sábado, 13 de agosto de 2011

Quem ganha?

por Marcos Pontes
Nos sete meses de governo, dona Dilma ainda não conseguiu governar. Tirando a equipe econômica, que entre erros e acertos não fica parada ou é amassada pelo trem da crise mundial, as demais estão mais preocupadas em esconder sua podridão. Como conseqüência, a presidente não preside, antes faz papel de bombeiro.
Pela primeira vez em meses, a Polícia Federal se antecipa à imprensa e desmonta uma gang que agia escondidinha desde os tempos em que a ministra do Turismo era a boquirrota e hoje assustada Marta Suplicy Favre. E o caos se instala nas bases governistas, a ideológica, a comercial e a assalariada, as três fundidas em base política.
O PR já se rebelou, fez beicinho, ameaçou votar contra os projetos do governo e recolheu-se à sua insignificância barulhenta. Jucá já ameaçou “fuder” (palavra dele) com o Temer se esse esculachasse com o irmão de Jucá, que, contrariado com a perda de poder no Ministério da Agricultura. Uma guerrinha particular dentro da guerra tácita entre PT e PMDB. Com medo de que haja uma ruptura entre governo, leia-se PT, e seu partido, leia-se PMDB, Renan Calheiros minimiza a prisão de seus copartidários, mesmo entre eles estar apadrinhados seus e de José Sarney, que se silencia diante da descoberta de mais uma falcatrua. Jobim, aquele que tem aspirações à presidência, mas que, na prepotência viciosa de magistrado, não consegue segurar a língua dentro da boca, despede-se do ministério e Dilma, numa demonstração de que está deixando passar por entre os dedos sua autoridade, chama o fiel escudeiro de Lula em seu segundo mandato, Celso Amorim, talvez o mais megalômano dos 80 ministros dos dois últimos governos, desagradando os militares. Estes, mudos e passivos, reclamando pelos cantos como a criança que levou palmada do pai, mas não tem coragem de se declarar abertamente ofendido.
Nesse ninho de ratos, quem se beneficia e quem sai perdendo?
Dilma poderia beneficiar-se, e talvez fosse essa sua intenção, ao demonstrar que, ao contrário de Lula, que demorava para demitir bandidos descobertos ou não os demitia e continuava defendendo-os, demite quem faz errado e deixa o rabo à mostra. Aprendeu quando cevou 32 dias para demitir Palocci e queimou-se por isso. Numa futura disputa interna sobre quem seria o candidato a seu sucessor, levaria uma vantagem sobre Lula no campo moral. Não está sabendo ou querendo usar esta arma ainda, principalmente porque Lula faz questão de manter-se nas manchetes, dando ordens a ela, dando pitacos na atuação dos ministros, recorrendo aos parlamentares amigos e impondo ministros.
Poderia ganhar Lula que pode alegar que o atual ministério, mesmo sendo responsável pela indicação de mais da metade dele, existem mais atos ímprobos em sete meses do que houve em seus 96 meses de mandato, mesmo sabendo que isso não é verdade. A roubalheira de agora é apenas a continuação das iniciadas em seu governo. Conhecendo sua falta de escrúpulos e sua vaidade exacerbada, além da infinita sede de poder, não será de estranhar que ele use essa bateria futuramente.
Poderia ganhar a Polícia Federal, que deu um golpe no ministro da Justiça e na própria presidente, só os avisando que seriam feitas as prisões depois de emitidos os mandatos judiciais. Dessa maneira evitou que ministro e presidente livrassem a cara dos amigos, o que quase aconteceu. Ao saber da Operação Voucher, Cardozo telefonou para alertar os amiguinhos, mas não deu tempo; Dilma perguntou ao delegado se não havia como livrar a cara de Moyses, o petista apadrinhado por Marta e filiado ao PT, recebendo como resposta um “não” convicto.
A PF não sairá ganhando porque, do alto da ditadura petista, Cardozo já mexe os pauzinhos para desmoralizá-la e arrumar algum argumento técnico para anular a operação. Não interessa para essa gente se há crime ou não, desde que seus companheiros fiquem livres.
Poderia ganhar a oposição, se tivéssemos uma atuante. Veem-se um ou outro parlamentar discursando, dando entrevistas ou tuitando moralidade, mas não se vê uma ação coordenada pela moralidade na política e pela punição dos gângsteres flagrados.
Poderiam ganhar os analistas políticos se esses não se acovardassem diante das constantes ameaças de se calar a imprensa. Estes prendem-se em reler notícias ou, de preferência, releases dos políticos, mas sem analisarem. Análises, afinal de contas, são interpretações pessoais e esses senhores não querem correr o risco de serem calados, por isso não analisam.
No final das contas, não se sabe quem sai ganhando, mas fica muito claro quem sai perdendo: a moral, a lisura, a honestidade, o erário e a população que paga para ser roubada constantemente.

