segunda-feira, 29 de agosto de 2011

ELEVAÇÃO DA META DO SUPERAVIT EM R$ 10 BI É PIADA DE SALÃO NOS PALÁCIOS DE BRASÍLIA


O líder do PSDB no Senado, Alvaro Dias (PR), classificou nesta segunda-feira de "factoide" a elevação da meta do superavit primário (resultado antes do pagamento dos juros) do governo central em R$ 10 bilhões. O governo central é composto pelo Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central.
Segundo Dias, a elevação do superavit foi provocada pelo aumento da arrecadação e não por cortes. 
"Não há nada de novo no que foi apresentado. Em julho, já alcançamos quase 80% do superávit previsto. Isso não contribui para a redução dos juros. Isso é reflexo da arrecadação e não de cortes", disse.
Para o líder tucano, ao anunciar as medidas, o governo quis "cooptar" a base aliada para evitar a votação de matérias que tenham impacto nos cofres públicos.
"Esse encontro de hoje só tinha o objetivo de cooptar a base aliada para evitar a aprovação de medidas que onerem os cofres públicos. É um factoide. O governo precisa fazer uma reforma administrativa, enxugar gastos."
A informação é da Folha de SP - íntegra aqui
Como o leitor pode perceber esse é um governo de mentirinhas. Não existe um plano, uma estratégia. O que a população recebe é apenas isca para bagres. Tentam manipular informações para que o cidadão acredite que algo está sendo feito em seu benefício. Pura cascata!
Um país que tem a mais alta carga tributária do mundo e um governo que ainda pensa em mais impostos, é brincadeira. Estão querendo rir da nossa cara.
Não se fez esforço nenhum para cortar gastos, uma dívida interna que supera a casa dos trilhões e uma dívida externa superando os duzentos bilhões de dólares e aí criam esse factóide de um dinheiro que veio do bolso do cidadão com a arrecadação de impostos e ainda querem que a gente engula que estão trabalhando ou fazendo algo de útil pelo país.
Dizem que não têm recursos para a Saúde e querem emplacar uma nova CPMF e para isso contam com a conivência de alguns veículos de comunicação. Você já notou que nos últimos dias várias reportagens com o tema saúde invadiram a sua telinha de tv? 
Não se engane, cidadão. É tudo orquestrado. Por quê o tema de uma nova CPMF volta à pauta quando se anuncia um "suposto superavit primário" com a informação de que se trata de uma reserva para previnir a crise?
Quer resolver o problema da saúde, da previdência e outros e acabar com a miséria? É simples. Basta assumir o controle do nióbio que hoje tem o seu preço fixado pelos ingleses. Pronto. Não precisa de mais nada.
Mas, sabe quando esse governo petista irá tomar uma atitude que mude o destino desse país? No dia de São Nunca.
DO BLOG DO LUCIONETO

O tiro no pé do guerrilheiro de araque



Transformar um quarto de hotel em aparelho clandestino é sinal de pouca inteligência.



Por Augusto Nunes

Transformar um endereço no centro de Brasília em esconderijo para tramoias políticas e/ou comerciais envolvendo figurões do governo e do Congresso é prova de indigência mental.
Fazer essas coisas simultaneamente só pode ser coisa do companheiro José Dirceu.
Como comprova a reportagem de capa da edição de VEJA, ele nunca perde a chance de engrossar a colossal coleção de ideias de jerico inaugurada já nos tempos de líder estudantil.
  Em 1968, Dirceu conseguiu namorar a única espiã da ditadura militar. Se quisesse prendê-lo, a polícia poderia dispensar-se arrombar a porta: Heloísa Helena, a “Maçã Dourada”, faria a gentileza de abri-la.


Ainda convalescia do fiasco amoroso quando resolveu que o congresso clandestino da UNE, com mais de mil participantes, seria realizado em Ibiúna, com menos de 10.000 moradores. Até os cegos do lugarejo enxergaram a procissão de forasteiros.
No primeiro dia, mandou encomendar 1.200 pães por manhã ao padeiro que nunca passara dos 300 por dia. O comerciante procurou o delegado, o doutor ligou para a Polícia Militar e a turma toda acabou na cadeia.

Ninguém reclamou: enquanto o congresso durou, todos haviam tentado dormir sob a chuva por falta de tetos suficientes. 
Incluído no grupo dos resgatados pelos sequestradores do embaixador americano, Dirceu avisou que lutaria de armas na mão contra a ditadura e foi descansar na França.
O lutador exilado empunhou taças de vinho num bistrô em Paris até trocar a Rive Gauche pelo cursinho de guerrilheiro em Cuba.  

Com o codinome Daniel, aprendeu a fazer barulho com fuzis de segunda mão e balas de festim, submeteu-se a uma cirurgia para deixar o nariz adunco, declarou-se pronto para derrubar a bala o regime militar e, na primeira metade dos anos 70, voltou ao Brasil
Percebeu que a coisa andava feia assim que cruzou a fronteira e, em vez de trocar chumbo no campo, foi trocar alianças na cidade.

