quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Eles escondem a verdade? Eu mostro.

Eu não vou desistir da verdade. Em seu discurso, a presidente Dilma Rousseff fez o óbvio: foi grata à “herança bendita” de Lula etc e tal. Alguém esperava algo diferente? A pauta do dia hoje, neste blog, foi esta: o nome da doença política do Brasil é Luiz Inácio Lula da Silva. Pois bem. O homem que editou uma MP reunindo sob o nome-fantasia “Bolsa Família” programas criados por FHC era radicalmente contrário a esse mecanismo de transferência de renda. Ele achava que não passava de “esmola” e que as pessoas que recebiam bolsas ficavam vagabundas.
Em abril de 2003, Lula ainda insistia no seu estúpido “Fome Zero”. Num discurso no dia 9 daquele mês, atacando os programas de bolsas numa solenidade na presença de Ciro Gomes, afirmou que quem recebia aquele dinheiro não plantava macaxeira:
Eu, um dia desses, Ciro [Gomes, ministro da Integração Nacional], estava em Cabedelo, na Paraíba, e tinha um encontro com os trabalhadores rurais, Manoel Serra [presidente da Contag - Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura], e um deles falava assim para mim: “Lula, sabe o que está acontecendo aqui, na nossa região? O povo está acostumado a receber muita coisa de favor. Antigamente, quando chovia, o povo logo corria para plantar o seu feijão, o seu milho, a sua macaxeira, porque ele sabia que ia colher, alguns meses depois. E, agora, tem gente que já não quer mais isso porque fica esperando o ‘vale-isso’, o ‘vale-aquilo’, as coisas que o Governo criou para dar para as pessoas.” Acho que isso não contribui com as reformas estruturais que o Brasil precisa ter para que as pessoas possam viver condignamente, às custas do seu trabalho. Eu sempre disse que não há nada mais digno para um homem e para uma mulher do que levantar de manhã, trabalhar e, no final do mês ou no final da colheita, poder comer às custas do seu trabalho, às custas daquilo que produziu, às custas daquilo que plantou. Isso é o que dá dignidade. Isso é o que faz as pessoas andarem de cabeça erguida. Isso é o que faz as pessoas aprenderem a escolher melhor quem é seu candidato a vereador, a prefeito, a deputado, a senador, a governador, a presidente da República. Isso é o que motiva as pessoas a quererem aprender um pouco mais.
Pois não é que este senhor passou para a história — a história contada por vigaristas, que Alckmin, na prática, contestou na tarde desta quinta — como  o criador daquilo com que ele queria acabar? Mais tarde, Lula passou a dizer que aquilo que ele próprio afirmava era coisa de “gente imbecil, de gente ignorante”.  Como discordar? Vejam de novo este filme. Volto em seguida.

Blogs e Colunistas
Se em meu ofício, ou arte severa,/ Vou labutando, na quietude/ Da noite, enquanto, à luz cantante/ De encapelada lua jazem/ Tantos amantes que entre os braços/ As próprias dores vão estreitando —/ Não é por pão, nem por ambição,/ Nem para em palcos de marfim/ Pavonear-me, trocando encantos,/ Mas pelo simples salário pago/ Pelo secreto coração deles. (Dylan Thomas — Tradução de Mário Faustino)
18/08/2011
às 21:21

Eles escondem a verdade? Eu mostro.

Eu não vou desistir da verdade. Em seu discurso, a presidente Dilma Rousseff fez o óbvio: foi grata à “herança bendita” de Lula etc e tal. Alguém esperava algo diferente? A pauta do dia hoje, neste blog, foi esta: o nome da doença política do Brasil é Luiz Inácio Lula da Silva. Pois bem. O homem que editou uma MP reunindo sob o nome-fantasia “Bolsa Família” programas criados por FHC era radicalmente contrário a esse mecanismo de transferência de renda. Ele achava que não passava de “esmola” e que as pessoas que recebiam bolsas ficavam vagabundas.
Em abril de 2003, Lula ainda insistia no seu estúpido “Fome Zero”. Num discurso no dia 9 daquele mês, atacando os programas de bolsas numa solenidade na presença de Ciro Gomes, afirmou que quem recebia aquele dinheiro não plantava macaxeira:
Eu, um dia desses, Ciro [Gomes, ministro da Integração Nacional], estava em Cabedelo, na Paraíba, e tinha um encontro com os trabalhadores rurais, Manoel Serra [presidente da Contag - Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura], e um deles falava assim para mim: “Lula, sabe o que está acontecendo aqui, na nossa região? O povo está acostumado a receber muita coisa de favor. Antigamente, quando chovia, o povo logo corria para plantar o seu feijão, o seu milho, a sua macaxeira, porque ele sabia que ia colher, alguns meses depois. E, agora, tem gente que já não quer mais isso porque fica esperando o ‘vale-isso’, o ‘vale-aquilo’, as coisas que o Governo criou para dar para as pessoas.” Acho que isso não contribui com as reformas estruturais que o Brasil precisa ter para que as pessoas possam viver condignamente, às custas do seu trabalho. Eu sempre disse que não há nada mais digno para um homem e para uma mulher do que levantar de manhã, trabalhar e, no final do mês ou no final da colheita, poder comer às custas do seu trabalho, às custas daquilo que produziu, às custas daquilo que plantou. Isso é o que dá dignidade. Isso é o que faz as pessoas andarem de cabeça erguida. Isso é o que faz as pessoas aprenderem a escolher melhor quem é seu candidato a vereador, a prefeito, a deputado, a senador, a governador, a presidente da República. Isso é o que motiva as pessoas a quererem aprender um pouco mais.
Pois não é que este senhor passou para a história — a história contada por vigaristas, que Alckmin, na prática, contestou na tarde desta quinta — como  o criador daquilo com que ele queria acabar? Mais tarde, Lula passou a dizer que aquilo que ele próprio afirmava era coisa de “gente imbecil, de gente ignorante”.  Como discordar? Vejam de novo este filme. Volto em seguida.
O nome da doença da política brasileira é Luiz Inácio Lula da Silva.
Por Reinaldo Azevedo
REV VEJA