DO BLOG MUJAHDIN CUCARACHA

AGRICULTURA NO LIXO

 REVISTA VEJA

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Rossi reage a reportagem de VEJA e emite uma nota. Então vamos conversar a respeito

Reportagem de capa da VEJA desta semana reconstitui a trajetória pública do agora ministro da Agricultura, Wagner Rossi, e registra a evolução de seu patrimônio privado. Ele emitiu uma nota, que transcrevo abaixo. Comento depois:
“Na quinta-feira e sexta-feira, repórteres da revista Veja encaminharam perguntas, cobrando explicações sobre meu patrimônio pessoal, listando supostas irregularidades em empresas estatais em que fui diretor, como a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e a Companhia Docas de São Paulo (Codesp), além questionar uma licitação no Ministério da Agricultura.
Encaminhei as respostas que estão transcritas abaixo. Todas as perguntas enviadas a mim na quinta-feira foram respondidas em menos de 24 horas. Nada, porém, foi aproveitado por repórteres e editores. Agora, pela terceira semana consecutiva, sou obrigado a me explicar.
A informação de que eu teria pedido “propina” de R$ 2 milhões numa licitação, cujo contrato para a prestação de serviços era de R$ 2,9 milhões, fere a lógica e o bom-senso. Pior. É lançada sem qualquer prova ou indício de materialidade. Nem o valor da licitação, que foi anulada por erro de quem estaria fazendo as denúncias agora, é destacado pela revista. Os repórteres baseiam-se na declaração de um funcionário que perdeu a função pública por uma ilegalidade cometida e admitida por ele mesmo.
Mas a lógica não parece nortear os diretores de jornalismo da editora Abril.
Ouvir o outro lado, um princípio basilar do jornalismo, não existe para a revista Veja. Essa é mais uma campanha orquestrada com interesses políticos. Não querem apenas desconstruir minha credibilidade ou acabar com minha imagem, mas destruir a aliança política vitoriosa nas urnas em outubro do ano passado. As acusações são levianas.
Isso não é jornalismo. É assassinato de reputação.
Vou pedir à Justiça o direito de resposta.
Comento
Não falo pela VEJA  e pela Abril, obviamente, já que não tenho mandato para isso. Escrevo como jornalista e leitor. Entendo os motivos por que Rossi não gostou da reportagem, que está recheada de fatos, como ele sabe muito bem. Noto que, em nenhum momento, a revista o acusou, por exemplo, de oferecer propina a um subordinado para que este se calasse sobre ilegalidades no governo. Mas Oscar Jucá, ex-diretor da Conab, disse com todas as letras que o ministro lhe ofereceu capilé, grana, bufunfa para se calar. E o agora muito ofendido Rossi decidiu que não vai processar seu acusador. Rossi não gosta, pelo visto, de quem noticia essas coisas.
É compreensível que esteja chateado com a revista. Foi VEJA quem denunciou a cleptocracia que tomava conta do Ministério dos Transportes. Caíram 23 pessoas, incluindo o ministro. Foi VEJA quem denunciou o pagamento de R$ 8 milhões que a Conab faria a uma empresa fantasma, que resultou na queda de Oscar Jucá. Foi VEJA quem denunciou que um lobista, ex-traficante de drogas, tinha uma sala no Ministério da Agricultura e redigia contratos dos quais era beneficiário, o que resultou na queda de Milton Ortolan, braço-direito de Rossi. Recuando um pouco, foi VEJA quem acabou deixando Antonio Palocci sem saída ao noticiar a estranha teia de “proprietários” do apartamento de luxo que ele aluga em São Paulo…
Isso indica, creio, a lógica daqueles que ele chama “diretores de jornalismo da Editora Abril”:  é a lógica da decência. Rossi tem algo contra?
“Assassinato de reputação” é uma expressão manjada de alguns blogs sujos, financiados com dinheiro público. O ministro precisa melhorar a qualidade das  suas referências de bom jornalismo. Até porque, naquele caso, alegam ter tido a reputação assassinada os que não tinham reputação — a não ser a má — a defender.
O ainda ministro (!) diz que, desta feita, vai fazer o que não fez contra Oscar Jucá: recorrer à Justiça! É um direito dele e de todo cidadão que se sente agravado. Estranho é que não o tenha feito contra o irmão de Romero Jucá, não é mesmo?
Rossi deveria ser grato ao jornalismo da VEJA, ora essa! Com duas reportagens sobre a sua pasta, a revista impediu que R$ 8 milhões fossem pelo ralo da corrupção e livrou o ministério de um lobista e ex-traficante. É bem verdade que seu secretário-executivo  acabou caindo junto… Certamente não será por ações como essa que o ministro expressa sua contrariedade com a revista, certo?
Por Reinaldo Azevedo