Fantasiado de Carlos Henrique Gouveia de Mello, negociante de gado, baixou em Cruzeiro do Oeste, no interior do Paraná, casou-se com a dona da melhor butique do lugar e entrincheirou-se balcão do Magazine do Homem, de onde só saía para dar pancadas em bolas de sinuca no bar da esquina.
Em 1979, quando a anistia foi decretada, Carlos Henrique, apelidado de “Pedro Caroço” pelos parceiros de botequim, abandonou a frente de combate municipal, o filho de cinco anos e a mulher, que só então descobriu que vivera ao lado do revolucionário comunista menos belicoso de todos os tempos.

Livre de perigos, afilou o nariz com outra cirurgia plástica, ajudou a fundar o PT e não demorou a virar dirigente. Ao tornar-se presidente, escolheu Delúbio Soares para cuidar da tesouraria. Depois da campanha vitoriosa de Lula, não se contentou com a chefia da Casa Civil: promoveu-se a superministro e monitorou o preenchimento dos milhares de cargos de confiança. 
Nomeado capitão do time do Planalto, mandou e desmandou até a explosão do escândalo protagonizado por Valdomiro Diniz, o amigo vigarista com quem dividira um apartamento em Brasília. 
E então o país descobriu que o herói de Passa Quatro transformara um extorsionário trapalhão em Assessor para Assuntos Parlamentares.  
Atirado à planície pelo escândalo do mensalão, conseguiu ser cassado por uma Câmara dos Deputados que não pune sequer os integrantes da bancada do PCC.

Sem mandato, com os direitos políticos suspensos e desempregado, descobriu que estava pronto para prosperar com o tráfico de influência. Desde 2005 junta dinheiro como facilitador de negócios feitos por capitalistas selvagens. E hoje é chamado de Jay Dee por patrões que, na hora de tratar os detalhes do acerto, mandam a criançada sair da sala e vão à janela para saber se algum camburão estacionou por perto.
Quem se dedica a tal ofício tem de ser discreto. Dirceu acha possível seguir embolsando boladas de bom tamanho como “consultor” sem abandonar a discurseira contra a elite golpista e a mídia reacionária, sem renunciar à luta pelo controle do PT, sem arquivar a saudade dos tempos de primeiro-ministro, sem despir o uniforme de guerrilheiro de araque. A reportagem de VEJA contou a última dessa flor de esquizofrenia. Logo será a penúltima.  
No momento, Dirceu jura que houve uma tentativa de invasão do aparelho clandestino montado em Brasília.  
Ele também vive jurando que o mensalão não existiu. “Tenho uma biografia a preservar”, recitou mais uma vez o chefe do que o procurador-geral da República qualificou de “organização criminosa sofisticada”.  
Aos 65 anos, enquanto o Brasil decente espera que o Supremo Tribunal Federal cumpra o seu dever, o que tem José Dirceu é um prontuário a esconder.

DO BLOG RESISTENCIA DEMOCRATICA
29/08/2011

Aécio e FHC enterram CPI da Corrupção.

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e o senador Aécio Neves (PSDB-MG) afirmaram nesta segunda-feira (29), em eventos em Belo Horizonte, que, se a presidente Dilma Rousseff quiser, a oposição poderá ajudá-la a fazer as reformas e a "faxina" no governo. FHC disse que, se o governo quiser mesmo fazer a faxina para combater a corrupção nos órgãos da União, pode convergir com a oposição. "Se quiser avançar mais, acho que é buscar a convergência. Isso não deve ser confundido com adesão, não pode ser. Nós temos pontos de vista diferentes em muitas matérias e vamos manter [esses] pontos de vista [diferentes]", disse o ex-presidente. 
"Falta ao governo, na minha avaliação, a coragem necessária para chamar as oposições e acertar conosco um pacto de governabilidade que impeça que aqueles que querem se locupletar, aqueles que queiram se aproveitar do Estado para objetivos menos nobres, não tenham o status que estão tendo hoje", afirmou Aécio. O senador disse que a oposição precisa separar as questões de Estado das questões de governo. "Combater, fazer oposição, cobrar resultados é responsabilidade da oposição. Absolutamente necessário. Mas ter a capacidade de sentar à mesa com o governo para discutir, por exemplo, as grandes reformas que aí estão imobilizadas e paralisadas, é também responsabilidade da oposição." 
Aécio disse que sempre é cobrado pelos seus aliados para ter "uma ação oposicionista mais dura, mais frontal ao governo". E acrescentou: "Digo sempre: oposição ao governo, contem comigo, ao Brasil, jamais". Também em Belo Horizonte nesta segunda-feira, o presidente nacional do PT, Rui Falcão, ao ser questionado sobre a proposta tucana de pacto ou convergência para fazer as reformas e a faxina, disse que "até hoje, nem o PSDB, DEM e o PPS têm apoiado os projetos do Executivo, que é uma condição para sentar e negociar". Segundo o petista, a oposição continua "sem rumo".(Da Folha Poder)

O sanguessuga Humberto Costa quer censurar o Congresso e a Imprensa.

