolo ouvir de certas pessoas que o Estado oferece serviços “gratuitos”. Realmente, até parece que os “virtuosos” funcionários públicos trabalham de graça, por algum dever cívico. Claro, não ocorre nas cabeças desses mentecaptos estatólatras, algo como servidores fazerem greves, abandonarem a população ao “Deus dará”, criarem gastos supérfluos e privilégios obtusos e sufocantes com o dinheiro dos outros. Além das panelinhas e castas de eleitos pelo poder público, por regalias que um trabalhador privado nem sonha ter, porém, que paga pelos outros através dos impostos. 
Ademais, para certas pessoas, o Estado não vive do que a sociedade trabalha, é um fim em si mesmo, auto-gerador. 
E o mais cômico: ainda escuto essa história de “gratuidade” na boca de muitos economistas!
O mais terrível dentro desta mentalidade servil é que tal pensamento não rouba somente o direito de escolha, em qualquer âmbito da vida social.  

Simplesmente rouba a alma das pessoas e a capacidade de terem vontade própria.  
Cada pessoa é reflexo de um grupo, de um rebanho domesticado, cada sujeito não age por si mesmo, e sim segue pelo instinto da massa, tal qual maria-vai-com-as-outras, sob a égide de um obtuso poder centralizado.  
A espiritualidade livre, independente, é substituída pela cultura do unanimismo, da uniformidade dos espíritos, pela esterilidade do discurso repetido do chavão.  
De fato, este país está sofrendo uma crise letárgica de espiritualidade servil, uma anti-espiritualidade, uma anti-pessoa.  
Malgrado os horrores do século XX, a tentação totalitária ainda domina certos espíritos. 
Caminharemos para a servidão, como dizia Tocqueville “até que cada nação seja reduzida a nada além de um rebanho de animais tímidos e trabalhadores, cujo pastor é o governo”?

Se as almas destes homens “cultos” desta nação são capazes de abdicar da liberdade pelo mito da proteção de um governo déspota, tudo leva a crer que sim.  
Que o digam os amantes da ilusória segurança dos “direitos sociais” da vida, do Pai Terrível Estado, acima dos direitos individuais sagrados da liberdade. 
Abdicam da liberdade pela segurança, porque antes que eles convençam a sociedade a renunciar a liberdade, eles mesmos já a renunciaram.  
Como diria um outro pai, não um pai terrível, porém, o grande pai da pátria norte-americana, o estadista Benjamim Franklin:
  “Aqueles que se dispõem a renunciar a liberdade essencial em troca de uma pequena segurança temporária não merecem liberdade nem segurança”.
DO BLOG RESIST.DEMOCRATICA

Os barrigudos da UNE e do comando do PCdoB privatizaram o Esporte. Aldo vai reestatizar o ministério?

Orlando Silva transformou o Ministério do Esporte numa espécie de “Bolsa Barrigudo da UNE”. Reproduzo um trecho do texto de Rui Nogueira, publicado no post anterior, e retomo em seguida:
“(…) uma lupa sobre o organograma e o vaivém de secretários e assessores de Orlando revelou que o ministro havia transformado os cargos executivos da pasta em rodízio de trampolim eleitoral para os ‘meninos da UNE’. Eles abandonaram as universidades para ser empregados comissionados do ministério e ‘donos’ de orçamentos públicos bilionários - o próprio Orlando, Wadson Ribeiro, Ricardo Capelli e Ricardo Gomyde são exemplos de estudantes que não fizeram mais que ‘cursar cursos’.
Entenderam? Os comunistas do Brasil — estudantes profissionais que costumam assumir a direção da entidade quando os mortais comuns já estão com os primeiros cabelos brancos — transformaram o Ministério do Esporte numa espécie de Caixa de Pensões. Tão logo deixavam aquele aparelho, assumiam um posto neste outro.
Vale dizer: o PCdoB, cujo comunismo é mais tradicionalista do que embalagem de creme de arroz Colombo e de Emulsão Scott (com o único bacalhau com cabeça do mundo!!!), privatizou o Ministério do Esporte.
A questão é saber, então, se Aldo, o comunista, vai reestatizar o Ministério do Esporte ou se este continuará a ser propriedade privada dos pançudos da UNE e dos “revolucionários” sustentados com dinheiro público.
Por Reinaldo Azevedo

MPF pede saída imediata do presidente do TCE-RJ, para o bem da Copa e das Olimpíadas

Jonas Lopes de Carvalho e os conselheiros José Gomes Graciosa e José Leite Nader foram denunciados por corrupção passiva

