quinta-feira, 1 de setembro de 2011

A independência dos jovens manifestantes apavora os cúmplices dos corruptos

Os jovens que articulam na internet dezenas de manifestações de protesto contra a corrupção endêmica já contemplam a face escura das milícias acumpliciadas aos assaltantes de cofres públicos. As patrulhas da canalhice começaram, por exemplo, a comparar o movimento da novíssima geração ao “Cansei” dos dirigentes da Fiesp. Conversa de estelionatário. Os pais do Cansei mataram o filhote no berço, e deixaram de indignar-se com a carga tributária indecente, porque o presidente da entidade, Paulo Skaff, filiou-se ao PMDB e virou parceiro do PT. A exaustão provocada pela roubalheira generalizada não será resolvida com negociações do gênero. Os condutores da movimentação não querem saber do governo nem de partidos de oposição. Não são candidatos a pelegos. O espaço reservado a jovens envelhecidos e envilecidos pelo adesismo já está tomado pela União Nacional dos Estudantes Alugados, ou UNEA. É o novo nome da velha UNE.
Logo os fabricantes de fraudes, farsas e dossiês vão acusar os manifestantes de servirem à elite golpista, aos capitalistas selvagens, à oposição reacionária e aos loiros de olhos azuis. É essa a estratégia recorrente do grande clube dos cafajestes, que junta a Irmandade dos Órfãos do Muro de Berlim e a Ordem dos Larápios Devotos de Madre Superiora, os comunistas de araque do PCdoB e os jagunços de Fernando Collor. Os comparsas de José Sarney, o último senhor de escravos, não se limitam a proclamar-se “esquerdistas”. Também qualificam de “conservadores” os democratas que combatem pela libertação dos maranhenses. Os cúmplices da gangue de empreiteiros acusam de “moralismo udenista” a luta pelo fim da ladroagem sem licitação.
Os jovens que exigem o cumprimento da lei não precisam de tutela, mas não custa recomendar-lhes a adoção de medidas preventivas que silenciarão o berreiro dos milicianos disfarçados de guerreiros do povo. As manifestações devem deixar claro que nenhum corrupto será poupado. As palavras de ordem devem mostrar que gente honesta não tem bandido de estimação. Merecem cadeia todos os responsáveis pelo rombo agora medido em bilhões de reais. A grande bandeira anticorrupção vale para os mensaleiros do PSDB de Minas, os mensaleiros do DEM comandados por José Roberto Arruda, os meliantes do PMDB, os ladrões do PR e demais vigaristas.
Mas o alvo prioritário é a organização criminosa que forjou, sob o comando de José Dirceu, o mensalão descoberto em 2005. Primeiro, por tratar-se do Pai de Todos os Escândalos. Segundo, porque a aproximação do julgamento do bando dos 38 está na origem do pânico dos patrulheiros: eles sabem que a mobilização de milhares de jovens ameaça a impunidade dos gatunos protegidos pelos donos do poder. Os ministros do Supremo Tribunal Federal precisam ouvir o quanto antes a voz rouca das ruas e entender o recado: os meninos do Brasil ainda acreditam que há juízes por aqui. Ainda.
AUGUSTO NUNES
REV VEJA