Na semana passada, o senador Humberto Costa (PT-PE) quis censurar o também senador Mário Couto (PSDB-PA), depois que ouviu poucas e boas do tucano. Disse o petista que tem queixo de vidro, querendo acabar com o direito de expressão dentro do Congresso:  

“Não é a primeira vez que isso acontece. Não tem nenhum tipo de posição da Mesa Diretora. Nosso partido já foi chamado de partido de bandido e vagabundos. Não há um pronunciamento da Mesa desta Casa em relação a esse tipo de prática. Ninguém se levanta contra porque dizem: ‘Não, se trata de um louco, um débil mental’. Quero pedir, como questão de ordem, que a Mesa se pronuncie sobre a quantidade de agressões que são feitas aqui contra o Partido dos Trabalhadores.”  

Pois hoje, o senador pernambucano voltou a tribuna para defender quem? O chefe da sofisticada organização criminosa do mensalão, José Dirceu, que foi alvo de uma reportagem da Veja, que mostra o processado e cassado lobista recebendo até ministro de Estado dentro do seu quarto de hotel. E o petista Costa pediu o quê? Censura à imprensa!

Sr. Presidente, Srªs Senadoras, Srs. Senadores, desde o último final de semana, nosso País, forçosamente, passou a ter a necessidade de discutir os limites de iniciativas de órgãos de imprensa danosos à imagem de pessoas públicas, a partir de acusações vazias, falaciosas, lançadas a partir de dados que nada expressam. Não se trata de cercear a liberdade de expressão, como muitos procuram tergiversar, tentando, assim, liquidar o debate antes mesmo que ele se inicie. Trata-se, isto sim, de pôr fim a eventos como o produzido no último fim de semana pela revista Veja, em prejuízo aos limites da ética jornalística. Sob o falso pretexto de jornalismo investigativo, a revista provavelmente cometeu ato ilegal com a tentativa de invasão de domicílio, conforme será esclarecido em inquérito em curso na Polícia Civil do Distrito Federal. Numa tentativa de incriminar o ex-Ministro José Dirceu e de tentar criar um clima negativo entre os integrantes da base aliada ao Governo, um dos repórteres da revista hospedou-se, na última quinta-feira, no Hotel Nauom, de Brasília...
DO BLOG DO CEL

A propaganda fascistóide do governo Dilma – Ou: a mão do Estado-Deus!

Em comunicação, pouco importa a intenção; interessa aquilo que efetivamente se realizou, o conteúdo que foi transmitido. A propaganda do governo Dilma que está no ar, aquela da mão grande, é uma das coisas mais estúpidas e deseducativas jamais produzidas no Brasil. É também essencialmente mentirosa. Envergonha qualquer um que tenha um pouquinho de bom senso.
Vejam um dos filmes.

As imagens têm história. A mão que vem do alto, em socorro ao ser humano, é, originalmente, a mão de Deus. A matriz dessa iconografia é a “A Criação de Adão”, de Michelangelo, afresco que está no teto da Capela Sistina. Abaixo, reproduzo a imagem e o detalhe. Sigo depois.
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Essa matriz gerou, como disse, ao longo da história — procurem no “Google Imagem” todas as variantes de “A Mão de Deus” — uma tradição iconográfica, a que pertence também a propaganda oficial do governo Dilma.
Como petralhas são uma bestas ao quadrado, logo um deles tirará as patas dianteiras do chão para tentar argumentar, fingindo ter a coluna ereta: “Então Michelangelo era fascitóide?” Ai, ai… A propaganda do governo Dilma inventou um estado generoso, que concede benefícios àqueles cá da terra, como se chovessem casas, estradas, escolas, benefícios sociais vários, sem qualquer custo; como se um ente realmente superior derramasse maná sobre a Terra, numa lógica da pura doação.
E quem doa os benefícios ao povaréu passivo e sorridente? O estado! E esse estado é encarnado pelo governo Dilma, mais especificamente pela própria Dilma. E aí vem a mensagem malandra: “O Brasil está em boas mãos”. Sei… Poderia soar personalismo. Então vem a emenda do soneto: “Nas mãos do povo brasileiro”.
Desde a democratização plena, o país está nas mãos do povo brasileiro. Esteve também quando os adversários do PT foram eleitos. Assim como o Estado, a Dilma e o PT não nos dão nada, também não foi este governo (ou o de Lula) que nos deu a democracia. Ela foi uma construção coletiva.
A mão que concede benefícios não é a mão de Deus, não é a mão do Estado, não é a mão de Dilma. A mão que concede benefícios é a dos trabalhadores que pagam impostos, que arcam com a carga tributária mais alta do mundo, que beira a extorsão. Não existe essa doação, não existe esse presente, não existe essa chuva de maná.
Digo que a propaganda é fascistóide porque ela supõe a existência de um povo, como direi?, passivamente mobilizado, que é uma característica dos regimes fascistas, organizado à espera do provimento, como se as ações sociais nunca tivessem custo e decorressem da generosidade do estado e dos governantes.
Trata-se de uma campanha feita para idiotas, que infantiliza o telespectador, que trata a população como bichos à espera da ração. Tio Rei é rapaz caipira. No fim da tarde, uma das tarefas da molecada na Fazenda Santa Cândida era alimentar as galinhas. A gente abria o paiol e debulhava o milho numa geringonça com manivela. Era virar a taramela do depósito, a galinhada começava a se reunir. Quando saíamos com a bacia de milho, havia aquele mar de penas, uma cena de Hitchcock… E começava a chuva de grãos… Alimentávamos, generosos, aquelas que nos davam os ovos e que acabariam, fatalmente, na panela.
Também nós, os generosos, fingíamos doar aquilo que tirávamos das galinhas.
Por Reinaldo Azevedo
REV VEJA