 Cecília Ritto, do Rio de Janeiro
"A dignidade da Justiça e das relevantes funções exercidas pelos denunciados, mormente num período caracterizado pela realização de grandes obras públicas no Rio de Janeiro, em razão da proximidade de dois grandes eventos esportivos mundiais, não permite que se aguarde o futuro recebimento da denúncia para suspendê-los de suas funções", diz o documento
O Ministério Público Federal enviou denúncia ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) contra o presidente do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro, Jonas Lopes de Carvalho, e outros dois conselheiros (José Gomes Graciosa e José Leite Nader, que está aposentado). Todos são denunciados por corrupção passiva. Os três membros do TCE-RJ são acusados de receber vantagens indevidas em troca da aprovação de contratos e em processos de prestações de contas anuais da cidade de Carapebus, na região norte fluminense. A denúncia, assinada pelo subprocurador-geral da República, Carlos Eduardo de Oliveira Vasconcelos, afirma que o Grupo SIM mantinha contratos sem licitação com o município.
A denúncia diz que foi estabelecido um canal de “negociação” entre os conselheiros do tribunal e a prefeitura. Para aprovar os contratos entre a cidade de Carapebus e o grupo SIM, os conselheiros do TCE-RJ teriam embolsado 130 mil reais entre 2002 e 2003. Já em 1997, o Grupo SIM e a cidade firmaram contrato de 85 mil reais. Como não houve licitação, o caso foi parar no TCE. Quatro anos depois, apesar das dificuldades com o tribunal, as atividades da empresa continuaram. No mesmo ano, em 2001, o Grupo SIM fez um novo contrato com a prefeitura, dessa vez no valor de 560.400 reais. Também foram denunciados por envolvimento no esquema o ex-deputado estadual José Nader Junior e o ex-secretário municipal de administração de Carapebus José Álvaro de Carvalho Lopes.
Na denúncia, um dos problemas levantados pelo MPF é a indicação para o cargo de conselheiro do TCE. “(...) a indicação para o cargo de Conselheiro segundo critérios predominantemente político-partidários, com total desconsideração para a capacidade técnica do agraciado, quase sempre um político sem mandato”, diz a denúncia.
O MPF pede o afastamento imediato do presidente do TCE-RJ e de José Gomes Graciosa. O motivo principal é a quantidade de obras pelas quais o Rio de Janeiro passa para receber a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016. "A dignidade da Justiça e das relevantes funções exercidas pelos denunciados, mormente num período caracterizado pela realização de grandes obras públicas no Rio de Janeiro, em razão da proximidade de dois grandes eventos esportivos mundiais, não permite que se aguarde o futuro recebimento da denúncia para suspendê-los de suas funções", diz o documento. “Durante o inquérito, os denunciados Conselheiros do TCE-RJ demonstraram que não hesitarão em usar suas funções a serviço de suas defesas”, prossegue a denúncia. O MPF reforça ser possível ocorrer “lesão grave e de difícil reparação” até o julgamento final, caso não sejam afastados do cargo.
O esquema foi revelado a partir da Operação Pásargada da Polícia Federal que, em 2006, começou a investigar vendas de decisões na Justiça Federal em Belo Horizonte. O Grupo SIM prestava serviços de gestão, treinamento e contabilidade pública a cerca de 200 municípios, principalmente em Minas Gerais. Foram levantadas suspeitas de corrupção entre a empresa e as cidades. Com a apuração da PF, chegou-se ao município de Carapebus e as irregularidades entre o Grupo SIM, a prefeitura e o TCE-RJ. A assessoria do Tribunal de Contas do Estado afirma que os advogados ainda não receberam uma cópia da denúncia e, por isso, não sabem o teor das acusações.
FONTE: REVISTA VEJA

A Universidade de Brasília ainda respira; única chapa não-esquerdista vence disputa pelo DCE

Uma chapa chamada “Aliança Pela Liberdade” venceu a disputa pelo DCE da Universidade de Brasília. Era a única das oito que se apresentaram para a eleição que tem compromisso APENAS com os estudantes e com a universidade. As outras sete obedeciam a comandos partidários de esquerda, aquele lixo de sempre que destrói o ensino, compromete a eficiência e esmaga a liberdade de pensamento. Não sei ainda se a “Aliança Pela Liberdade” se diz abertamente liberal. Uma coisa é certa: os princípios que a orientam certamente são! Voltarei ao tema ainda hoje.  A UnB ainda respira. E isso quer dizer que o Brasil também pode respirar.
Por Reinaldo Azevedo

Happy Birthday to you!

pingua










Não sei se vocês lembraram, mas hoje é o aniversário do pé de cana geral da nação.

Aquela ONG fantasma que ele dirige, chamada de iCidadania, está repleta de bandidos, op's desculpe, puxa-sacos.

Não para de chegar por lá, pacotes, embrulhos, bolsinhas e várias caixas de papelão. Algumas entregues na garagem da Ong.

Nós, não podemos deixar esta data passar em branco.

Desta forma, intuito de homenageá-lo, dedicamos ao pudim de cachaça, nosso mais sinceros votos de um negro futuro por trás e pela frente.

Que o Capeta lhe reserve um futuro mais promissor e ardente.

66, o número da besta! 

Aldo Rebelo, é o novo Sinistro dos Esportes. Boi preto conhece boi preto.

Bem, trocaram um sinistro do  PCdoBosta por outro do mesmo partido.
Mandaram o Orlandão se phuder e colocaram um cupincha dele do velho e jurássico partidão.
Em outras palavras, moralidade ZERO!!!
Como é que o governo vai investigar os desvios e superfaturamentos na pasta dos esportes se colocou outro da mesma turma para tomar conta do galinheiro?
De nada adianta mandar um sinistro corrupto embora se não trocarem o comando geral e toda a camarilha nos escalões de baixo. Agora muito se falou em corrupção e queda do sinistro, mas ninguém abriu a boca em devolução da grana que foi desviada. 
E eu volto a dizer, o loteamento promovido pelo Sebento nos ministérios em nome da tal governabilidade transformou o Brasil em um caça níquel viciado onde quem perde sempre é a população.
Colocar o Aldo Rebelo no ministério só mostra o quanto a Dilmarionete é uma presidANTA sem força, sem condições de governar e sem comando do país. Ela é refém da situação criada pelo Sebento para se perpetuar no poder.
Iremos assistir por mais três anos a tudo que é tipo de bandalheira promovida pelos amigos e aliados do Oráculo de Garanhuns. 
O Brasil mais uma vez perde com a nomeação de um sinistro do mesmo partido que promoveu uma verdadeira bandalheira no ministério dos esportes.
Não mudaram nem as moscas, e a merda continuará fedendo. As ONGs que estão nas mãos dos militantes do PC do Bosta beneficiadas por todo tipo de falcatruas e desvios poderão continuar tranquilamente a roubar, já que o novo sinistro não vai bater de frente com seus iguais.
O Brasileiro burro ajudou a eleger uma presidANTA totalmente sem condições de governar, ela não passa de um pau mandado que faz tudo para agradar ao seu criador. E ela irá "torear" a bandalheira e ficar fazendo de conta que governa por mais três anos à espera das eleições de 2014. Onde certamente o povão idiota vai esquecer de tudo o que está acontecendo por culpa do Sebento e alçá-lo ao poder novamente para mais uns 8 anos de esculhambação, roubalheira, mentiras e atraso. Salvo uma obra divina que envie o feladapota para a casa do caraleo antes disso.

E o Brasil vai continuar se chafurdando no brejo  da imoralidade, pois dessa turma que está em Brasília, os que estão no poder não querem sair,  e os que não estão fazem barulho na tentativa de chegar lá. 