A proposta estúpida do líder do PT na Câmara. Ou: Da natureza do mal

Sim, alguns leitores têm certa razão quando afirmam que me ocupo excessivamente do PT. Sabem o que é? Nunca antes na história destepaiz se produziu tamanha monstruosidade moral! Como dizia o meu avô, essa gente não vale o que come! Eu sei que a literatura de inspiração religiosa anda em baixa — como anda, pari passu, a moral. Mas seria preciso resgatar alguns doutores da Igreja e seus estudos sobre a origem do mal para que se pudesse entender direito esses caras.
O mal essencial, por essencial, não é visível. A sua eficiência está em se disfarçar de bem — o que não quer dizer que aquilo que se mostra um mal à primeira vista não o seja; com freqüência, é! Mas isso costuma ser coisa de diabinhos de segunda grandeza. O capeta, o próprio, é profissa! Esse busca seduzir com palavras maviosas.
O deputado Paulo Teixeira, líder do PT na Câmara, teve uma idéia. Sempre que isso acontece, o bom senso treme; a decência política se espanta; a racionalidade tem urticária. E, como é próprio dos companheiros, na aparência, sua tese voa nas asas dos anjos; na essência, recende a enxofre.
Se política fosse sexo, todos teríamos assistido à pornografia pesada que foi a absolvição da deputada Jaqueline Roriz — patrocinada, à socapa, pelos petistas (isso é uma informação!). O próximo que vai livrar a cara na Câmara é Valdemar Costa Neto (PR-SP). Seus métodos custaram a demissão de um ministro e de 26 funcionários do Dnit. Mas a Câmara vai abrigá-lo em seu regaço. Muito bem. Voltemos a Teixeira. Atenção para o anjinho tentando esconder o rabo e os chifres. Volto em seguida.
*
Por Andreia Sadi, do Portal G1:
O líder do PT na Câmara dos Deputados, Paulo Teixeira (SP), disse nesta quinta-feira (1º) ao G1 que estuda elaborar um projeto para que seja de competência do Supremo Tribunal Federal (STF) a análise de processos de cassação de mandato de deputados, e não mais responsabilidade da Casa. Segundo o líder, o “espírito de corpo” dificulta o julgamento entre os próprios colegas. “Os deputados convivem o dia todo, 24 horas, fica difícil um julgamento”, afirmou o deputado.
O líder do PT afirmou que vai analisar a questão nos próximos dias para saber a melhor forma de apresentar a ideia, por projeto de lei ou emenda à Constituição. Perguntado se já havia informado à bancada sobre a proposta, Teixeira disse: “Vou costurar isso nos próximos dias”.
Na terça-feira, em votação secreta, o plenário da Câmara dos Deputados, absolveu, por 265 votos a 166 e 20 abstenções, a deputada federal Jaqueline Roriz (PMN-DF) do processo que pedia cassação de seu mandato. Para alguns parlamentares, o voto secreto e o “espírito de corpo” da Câmara contribuíram para a preservação do mandato de Jaqueline. “Não houve mobilizaçao pública sobre a questão, e o Congresso tem poderoso espírito de corpo”, afirmou o presidente do PSDB, deputado Sérgio Guerra.
Voltei
Que tese asquerosa!
O Supremo Tribunal Federal jamais será o que é e deve ser o Congresso: uma reunião de duas “câmaras” políticas — a Câmara Federal propriamente e o Senado. Eu poderia dizer que Teixeira não sabe o que é uma República, mas isso seria lhe conceder o benefício da ignorância. Pode haver alguma, mas não é maior do que a má fé implícita em sua proposta.
Que diferença faz, NUMA AVALIAÇÃO DE NATUREZA ÉTICA, se a tal Jaqueline recebeu o dinheiro — sabidamente público, sabidamente roubado — antes ou depois de ter o mandato? O que os senhores deputados estavam julgando ali era se aquele comportamento é ou não aceitável naquele ambiente. E eles disseram que é!
Os julgamentos do STF são — e isto é bom — de outra natureza. Atenção, meus queridos, porque o mundo não é plano! JAQUELINE FOI INOCENTADA POR MAUS MOTIVOS NA CÂMARA, MAS PODERIA SER INOCENTADA POR BONS MOTIVOS NO STF. Esse tribunal não condenaria Jaqueline sem a evidência material de que aquele dinheiro teve origem ilegal, de que ele foi roubado dos cofres públicos, de que aquilo foi fruto de propina. E todo esse cuidado, à diferença do que pensam alguns ligeiros, serve para proteger os cidadãos não-criminosos de eventuais acusações do estado, que sempre tende a tentar calar seus adversários. O que estou dizendo é que um tribunal como o STF não pode e nem deve cassar mandatos com base em evidências de má conduta aética. Ele precisa ter a prova inquestionável do crime. Mas uma câmara de representantes? Ah, esta não só pode como deve exigir um padrão de seus pares e determinar: “Gente assim, aqui, não!”
Conclui-se, até aqui, que Paulo Teixeira, como os demônios, está, na prática, PROPONDO O CONTRÁRIO DO QUE APARENTA PROPOR. O ente parece ter asinhas; na verdade, fede enxofre. Mais: está querendo transferir responsabilidades.
A prerrogativa que os parlamentos têm de cassar os seus pares nasce como uma das garantias da democracia, como uma das certezas de que os outros dois Poderes não vão interferir naquele Poder que, por excelência, expressa a vontade do povo. Teixeira está, desse modo, violando um princípio bem mais antigo do que a sua covardia, bem mais antigo do que o conúbio de malfeitores que ele pretende, na prática, preservar na Câmara, sob o pretexto de combatê-lo.
Se a maioria dos deputados não tem coragem — e caráter — para dizer um “não queremos este aqui”, ele espera que seja o STF a fazê-lo em seu lugar? Notável sandice a deste senhor! Teríamos um Parlamento forte o bastante para determinar o impeachment de um presidente da República, mas incapaz de cassar o mandato de um “par”.
Teixeira representa uma decadência particular dentro de uma decadência mais geral. Acreditem vocês ou não, até os petistas já foram melhores que isso! Ou menos piores, o que parece mais preciso!
Por Reinaldo Azevedo
REV VEJA

Ao pedir volta da censura, petista diz que mensalão é" fato histórico". Portanto, confessa que ele existiu. Cadeia neles!


"O mensalão aconteceu em 2005; é um fato histórico"
 André Vargas, Secretário de Comunicação do PT

A resolução política do 4º Congresso do PT, que começa amanhã, 2, e se estende até domingo, vai defender o marco regulatório da mídia. Para o secretário de Comunicação do PT, André Vargas, do Paraná, os meios de comunicação precisam ter "alguma regulação". "É uma das tarefas do PT ter iniciativa do debate do marco regulatório", afirmou Vargas. "Não tem nada de censura", garantiu. Ele defendeu a criação de um conselho específico para os meios de comunicação. "O ideal é que os meios de comunicação aceitassem discutir isso. A sociedade tem esse direito", observou o petista. "É bom para a democracia haver um marco regulatório da mídia. Não pode ter nenhuma atividade que não tenha um conselho", defendeu o deputado João Paulo (PE), ex-prefeito de Recife. O secretário de comunicação aproveitou para criticar a imprensa. Citou o jornal O Estado de S. Paulo que, no domingo, publicou matéria com o título "No pós-mensalão, PT estuda inchar quadro de filiados e aumentar dízimo". "O mensalão aconteceu em 2005; é um fato histórico", argumentou André Vargas.
DO BLOG DO CEL

Movimentos na Internet Contra a Corrupção Ganham Força após a Decisão da Cãmara de livrar Jaqueline Roriz de cassação