PSDB "veste a carapuça" e chama carta de Rossi de "hipócrita"; Serra não comenta

O maior partido da oposição demonstrou, na noite desta quinta-feira (18), que se sentiu atingido pelas farpas lançadas pelo ex-ministro da Agricultura Wagner Rossi (PMDB-SP), que ao deixar o cargo, após uma série de denúncias de irregularidades na pasta que comandava, escreveu uma carta em que se declara vítima de uma campanha entre a imprensa e políticos contra ele.
“Deram voz até a figuras abomináveis que a minha cidade [São Paulo] já relegou ao sítio dos derrotados e dos invejosos crônicos. Alguns deles não passariam por um simples exame de sanidade”, diz um dos trechos da carta.
O trecho estaria se referindo ao ex-governador de São Paulo, José Serra. Em outro pedaço, a nota do peemedebista diz: “sei de onde partiu a campanha contra mim. Só um político brasileiro tem a capacidade de pautar ‘Veja’ e ‘Folha’ e de acumular tantas maldades fazendo com que reiterem e requentem mentiras e matérias que não se sustentam por tantos dias.”
O documento gerou uma série de repercussões que levou o presidente nacional do PSDB e deputado federal, Sérgio Guerra, a divulgar uma nota repudiando a carta do ex-ministro.
“Esse texto é uma atitude hipócrita, típica de quem foi pego em atos de improbidade. Mostrar falsa indignação e procurar desviar o foco da questão real, cuja divulgação expressou fatos relatados por membros de seu próprio ministério e de seu partido”, afirma o documento assinado por Guerra.
Procurado pela reportagem, o tucano não respondeu às chamadas. Segundo sua assessoria, ele estaria em viagem para o Acre. José Serra preferiu não se pronunciar, segundo sua assessoria.
FONTE: UOL-NOTICIAS

Sobram vagas no mausoléu dos corruptos

Um post de 3 de julho registrou que, ao contrário do que imaginam vários amigos da coluna, nem tudo está dominado. Ressalvei que é compreensível a sensação de impotência provocada pela impunidade institucionalizada, pela cumplicidade ativa ou passiva dos três Poderes, pela voracidade da aliança governista, pela pilhagem sistemática dos cofres públicos, pela mansidão bovina da maioria do eleitorado ─ enfim, pela paisagem política desoladora. Mas a frase que dá por consumado o triunfo dos fora-da-lei será apenas um verso derrotista enquanto existirem imprensa livre e milhões de brasileiros capazes de indignar-se com denúncias consistentes.
O texto se amparou no despejo de Antonio Palocci e no desbaratamento da quadrilha em ação no Ministério dos Transportes. Se dependesse de Dilma Rousseff e, sobretudo, de Lula, o reincidente incurável continuaria na Casa Civil. Depois de 20 dias de resistência, o Planalto teve de render-se. Em 3 de julho, Alfredo Nascimento ainda era ministro. Não teria perdido o emprego dias depois se os brasileiros honestos se dessem por satisfeitos com a demissão dos subordinados fora-da-lei.
Passados 45 dias, multiplicaram-se as evidências de que nem tudo está dominado. Além de Nascimento e seus gatunos, o mausoléu dos corruptos inaugurado por Palocci acolheu, em um mês e meio, o lobista homiziado no Ministério da Agricultura, o irmão de Romero Jucá que colecionava patifarias na Conab, o secretário-executivo do ministério e meia dúzia de defuntos de segunda classe. Nesta tarde, enfim, ali foram alojados os restos políticos de Wagner Rossi.
Não foi um enterro qualquer. O ex-ministro é mais que o primeiro figurão do PMDB incorporado ao jazigo. É o primeiro amigo de fé do vice-presidente Michel Temer abatido pela reação do país que presta. É a prova definitiva de que a opinião pública não vai respeitar imunidades partidárias.
Há uma semana, a presidente Dilma Rousseff replicou em dilmês a jornalistas interessados em saber se era para valer a faxina ensaiada no Ministério dos Transportes: “Não vamos abraçar a corrupção, mas não serei pautada pela mídia”, decolou o neurônio solitário. Dilma continua abraçando corruptos, comprovaram a discurseira falaciosa sobre algemas e fotos de topless, as declarações de apoio a Wagner Rossi e as notas de solidariedade a meliantes do PT. Mas não escapou de ser pautada não pela mídia, mas por fatos divulgados pela imprensa independente. Jornais e revistas informam. Quem pressiona são os brasileiros cansados de ladroagem.
“O barbudo tem de voltar”, lamuriou-se Alfredo Nascimento no discurso em que se despediu dos cofres do governo. Tradução: os prontuários demitidos sonham com o regresso do Padroeiro dos  Companheiros Bandidos. Para implodir o sonho do clube dos cafajestes, os brasileiros decentes devem exigir o prosseguimento da dedetização indesejada pelo Planalto. O alvo do momento é o Ministério do Turismo. É preciso levantar o diminuto tapete que encobre parcialmente o ministro Pedro Novais. Sobram vagas no jazigo dos assaltantes de cofres públicos.
Confiscar-lhes empregos e gazuas, convém lembrar, é só o começo. O mausoléu dos corruptos deve assinalar o quilômetro zero da estrada que termina na cadeia.
AUGUSTO NUNES
REV VEJA