Será que só tem bandido no Brasil?
E o povo?
Oras, o povo vai continuar esperando pela Copa do Mundo com uns três carnavais no meio.
E como eu sempre digo...
PHODA-SE!!!! 
DO BLOG O MASCATE

Abaixo-assinado ENEM para todos ou para ninguém


Pelo terceiro ano consecutivo, o EXAME NACIONAL DO ENSINO MÉDIO trata com falta de respeito os alunos e jovens que tentam ingressar em uma universidade ou utilizar deste exame para outros fins. Neste ano (dois mil e onze) ocorreu o que é vulgarmente chamado de VAZAMENTO de questões, onde uma escola exibiu para os seus alunos ANTES da aplicação do exame questões idênticas às aplicadas. O MEC,como solução alegou que cancelaria, portanto, o exame dos alunos que participaram diretamente da fraude. Os demais alunos, que não participaram querem, através deste abaixo assinado o direito de refazerem a prova, levando em consideração que a partir do momento que há um deslize de tamanha gravidade não é justo que seja julgado com tão pouca atenção e seriedade. Um segundo exame constará questões diferentes, portanto um nível diferente, que pode tanto ser mais elevado quanto menos, porém é de tamanha injustiça uma segunda oportunidade para uma pequena parcela dos inscritos para o exame levando em consideração que: os alunos que terão direito a refazer a prova terão um tempo superior para estudar o conteúdo em relação aos alunos que fizeram as provas nos dias 22 e 23 de outubro; A decisão do MEC de anular o Enem somente para os alunos do colégio fere o princípio da igualdade do exame e da Constituição Federal; Não foi de conhecimento de todos os alunos do colégio em questão, portanto, os que têm seus exames anulados também encontram-se em condição de injustiça; As questões foram entregues por pessoa aquém ao colégio, o que corrobora o fato de que pessoas que NÃO fazem parte da instituição de ensino podem ter tido o mesmo acesso às questões. Em se tratando de educação é de suma importância que haja justiça, ainda que seja facultativa a opção de refazer o exame, os cidadãos que sentiram-se prejudicados têm seu direito garantido por lei. Se não há organização para o processo seletivo, que haja respeito com quem dele participa.

Banda Podre da Petrobras: Vão investigá-la?


Inegavelmente, o que mais dificulta o combate à banda podre de uma instituição é o corporativismo – aqui entendido como a relutância dos integrantes da instituição em denunciar o envolvimento da mesma em atos lesivos ao interesse público.

Por isso, grande esperança foi criada com o abalo do corporativismo na Petrobras, provocado pelas impressionantes denúncias feitas pelo sindicato dos trabalhadores na indústria do petróleo (Sindipetro) contra a Gemini – sociedade da Petrobras com uma empresa privada para produzir e comercializar gás natural liquefeito (GNL).

Porém, a esperança se transformou em frustração: sintomaticamente, o Sindipetro – que havia denunciado, de maneira contundente, a prática de corrupção na Gemini – desistiu de continuar exigindo a apuração do autêntico crime de lesa-pátria que já causou, continua causando, e ainda causará incomensuráveis prejuízos ao país.

Na realidade, a desistência do Sindipetro de exigir a apuração da entrega do cartório de GNL a uma multinacional pertencente a um grupo norte-americano é bem mais que sintomática. Principalmente, ao se considerar que o Sindipetro é o mentor e grande comandante da campanha “O petróleo tem que ser nosso”.

Diante dos procedimentos do Sindipetro, lícito torna-se inferir: existe uma poderosa rede de cumplicidade para evitar a apuração de atos lesivos ao interesse públicos praticados no caso Gemini.

Diferentemente do Sindipetro, a Associação de Engenheiros da Petrobras (Aepet) nunca discutiu o assunto Gemini. Parece até que as gigantescas vantagens dadas à sócia da Gemini em detrimento do interesse público contam com total aprovação da combativa Aepet.

A suspeição da existência de um forte tráfico de influência para blindar a Gemini – sociedade arquitetada no período em que Dilma Rousseff acumulava os cargos de Ministra de Minas e Energia e Presidente do Conselho de Administração da Petrobras – fica ainda mais reforçada com os procedimentos da alta administração da Petrobras.

É de se destacar que, em 2 de dezembro de 2010, por meio da carta DG&E n° 75/2010, a diretora de Gás e Energia da Petrobras, Maria das Graças Foster, declarou que as denúncias contra a Gemini já eram do conhecimento dos conselheiros do Conselho de Administração da Petrobras, e afirmou que todos os esclarecimentos sobre o assunto já haviam sido “exaustivamente prestados, não restando mais nada a ser acrescentado”. Ninguém pode ter qualquer dúvida sobre a gravidade da situação: tamanha agressão à verdade indica que a diretora Foster está escondendo fatos altamente comprometedores.

Em 12 de setembro de 2011, por meio do artigo “O Conselheiro Gerdau e a corrupção na Petrobras”, o conselheiro Jorge Gerdau, representante dos acionistas minoritários no Conselho de Administração da Petrobras, foi alertado para um fato gravíssimo: as brechas existentes no Acordo de Quotistas vinculado ao Contrato Social da Gemini possibilitam a prática de enormes superfaturamentos contratualmente “legais” contra a Petrobras.

A propósito, em 17 de outubro de 2011, o acionista minoritário da Petrobras Romano Guido Allegro protocolou, na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), um pedido de “afastamento imediato” do conselheiro Gerdau por conflito de interesses; no pedido, dirigido à presidente da CVM, Maria Helena Santana, nos autos do processo RJ- 2011-5450, o conselheiro é acusado de “negligência com os seus representados”.

Relativamente a órgãos fiscalizadores, especial atenção deve ser dada às denúncias sobre a Gemini protocoladas no Ministério Público Federal (MPF) e na Polícia Federal.

Quanto às denúncias encaminhadas contra a Gemini ao MPF, um relevante fato veio, recentemente, à tona: o requerimento feito pelo servidor do Ministério Público do Estado do Amapá José Francisco de Oliveira Teixeira ao Corregedor Nacional do Ministério Público em 18 de agosto de 2011. Por meio de tal documento, citado servidor requer as providências cabíveis em relação à matéria intitulada “Perguntem ao Procurador Roberto Gurgel” de autoria do engenheiro João Vinhosa.

Devido ao fato de não ter tido notícias vindas do MPF, o autor da matéria acima citada, também autor do presente artigo, encaminhará cópia do mesmo ao Corregedor Nacional do Ministério Público.