Reprodução da página do Facebook da Marcha contra a Corrupção em Brasília RIO - A indignação da sociedade após a deputada Jaqueline Roriz se livrar do processo de cassação do mandato na Câmara dos Deputados aumentou a adesão dos internautas a protestos contra a corrupção divulgados pela internet. No Facebook, a "Marcha Contra a Corrupção em Brasília" conseguiu metade das 11 mil adesões, somente nos dois dias seguintes à absolvição de Jaqueline. Já na página do movimento "Reação contra a Corrupção - O Brasil de Luto" , cerca de duas mil pessoas confirmaram presença logo após a decisão da Câmara.
VOTE: Você vai participar de algum protesto contra a corrupção?
NO LIMITE DA ÉTICA: Conheça algumas das brechas de corrupção no governo
INFOGRÁFICO: Relembre os escândalos no governo Dilma
- A manutenção do mandato da deputada fez o nosso movimento explodir. Sabemos que nem todos que confirmaram presença vão poder ir, mas esperamos reunir pelo menos dez mil pessoas no protesto - conta o empresário Walter Magalhães, de 28 anos, que com mais duas amigas organiza a marcha em Brasília.
O movimento Brasil de Luto conta nesta quinta-feira com 21 mil adesões de vários estados do país. A ideia é fazer a população se vestir de preto no feriado do dia 7 de setembro para mostrar a sua indignação contra os corruptos e a impunidade no país.
- Todo escândalo mexe com a nossa vontade de reagir. Nosso movimento cresce no boca a boca. Mas ainda pode ser maior. Mais de 80 mil pessoas receberam convites do protesto pelo Facebook - conta a empresária Ilze Papazian, de 44 anos, organizadora do protesto.
A marcha em Brasília está marcada para as 9h no Museu Nacional. A ideia, segundo os organizadores, é seguir em passeata até o mais próximo possível do palanque onde ficarão os políticos que vão assistir à Parada Militar de 7 de setembro.
- É um movimento pacífico. Só queremos mostrar a nossa indignação. E conscientizar que também somos responsáveis pelo alto índice de corrupção no país - ressalta Walter, que também pede que os manifestantes vistam preto ou nariz de palhaço.
Os dois movimentos fazem questão de se apresentar apartidários. Nos manifestos, ainda ressaltam a importância de não levar bandeiras ou símbolos de qualquer partido.
- É a primeira vez que me envolvo em um manifesto. Fui empurrada pela minha indignação e pela impaciência de ver tudo muito quieto por parte dos principais interessados e acabar com essa situação: nós, o povo - desabafa Ilze.
Outro movimento pelo Facebook, o Todos Juntos contra a Corrupção já conseguiu mais de 20 mil confirmações de presença para o ato de protesto no dia 20, na Cinelândia, no Rio de Janeiro. O protesto chegou a ser tema de reportagem do jornal espanhol El País .
FONTE: O GLOBO


Quando é que as TVs vão descobrir as universidades federais em greve? Quando é que o esgoto a céu aberto do campus de Garanhuns será notícia?

Quando é que a grande obra de Fernando Haddad, na educação, vai chegar aos telejornais?
Quando é que se vai noticiar que metade das instituições federais de ensino está em greve, universidades e escolas técnicas?
Fosse na USP, seria pauta diária, não é mesmo?
Quando é que veremos em horário nobre o esgoto a céu aberto no campus de Garanhuns da Universidade Federal Rural de Pernambuco?
Quando é  que o telespectador poderá ter acesso às aulas em salas improvisadas e alojamentos? Cadê as portas fechadas dos laboratórios sem equipamentos?
Quando é que alunos que estão sem aula há três meses — e, em algumas disciplinas, estavam havia dois, por falta de professores — vão ser convidados a falar?
Vamos lá, minha gente! Todos pela educação!
Por Reinaldo Azevedo
REV VEJA

Como mente.


O Exilado em mais um vídeo em cima da pinta, postado no excelente Implicante.

III Passeata de Telegramas







 




 





Por gentileza, nos ajudem na III Passeata de Telegramas, desta vez para o ministro Cesar Peluso, para evitarmos que mais uma vez a justiça não seja feita!

E se conseguirmos que o Ministério Público continue com as investigações, pode ser que ele chegue aos VERDADEIROS CULPADOS!
Vamos lá....colaborem colocando em seus sites, redes sociais e repasse aos de sua lista!
Se ficarmos só assistindo a banda passar...vamos nos dar muito mal!
Antes do dia 4 estaremos mandando mensagens ao Forum do Estadão e outros jornais levantando este assunto...para depois mandarmos os telegramas, ok?


Movimento organizado pelo grupo Por1BrasilMelhor
Colaboração ViaFanzine

HÁ NOVE ANOS, CELSO DANIEL, PREFEITO DE SANTO ANDRÉ, FOI TORTURADO E MORTO.
HÁ QUATRO ANOS, O PRESIDENTE DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, CEZAR PELUSO, MANTÉM ARQUIVADO UM PEDIDO DE HABEAS CORPUS (HC 84548), APRESENTADO PELO ADVOGADO DE SERGIO SOMBRA, ROBERTO PODVAL.

A DECISÃO DE PELUSO: PODE O MINISTÉRIO PÚBLICO INVESTIGAR O ASSASSINATO DE CELSO DANIEL?

Se as investigações do MP forem eliminadas, os envolvidos na morte de Celso Daniel continuarão "livres e soltos".
Se você não aceita a impunidade, participe III Passeata de Telegramas.
Juntos, vamos enviar telegramas para o ministro Cezar Peluso, no dia 4 de setembro, domingo.

COMO ENVIAR O TELEGRAMA
Endereço
Gabinete do Ministro Cezar Peluso
Supremo Tribunal Federal
Praça dos Três Poderes, s/n
Brasília/DF - Brasil
CEP 70.175-900

Opções de remessa

www.correios.com.br/avisos/cobrancaFonado

Mais informações sobre o Habeas Corpus:

Inquérito criminal - STF adia decisão sobre poder de investigação do MP
por Maria Fernanda Erdelyi
Fonte: Revista Consultor Jurídico (26.06.07)

O Supremo Tribunal Federal adiou mais uma vez a definição sobre o poder investigatório do Ministério Público em matéria criminal.
O julgamento foi suspenso com um voto contra promotores e procuradores conduzirem inquéritos e um voto a favor.