Eu não sou a supernanny disso a que chamam “povo”. Ou: de novo uma doença chamada “Lula”

Escrevi nesta madrugada um texto em que afirmo que o nome da doença da política brasileira é Luiz Inácio Lula da Silva. Está dando o que falar. E está porque tenho milhares de leitores. É assim mesmo. Quem escreve só pra si não tem ninguém a espiá-lo a não ser o silêncio, e o texto vira um exercício de expiação da própria irrelevância. Deve ser difícil. Um leitor ou outro me enviam ataques de fúria desse ou daquele: “Você viu o que disse fulano, como reagiu Beltrano?” Não vi. Eles me lêem; não os leio. Não enviem os links porque não lerei. Não tenho tempo. A opinião de bem pouca gente da imprensa — ou da subimprensa — me interessa. Meu diálogo é com OS MEUS LEITORES, não com quem tenta usar os meus textos para conseguir leitores. Faltam horas no meu dia para ler  o que presta. Por que desperdiçar as que tenho com quem não presta? Faz tempo que me atacar é uma boa forma de tentar aparecer. A torcida é para que eu reaja. Mas essa decisão é minha. Às vezes, decido me divertir um pouco. Ponto. Parágrafo.
Escrevi aquele texto de madrugada, ainda estava meio escuro. Agora eu o reli à luz de um sol um tanto pálido que entra pela janela — saudade de todos os verões, Deus Meu!, do verão ancestral! Sim, agora que o releio sob nova luz, concluo: o nome da doença da política brasileira é Luiz Inácio Lula da Silva. É ele quem comanda hoje a RESISTÊNCIA — no seu partido, na base aliada, nos setores pouco salubres da imprensa a isso a que chamam (eu jamais o fiz de própria pena) “faxina” na administração. A exemplo de Dilma, também eu não gosto muito da palavra. Faz supor que é só uma questão de espanar a poeira, pôr pra fora o lixo e passar um lustra-móveis. Não é! Há mudanças de natureza estrutural que precisam ser feitas. Tenho tratado delas. O voto distrital, por exemplo, representaria um ganho formidável de qualidade.
Sim, eu afirmei que Lula escapou do mensalão, entre muitos fatores, porque tinha maioria no Congresso, destacando outro elemento: a “sem-vergonhice docemente compartilhada por quem votou nele”. E emendei: “Não dá para livrar os eleitores de suas responsabilidades.” E não dá mesmo! Não sou a supernanny do “povo”. Aliás, eu nem mesmo reconheço a existência dessa categoria. Quem gosta de especular sobre o “espírito do povo” são os descendentes intelectuais e políticos do fascismo, seja o fascismo de direita, seja o de esquerda. É aquela turminha esquerdopata do que chamo “Complexo Pucusp” (é bem possível que “Pucusp” seja uma palavra criada por Bruno Tolentino, mas não estou certo). Eu reconheço a existência de pessoas. Quem votou em Lula, mesmo sabendo do mensalão e do esquema que era comandado pelo seu partido — e, exceção feita a alguns bolsões de ignorância extrema, era impossível não saber endossou aquelas práticas, entregou-se à “sem-vergonhice docemente compartilhada”. A democracia é o regime de responsabilização disso a que chamam “povo” e que eu chamo “pessoas”.
Foi só isso? Claro que não! Não dá para escrever todos os textos num só. Há centenas deles neste blog cobrando a responsabilidade das oposições, por exemplo, os erros cometidos, a falta de combatividade e de clareza ao longo dos quatro primeiros anos do governo Lula, com repeteco nos outros quatro etc. Mas essa entidade sacrossanta a que populistas dos mais variados matizes classificam como “povo” é responsável pelos governos que elege, ora essa! E se torna co-responsável por seus métodos. Se a maioria do eleitorado tivesse achado o mensalão grave o bastante, não teria dado um segundo mandato a Lula. “Ah, para a população, os benefícios que ele representava eram superiores aos malefícios”. Não seria difícil contestar tal afirmação no terreno dos argumentos objetivos. Mas digamos que tenha sido essa a percepção. Não só não muda o que escrevi como referenda: fez-se uma escolha. E essa escolha compreendia acolher a lambança.
Eu não me considero superior a isso a que chamam “povo”; não sou seu intérprete, seu psicanalista, seu educador ou o que seja. Por isso mesmo, não preciso vê-lo com compreensiva e compassiva generosidade. Acima da linha da sanidade, qualquer homem da rua é meu igual, é meu irmão. Tenho asco do paternalismo de qualquer natureza. Dei aula durante muito tempo. Meus alunos estão por aí, alguns deles na imprensa. Nunca fui um professor “gugu-dadá”, “cúti-cúti”… Tenho horror a essa postura. E, como sabem os que me lêem, não puxo o saco nem mesmo dos leitores. Mais de uma vez contrariei algumas expectativas. Lê quem quer.
Se alguém está tentando desestabilizar o governo Dilma Rousseff, esse alguém é Luiz Inácio Lula da Silva, que se apresenta como o condestável da República e que exerce uma coordenação paralela da aliança que conduziu Dilma ao poder. O recado é mais do que claro: ou ela joga segundo as regras que ele estabeleceu que supõem aquela penca de malefícios que elenquei no texto anterior ou ele se apresenta como a alternativa, que é o que tem feito de maneira sistemática, organizada, metódica.
E encerrei aquele post assim: “Lula é o nome da doença. É para ela que precisamos de remédio.”
Mas qual é o remédio?
Por Reinaldo Azevedo
REV VEJA