Quanto à Polícia Federal, o autor prestou depoimento na delegacia de Campos dos Goytacazes em 29 de setembro de 2011. Além de se colocar à disposição para responder qualquer pergunta relativa à suas acusações, o autor apresentou um relatório de 10 folhas e 21 anexos.

Como não sabe quais foram as providências tomadas pela PF, e tendo tomado conhecimento da campanha “Brasil: País rico é País sem corrupção” a ser lançada no próximo dia 26 de outubro pela Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF), o autor encaminhará cópia deste artigo à ADPF para que, sob o impulso de citada campanha, sejam apurados os fatos relativos à banda podre da Petrobras.

João Vinhosa é engenheiro e ex-conselheiro do extinto Conselho Nacional do Petróleo (CNP) joaovinhosa@hotmail.com 
DO BLOG LILICARABINA

O poder está organizado no Brasil para extorquir quem trabalha e alijá-lo das decisões

Nunca antes na história destepaiz um(a) presidente demitiu tantos ministros em tão pouco tempo. Isso enfeixa algumas possibilidades. Pode-se afirmar que Dilma Rousseff é menos tolerante do que seu antecessor com a corrupção. Lembrem-se que há menos de uma semana Luiz Inácio Apedeuta da Silva convocou o PCdoB e Orlando Silva à resistência, num esforço óbvio para desautorizar a presidente da República. Mas também se pode inferir que ao ineditismo da degola corresponde o ineditismo da roubalheira.
Estamos diante de uma questão de lógica. Se a Soberana demitir todos os 8.759 ministros por corrupção, a exaltação de sua severidade não pode esconder o fato óbvio: então era um governo de ladrões. Parece-me que o mais sensato é considerar que o que estava podre no governo Lula começou a cheirar definitivamente mal na gestão de sua sucessora. E o talento dela para o ilusionismo é, sem dúvida, menor do que o dele. Isso, em si, é bom para a formação moral do povo brasileiro. Lula é um deseducador nato. Mas como ignorar que Dilma Rousseff é a beneficiária do modelo instituído por seu antecessor? Como ignorar que ela era a dita gerente de todas essas pessoas cuja permanência no governo se mostra impossível? A presidente ajudou a construir essa herança maldita.
Atenção, minhas caras e meus caros! A questão não diz respeito apenas a nomes, a pessoas, a partidos. O que precisa ser desmontado é um método! E esse, entendo, deveria ser o trabalho organizado das oposições — sem prejuízo de denunciar a corrupção, sim, e cobrar a demissão daqueles que fraudam a confiança da população avançando nos cofres públicos. Segundo o que se noticia, Dilma está disposta a manter o PCdoB no Ministério do Esporte, a exemplo do que se deu nos outros casos de corrupção: o PT continuou com a Casa Civil; o PR conservou os Transportes (embora o partido diga que não reconhece como indicação sua o atual titular); o PMDB manteve a Agricultura, e Sarney não abriu mão do Turismo. Logo, por que o PCdoB teria de deixar o Esporte?
Nessa indagação que eles mesmos se fazem e que reproduzo aqui vai a essência do mal. É preciso começar a mudar uma cultura, ou este continuará a ser o país da safadeza. Estima-se em R$ 85 bilhões anuais a conta da corrupção. O governo federal conta com 89.550 cargos e postos de confiança (números de março deste ano, segundo o site Transparência Brasil), que servem para satisfazer a fome dos partidos. Os EUA, aquele país em que certo articulista brasileiro detectou a falta de um PMDB (imaginem vocês!!!), há apenas 9 mil. Em todo o Reino Unido, são 300.
O sistema, pois, é ruim. E será tanto pior quando o próprio governante estimula a lambança. O Esporte foi um ministério entregue de porteira fechada ao PCdoB. Nota-se ali uma verticalização, não? Do ministro ao laranja que finge ser dono de uma empresa fantasma para justificar gastos inexistentes, passando por ongueiros vigaristas, todos comungam da mesma legenda, são “vermelhos” — jamais de vergonha. Já o Ministério da Saúde é mais “democrático”: o PT fica com a Anvisa, o PMDB com a Funasa, um outro pedaço é dividido entre os dois… Na Agricultura, também há a convivência de partidos distintos. Esses ministérios estão longe de ser exemplos de virtude — e têm muito mais dinheiro do que o Esporte. Não é a porteira aberta ou fechada que faz a corrupção, mas a forma como se organiza o poder.
Para angariar apoios, para demonstrar que “nunca antes na história destepaiz” um governo foi tão democrático, tão camarada, tão amigo dos amigos, Lula criou um sistema que rigorosamente entregou aos partidos o comando da máquina pública. Não se trata daquela “entrega” para que executem um programa. Ao contrário! O governo, o dinheiro público, o aparelho estatal, tudo é posto a serviço de causas que nada têm a ver com as necessidades da população. Uns roubam para si e para os de sua corriola, e outros roubam em nome de uma causa.
A canalhice perpetrada por esquerdistas tem seu lado tragicômico porque, pegos com a boca na botija, eles tentam encontrar justificativas morais para a sua canalhice e logo se apressam em pregar “controle dos meios do comunicação”, como fez há dias um editorial do PCdoB em seu site. As evidências de corrupção derrubaram dois ministros do PMDB: Pedro Novais e Wagner Rossi. Em seu encontro nacional, o partido recusou peremptoriamente qualquer forma de controle da informação. Também não se viu nada parecido no PR, por exemplo.
Que desvio de dinheiro é melhor? Os do PMDB e do PR, que não querem censurar a imprensa, ou os do PT e do PCdoB, que atribuem tudo a uma conspiração da mídia? Ora, perguntem aos desdentados, aos miseráveis, aos pobres. A resposta, obviamente, é uma só: NENHUM! Deveriam estar todos na cadeia. Apenas destaco que os ladrões de esquerda têm o mau-caratismo adicional de tentar transformar a apropriação do bem público numa categoria política superior.
E por que o fazem? Respondi hoje a uma entrevista feita por estudantes universitários para um trabalho de conclusão de curso. Afirmei que o relativismo é a essência do pensamento da esquerda, o que Trotsky deixou consubstanciado no livro “Moral e Revolução” (que vivo citando aqui), mais especificamente no texto “A Nossa Moral e a Deles”. Ele diz algo terrível, que reproduzo literalmente. Fazendo a si mesmo a pergunta se tudo é permitido na luta revolucionária, ele responde:
“É permitido tudo aquilo que leve realmente à libertação dos homens. Já que este fim não pode ser atingido senão por via revolucionária, a moral emancipadora do proletariado tem necessariamente um caráter revolucionário. Como aos dogmas da religião, esta moral se opõe a todos os fetiches do idealismo, gendarmes filosóficos da classe dominante. Ela deduz as normas de conduta das leis do desenvolvimento social, isto é, antes de tudo, da luta de classes, que é a lei das leis.”
Eis aí. Ele afirma que a luta revolucionária tem compromisso apenas com a moral revolucionária. Todos os outros valores são inferiores e são meros “gendarmes” do idealismo burguês. Mas o que é a moral revolucionária? Quem define o seu conteúdo? O partido! Assim, aquilo que o partido decidir está automaticamente certo, qualquer coisa — inclusive a morte.  Lênin mandou matar o czar e sua família, também as crianças, sem processo, numa operação secreta, que ele escondeu até do comando do partido. Como o Partido Comunista tinha o chamado “centralismo democrático” — a direção decide em nome do coletivo —, a decisão nem pôde ser contestada.
A esquerda dinheirista de hoje evoca essa antiga moral revolucionária para se locupletar e se quer diferente dos demais ladrões. Mas não é! Se diferença há, ela está apenas em seu escandaloso cinismo.
Por Reinaldo Azevedo