A discussão voltou à pauta da Corte no julgamento de mérito do Habeas Corpus do empresário Sérgio Gomes da Silva, o Sombra.
Ele é apontado pelo MP como mandante do assassinato do prefeito de Santo André (SP), Celso Daniel, em janeiro de 2002.
Os advogados do empresário alegavam insubsistência da ação penal por ter sido embasada em investigação promovida pelo Ministério Público.
Depois de dois votos no plenário, pediu vista o ministro Cezar Peluso prometendo trazer o processo de volta já na semana que vem.
O relator do pedido de Habeas Corpus, ministro Marco Aurélio, acolheu o pedido para trancar a ação penal que corre na Justiça de Itapecerica da Serra.
Segundo o ministro, o artigo 144 da Constituição Federal revela que cumpre à Polícia Federal exercer com exclusividade as funções de Polícia Judiciária da União e que as polícias civis atuam em apurações de infrações penais, exceto as militares.

O ministro lembrou que no caso concreto, o MP veio a formalizar procedimentos investigatórios com um promotor na presidência da investigação.
“Investigações no caso deveriam partir da Polícia Civil e não do MP que é parte na ação penal".

O decano da Corte, ministro Sepúlveda Pertence, que deu o segundo voto no julgamento, afirmou que neste caso concreto não havia inconstitucionalidade na investigação do Ministério Público.
Defendeu que mesmo se declarada a inconstitucionalidade dos procedimentos do MP, a ação penal não ficaria inviabilizada.

O procurador-geral da República, Antonio Fernando Souza, contestou as afirmações defendendo que o MP está submetido ao controle do Judiciário.
Argumentou ainda que a denúncia contra o empresário aproveitou de vários atos investigatórios tanto da Polícia como do MP, além da CPI dos Bingos no Senado.

De acordo com o procurador, a Polícia não tem exclusividade para a investigação.
“Não há na Constituição Federal nenhuma regra que exclua o poder investigatório do MP.
As normas estabelecidas trabalham no sentido da sua ampla legitimidade investigatória seja na área penal ou não”
, disse.

De acordo com a procuradora regional da República em São Paulo, Janice Ascari, caso o Supremo venha a conceder o pedido do empresário Sérgio Gomes da Silva, nesta votação, definindo a impossibilidade do MP de conduzir investigação criminal, trará conseqüências excelentes para o fortalecimento da criminalidade.

“Se o STF negar o que está escrito desde 1988 na CF, a conseqüência será excelente para a criminalidade e o STF será diretamente responsável pela impunidade no caso Celso Daniel”, afirma a procuradora.
DO BLOG O MASCATE

Oba! Deputado ligado ao caso do dinheiro na cueca, irmão de mensaleiro, elabora texto para “controlar a mídia”. Tudo em defesa de Dirceu!

O “consultor de empresas privadas” José Dirceu começou cedo, como ele mesmo confessou, nas artes do ludíbrio. Aos 14, então coroinha, enganava o padre e roubava hóstias. Aos 65, acredita poder enganar milhões de brasileiros, inventando uma história ridícula para encobrir a real natureza dos encontros que mantém em seu gabinete clandestino num hotel de Brasília. VEJA o flagrou em plena conspiração contra o Palácio do Planalto — leia-se: contra Dilma —, em meio à crise que acabou resultando na queda de Antônio Palocci. O ex-ladrão de  hóstia lançou, então, o grito de guerra “Delenda VEJA!”, na suposição de que haveria um verdadeiro clamor público.
Mas quantos seguem o Zé, exceção feita àqueles que o temem ou são muito bem-pagos pra isso? Só os blogueiros do nariz marrom, financiados por empresas estatais, fizeram eco à sua tolice. O Brasil inteiro viu um ministro de estado, um presidente de estatal e parlamentares comparecerem ao beija-mão do poderoso chefão. VEJA estava no lugar certo na hora certa. Os que visitaram Dirceu é que estavam no lugar errado na hora errada. A piada já corre na Internet, e eu não resisto: VEJA é essencial numa boa faxina!
Pois bem: o PT realiza neste fim de semana, começa amanhã, o seu 4º Congresso. Com o estímulo de Luiz Inácio Apedeuta da Silva, o partido prepara uma moção de apoio a Dirceu e elabora uma texto pedindo — ó, que surpresa! — o que eles chamam por lá “regulamentação da mídia”. É estupendo!
E quem elaborou o primeiro texto em defesa da censura? O deputado federal José Guimarães (CE). No dia 8 de julho de 2005, no auge da crise do mensalão, José Adalberto Vieira da Silva,  seu assessor — pobrezinho de dar pena — foi flagrado no aeroporto de Congonhas carregando numa valise R$ 200 mil em dinheiro vivo e escondendo outros US$ 100 mil na cueca. Que desculpa ele deu? Disse que era agricultor e que havia acabado de vender verduras no Ceagesp! José Guimarães é irmão de outro José mais famoso, o Genoino, que presidia o partido na tramóia do mensalão. O pobre Silva teve de se virar nas desculpas. Ninguém compareceu em seu socorro. Qualquer suspeita de que o dinheiro pertencesse a seus chefes era coisa de gente de má fé, né? Os irmãos, naturalmente, não sabiam de nada.
Existiria alguém mais adequado para propor a “regulamentação da mídia” do que um homem ligado ao escândalo da cueca, irmão de um dos mensaleiros processados pelo STF? Acho que não! A coisa, convenham, faz um sentido danado. Há dias, noticiou-se que também o PT, além do governo propriamente, havia desistido de censurar a imprensa, depois de sucessivas tentativas frustradas, o que incluiu até o Programa Nacional de Direitos Humanos — coisa originalmente denunciada por este escriba, lembram-se?, lá naquele longínquo janeiro de 2010. Pois é. O ministro Paulo Bernardo já deixou claro que não tem simpatia pela proposta do ex-ministro da Supressão da Verdade, Franklin Martins. Mas há gente no PT que não pensa em outra coisa.
É fabuloso! VEJA fez reportagens de que Antonio Palocci não gostou nada. Palocci acabou caindo, e não se falou em censura. VEJA denunciou a cleptocracia do Ministério dos Transportes. Uma penca de gente foi demitida, inclusive o ministro. E não se falou em censura. VEJA evidenciou os desmandos no Ministério da Agricultura, onde um lobista, atualmente foragido, tinha até sala. Foram defenestrados ministro e secretário-executivo. E não se falou em censura. Em suma: três ministros de estado perderam o cargo — a revista não derruba ninguém; OS FATOS QUE ELA APURA É QUE O FAZEM DERRUBAM —, e os petistas resistiram, sem tentar ressuscitar “o controle da mídia”.
Mas bastou que a verdade iluminasse os corredores do governo clandestino de Dirceu, expondo seus convivas, e eis que os petistas tentam dar fôlego novo à tese da censura, que eles por lá chamam de “controle democrático da mídia” ou qualquer porcaria assim. É o sonho dourado da tal canalha do nariz marrom. Essa gente está enfurecida com Paulo Bernardo porque este não deu seqüência à proposta de Franklin e do Babalorixá de Banânia. O que não se fez por três ministros de estado se faz agora em defesa de um deputado cassado, acusado pela Procuradoria Geral da República de “chefe de quadrilha”.
Dilma e Lula devem comparecer ao evento na sexta. O desagravo ao ladrão de hóstia e a defesa do “controle da mídia” devem ser feitos no sábado. Está tudo devidamente compreendido: Dirceu e Lula querem controlar a imprensa para que ninguém os controle. Mas perderão de novo!
Por Reinaldo Azevedo
REV VEJA