Carta do General Lessa a Jobim!

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Hiram Reis e Silva, Porto Alegre, RS, 13 de agosto de 2011.

 “A idéia da criação do Ministério da Defesa, dadas as circunstâncias sob as quais vicejou em nosso País, é, por si mesma, o triunfo dos “políticos” – quando não somente a submissão irrefletida aos ditames supranacionais – e impôs-se em processo que, por si mesmo, desmoralizou as FFAA, desmoralizando e, por fim, extinguindo o EMFA em suas funções, e liquidando a ideia de uma Política do Estado ao implodir os Ministérios Militares”.
(Vânia L. Cintra)


A Agenda Internacional de Segurança apregoada pelos “especialistas” da OTAN moldou a Lei de Defesa Nacional (Lei n° 29/82, de 11 de Dezembro de 1082) que estabeleceu a nova organização das Forças Armadas e a criação do Ministério da Defesa, submetendo os antigos Ministérios Militares ao controle civil. Desde então, sucessivos governos, vassalos das diretrizes militares Norte-americanas tem determinado um corte dramático nos gastos com a defesa e nomeado civis totalmente despreparados e incompetentes para conduzir sua política de Defesa Nacional. Nestas três décadas, os “Sargentos Tainhas” colocaram nosso país, a sétima economia do mundo, num perigoso patamar nivelando-nos a países de quinta categoria.
Muitas foram as manifestações a respeito da nomeação de Amorim para a pasta da Defesa, uma, em especial, quero repartir com os leitores – a Carta do General-de-Exército Luiz Gonzaga Shroeder Lessa, ex-comandante do Comando Militar da Amazônia e do Comando Militar do Leste, palestrante renomado sobre as questões que afligem a Amazônia Brasileira e um paradigma para todos os brasileiros.

-  Carta ao Senhor Jobim
    Fonte: Luiz Gonzaga Schroeder Lessa, 12 de agosto de 2011.