VEJA continuará a dizer “sim” ao que presta e “não” ao que não presta

Vocês acompanharam a reação da canalha a soldo, que pratica aquela sordidez que pretende chamar de jornalismo. A reportagem da VEJA, diziam os vagabundos, não passava de uma conspiração para derrubar Orlando Silva. Tudo seria uma grande armação reacionária contra esses notáveis revolucionários do PCdoB.
Taí. O ministro foi demitido. MAS NÃO FOI DEMITIDO PORQUE A “VEJA” QUIS. FOI DEMITIDO POR SEUS ATOS À FRENTE DO MINISTÉRIO. Como bem disse Orlando Silva, quem nomeia e demite ministros é a presidente Dilma Rousseff.
A VEJA, como imprensa que se preza, faz o seu trabalho. Conta ao leitor aquilo que sabe desde que diga respeito ao interesse público.
Mas a revista também tem seus gostos, suas preferências, sim. Gosta de aplaudir, por exemplo, a boa governança; gosta de elogiar as iniciativas que levem à eficiência do serviço público; gosta das práticas que modernizam o estado; gosta das decisões de governo que se pautem pela responsabilidade fiscal e que repudiem a demagogia. Prefere, em suma, o Brasil que respeita a população àquele que concorre para a sua pobreza.
A corrupção surrupia dos brasileiros, estima-se, R$ 85 bilhões por ano. Ninguém em sã consciência e de peito aberto defende a safadeza, a sujeira, o malfeito, a pilantragem. Mas é preciso tomar cuidado com um tipo nem tão novo de corrupto, mas hoje muito influente: O CORRUPTO COM PEDIGREE IDEOLÓGICO.
Nas vezes em que VEJA noticiou malandragens praticadas por representantes de partidos ditos “conservadores” ou “de direita” — e foram tantas em 43 anos! —, nunca se acusou a revista de participar de algum complô ou de ter alguma intenção sub-reptícia. Basta que a denúncia atinja, no entanto, um medalhão da esquerda — ainda que seja essa esquerda que está aí: mais dinheirista do que propriamente ideológica —, então surgem os justificadores da ladroagem, tentando revesti-la de resistência democrática.
Não falo em nome da revista. Não tenho mandato pra isso. Falo em nome de uma cultura, que distingue o interesse público do interesse privado. VEJA continuará a aplaudir as iniciativas dos governos e dos governantes em favor do Brasil e dos brasileiros e continuará a denunciar aqueles que, sob o pretexto de defender o bem público, lutam apenas em favor de seus próprios interesses.
A safadeza, está provado, não tem ideologia. Mas a defesa da safadeza tem.Texto publicado às 18h44 desta terça sob o título “A safadeza não tem ideologia. Mas a defesa da safadeza tem”.
Por Reinaldo Azevedo
REV VEJA

A DESCULPA RIDÍCULA DE FERNANDO HADDAD, O INCOMPETENTE QUE PREFERIU NÃO DAR AS CARAS

Fernando Haddad, para variar, não deu as caras. Já o comparei com aquele garoto da propaganda que não suja o shortinho. É só acontecer algum problema em sua pasta, ele desaparece. Trata-se do ministro mais superfaturado da Esplanada. Luiz Sérgio, da Pesca, é mais apreciável. Como não deve trabalhar um décimo, pode-se dizer que rende dez vezes mais, entendem? No dia em que não fizer nada, terá produtividade máxima. Haddad é buliçoso! Gosta de se mostrar operoso! Nele, só a arrogância concorre com a incompetência. Como é regra no PT, este senhor põe o país num dilema: deve seguir a lei e causar transtornos para milhões de estudantes, ou se deixa a lei pra lá?
A explicação do MEC para o novo vazamento da prova do Enem é ridícula. Segundo disse, o Inep faz uma espécie de pré-teste com alguns estudantes para saber se determinadas questões funcionavam ou não. Algum desses pré-testes teriam vazado e acabaram integrando o banco de questões do Colégio Christus, de Fortaleza! Uau! É uma justificativa que parte da suposição de que os outros são idiotas. Assim, diz Haddad, apenas as provas aplicadas naquela escola devem ser canceladas!
A desculpa é esfarrapada. E, ainda que fosse verdadeira — notem bem! —, já estaria caracterizado o vazamento. Ora, o tal pré-teste, se existe, deveria avaliar questões semelhantes, jamais idênticas — justamente para se precaver de um… vazamento! Mas é evidente que isso é só uma desculpa de última hora. O fato é que o valente gastou quase R$ 400 milhões para fazer a prova em 2011 (contra R$ 128 milhões no ano passado), e o resultado está aí.
Alguns estudantes ficaram bravos comigo. “Como você pode defender o cancelamento do Enem? E a gente?” Ora, meus caros, VOCÊS JÁ FORAM LESADOS. É claro que essa prova vazou. ATÉ PORQUE SE SUPÕE QUE, TENDO HAVIDO PRÉ-TESTE, MUITAS QUESTÕES FORAM RECUSADAS. O Christus, inspirado pelo Espírito Santo, conseguiu selecionar justamente questões aprovadas? O protesto contra mim começou em casa. Uma das minhas filhas está no segundo ano do ensino médio e acertou 80% das questões. Ela também não quer fazer outra prova — aliás, estuda muito, nem tem tempo pra isso. Mas fazer o quê?
O Enem hoje serve para que estudantes escolham vagas em universidades públicas. É a federalização do vestibular — um vestibular, diga-se, de péssima qualidade, inepto, especialmente na área de língua portuguesa e humanidades. O vazamento da prova indica que um grupo selecionado de estudantes competiu com os demais em condições desiguais.
O que Haddad está tentando, bom petista, é algo como nunca antes na história destepaiz: quer nos fazer crer que o vazamento decorre do excesso de zelo do MEC, preocupado em testar a viabilidade de suas questões.
Não há “Alternativa C”: ou a prova é cancelada (Alternativa A), ou, mais uma vez, um petista sapateia sobre a Constituição (Alternativa B).
Por Reinaldo Azeved