Opinião do Estadão: Assalto em nome da saúde

Opinião do Estadão: Assalto em nome da saúd

Mais um assalto ao bolso do contribuinte é planejado em Brasília, com a tolerância, e até com algum estímulo, da presidente Dilma Rousseff. O pretexto é conseguir dinheiro para financiar os programas de saúde. Segundo o discurso oficial, faltam recursos para o governo cumprir as determinações da Emenda Constitucional n.º 29 – ou, mais precisamente, da regulamentação em exame na Câmara dos Deputados. Parlamentares aliados já decidiram votar esse projeto no fim de setembro. A presidente recomenda: se quiserem mesmo votar, arranjem uma fonte de financiamento. Sem isso, qualquer elevação da despesa será, segundo ela, um presente de grego.
A Emenda n.º 29, aprovada em setembro de 2000, estabeleceu uma despesa mínima anual com ações e serviços públicos de saúde. Em cada exercício, até 2004, a União deveria destinar a essa área o montante do ano anterior corrigido pela variação nominal do PIB. Na ausência de regulamentação, a regra inicial continuaria em vigor a partir de 2005. Um projeto foi apresentado em 2008 no Senado. A proposta foi alterada na Câmara. Uma das mudanças mais importantes foi a inclusão, num substitutivo do deputado Pepe Vargas (PT-RS), de uma Contribuição Social para a Saúde (CSS), com as mesmas características da extinta Contribuição Provisória sobre a Movimentação Financeira (CPMF), também conhecida como imposto do cheque. A alíquota seria bem menor, 0,1%, mas isso não eliminaria os principais defeitos desse tributo. É uma aberração ter de pagar uma contribuição sobre o valor do cheque (ou do saque) depois de ser onerado com os impostos já cobrados na compra de qualquer bem ou serviço. Além do mais, essa contribuição é cumulativa ao longo de toda a cadeia de circulação. A isso deve acrescentar-se um detalhe nada desprezível: instituído o tributo, sempre haverá o risco de aumentos da alíquota por meio de novas leis aprovadas facilmente por parlamentares empenhados em gastar.
Alguns parlamentares fizeram declarações contrárias ao estabelecimento de qualquer novo tributo. Mas o governo, se quiser, saberá como conseguir apoio suficiente para instituir mais um tributo. Mas a campanha pela criação da CSS começa com força. O líder do governo na Câmara, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), tomou a dianteira. "Precisamos", disse, " de uma fonte extra para a saúde. A CSS não está fora da mesa." Mas o governo e seus aliados poderão negociar um novo projeto até dia 28, data prevista para votação. De qualquer forma, a ideia de um novo tributo dificilmente será descartada, embora se discutam algumas alternativas, como a destinação obrigatória de uma parte da renda do pré-sal para a política de saúde.
De fato, o governo não precisa de recursos adicionais para o setor de saúde. A União já arrecada cerca de 24% do PIB. Descontadas as transferências a Estados e municípios, fica com cerca de 20%. A carga tributária total, incluídas as contas estaduais e municipais, fica em torno de 35% do PIB. É uma tributação muito maior que a de outras economias emergentes e superior à de vários países desenvolvidos. Em vez de recolher mais dinheiro, é preciso mudar as práticas orçamentárias e os padrões administrativos em todos os níveis de governo. Além do mais, a arrecadação federal, nos últimos anos, cresceu mais que o PIB e nunca faltou dinheiro para programas e projetos. Qualquer novo imposto só favorecerá a gastança.
A gestão orçamentária é prejudicada por excesso de vinculações – a própria Emenda n.º 29 é um exemplo disso – e pelo desperdício, gerado pela ineficiência administrativa e pela corrupção. "Acho uma temeridade alguém achar que, aprovando um porcentual de gastos, vai resolver o problema da saúde", disse a presidente na terça-feira.
Ela está certa. Só falta agir de acordo com essa opinião e trabalhar por novos critérios de eficiência e de seriedade. Se tiver sucesso, vai realizar muito mais com o mesmo dinheiro. O mais difícil será conseguir apoio para isso. O primeiro obstáculo será a fome de poder e de dinheiro de seu partido.
DO BLOG ABOBADO


Muita sede ao pote - Dora Kramer



A declaração da presidente Dilma Rousseff de que não aceitará "presentes de grego" do Congresso, referindo-se à possível aprovação de novas fontes de despesa para a saúde e salários de agentes de segurança em todo o País, é a manifestação externa de uma preocupação que ela vem transmitindo aos auxiliares.