O remédio contra Lula. Ou: Ameaças de morte

Há muito tempo não recebia tantas ameaças de morte — acontece todo dia, saibam — como voltei a receber hoje, por causa daquele texto da madrugada. Leitores me enviam comentários publicados em alguns blogs, sites e afins que são de arrepiar. É claro que alguns ditos “colunistas” estão dando corda, como sempre. A eliminação do adversário, considerado um inimigo, passou a ser um valor no país. Lula ajudou a cultivar esta, digamos, metafísica. Sua prática política é pautada por um permanente assassínio da história e da biografia política de seus opositores. Note-se à margem que ele também tem o dom de ressuscitar moribundos, como sabe José Sarney.
E por que essa gente fala em “morte” com tanta desenvoltura? Bem, porque sua moral comporta — não faz tempo, um desses “intelectuais” de esquerda escreveu um texto em que o terrorismo era tratado como expressão política legítima. Embora sejam bestas morais e éticas, têm ao menos conhecimento do certo e do errado. Ameaçam-me, mas atribuem a mim a responsabilidade pelo molestamento, entenderam? Afinal, dizem, no texto da manhã, eu teria defendido golpe de estado e, o que é espantoso!, até mesmo a eliminação física de Lula. Logo, quem tem de ser eliminado sou eu! Não é fantástico?
O remédio contra Lula é a democracia e a democratização da sociedade. Acreditam na morte como resposta para conflitos os que mataram Celso Daniel, os que mataram Toninho do PT, de Campinas, os que mataram milhões de adversários história adentro. O meu papo é de outra natureza. Alguns bostalhões que vêm me dar aula de democracia nunca levantaram a bunda do sofá para combater a ditadura, enquanto eu tomava algumas borrachadas. Abordo pouco essa questão porque isso, por si, não torna ninguém certo ou errado. Mas há as pessoas que têm uma trajetória comprometida com as liberdades públicas e há as que não têm; há as que estão sempre alinhadas com a defesa da liberdade de expressão, e há aquelas que modulam essa defesa segundo os interesses a que atendem na hora.
O petismo empobreceu dramaticamente o debate político no Brasil, inclusive no terreno da esquerda. Se digo que Lula é o nome da doença política, é evidente que não bastaria eliminá-lo, ainda que isso fosse moralmente aceitável (não é!), para que tudo estivesse resolvido. Ele não se resume ao homem que é; representa um conjunto de procedimentos; simboliza uma forma de ver a política; expressa uma visão das relações do estado com a sociedade. Fez-se um emblema, cheguei a usar esta expressão, do não-republicanismo.
Lula é o símbolo da farsa moral — e ética — segundo a qual, em nome da promoção da igualdade, tudo é permitido. E não é!
Não! Eu não imagino qualquer outra maneira de combater o lulo-petismo que não seja pela via eleitoral. Eles podem, ainda que apenas retoricamente (tomara que seja só isso!), me querer morto; eu só os quero derrotados nas urnas. Mas também cobro que as LEIS DEMOCRÁTICAS QUE ESTÃO EM VIGÊNCIA SEJAM APLICADAS. Quando lembro que Lula, na presidência da República, mudou uma lei só para permitir a fusão de duas empresas de telefonia e que o BNDES decidiu financiar a operação antes mesmo da existência da tal lei — comprometendo-se, pois, com uma operação ainda ilegal —, eu me dou conta do grau de esculhambação legal e institucional a que chegamos.
As próprias instituições foram contaminadas pelo “espírito companheiro”. E isso tem de ser permanentemente denunciado. Lula é o nome da doença porque é o fundador de uma espécie de nova aristocracia, à qual tudo é permitido, com privilégios que se estendem à descendência. Renovou o que há de mais nefasto entranhado na cultura política brasileira: a desigualdade dos homens perante a lei — com a diferença de que essa desigualdade que ele cultiva seria uma forma de resistência. Essa cultura já chegou ao Supremo!
Qual o remédio contra o que Lula simboliza? O aprimoramento dos mecanismos da democracia representativa e a aplicação das leis previstas na democracia, tudo o que os vagabundos dos mais diversos matizes ideológicos, hoje pendurados nas tetas do estado, não querem: no capital, no trabalho, na academia, no subjornalismo, na rua, na chuva, na fazenda ou numa casinha de sapé (é a variante paulista, também admitida, de “sapê”).
Eu quero é democracia. E combato a canalha que decide usar o regime democrático para solapá-lo. O nome da doença é Lula.
Por Reinaldo Azevedo
REV VEJA

PSDB formaliza pacto com o PT.


"O grande pacto republicano e pluripartidário que estamos firmando hoje é um pacto capaz de transformar a realidade social que vivemos. Por isso, queria também agradecer a presença do senhor presidente Fernando Henrique Cardoso, por esse seu gesto"

Esta foi a declaração de Dilma Rousseff, hoje, sentada ao lado de Fernando Henrique Cardoso, presidente de honra do PSDB e na ausência de Lula, presidente de honra do PT. Nenhum tucano desmentiu a existência de um pacto com o PT. Com que cara o PSDB vai continuar colhendo assinaturas para uma CPI contra a Corrupção, destinada a atingir o governo federal, depois do dia de hoje?
DO B. DO CEL

Livremo-nos dos Ps.