Mais uma prova da sem-vergonhice – ONG preencheu cheque e nota fiscal do suposto “fornecedor”. É a moral reta do PCdoB em ação!

Por Leandro Colon, no Estadão:
Uma perícia técnica nas prestações de contas de um convênio no Ministério do Esporte indica que o representante de uma organização não governamental (ONG) fez o cheque e também preencheu a nota fiscal em nome de quem vendeu à entidade o produto destinado ao projeto do governo.
A pedido do Estado, o perito criminal federal Maurício José da Cunha, professor de criminalística e documentoscopia da Academia Nacional do Departamento de Polícia Federal, analisou os documentos. Ele apontou que o mesmo punho escreveu os valores e datas em cheques do Instituto Pró-Ação e notas fiscais de empresas fornecedoras do Projeto “Pintando a Cidadania”.
Ou seja, quem pagou fez a nota fiscal de quem vendeu. “Conseguiu-se detectar as características dos grafismos não só quanto ao aspecto formal como quanto a sua formação genética em vários algarismos, letras isoladas e em palavras completas indicando um mesmo punho para os preenchimentos de cada cheque pesquisado com sua respectiva nota fiscal”, diz o laudo.
Na segunda-feira, o Estado revelou que pelo menos R$ 1,3 milhão em cheques da conta corrente do convênio do Instituto Pró-Ação com o Ministério do Esporte foi parar em contas de empresas fantasmas. O convênio foi assinado pelo secretário nacional de Esporte Educacional, Wadson Ribeiro. Há cheques de R$ 364 mil, R$ 311 mil, R$ 213 mil, R$ 178 mil, R$ 166 mil e R$ 58 mil. O dono de uma empresa disse que “arranjou” a nota fiscal para um amigo.
As cópias dos cheques e das notas fiscais extraídas do convênio do ministério são referentes às empresas Contemporânea Comércio e Serviços e Guerreiro Comércio e Serviços, que aparecem como contratadas. A primeira recebeu R$ 817 mil, e a segunda, R$ 178 mil. Ambas não têm endereço fixo.
(…)
Por Reinaldo Azevedo
REV VEJA

O naufrágio surpreendeu Lula ainda no porão

“Você tem que resistir”, ordenou Lula ao ainda ministro Orlando Silva. Em seguida, o Padroeiro dos Pecadores determinou a Dilma Rousseff que brigasse com os fatos. “Não vou decidir as coisas a reboque da imprensa”, obedeceu a afilhada ─ que, a reboque do padrinho, imaginou que a absolvição simbólica do culpado encerraria o assunto. Como advertiu um post aqui publicado, só conseguiu adiar por alguns dias o velório inevitável.
Em Manaus, Lula pressentiu o naufrágio iminente. “Esse pessoal do PCdoB nunca me conta tudo”, começou a desconversar o oportunista sem pudores. “Fico sabendo do que está acontecendo pelos jornais”, fantasiou o leitor que sucumbe à azia na segunda linha. Dado o recado, decolou rumo ao México para continuar a discurseira iniciada em 1978. Foi um erro de cálculo. Deveria ter ficado no Brasil para avisar com todas as letras que caíra fora do barco em perigo. O naufrágio consumado no fim da tarde desta quarta-feira surpreendeu Dilma Rousseff pendurada no leme, Orlando Silva zanzando pelo convés da segunda classe e Lula fazendo as malas no porão.
Foi o segundo fiasco de bom tamanho em meio ano. Depois de comandar a malograda operação de socorro a Antonio Palocci, o presidente em terceiro mandato voltou à luta para fracassar na resistência no Ministério do Esporte. A ideia desastrada ampliou as evidências contundentes de que ─ Palocci, Alfredo Nascimento, Wagner Rossi e Pedro Novais (além de Nelson Jobim, demitido por alucinação) ─ também Orlando Silva é um genuíno filhote de Lula. E o desfecho da história comprovou que o campeão de popularidade pode muito, mas não pode tudo.
Não pode, por exemplo, transformar mentira em verdade, bandido em mocinho, quadrilha em entidade beneficente. Se pudesse, não teria estabelecido outro recorde infame: nenhum governante do mundo engoliu tantos despejos de ministros enfiados até o pescoço no pântano da corrupção.
A.NUNES