Por Dora Kramer
O Estado de S.Paulo

Dilma tem dito internamente que o Congresso não pode absorver todas as atenções do governo. Ela quer manter uma boa relação com o Parlamento - até por consciência de que do contrário não governa - e acha que começou a fazer isso quando mudou a sistemática cotidiana e passou a receber os partidos aliados para reuniões de trabalho e até encontros de caráter social.
Mas considera também que tudo tem um limite.A frase que traduz esse estado de espírito e que tem sido repetida por ela é a seguinte: "As relações entre Executivo e Legislativo são importantes, mas os problemas do País não se resumem a isso".
A presidente observa em conversas com um ou outro ministro que priva mais amiúde de sua convivência que os aliados têm sido particularmente implacáveis em suas demandas. Mais do que eram, por exemplo, com o antecessor.
E até mais do que seria natural. Pela análise dela, os parlamentares não têm sequer respeitado a tradição do que chama de "ciclos da política".
Por eles, o normal é que os políticos tendam a ser mais generosos com o dinheiro público em períodos pré-eleitorais e arrefeçam os ânimos na época da entressafra.
"Comigo isso não aconteceu. A eleição acabou e o Congresso não reduziu o ímpeto de fazer bondades com o Orçamento", comentou Dilma com um ministro, acrescentando que não está disposta a passar o mandato apagando incêndios.
A presidente até tem razão, mas se esquece de que a maioria congressual foi formada justamente na base da expectativa da exacerbação dos ganhos e da redução das perdas.

Os jogadores.

Pode ser que Fernando Henrique e Aécio Neves estejam sugerindo a Dilma Rousseff que faça um pacto geral em prol do combate à corrupção apenas para expor a falácia da faxina, cientes que estão da impossibilidade da aceitação de tal proposta.
Pode ser que estejam se oferecendo para conversar apenas para testar a disposição da presidente de convidar. Pode ser também que estejam apostando na tática de incensar Dilma para alimentar uma comparação negativa com Lula, investindo em um improvável distanciamento entre os dois. Pode haver várias razões, mas o que parece mesmo aos mortais desprovidos de raciocínio sofisticado é que estão loucos para aderir e que a oposição no Brasil entregou de vez os pontos.

Paralelas.

Não bastasse Lula despachando com ministros em seu instituto em São Paulo, Dilma está bem (mal) arranjada com José Dirceu e seu "shadow gabinet" em hotel de Brasília.

Segundo quem sabe das coisas no governo, Lula influencia Dilma, mas José Dirceu não tem passagem com ela. A força dele é no PT.
No Planalto identifica-se nessa ascendência a origem de rebeldias entre parlamentares do partido.Três deles fotografados pela reportagem da revista Veja que relata o entra e sai de figuras importantes da República na sala de despachos hoteleiros de Dirceu.
Deixa estar. 
Sentado em seu gabinete, um ministro do PT explica assim o trânsito dos colegas no "escritório" de José Dirceu: "Se ele me convidar para conversar vou fazer o que, chamar aqui? É melhor ir lá".
Ou, por outra, era. Antes de Veja estourar o aparelho.
Ajuste. Convenhamos, governo que quer cortar gastos de verdade não é governo que possa manter 38 ministérios e ainda pense em criar mais um. Com a anunciada pasta das Micro e Pequenas Empresas, serão 39. Em 2002, antes de Lula assumir, eram 24.
DO RESIST. DEMOCRATICA


31 de agosto de 2011

PAC MAN ATIRA, ATIRA e? Érrrrrrrrrra.

O PAC MAN se mandou de Minas ( só espero que não tenha sido em nenhum aviãozinho de construtora ) para babar os ovos de Eduardo Campos ( PSB-PE ) em Pernambuco.Na cabeça cheia de Devassa, dois petiscos para beliscar.
A eleição de Ana Arraes para o TCU - foi lá apoiar.
O outro, seu projeto pessoal para 2014.Foi propor que eLLe, Eduardo Campos, seja seu vice nas próximas eleições.
Na primeira, fez papel de trouxa.
Na segunda de otário.Assim que virou as costas, Campos disparou:"– Nós fazemos parte de uma base de sustentação do governo da presidente Dilma, de um projeto político. E nós queremos ver esse projeto com êxito para chegar em 2014 com ela podendo ser candidata à reeleição." Enquanto isso, um amigo desencaminhado ( eLLe é petista, mas já está quase desistindo ) me disse que o pudim de Cana se refere ao PAC MAN "como aquele que só fala merda." Gentem, desculpem, mas as palavras são do Pudim de Cana. Não minhas ok?
O linguajar sujo é deLLeVai ser otário assim lá na fábrica do pão de queijo.PAC, quer um conselho de inimigo?

DE-SIS-TA!

VOCÊ VAI VIRAR SUCO.

PROMETO.

DO COM GENTE DECENTE 

O diabo não quer mais assessores,


Qua, 31 de Agosto de 2011 23:46
DiabaAMarDO COM GENTE DECENTE

Eu e Agnelo.

Já falei para o pessoal do Agnelo parar de encher o saco.
Tudo bem, vai "dereto" pra lixeira e nem preciso me preocupar.
Já que ele não para, também não paramos.
Valeu Agnelo?

Por Mino Pedrosa
ONG_IRMUm processo explosivo que está na Justiça Federal tem em seu conteúdo ligações perigosas entre o Palácio do Planalto, o governador do Distrito Federal Agnelo Queiroz, o secretário da Presidência da República Gilberto Carvalho e a ex ministra da Casa Civil Erenice Guerra envolvidos no desvio de milhões de reais dos cofres públicos através de ONGs especialmente criadas para esses expedientes.