Sendo curto e grosso. Sem tese. O PT deixou de ser esquerda, o DEM deixou de ser direita, o PCB virou PPS, o PMDB continua o mesmo de sempre e todos os outros Ps querem a mesma coisa: cargos, emendas, benesses, empreguismo, tráfico de influência... A política virou coisa de profissional. E a militância? Nem a dita esquerda, tampouco a pretensa direita estão confortáveis e felizes. Acabou, gente. Chegou a hora de separar os politicos pelas suas qualidades morais e não pelas suas legendas. Teremos, eleitores e cidadãos, que eleger as nossas propostas para o país e buscar, entre os mais de 500 deputados e os mais de 80 senadores, aqueles que as defendem. Por isso começa a fazer sentido o voto distrital, onde o cidadão elege quem está perto dele, efetivamente. Partidos não fazem mais a mínima diferença. Todos têm lá os seus corruptos, os seus ladrões, os seus bandidos. É hora de separar o joio do trigo. Escolher políticos e propostas, independente do P a que pertencem. Só assim vamos melhorar a nossa democracia suja, enlameada, nojenta, mas a nossa democracia.
DO BLOG DO CEL

Em privado, Rossi atribui ‘onda de denúncias’ a Serra

Sérgio Lima/Folha

A carta de demissão que Wagner Rossi entregou a Dilma Rousseff contém um trecho enigmático.
No último parágrafo, o agora ex-ministro da Agricultura anotou: “Sei de onde partiu a campanha contra mim…”
“…Só um político brasileiro tem capacidade de pautar ‘Veja’ e ‘Folha’ e de acumular tantas maldades…”
“…Fazendo com que reiterem e requentem mentiras e matérias que não se sustentam por tantos dias. Mas minha família é meu limite. Aos amigos tudo, menos a honra”.
Em diálogos privados que manteve com assessores e integrantes da cúpula do PMDB, Rossi mencionou o nome que preferiu sonegar na carta.
O “político” que o ex-ministro julga estar por trás das denúncias que o levaram a pedir demissão é o ex-presidenciável tucano José Serra.
Na teoria conspiratória que construiu como lenitivo para o cipoal de notícias acerbas que o alvejaram, Rossi sustenta que Serra “manda” nas redações de ‘Veja’ e ‘Folha’.
Na cabeça do afilhado político do vice-presidente Michel Temer, a pseudoconspiração teria propósitos políticos.
Rossi acredita –ou diz acreditar— que o objetivo de Serra seria enfraquecer o PMDB de São Paulo, presidido pelo filho e deputado estadual Baleia Rossi.
Na cabeça de Rossi, Serra será o candidato do PSDB à prefeitura de São Paulo em 2012. E enxergaria no PMDB, que empina a candidatura de Gabriel Chalita, uma ameaça.
Os fatos conspiram contra a conspiração criada por Rossi. Para tomá-lo a sério, seria necessário supor que Serra dispõe de poderes insuspeitados, quase divinos.
Antes de “pautar Veja e Folha”, o grão-tucano precisaria lobotomizar dois dos principais acusadores de Rossi: Oscar Jucá Neto e Israel Leonardo Batista.
Jucá Neto deixou a Conab atirando para o alto: “Ali só tem bandido”, disse o irmão do líder governista Romero Jucá, num inusitado surto pró-Serra.
O lobista Júlio Fróes dispunha de sala no ministério, ajeitava licitações e distribuía dinheiro a servidores, completou o serviço Israel, ex-chefe das licitações da Agricultura.
Rossi se absteve de mencionar. Mas os tentáculos de Serra decerto alcançam a redação do ‘Correio Braziliense’.
Dali partiu a notícia de que Rossi voara nas asas do jatinho de uma agro-empresa de sua cidade, Ribeirão Preto. Uma firma com interesses milionários na Agricultura.
Levando-se o delírio às últimas consequências, Serra talvez tenha sugerido aos donos da empresa que oferecessem o jatinho a Rossi.
Pior: o inimigo tucano pode ter infiltrado um serviçal na casa de R$ 9 milhões sob cujo teto o ministro se abriga em Ribeirão.
À sorrelfa, o espião de Serra teria adicionado substância alucinógena na água de Rossi. Fora de si, o pobre embarcou “três ou quatro vezes” no famigerado jatinho.
Bem verdade que a candidatura do deputado Chalita, temida pelo hipotético rival tucano, não é um portento municipal. Por ora, está mais para piaba do que para baleia.
A despeito das evidências em contrário, convém não descartar a teoria de Rossi. O melhor a fazer é mesmo acreditar que na conspiração de Serra.
Do contrário, alguém poderia ser induzido a supor que um punhado de notícias “falsas” fiz de um político de biografia impecável um ex-ministro indigno.
Não, não. O país não suportaria. Conspiração, claro. Só pode ter sido uma conspiração. 
DO BLOG DO JOSIAS DE SOUZA