O Brasil tem jeito?

Impressionante o grau de sofisticação da corrupção no governo federal. O jornal O Globo denuncia, hoje, que o Instituto Chico Mendes vem sendo usado como barriga de aluguel para as falcatruas de vários órgãos públicos. Vejam como funciona o esquemão:

O ICMBio acaba de fazer uma licitação de R$ 20,3 milhões, em rubrica que gastou, em 2010, pouco mais de R$ 700 mil. A Valec, que gastou R$ 4,8 mil com gráficas em 2008, fez um pregão de R$ 23,3 milhões para 2009, favorecendo a Empresa Brasil, do doador petista Benê. A partir daí, usando as mesmas licitações, outros órgãos de governo compram pelo mesmo pregão homologado. Uma é usada como testa-de-ferro para o esquemão. Outra jogada deste tipo de falcatrua é baratear ao máximo os ítens que não serão comprados e superfaturar os que serão consumidos. Na média, os preços ficam competitivos. Ou seja: você coloca a rebimbela da parafuseta custando um centavo, pois ninguém vai comprar. E o impresso que será consumido a preços astronômicos, gerando a propina e a caixinha para os envolvidos. O Brasl tem jeito?

É o nome, idiota. É o nome

Vaccareza deu entrevista ao Painel, da Fôia.
Entre as muitas pérolas, lê-se a seguinte:

"Uma coisa é corrupção, outra é carona em avião de amigo. Não acho que alguém vá se vender porque pegou uma carona."

O problema "Vaca" é que a carona aparece depois que a corrupção se instalou. Ou, a carona sempre aparece, depois que alguém se vendeu.
O que, convenhamos, parece ter sido o que aconteceu.
Haja vista as doações dos ditos "amigos" e seu "jatinhos".

DO COM GENTE DECENTE

A FAXINEIRA NÃO QUER FAXINAR, MAS A CORRUPÇÃO CONTINUA SOLTA

A presidenta Dilma, certamente por recomendação de sua equipe do Ministério da Propaganda, resolveu não assumir o título de faxineira da corrupção. Tem afirmado em diversas oportunidades que pretende fazer a faxina da miséria. 
É lógico, é mais conveniente. A faxina da miséria envolve apenas números que são facilmente manipulados, como foram nestes quase nove anos do governo petista. A prova da manipulação é dada pelo PNUD da ONU que classificou o Brasil no Índice de Desenvolvimento Humano em 73º lugar, bem atrás da Líbia do ditador Khadafi que ficou na 53ª posição.
Fazer faxina, demitindo os corruptos, contraria a política do Apedeuta Lula. Não é bom para o governo de coalizão, onde todos mamam e tudo fica por isso mesmo.
Ocorre que, a corrupção continua solta, a cada semana novos casos são denunciados, a impunidade continua e a miséria também. Este é o Brasil do PT que quer nos convencer de que deve R$ 35 milhões de campanhas passadas.  
É dificil dizer quem não está metido em algum rolo.
Neste final de semana a VEJA faz mais uma revelação que complica ainda mais a vida do chefe dos mensaleiros José Dirceu, apontando provas de comandar, igual ao Apedeuta, um governo paralelo.
O Estadão revela que o presidente da Câmara, o petista Marco Maia, já admite que fez pelo menos quatro voos em aviões particulares nos últimos quatro meses. Os valores das despesas somam, no mínimo, R$ 54 mil.
A ministra da Casa Civil, Gleisi Helena Hoffmann, admite ter recebido indenização da Itaipu e que fará o que a Procuradoria mandar. Ora, será que ela não sabe o que é certo e o errado? Já o seu marido, o também ministro, Paulo Bernardo, das Comunicações, está enrrolado tentando explicar o uso de jatinhos particulares cedidos por empresários com interesses no governo.
Do interior da Bahia, o Correio Braziliense revela mais uma sujeira. Leia trecho da reportagem com o título:
O ministro, a prefeita e os negócios suspeitos