( LULLA E A AMIGUINHA VERA LÚCIA À ESQUERDA )
Luiz Carlos Coelho de Medeiros e sua irmã Vera Lúcia Coelho de Medeiros ( Foto à Direita ) faziam o trabalho deong_Novo_Horizonte_e_a_Irm_ouvidora_do_GDFacompanhamento de emendas parlamentares destinadas às ONGs montadas para desviar milhões em verbas públicas. O presidente Lula determinou a nomeação de Vera Lúcia para a Casa Civil, subordinada diretamente a Erenice Guerra, na época secretária executiva no Palácio do Planalto.

O descontingenciamento ficava sob a responsabilidade de Erenice Guerra e Vera Lúcia, que se gaba de desfrutar uma intimidade com o presidente Lula. Dalí as emendas eram liberadas e encaminhadas para Agnelo que ocupava a pasta dos Esportes. Agnelo tinha como um dos coordenadores da operação, na Esplanada dos Ministérios, Luiz Carlos Medeiros, que fazia a verba chegar às mãos dos dirigentes das ONGs, que no final da história retornavam com parte do dinheiro para o então ministro, segundo depoimentos de dois integrantes do bando que saqueava os cofres públicos.
Tudo isso parece estar sob controle de Gilberto Carvalho na Justiça. Mas os dirigentes que operavam para Agnelo estão tirando noites de sono do governador.
O processo que está sob sigilo na Justiça relata uma história triste e capaz de revoltar qualquer pessoa de bem. Uma delegada da cidade–satélite de Sobradinho, no entorno de Brasília, recebeu denúncia de abuso sexual de menores adolescentes. A partir daí iniciou investigação com escutas telefônicas, autorizadas pela Justiça, e coleta de informações de orgias organizadas por empresários. O que a delegada não esperava era deparar-se com um escândalo nacional que passava pelo Palácio do Planalto, Ministério dos Esportes e pelo Governo do Distrito Federal.
A delegada que queria desvendar um crime local de abuso sexual, confrontou-se com informações que fugiam de sua competência. Foi então obrigada a enviar o inquérito para a DECO – Divisão Especial de Repressão ao Crime Organizado, da Polícia Civil do DF, sob a batuta do delegado Jean Carlo. Aí, começa uma profunda investigação que resultou em ameaças e assassinatos colocando duas testemunhas sob proteção da Polícia Federal.
Jean Carlo escalou dois agentes de sua confiança para infiltrar no bando. Tudo era gravado, filmado, documentado e passado para um grupo de inteligência da Operação batizada de Kung-Fu. O delegado Jean Carlo, tinha o controle absoluto de tudo, mas não poderia contar com a descoberta da verdadeira identidade de um de seus agentes infiltrados no bando: Luiz Carlos , o Clark, que foi assassinado durante a Operação.
ONGCarro_de_Clark_na_hora_do_CrimeA morte de Clark aconteceu em outubro de 2009. ( FOTO À ESQUERDA ) Como o agente trabalhava infiltrado, na Operação Kung-Fu, o diretor-geral da Polícia Civil, Cléber Monteiro, esteve no local do crime e deu declaração de que o policial poderia ter sido vítima de latrocínioClark (roubo seguido de morte). Mas o corpo de Clark foi encontrado entre os dois bancos da frente do carro da Polícia Civil descaracterizado, um Clio prata placa JFT 7515-DF, numa estrada de terra atrás do Condomínio RK, próximo à DF-001 e do Centro de Imagens e Informações Geográficas do Exército (CIGEx), em Sobradinho. ( AGENTE CLARK À DIREITA )
O corpo do agente estava sobre a marcha, com a cabeça voltada para o banco de trás. Além disso, havia uma marca de tiro no peito e quatro cápsulas de bala no chão do carro. Clark foi encontrado com uma arma na mão e estava com o pulso quebrado, o que foi omitido pela perícia no laudo final.
O depoimento da testemunha Michael Vieira da Silva chamou a atenção dos investigadores. O ex-integrante do bando das ONGs, disse que ele próprio teria sido vitima de João Dias, um dos dirigentes da ONG Instituto Novo Horizonte e soldado da PM lutador especialista em artes marciais. João Dias desfruta de um padrão de vida incompatível com o que possa receber em sua função pública: confortável mansão, carros importados e um temperamento capaz de intimidar qualquer pessoa que queira ter vida longa.
Segundo Michael, João Dias o forçou a fazer um depoimento, por escrito, retirando o nome de Agnelo da trama. João, através de um golpe marcial, quebrou o pulso da testemunha tal qual o do agente Clark encontrado morto. Todas essas informações estão à disposição da Justiça nos depoimentos de Michael.
Michael_Vieira_da_Silva_Operao_ShaolinMichael Vieira da Silva ( FOTO À ESQUERDA ) contou que outro colaborador do delegado Jean Carlo, Geraldo Nascimento de Andrade, também estava marcado para morrer. O delegado Jean Carlo decidiu resgatar o agente infiltrado e Geraldo, ex-integrante do bando cooptado pela polícia, e colocá-los sob o Programa de Proteção a Testemunha. Geraldo, ex-participante da ONG cooptado pela polícia, foi informado pela esposa de um dos integrantes do bando que sua fotografia já estava nas mãos de matadores contratados para fazer o "serviço".
A esta altura, Operação Kung – Fu se transforma em Shaolin e sai da Polícia Civil do DF e vai para a Justiça Federal. Lá permanece na mesa do juiz substituto da 10ª Vara enquanto durou a campanha para o Governo do DF.
Joaquim Roriz, candidato que disputava com Agnelo Queiroz a vaga no Palácio do Buriti, colocou o depoimento de Michael em seu horário eleitoral na TV. Em contrapartida entra em cena a história contada pela Revista Quidnovi na semana passada sob o título VOZ DE PRISÃO.
Mais uma vez João Dias,pesadelo de Agnelo, é um dos protagonistas da história. Até chegar ao corre corre na padaria no Sudoeste, bairro nobre de Brasília, muita coisa havia acontecido e está vindo à tona agora.
Marcelo Toledo e o doleiro Fayed chamaram João Dias para se juntar ao grupo que tentava conseguir a alto custo a Secretaria de Segurança Pública, o DF- Trans e a Seguradora do BRB.
Foi oferecido para João, a Seguradora do BRB que poderia gerar de R$ 1 milhão a R$ 1,5 milhões ao mês para o esquema. João topou o negócio, mas por pouco tempo. Numa conversa com Miguel Lucena, presidente da Codeplan, foi prometido uma posição melhor dentro do Governo. Miguel pretendia assumir a Secretaria de Segurança Pública e deixar a Codeplan nas mãos de João Dias.casa_de_Joo_Dias
Lucena levou João Dias para enfrentar Toledo e Fayed, que tinham nas mãos gravações comprometedoras de caixa 2 na campanha de Agnelo. O delegado Lucena traçou o plano com João para dar voz de prisão ao doleiro e a Toledo por tentativa de extorsão. Chamou Fayed para tomar um vinho na Padaria Pães & Vinhos, no Sudoeste, enquanto João Dias ficou do lado de fora aguardando o momento de entrar em cena. ( CASA DE JOÃO DIAS À DIREITA )
Em paralelo, Toledo telefona para Lucena e começa uma discussão. Em seguida, Toledo chega a padaria a fim de colocar um ponto final na tão esperada resposta de Agnelo. O que Toledo não sabe é que a Seguradora do BRB não pode ser dada a ele, nem por Agnelo, porque está nas mãos do vice Tadeu Filipelli e do grão mestre da maçonaria da Loja Grande Oriente do Brasil, Jaffé Torres. Lucena começa a discutir e o resultado foi parar na 3ª DP. Lá, João Dias demonstrava prestígio com o governador. Exigia que fosse feito um Boletim de Ocorrência colocando Agnelo e Lucena como vitimas de extorsão.
TOLEDO_E_JOO_11João falava alto e ditava as regras. Mas o delegado Onofre de Moraes não podia fazer o BO porque não estavam na Delegacia nem Lucena nem Agnelo. João Dias então deixa a delegacia dizendo que daria o prazo de uma semana para tudo ficar resolvido. E garantia ter Agnelo em suas mãos.
( TOLEDO E JOÃO DIAS À ESQUERDA ) 
Agora, Onofre, está investigando o caso em sigilo e deve colocar no inquérito o depoimento de todos os personagens.
No final da tarde desta 2ª feira, o governador de Brasília Agnelo Queiroz, durante a inauguração de uma pequena reforma no Hospital da Ceilândia, mostrou-se descontrolado. Xingou os pacientes que cobravam mais atenção da área da Saúde. Disse que os pacientes eram mercenários. O motivo desse descontrole poderia até ser a questão do Sistema de Saúde do DF que está falido. Mas, na verdade, o que incomoda Agnelo é o rumoroso processo que tramita na justiça federal, e que agora poderá vir à tona.
Hoje Agnelo deverá ter uma nova dor de cabeça. Conforme revelou o Quidnovi, na semana passada, o governador continua nomeando todas as pessoas envolvidas em escândalos que possam derrubá-lo da cadeira do Buriti. Segundo o Diário Oficial do DF de 13 de janeiro de 2011, Vera Lúcia foi nomeada para um CNE 07 , como assessora especial da Secretaria de Estado e desenvolvimento Urbano e Habitacional. No DODF de 10 de março de 2011, Vera Lúcia foi remanejada para um cargo de natureza especial com CNE 05. Ela agora é Ouvidora da Secretaria de Transparência e Controle do GDF. Ou seja, escuta as denúncias contra o Governo para que possam ser apuradas.