O nome da doença que assola o Brasil é Luiz Inácio Lula da Silva

18/08/2011 às 7:05

Quatro ministros caíram em menos de oito meses de governo Dilma. Se considerarmos que Luiz Sérgio deixou a coordenação política para não fazer borra nenhuma na pesca, são cinco, três deles porque não conseguiram explicar o inexplicável no terreno ético: Antônio Palocci (Casa Civil), Alfredo Nascimento (Transportes) e Wagner Rossi (Agricultura). Nelson Jobim (Defesa) foi demitido porque falou demais. As demissões se deram de junho pra cá, à média, portanto, de mais de uma por mês. São os sintomas. Afinal, qual é a doença que acomete a política brasileira? Chama-se Luiz Inácio Lula da Silva, o homem que hoje atua de modo claro, desabrido e insofismável para desestabilizar o governo da presidente Dilma Rousseff, sua criatura eleitoral.
Esse modelo de governo necrosado, que recende a carniça, não chega a ser uma criação genuína de Lula. Ele não cria nada. Mas é o sistema por ele reciclado, submetido ao aggiornamento petista. Este senhor é hoje o maior reacionário da política brasileira. De fato, é o maior de todos os tempos: nunca antes na história destepaiz um líder do seu porte — e os eleitores quiseram assim; não há muito o que fazer a respeito — atuou de forma tão determinada, tão clara, tão explícita para que o Brasil andasse para trás, desse marcha a ré nas conquistas do republicanismo, voltasse ao tempo da aristocracia dos inimputáveis. Enquanto Lula for uma figura relevante da política brasileira, estaremos condenados ao atraso.
O governo herdado por Dilma é aquele que seu antecessor construiu. Aqui, é preciso fazer um pouco de história.
No modelo saído da Constituição de 1988, o presidente precisa do Congresso para governar. Se o tem nas mãos, consegue transformar banditismo em virtude, como prova o mensalão. É impressionante que Lula tenha saído incólume daquela bandalheira — e reeleito! Há diversas razões que explicam o fenômeno, muitas delas já conhecidas. O apoio do Congresso foi vital — além da sem-vergonhice docemente compartilhada por quem votou nele. Não dá para livrar os eleitores de suas responsabilidades.
Fernando Henrique Cardoso governou com boa parte das forças que acabaram migrando para o lulo-petismo — o PMDB inclusive. Surgiram, sim, denúncias de corrupção. Não foi certamente um governo só com vestais. Mas era uma gestão com alguns propósitos, boa parte deles cumprida. Era preciso consolidar as conquistas do Plano Real, promover privatizações essenciais à modernização do país, tirar o bolor da legislação que impedia investimentos, criar bases efetivas para a rede de proteção social. FHC percebeu desde logo que essa agenda não se cumpriria com um alinhamento do PSDB à esquerda. E foi buscar, então, o PFL, o que foi considerado pelos “progressistas” do Complexo Pucusp um crime de lesa moralidade. Em boa parte da imprensa, a reação não foi diferente. Falava-se da “rendição” do intelectual marxixta — o que FHC nunca foi, diga-se — ao patrimonialismo. Um “patrimonialismo” que privatizava estatais… Tenha paciência!
FHC venceu eleição e reeleição no primeiro turno e implementou a sua agenda, debaixo do porrete petista. Teve, sim, de fazer, muitas vezes, o jogo disso que se chama “fisiologia”. O modelo saído da Constituição de 1988, reitero, induz esse sistema de loteamento de cargos. O estado brasileiro, infelizmente, é gigantesco. Quanto mais cargos há a ocupar, pior para a ética, a moral e os bons costumes. Mas, repito, o governo tinha um centro e uma agenda das mais complexas.
Lula surfou no bom momento da economia mundial, manteve os fundamentos herdados do seu antecessor — é faroleiro e assumidamente bravateiro, mas não é burro — e foi muito saudado por jogar no lixo o programa econômico do PT (até eu o saúdo por isso; sempre que algo do petismo vai para o lixo, é um dever moral aplaudir). Procedam a uma pesquisa: tentem encontrar um só avanço estrutural que tenha saído de sua mente divinal; tentem apontar uma só conquista de fundo, que tenha contribuído para modernizar as relações políticas no país; tentem divisar um só elemento que caracterize uma modernização institucional.
Nada!
Ao contrário. Lula fez o Brasil marchar para trás algumas décadas nos usos e costumes da política e atuou de maneira pertinaz para engordar ainda mais o balofo estado brasileiro, o que lhe facultou as condições para elevar a altitudes jamais atingidas o clientelismo, o fisiologismo, a estado-dependência. E aqui é preciso temperar a história com características da personagem,
Déficit de credibilidade
Lula e seu partido chegaram ao poder em 2002 com um déficit imenso de credibilidade. Muita gente pensava que eles próprios acreditavam nas besteiras que diziam sobre economia. Daí a especulação enlouquecida na reta final da eleição e no começo de 2003. O modelo, insisto, requer uma base grande no Congresso. E Lula, por intermédio de José Dirceu, foi às compras. A relação do PT com os outros partidos passou a sere mais ou menos aquela que existe no mercado de juros: se o risco oferecido pelo tomador do empréstimo é alto, a taxa sobe; se é baixo, desce. Os petistas eram considerados elementos um tanto tóxicos. Eles haviam se esforçado durante anos para convencer disso seus adversários. Logo, os candidatos à adesão levaram o preço às alturas.
Lula aceitou lotear o governo como nenhum outro havia feito antes dele. Os ministérios eram oferecidos de porteira fechada — prática que continuou e se exacerbou no segundo mandato; nesse caso, já não era déficit de credibilidade, não. Lula, o sindicalista, que fazia discurso radical para as massas e enchia a cara de uísque com a turma da Fiesp, viu-se feliz como pinto no lixo quando passou a ser o doador das benesses oficiais. Ele se encontrou. Descobriu seu elemento. Gostava mesmo era daquilo. E não foi só com os políticos, não!
Parte importante do empresariado e do mercado financeiro viu nele o lampejo do gênio. Com ele, sim, era fácil negociar, dizia-se a pregas largas, não com aquele sociólogo metido… Com Lula, tudo podia, tudo era permitido, tudo era precificável. Políticos e empresários se surpreenderam coma a facilidade com que ele fazia concessões. Não! Nada de tentar baixar carga tributária, por exemplo. O modelo consolidado pelo PT é outro: é o dos incentivos a setores escolhidos, o dos empréstimos subsidiados a rodo, o da escolha de “vencedores”. Lula não formava a sua clientela apenas com os miseráveis do Bolsa Família (que ele não criou; só lhe seu viés politiqueiro). Os tubarões também passaram a ser clientes do lulo-petismo. Tinha bolsa pra todo mundo.
O grande gênio
Surfando num momento formidável da economia mundial, Lula pôde, então, se dedicar à sua obra: revitalizar o clientelismo; profissionalizar o aparelhamento do estado; comprar apoios loteando ministérios, estatais e autarquias. Mas para fazer qual governo mesmo? Para deixar qual herança de fundo, destinada às gerações futuras? O homem transformou-se num quase mito agredindo alguns dos fundamentos do republicanismo, que foram duramente construídos ao longo dos oito anos de seu antecessor. Lula avançou contra a herança bendita de FHC para deixar uma herança maldita a seus sucessores e a várias gerações de brasileiros. Nessas horas, os petralhas sempre entram para provocar: “Ah, mas só uma minoria acha isso; o povão apóia”. E daí? “Povões” já endossaram gente até mais nefasta do que Lula história afora.
Essa gente asquerosa que se demite ou é demitida e faz esses discursos patéticos, em que sugerem que só estão deixando seus cargos porque pautados pela mais estrita decência e por uma competência inquestionável, é expressão do modo lulista de governar. Eu, pessoalmente, ainda não estou convencido de que estamos diante da evidência da incompatibilidade de Dilma com esse padrão moral. Afinal, ela era a “gerente” do governo anterior, certo? Mas estou plenamente convencido de que ela não tem a devida destreza par comandar isso que se transformou NUMA VERDADEIRA MÁQUINA CRIMINOSA de gestão do estado.
A rataiada com a qual Lula governou o país durante oito anos tinha certo receio dele, de sua popularidade — até as oposições evidenciaram esse temor mais de uma vez —, mas não reverencia Dilma. Para se associar, mais uma vez, ao PT, o PMDB, por exemplo, exigiu participar efetivamente do governo, e isso quer dizer liberdade para executar a “sua” política nos ministérios. O mesmo se diga dos demais partidos. A infraestrutura já foi à breca há muito tempo, mas o país que se dane. Os “aliados” têm de cuidar dos seus interesses porque assim combinaram com Lula.
Em 2010, o prêmio exigido para a adesão foi alto não porque o PT padecesse daquele déficit de credibilidade de 2002. A candidata é que se mostrava difícil. A costura da aliança, por isso, elevou o preço de novo. A tal “base” está revoltada porque o modelo de Lula não comporta a ingerência do poder central nos feudos dominados por partidos. Afinal, quem Dilma pensa que é? O acordo não foi feito com ela. Os patriotas se dizem, sem qualquer constrangimento, traídos. “Lula pediu para a gente apoiar essa mulher, e agora ela acha que pode se meter no nosso quintal?” Eles se consideram credores da presidente e acham que o governo os trata como devedores.
Nostalgia
Eles todos estão com saudade de Lula. Querem retomar a tradição. Consideram que roubar dinheiro público é uma paga natural pelo apoio, é parte das regras do jogo. Não deploram em Dilma a sua falta de projeto, de norte, de rumo. Estão inconformados é com o que a “falta de apoio” do governo contra esta maldita imprensa, que insiste em apontar irregularidades. Cadê o Apedeuta para pedir o controle dos meios de comunicação? Cadê o Franklin Martins para articular a “resistência”? Até o secretário de Imprensa do Planalto parece cobrar um “confronto” com a “mídia”. Eles querem Lula. E Lula quer de volta o lugar que acha que lhe pertence.
Encerro voltando aos tais intelectuais e àquela parte do jornalismo que ajudou a fundar o quase-mito Lula. Quando FHC fez a coligação com o PFL, falaram em crime de lesa democracia. Quando Lula se juntou à escória mais asquerosa da política, saudaram o seu pragmatismo. O pragmatismo que transformou a cleptocracia numa categoria progressista de pensamento.
Lula é o nome da doença. É para ela que precisamos de remédio.
Por Reinaldo Azevedo
REV VEJA
DO BLOG LILICARABINA