A Prefeitura de Glória, pequeno município baiano distante 446km de Salvador, com cerca de 10 mil habitantes, comandada por Ena Vilma Negromonte (PP), mulher do ministro das Cidades, Mário Negromonte (PP), assinou contrato com uma empresa de fachada registrada como Jair Serviços e Construções LTDA. para construir um posto de saúde. A origem dos recursos é do governo federal. O ministro, enquanto deputado federal, apresentou duas emendas parlamentares, no valor global de R$ 2 milhões, para a instalação de unidades de saúde e a aquisição de equipamentos médicos na região. Outras duas licitações estão abertas no município para atender emendas do ministro: a compra de um caminhão-pipa e a construção de uma unidade de processamento de frutas. Ou seja, além de redigir emendas parlamentares com o objetivo de favorecer o município chefiado pela própria mulher, Negromonte fez reservas orçamentárias que beneficiariam uma empreiteira de fachada.

É por essas e outras que o Ministério da Propaganda investe pesado tentando nos convencer de que o Brasil está em boas mãos. Nas mãos de quem cara pálida?


DO BLOG DO LUCIONETO

CHEGA!!! ATÉ QUANDO CERTA IMPRENSA VAI INSISTIR EM DIZER A VERDADE??? OU: O NAVIO APEDEUTA DO APEDEUTA

Assim não é possível! Até quando certa imprensa vai insistir em dizer a verdade? A VEJA desta semana volta a exibir isso que já parece uma tara: o amor pelos fatos. Que coisa! Vejam que história edificante esta que segue, relatada por Malu Gaspar: o primeiro petroleiro nacional encalhou. É no que dá trocar as leis do mercado pela ideologia. Leiam trecho da reportagem.
Lula e o navio João Cândido, de casco apedeuta (hehe), em foto de Ricardo Stuckert
Lula e o navio João Cândido, de casco apedeuta (hehe), em foto de Ricardo Stuckert
A foto acima, de 7 de maio de 2010, retrata uma cena explorada à exaustão na campanha de Dilma Rousseff. Com pompa e circunstância, o então presidente Lula, com Dilma no palanque, exibia no Porto de Suape, em Pernambuco, o primeiro navio petroleiro construído no Brasil em catorze anos. Tudo teatro eleitoral. Tão logo a platéia se foi, a embarcação voltou ao estaleiro e de lá nunca mais saiu. O que poucos sabiam até agora é que o vistoso casco do João Cândido - um portento planejado para transportar 1 milhão de barris de petróleo através dos continentes e que custou à Petrobras 336 milhões de reais (o dobro do valor de mercado) - escondia soldas defeituosas e tubulações que mal se encaixavam. Corria o risco de desfazer-se em alto-mar. Concebido para ser o primeiro de uma série de 41 navios, símbolo do renascimento da indústria naval, o petroleiro precisou ser parcialmente refeito. O término da reforma está prometido para as próximas semanas, mas técnicos ouvidos por VEJA afirmam que, dado o histórico de trapalhadas, o calendário pode atrasar.
O João Cândido é o epítome da estratégia petista de privilegiar a todo custo mão-de-obra e fornecedores brasileiros como forma de fomentar os setores petrolífero e naval - a tal política do conteúdo nacional. De acordo com ela, no caso da construção de um navio, pelo menos 65% do valor final deve ser gasto no país. Trata-se de uma regra que despreza a inteligência e o bom uso do dinheiro público, como bem ilustra o episódio do João Cândido.
Leia a íntegra na revista.
Por Reinaldo Azevedo
REV VEJA