 O despejo do ministro não basta. É preciso desativar a Casa da Moeda do PCdoB

Consumado neste fim de tarde, o despejo de Orlando Silva não basta. Se o companheiro que compra até tapioca com cartão corporativo for substituído por outro comunista do Brasil, será preservado o esquema que transformou o Ministério do Esporte na Casa da Moeda do PCdoB.  Ele é só o rosto mais conhecido na multidão de militantes envolvidos em patifarias que começaram com Agnelo Queiroz e assumiram dimensões delirantes com o demolidor do Segundo Tempo. Prosseguirão, com diferentes truques e formatos, caso a vaga no primeiro escalão seja preenchida por outro camarada.
Os Estados Unidos não têm um Ministério do Esporte. A maior potência olímpica do planeta tem uma política esportiva definida e consistente, que se fundamenta na descoberta e formação de atletas em colégios e universidades. O Brasil tem um Ministério do Esporte que só tem um partido e jamais esboçou uma política esportiva que mereça tal nome. A única diretriz conhecida é que confere prioridade absoluta ao esporte de alto rendimento. Nesse campo, os patrocínios são muito mais generosos e as parcerias, bastante lucrativas. Coerentemente, o secretário nacional de Esporte de Alto Rendimento é Ricardo Leyser.
Coordenador da comissão organizadora dos Jogos Pan-Americanos de 2007, foi ele o principal arquiteto do monumento à gastança contemplado pela medalha de ouro em salto do orçamento, superfaturamento de notas fiscais, licitações fraudulentas e convênios bandalhos. Estava em Guadalajara ao lado do ministro quando chegou a notícia de que a edição de VEJA reafirmaria que, para os farsantes, sábado costuma ser o mais cruel dos dias. Na segunda-feira, depois de qualificado de “bandido” por Orlando Silva, o PM João Dias Ferreira devolveu o insulto com uma nota que acabou por ampliar o prontuário de Leyser.
“E se tu não deves nada”, perguntou João Dias a Orlando Silva num trecho, “por que mandou seu secretário nacional Ricardo Leiser tentar me localizar na sexta-feira, quando soube da matéria, o que ele queria comigo? Fazer mais um daqueles acordos não cumpridos?” O único erro é o i no lugar do y de Leyser, que tentou escapar do flagrante com uma réplica irônica: “Como eu o procurei se estou em Guadalajara? Por teletransporte?”  A frase lhe custou uma internação no Sanatório Geral, justificada pela suspeita de que Leyser ainda não foi apresentado a um invento batizado de telefone.
Os leitores da coluna conhecem a figura desde outubro de 2009, recorda o post reproduzido na seção Vale Reprise com o título “O prefeito que governa de joelhos e o ‘senhor executivo” descoberto por Orlando Silva”. O “senhor executivo”, com aspas, é Ricardo Leyser. Um senhor delinquente, sem aspas.
A.NUNES

Vaia e pito estragam a festa de Cid Gomes

Neste domingo, o governador Cid Gomes resolveu encerrar com a inauguração de uma promessa o fim de semana em Sobral. Devia ter combinado com a plateia. Vaiado por professores e estudantes insatisfeitos com o sistema de ensino cearense, sugeriu que um representante dos descontentes usasse o microfone. Má ideia: depois de levar um pito, continuou a ouvir a vaia. Confira na seção História em Imagens.
POR AUGUSTO NUNES
REV VEJA

Despacho de um Juiz de Palmas-TO

DESPACHO POUCO COMUM

A Escola Nacional de Magistratura incluiu em seu banco de sentenças, o despacho pouco comum do juiz Rafael Gonçalves de Paula, da 3ª Vara Criminal da Comarca de Palmas, em Tocantins. A entidade considerou de bom senso a decisão de seu associado, mandando soltar Saul Rodrigues Rocha e Hagamenon Rodrigues Rocha, detidos sob acusação de furtarem duas melancias:

DESPACHO JUDICIAL.
DECISÃO PROFERIDA PELO JUIZ RAFAEL GONÇALVES DE PAULA
NOS AUTOS DO PROC Nº. 124/03 - 3ª Vara Criminal da Comarca de Palmas/TO:

DECISÃO

Trata-se de auto de prisão em flagrante de Saul Rodrigues Rocha e Hagamenon Rodrigues Rocha, que foram detidos em virtude do suposto furto de duas (2) melancias. Instado a se manifestar, o Sr. Promotor de Justiça opinou pela manutenção dos indiciados na prisão.
Para conceder a liberdade aos indiciados, eu poderia invocar inúmeros fundamentos: os ensinamentos de Jesus Cristo, Buda e Ghandi, o Direito Natural, o princípio da insignificância ou bagatela, o princípio da intervenção mínima, os princípios do chamado Direito alternativo, o furto famélico, a injustiça da prisão de um lavrador e de um auxiliar de serviços gerais em contraposição à liberdade dos engravatados e dos políticos do mensalão deste governo, que sonegam milhões dos cofres públicos, o risco de se colocar os indiciados na Universidade do Crime (o sistema penitenciário nacional)...
Poderia sustentar que duas melancias não enriquecem nem empobrecem ninguém. Poderia aproveitar para fazer um discurso contra a situação econômica brasileira, que mantém 95% da população sobrevivendo com o mínimo necessário apesar da promessa deste ou desta presidente que muito fala, nada sabe e pouco faz.
Poderia brandir minha ira contra os neo-liberais, o consenso de Washington, a cartilha demagógica da esquerda, a utopia do socialismo, a colonização européia....
Poderia dizer que os governantes das grandes potências mundiais jogam bilhões de dólares em bombas na cabeça dos iraquianos, enquanto bilhões de seres humanos passam fome pela Terra - e aí, cadê a Justiça nesse mundo?
Poderia mesmo admitir minha mediocridade por não saber argumentar diante de tamanha obviedade.
Tantas são as possibilidades que ousarei agir em total desprezo às normas técnicas: não vou apontar nenhum desses fundamentos como razão de decidir.
Simplesmente mandarei soltar os indiciados. Quem quiser que escolha o motivo.
Expeçam-se os alvarás.
Intimem-se.
Rafael Gonçalves de Paula
Juiz de Direito
DO BLOG VINDO DOS PAMPAS
 

Briga com a FIFA é cortina de fumaça para encobrir a roubalheira da Copa.