Limpeza da Dilma traz um ficha suja para a Câmara.

O suplente do deputado federal Mendes Ribeiro Filho (PMDB-RS) é o ex-ministro Eliseu Padilha (PMDB-RS), um ficha suja. Tira a sujeira daqui e empurra para lá. Dá-lhe, Dilma! 
B DO CEL

Dilma tenta limpar a imagem de Wagner Rossi.

A nota oficial de Dilma Rousseff, sobre a queda de Wagner Rossi do Ministério da Agricultura é uma cabal demonstração de que a faxina não é sincera. Fica claro que quem está varrendo a sujeira não é ela, mas sim a Imprensa. A mesma Imprensa que Rossi atacou nominalmente ao sair. A mesma Imprensa que Dilma atacou nas entrelinhas da sua declaração presidencial. Leia abaixo. 

Lamento profundamente a saída do ministro Wagner Rossi, que deu importante contribuição ao governo com projetos de qualidade que fortaleceram a agropecuária brasileira.
Agradeço seu empenho, seu trabalho e a sua dedicação.
Lamento ainda que o Ministro não tenha contado com o princípio da presunção de inocência diante de denúncias contra ele desferidas.
 Dilma Rousseff
Presidenta da República Federativa do Brasil

Três pontos a destacar. Não há nada a "lamentar profundamente", pois a demissão foi uma confissão de culpa. Foi o ministro demissionário que abriu mão da "presunção de inocência", optando por pedir demissão, com medo que as investigações avançassem sobre o enriquecimento familiar. O termo "desferidas" tenta transformar o ministro em vítima. Não é. Ele é o vilão da história. Não havia a mínima necessidade desta tentativa de limpeza da imagem do ministro acusado, por parte da presidente. Apenas reforça que a tal faxina é apenas uma meia sola.
DO B. DO CEL

4 ministros em 70 dias. Se não é crise...