De cara pintada a cara-de-pau

Vejam estas duas fotos:
lindbergh-cara-pintada
lindbergh-cara-de-pau
Aquela pergunta de Juan Arias, correspondente do El País no Brasil, ainda está muito viva na memória de muitos: “Por que os brasileiros não se indignam” com a sujeirada? Como sabem, articulei uma resposta num longo post, que recebeu, em dois dias, quase 1.100 comentários. Entre as muitas razões que explicam, segundo entendo, o comportamento cordato, passivo, até mesmo caroável, do brasileiro com a corrupção está o fato de que o PT e seus aliados de esquerda privatizaram a sociedade civil: são donos dos sindicatos, das centrais sindicais, dos movimentos sociais, das entidades da sociedade civil, de tudo. Ao contrário: hoje, o que se vê no Brasil são os “protestos a favor”, o que é coisa típica de governos totalitários de esquerda, sejam fascistas ou socialistas.
Muito bem! No alto, vocês vêem o jovem Lindbergh Faria, então aos 23 anos, presidente da UNE, com a cara pintada, pedindo o impeachment de Collor. Era, então, militante do PC do B. Causava furor nas jovens militantes com o seu stalinismo babyface… Eu queria a queda de Collor e, à época, escrevi um artigo pedindo eleições diretas também na UNE. Fui malvisto, claro! Havia algo de “pseudo” naquele rapazinho. Mas poucos resistem a um rostinho bonito, bem-falante e “progressista”. Tornou-se o “enfant gâté” do impeachment e, dali, saltou para a política. Quem o viu operando como prefeito em Nova Iguaçu, já no PT, garante que ele não tem do que se envergonhar em ter hoje Fernando Collor como companheiro na base de apoio ao governo. Nunca Nova Iguaçu se pareceu tanto com as Alagoas do outro…
Pois bem. O mocinho da cara pintada virou aquela triste figura que se vê na segunda foto — no canto inferior, à direita. Em companhia de Walter Pinheiro (PT-BA) e Delcídio Amaral (PT-MT), Lindbergh foi fazer a sua genuflexão a José Dirceu, em se cafofo secreto. De volta ao Senado, cumpriu a pauta lá combinada. É claro que, aos 42 anos, ele não tinha de continuar necessariamente fiel às idéias que tinha aos 23. O normal é que se aprenda muita coisa nesse tempo. Não sei se Lindbergh não só deixou de aprender como esqueceu outras tantas ou se, como direi?, lembrou-se de ser fiel às suas origens comunistas e, por isso mesmo, fez-se conviva do gabinete clandestino de um conspirador.
De todo modo, as duas imagens funcionam como um emblema da rendição dos chamados movimentos sociais a um partido político. A UNE, que ressurgiu com a redemocratização, morreu em 2003. O Lindbergh flagrado no corredor do cafofo de Dirceu é uma evidência do renascimento da entidade e de sua morte.
Por Reinaldo Azevedo

JOSÉ DIRCEU PROVA PARA O SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL QUE CONTINUA A SER AQUELE MESMO DO MENSALÃO, DISPOSTO A FRAUDAR A DEMOCRACIA E A VONTADE DO POVO