FALAÊ GOVERNMADOR! 
DO COM GENTE DECENTE

Aécio entrega Belo Horizonte de novo.

Você imaginaria o PSDB sem candidato à prefeitura em São Paulo? Ou em Curitiba? Pois em Belo Horizonte, os tucanos, de novo, vão entregar o poder para um partido da base aliada de Dilma Rousseff. Leia, abaixo, a matéria da Folha Poder:

Disposto a ampliar seu arco de alianças numa eventual candidatura à Presidência em 2014, o senador tucano Aécio Neves (MG) formalizou, na manhã desta quarta-feira, apoio do PSDB de Minas à reeleição do prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda. O acordo foi selado num café da manhã com o governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos. O café foi oferecido pela mãe do governador, a deputada Ana Arraes. Além de Campos, Aécio e o próprio Lacerda, o governador de Minas, Antônio Anastasia, participou do encontro, como avalista do apoio à reeleição de Lacerda. O prefeito de Belo Horizonte tem hoje uma aliança formal com o PT e conta com a adesão informal do PSDB. Na conversa, os tucanos concordaram em reeditar a aliança, abrindo inclusive mão da vice, desde que estejam formalmente aliados a Lacerda. 
DO BLOG DO CEL

Juros reais do Brasil continuam os mais altos do mundo.

A decisão do Copom (Comitê de Política Monetária) de reduzir a taxa básica de juros do país em 0,5 p.p. (ponto percentual), para 12% ao ano, fez com que o Brasil completasse 20 meses na liderança do ranking dos países com maiores juros reais do planeta. O país ocupa a primeira posição do ranking desde janeiro de 2010, quando ultrapassou o segundo colocado à época, a Indonésia, após a quarta manutenção consecutiva da Selic. Com a alta, os juros reais foram a 6,35% ao ano. Na segunda posição aparece a Hungria, com taxa real de 2,8%.Clique na imagem para ampliar e ler. ( Da Folha Poder)