Foram quatro ministros em 70 dias e não em 7 meses. O primeiro a cair foi Antonio Palocci, aquele que ficou rico da noite para o dia depois de ser o arrecador de mundos e fundos para eleger Dilma. Era 7 de junho. O quarto a cair foi Wagner Rossi, ontem, 17 de agosto. São 70 dias. Jobim, porque falou demais, foi o terceiro, mas não saiu por corrupção.  Vejam, abaixo, o histórico das quedas na lama publicado em O Globo. Clique na imagem para ampliar e ler.

DO BLOG DO CEL

Partido da Roubalheira segue mandando no DNIT.

Nenhum dos 12 superintendentes do DNIT, indicados pelo Partido da Roubalheira, entregou o cargo. Continuam nos mesmos lugares, esperando a lama baixar. E Dilma Rousseff parece não estar disposta a continuar a limpeza para não comprometer ainda mais as suas relações com este importante partido da base aliada. Assim sendo, o roubo, que era por atacado, vai continuar no varejinho das obrinhas do DNIT.
DO COTURNO NOTURNO

O quinto.

O próximo a cair é o ministro do Turismo. Não há como não surgir mais maracutaias nos próximos dias e não vai dar para continuar dizendo que o velhinho safado, que paga motel com dinheiro público, chegou depois. Assim como não era possível manter um ministro da Agricultura sob suspeita na hora em a agropecuária luta por um novo Código Florestal e consolida a sua posição de setor mais efetivo e eficiente da economia brasileira, é impossível segurar um incompetente como o sarneista Pedro Novais às vésperas de uma Copa do Mundo. Ele passará a ser a prova (ainda) viva do fisiologismo do PMDB. É o quinto da Dilma. Questão de horas, dias, semanas...
DO B. DO CEL

Ainda há AUTORIDADES no Brasil!!


A imagem de uma réfem, de uma pessoa manietada, profundamente arrasada que foi literalmente usada como uma ótaria e agora está percebendo que neste jogo sujo da lulocrácia imunda só há uma vontade: a do famigerado facinora Lullacorleone das Selvas.
DilmaMarionete não tem estofo nem aguentará o furacão que está para DESABAR sobre sí e seu governico nos longos 3 anos e meio que lhe restam de mandado.Os ultimos estrondosos escandalos reveleram como ela se comporta: É uma FRACA,INSEGURA totalmente SUBMISSA ao CHEFÃO LullaCorleone das Selvas que domina o Brasil surrealistamente usando a corrupção e a trapaça como meio de dominação.
Nestes ultimos lances do vendaval politico surgiu finalmente uma LUZ no fim do tunel, A corajosa NOTA da Associação dos Policiais Federais mostraram de que lado está a POLICIA FEDERAL. do lado do Estado democratico de Direito. E por sua atuação os corruptos de altocoturno estão se DEMITINDO vide( Wagner Rossi) ao saber que a policia federal abre inquerito contra eles... então os corruptos saem rapidinho pois sabem que estes brasileiros são as UNICAS AUTORIDADES do ESTADO que estão CUMPRINDO seu DEVER REPUBLICANO! Portanto minha admiração e meus parabens a Policia Federal pela nobreza e a coragem demonstrada diante de tanta bandalheira,omissões e prevaricações de tantas outras "autoridades de estado"... Não foi DilmaMarionete nem sua ficticia "faxina que fez o sinistro wangster rossi se demitir e sim as investigações que a PF iniciou no ministerio da agricultura e que o enquadraria como criminoso. O Brasil esta em uma encruzilhada FATAL.. ou volta a DIREITA ou dobra a ESQUERDA ou segue em frente... Não há nenhum "guia' e a manada está ora dominada e conduzida por LADRÕES de cavalos travestidos de POLITICOS . Esta na mão e no coração dos verdadeiros brasileiros imbuidos de AUTORIDADES DE ESTADO para reverter esta abjeta e surreal condição de "PARAÍSO DE LADRÕES" e fazer valer o distíco do nosso Pavilhão Nacional " ORDEM E PROGRESSO"
A ORDEM só resurgirá no Brasil corrompido e vilipendiado por LULLACORLEONE e suas gangs comparsas através do emprego da FORÇA DA LEI para DISCIPLINAR E MORALIZAR o que esta CRIMINOSAMENTE CORROMPIDO E propositalmente DESMORALIZADO! Os CULPADOS que sejam investigados e julgados dentro dos principios do Direito e da Justiça mas que se culpados não fiquem impunes!!! SÓ ASSIM O progresso PODERÁ florescer EM UM BRASIL SANEADO E HIGIENIZADO DESTES VERMES E MIASMAS PESTILENTOS QUE COM SUAS VILANIAS E BANDALHEIRAS MONSTRUOSAS AINDA ROUBAM O SANGUE,O
SONHO E A VIDA DOS BRASILEIROS HONESTOS!
OS MEADOS DE AGOSTO JÁ MOSTRARAM COMO SERÁ OS IDOS...
PLACAR:
Policia Federal ---10
DILMA---7 RATAZANAS ---7

Parabéns à nossa imprensa!

Amigos(as), não se iludam: a verdadeira faxina está sendo feita pelas denúncias irrefutáveis da imprensa! As provas, com nomes, dados e cifras, obrigam a senhora Dilma a exonerar os denunciados, sob pena de cumplicidade com os ladrões!
É importante lembrar, mais uma vez, que Dilma conhece os gatunos desde a época em que ocupava a Casa Civil e aceitou todas as indicações do Capo maior com pleno conhecimento de causa!
Enviem e-mails para os parlamentares cobrando suas assinaturas no movimento contra a corrupção...de forma constante e diária!
É o que nos resta!
  DO B. NAS VEREDAS DO VEREEZA

DIÁRIO OFICIAL