Alguns leitores desavisados podem considerar que José Dirceu foi bem-sucedido na “Operação Despiste”, ao tentar jogar uma cortina de fumaça no governo clandestino que montou em Brasília, acusando a VEJA, ridiculamente, de ter tentado cometer um crime para obter as informações que agora são de domínio público. Mas ele não foi bem-sucedido coisa nenhuma! Muito pelo contrário! O “Zé” quebrou a cara mais uma vez, embora, claro!, o status político de que ele goze no Brasil dê conta do que eu chamaria “mal-estar da moralidade pública”. É evidente que uma figura com o seu perfil e com a sua trajetória já deveria ter sido banida da política há muito tempo. Mas está por aí, e não é o único.
De todo modo, a sua casa caiu! Como os petistas têm uma rede de “profissionais” para atuar na Internet e contam com uma rede de blogueiros a soldo, pagos indiretamente com dinheiro público — anúncios de estatais e emprego na LulaNews, por exemplo —, as redes sociais foram invadidas pela canalha para tentar transformar o vilão em vítima, e o mocinho, em bandido. VEJA cometeu, sim, uma invasão: invadiu uma toca de conspiradores. Por que o “Zé” está tão furioso?
Porque ele está empenhado, enquanto aguarda o julgamento do processo do mensalão, em lavar a sua biografia. Montou um site — uma equipe se encarrega de assinar textos em seu nome — em que posa de grande pensador da política. Nos bastidores do PT, dos demais partidos e do governo, faz-se de grande articulador e estrategista — e, com efeito, tem bastante influência naqueles setores da política que não costumam conviver com a luz e com o oxigênio.
Ele e Lula estão por trás, por exemplo, do estúpido projeto de reforma política do petista Henrique Fontana — parte dos malefícios do texto já foi exposta aqui. Mas ainda falta apontar algumas indignidades. De todo modo, o “Zé” quer ser um homem sério. Recentemente, em São Paulo, ele apareceu até como amante das artes. Vai ver pretende ocupar o lugar que já foi do ex-banqueiro Edemar Cid Ferreira…
O que a reportagem de VEJA, com informações colhidas no mais estrito respeito às leis, evidencia? Que o mesmo José Dirceu do mensalão continua em operação; que ele não aprendeu nada com a experiência — ao contrário, parece que resolveu aprimorar seus “métodos”; que mantém a disposição, revelada no caso do mensalão, de montar uma República clandestina, fora do aparelho e das balizas institucionais, para governar o país; que não renunciou ao propósito de jogar na obsolescência os instrumentos de que dispõe o estado de direito para gerir a República, substituindo-o pelo grupo “dos homens de preto”; que entende que um país deva ser governado por elementos sem cara, que se esgueiram em corredores de hotéis, na clandestinidade, na surdina, onde se fazem negócios milionários ao arrepio da lei; que pretende um país que seja governado distante de qualquer ritual da representação, definindo vitoriosos e derrotados fora do alcance da lei.
José Dirceu, em suma, continua o mesmo! Não percamos de vista o essencial: todas as pessoas que foram até o “chefe de quadrilha”, como o caracteriza a Procuradoria-Geral da República, têm mais autoridade do que ele próprio, uma autoridade que lhes foi conferida pelo povo: ou são parlamentares eleitos ou são pessoas nomeadas pela presidente, também eleita. Ocorre que a autoridade formal conferida pelo povo não vale nada diante de uma outra que tem Dirceu — a de “poderoso chefão”.
ATENÇÃO PARA ISTO: ELE NÃO TEM CARGO DE MANDO NEM NO PT!!! Então de onde emana a sua autoridade, que faz com que um ministro de estado (Fernando Pimentel), um presidente de estatal (José Sérgio Gabrielli) e uma penca de políticos se disponham ao ritual de submissão, indo até o quarto de hotel que ele ocupa na clandestinidade?
É impossível que os atuais 10 ministros do Supremo — logo mais saberemos quem ocupará a 11ª vaga — não enxerguem nesse episódio a similaridade com o imbróglio do mensalão. Dirceu continua a se comportar como aquele “chefe de quadrilha” de que fala a Procuradoria Geral da República. Se está fazendo articulação política em nome do PT, por que não usa, então, a sede do partido? Se está atuando como consultor de empresa privada, por que não pediu ele a audiência?
O mensalão era, antes de mais nada, uma tentativa de fraudar a democracia, tornando irrelevante o voto do eleitor. Ele escolhia os seus representantes, e o esquema, comandado por Dirceu, segundo a Procuradoria, comprava o eleito. O governo clandestino montado pelo mesmo Dirceu quer a mesma coisa. Aquela gente que foi visitá-lo foi jogar aos seus pés os votos que recebeu — ou o do povo ou o voto de confiança da presidente — e declarar sua fidelidade ao “Esquema”. Qual esquema? Isso é o que tem de ser agora investigado. E será!
Uma coisa é certa: aquilo tudo deveria ficar nas sombras, e VEJA trouxe à luz. Os ministos do Supremo certamente gostaram de saber que o Zé não mudou! Que o Zé continua a ser aquele caracterizado pela Procuradoria Geral da República. É a sua natureza. É a sua escolha. É a sua profissão!
Por Reinaldo Azevedo
REV VEJA

‘Estamos diante de uma pessoa dramaticamente incapaz de dar forma a uma única ideia’



Direto ao Ponto


Celso Arnaldo radiografa Dilma:
‘Estamos diante de uma pessoa dramaticamente incapaz de dar forma a uma única ideia’

POR CELSO ARNALDO ARAÚJO
Da Roma antiga, que ela não saberia localizar no mapa ou na História, a São José do Rio Preto, onde há poucos dias chamou as crianças de um conjunto habitacional de “esses pequenininhos brasileiros, esses brasileirinhos e essas brasileirinhas”, as palavras desordenadas vão saindo aos solavancos, num diapasão de agonia, escoltadas pateticamente por gestos bruscos, mímicas de esforço e esgares atônitos, como se estivessem sendo trazidas a fórceps de um arquivo morto que há anos não é consultado e onde o material de pesquisa está todo embaralhado. Pessoas têm ou não o dom da palavra – e não tê-lo não desmerece nem os políticos, que vivem sob permanente demérito.Um Jânio, um Lacerda, um Covas, mesmo um Arthur Virgílio só ocorrem raramente — geralmente há apenas um único grande tribuno em cada legislatura ou em cada governo. Mas até os maus oradores têm lampejos: um chiste de cordel, uma tirada vulgar mas sagaz, um pensamento isolado que soa genuino e original, uma admissão autodepreciativa mas comovente. Com Dilma isso nunca acontece. Se apenas não possuísse o dom da palavra, a presidente Dilma estaria plenamente absolvida. Teria certamente seus bons momentos, como todos têm. frase inteligente, um raciocínio límpido, um jogo de palavras com sentido lógico e algum requinte metafórico, um recurso dialético, 

um cacoete de estadista,um pensamento superior sobre o Brasil e suas mazelas.  
Ao se expressar sobre virtualmente qualquer assunto, dos estádios de futebol aos mamógrafos, passando por todos os grandes temas nacionais, ela se mostra sempre muito abaixo da linha da pobreza de expressão.  
Ao que tudo indica, não apenas uma pobreza vernacular, gramatical, sintática, lógica, metafórica, criativa – mas, possivelmente, a do pensamento insuficiente que precede a má palavra. 
Dúvidas ainda? O discurso da presidente Dilma, na entrega de unidades do Parque Residencial Esperança, em São José do Rio Preto, é um resumo da obra. 