O jogo de cena de brigar com a FIFA, armando um clima de conflito baseado em defesa da soberania, é para mascarar as obras atrasadas, o superfaturamento, a corrupção no ministério do Esporte, a falta de planejamento e a roubalheira que começa a aparecer com o aumento dos orçamentos para a Copa do Mundo. Meia entrada, venda de bebidas alcoólicas, restrições à propaganda e outras besteiras são factóides perto dos bilhões que serão gastos para atender interesses de prefeitos, governadores, presidentes de clubes, empreiteiros e outros personagens que são muito piores do que Ricardo Teixeira. Imaginem o que acontecerá em Brasília, a cidade que terá mais jogos da Copa, sendo comandada por um petista investigado pelo STJ por fraudes e falcatruas justamente na sua gestão no ministério do Esporte. Dilma e sua turma estão usando a briguinha com a FIFA como cortina de fumaça para encobrir o pior: a explosão dos gastos públicos com a competição, que já pensa em usar até mesmo o FGTS do trabalhador para pagar campo de futebol. Clique na imagem abaixo para ampliar e ler editorial do Estadão.

O pior é que ainda sobraram vários.

Quantos ministros ainda poderiam cair pelos mesmos motivos que já derrubaram cinco integrantes do governo petista? Não poderia cair aquele ministro do Trabalho que teve os mesmos problemas ao liberar recursos para ONGS irregulares realizarem cursinhos fajutos de capacitação para a Copa do Mundo? Não poderia cair aquele ministro das Cidades acusado de pagar mensalinho para os deputados do seu partido, com o apoio de empreiteiros? Não poderia cair a ministra da Cultura que recebia diárias para passar os finais de semana em sua casa, no Rio de Janeiro? Abaixo, para recortar e guardar, uma montagem de O Globo, mostrando os cinco ministros que já caíram por corrupção. Ocupa cerca de meia página. Se fosse para colocar todos os ministros que merecem o mesmo destino seria necessário fazer um encarte. Clique para ampliar e ler.

Desânimo e revolta nas MAVs(*).

Cabe registrar o desânimo e a revolta da militância virtual petista e comunista que acreditaram que poderiam ser mais fortes do que a imprensa livre. Apostavam que, desta vez, Dilma resistiria ao PIG (partido da imprensa golpista) e manteria o quinto corrupto. Ontem, 9 entre 10 militantes da esgotosfera bradavam pela volta de Lula e lançavam impropérios e ameaças contra a atual companheira do Planalto. Mas não foi só isso. O blogueiro Ricardo Kotscho, que foi quem transmitiu nas entrelinhas do seu blog o recado de Lula de que ele havia abandonado Orlando Silva, exigindo a demissão do ministro, também passou a ser escorraçado. Até mesmo Mino Carta e a sua revista movida a capital público caíram em desgraça. O melhor de tudo: as ratazanas da esgotosfera já estão apostando que o ministro Fernando Haddad será o próximo alvo da "mídia golpista". Com a terceira fraude no ENEM, confirmada ontem, eles estão cobertos de razão. 
Alguns comentários para o nosso orgulho, diversão e deleite: 
Estou muito decepcionado com a frouxidão do governo Dilma. A direita está matando o governo e ele não faz nada para se preparar contra o golpe em andamento, só faz deprimir e brochar a militância e simpatizantes.Tristeza!
Está na hora da Dilma voltar a ser guerrilheira, pior que a midia cria inferno com coisa boba, sem prova e fica por isso mesmo.
A presidência hoje pertence de fato a Revista Veja, a Dilma assinou atestado de poste hoje e sua opinião e aquilo que o gato enterra hoje estão valendo a mesma coisa..Dilma realmente não é e nunca chegará aos pés de Lula (que acho que não terá um sono tranquilo esta noite)…
Enquanto isso ela janta com FHC. Após o café da manhã com Ana Maria Braga. Não vai ganhar um voto da classe média  e já perdeu a militância.Fim de governo melancólico.
Não sei para que serve uma maioria no Congresso em um governo de covardes. Este pessoal morre de medo de enfrentar a máfia-midiática.
Revolta! Dilma, votei em você para enfrentar eles e não jantar com eles.
É preciso a presidenta fazer uma regressão e reviver os seus grandes momentos de resistência nos porões da ditadura. Vá lá buscar as suas energia esquecidas e enfrente esses bandidos midiáticos. Presidenta, apenas dê o primeiro sinal, e o resto deixe para nós que a senhora não se arrependerá.
(*) Milícias para Ataques Virtuais
DO CELEAKS

Interino do Esporte firmou convênios com ONGs suspeitas

Waldemar de Souza, do PC do B do Rio, assinou contrato com sindicato de dirigentes de futebol

Leandro Colon, de O Estado de S.Paulo
BRASÍLIA - Apontado como ministro interino do Esporte após a demissão de Orlando Silva, o secretário executivo da pasta, Waldemar Souza, assinou convênios com organizações não governamentais suspeitas de irregularidades.
Waldemar é homem de confiança de Orlando Silva - Fabio Motta/AE-23/5/2011
Fabio Motta/AE-23/5/2011
Waldemar é homem de confiança de Orlando Silva
Filiado ao PC do B do Rio de Janeiro, Souza foi quem firmou o contrato de R$ 6,2 milhões com um sindicato de cartolas do futebol para um projeto da Copa do Mundo de 2014, conforme revelou reportagem do Estado publicada em agosto.
Confiança. Waldemar Souza faz parte da tropa do PC do B dentro do ministério. É homem de confiança do ministro Orlando Silva. Passa pelo crivo dele os principais contratos do Ministério do Esporte. Em suas entrevistas, o delator do esquema que derrubou Orlando, João Dias Ferreira, também inclui o nome de Waldemar.
O nome do secretário executivo aparece, por exemplo, na prorrogação de um convênio do Programa Segundo Tempo no valor de R$ 911 mil com o Instituto de Desenvolvimento da Criança e do Adolescente (Idec), da cidade de Novo Gama (GO).
A renovação foi publicada no dia 25 de agosto deste ano no Diário Oficial da União. A entidade é de fachada e, apesar de ter assinado o contrato em 2009, jamais executou o projeto. Após o Estado revelar o caso, o ministério anunciou que decidira cancelar o contrato.
No dia 25 de janeiro de 2011, Waldemar Souza assinou ainda um convênio de R$ 1,2 milhão com o Instituto Pró-Ação, outra entidade sob suspeita.
Conforme a reportagem mostrou na segunda-feira passada, a ONG repassou pelo menos R$ 1,3 milhão em cheques para empresas fantasmas em Valparaíso (GO). A entidade é apontada como "modelo de gestão" pelo Ministério do Esporte.