Vá ao vídeo acima e aperte play num momento a esmo – das primeiras palavras, a 43min30s (“Bom dia, boa tarde”), às ultimas, à 1h50s (“Um abraço a todos e a todas”). Da saudação à despedida, qualquer agrupamento de palavras pinçado da fala oca e disforme impediria uma pessoa, mesmo que ungida por José Sarney, a exercer um cargo de quinto escalão no governo. Numa empresa de porte médio, tal pessoa não resistiria 30 segundos à frente do encarregado do RH. Um trecho desse discurso ou de qualquer entrevista de Dilma reproduzido numa prova de redação habilitaria o candidato a figurar nas folclóricas antologias de “pérolas do ENEM” que circulam pela internet. Mas essa Dilma, cuja capacidade de presidir um país é posta em xeque por nós sempre que abre a boca, é tão clandestina quanto a Estela dos anos de chumbo.
Hoje ainda repercutindo um resto de glória pela falsa cruzada de limpeza ética, a grande mídia releva ou não enxerga o despreparo generalizado dessa outra Dilma – aqui e ali, noticia um lapsus linguae num discurso, um Agnelo Queiroz que se torna Agnelo Rossi (mix referencial-freudiano de um cardeal com um ladrão), uma Itapira que vira Itupeva.Mas duvido que qualquer um de nossos maiores articulistas políticos, como Fernando de Barros e Silva, Dora Kramer e Eliane Cantanhêde, tenha se dado ao trabalho de ouvir com atenção, sem a cabeça do copidesque, um único dos 500 vídeos com falas de Dilma disponíveis no site do Planalto e nesta coluna.


Se a ouvissem como se deve ouvir um presidente da República — uma pessoa que, sempre que fala, se dirige à História –, talvez não mais sobrevivesse aquela Dilma de Ilíada gerada pelos subterrâneos da Casa Civil: a gerente de múltiplas e modernas competências, com uma biblioteca na cabeça, onde também está instalada uma planilha sobre-humana com números, cálculos e projeções de todos os programas do governo Lula, do qual se fez passar gostosamente, por quase oito anos, como sua principal CEO. Ouça-se um discurso ou uma coletiva, conclua-se sem esforço ou má vontade: estamos diante de uma pessoa dramaticamente incapaz de dar forma a uma só ideia, se as tem, e dona de uma incultura geral inusitada para sua faixa de educação formal – um fenômeno complexo e instigante. Quando se processou nela a aquisição de linguagem, houve uma ruptura traumática? Se leu tudo o que apregoa ter lido, por que não assimilou nada? Por que não consegue sequer reproduzir, sem erros grosseiros, máximas, ditados e aforismos que já fazem parte da psique popular?E por que não aperfeiçoa o discurso com a repetição de pensamentos obsessivos?(Há quase dois anos, em eventos ligados ao Minha Casa Minha Vida, ela tenta elucubrar o conceito, de resto completamente dispensável, por óbvio, de que é bom ter casa própria – e quem ouvir o grotesco discurso de São José do Rio Preto desta semana irá preferir continuar pagando aluguel ou morar de favor. A bola da vez são “os 190 milhões de brasileiros”, a cada dia, coitados, envolvidos em pensamentos mais toscos).  
Não contando a fase de campanha, já dura oito meses, ininterruptos sequer por uma frase de três palavras, a mais constrangedora exposição pública via oral de um presidente da República.

O fato de o blog do Planalto reproduzir as falas presidenciais sem nenhum retoque, e nenhum pudor, é apenas a negação da língua como metáfora. Ao ver a foto do trio sinistro de personagens do jantar do Palácio Jaburu, tão magnificamente descrito por Augusto Nunes, a conclusão só pode ser: uma imagem vale mais do que mil palavras, mesmo que péssimas.

28/08/2011

SALÁRIO DE SARNEY PASSA O TETO

OU SEJA, SARNEY, O SEM TETO

Brasília Urgente:
É um ladrão?
É um facínora?

É um delinquente?

Não, é o SuperSarney, defensor do Estado fraco e dos políticos oprimidos pela decência.

Enquanto senadores batem boca, governo bate cabeça e deputados batem carteira, o Sarney recebe mais de R$ 60.000,00 de salários, e o povo quer que ele bata as botas!

Para Sarney, não existe teto:
- Sou um sem-teto. 
Quem precisa de teto é pobre – disse o SuperSemVergonha.




DO B. RESIST.DEMOCRATICA