Como era natural, o senhor se foi, sem traumas, sem solavancos, substituído quase que por telefone, não durando mais do que cinco minutos o seu despacho de despedida com a presidente, que, de forma providencial, já tinha até o seu substituto definido. Surpreso? Nem tanto.
Substituição aceita com a maior naturalidade, pois ela é parte da rotina militar.
O senhor talvez esperasse adesões e simpatias que não ocorreram, primeiro, pela disciplina castrense e, depois, pelo desgaste acumulado ao longo dos seus trágicos 4 anos de investidura no cargo de ministro da defesa. E como um dia é da caça e outro do caçador, o senhor foi expelido do cargo de forma vergonhosa, ácida, quase sem consideração a sua pessoa, repetindo os atos que tantas vezes praticou com exemplares militares que tiveram, por dever de ofício, a desventura de servir no seu ministério (veja que omiti a palavra comando, porque o senhor nunca os comandou).
O desabafo à revista Piauí, gota d’água para a sua saída, retrata com fidelidade e até mesmo estupefação o seu ego avassalador, que julgava estar acima de tudo e de todos, a prepotência, a arrogância e a afetada intimidade com os seus colaboradores no trato dos assuntos funcionais, o desconhecimento dos preceitos da ética e do comportamento militar, a psicótica necessidade de se fantasiar de militar, envergando uniformes que não lhe cabiam não apenas por seu tamanho desproporcional, mas, também, pela carência de virtudes básicas, como se um oficial-general se fizesse unicamente pelos uniformes, galões e insígnias que usa, esquecendo que a sua verdadeira autoridade emana dos longos anos de serviços prestados à Nação e da consideração e do respeito que nutre pelos seus camaradas. O senhor, de fato, nunca a entendeu e nunca foi compreendido e aceito pela tropa, por faltar-lhe um agregador essencial – a alma de Soldado.
Sua trajetória no Ministério da Defesa foi a mais retumbante desmistificação daquilo que prometeu realizar.
Infelizmente, as Forças Armadas ficaram piores, ainda mais enfraquecidas. Suas promessas de reaparelhamento e modernização não se realizaram. Continuam despreparadas para cumprir as suas missões e, na realidade, são forças desarmadas, só empregadas no cumprimento de missões policiais, muito aquém das suas responsabilidades constitucionais.
A Marinha poderá até apresentar um saldo positivo no seu programa de submarinos, mas a força de superfície está acabada, necessitando de urgente renovação, que não veio. A Aeronáutica prossegue sonhando com os modernos caças com que lhe acenaram, programa que desafia a paciência e aguarda por mais de 10 anos. O Exército parece ser o que se encontra em pior situação no tocante ao seu equipamento e armamento, na quase totalidade com mais de 50 anos de uso. Nem mesmo o seu armamento básico, o fuzil, teve substituto à altura. Evolução tecnológica, praticamente, nenhuma. O crônico problema salarial que, por anos, atormenta e inferioriza os militares que são tratados quase como párias, não teve uma programação que pretendesse amenizá-lo. A Comissão da Verdade, em face da sua dúbia atitude, é obra inconclusa, que tende a se agravar como perigoso fator desagregador da unidade nacional
O que fez o senhor ao longo desses quatro últimos anos para reverter essa situação, Sr Jobim. Nada! Só palavrório, discursos vazios, promessas que não se cumpriram, enganações e mais enganações. Mas sempre teve a paciência, a lealdade e a fidelidade dos Comandantes de Força.
A Estratégia Nacional de Defesa é o maior embuste que tenta vender. Megalômana, sem prazos e recursos financeiros delimitados por específicos programas governamentais, é um documento político para ser usado ou descartado ao sabor das circunstâncias, como atualmente ocorre, quando é vítima dos severos cortes orçamentários impostos às Forças Armadas, que inviabilizam os seus sonhos de modernização. Mal sobram recursos necessários para a sua vida vegetativa.
O caos aéreo que prometeu reverter com a modernização da infra-estrutura aeroportuária só fez crescer e ameaça ficar fora de controle.
Você (como gosta de chamar os seus oficiais-generais) foi um embuste, Jobim.
Por tudo de mal que fez à Nação, enganando-a sobre o real estado das Forças Armadas, já vai tarde. Vamos ficar livres das suas baboseiras, das suas palavras ao vento, das suas falácias, das suas pretensões de efetivamente comandar as Forças Armadas, mesmo que para isso tivesse que usurpar os limites constitucionais.
Você parte amargando a compreensão de que nada mais foi do que um funcionário “ad nutum”, como todos os demais, demitido por extrapolar os limites das suas atribuições. A contragosto, é forçado a admitir que o verdadeiro comandante das Forças Armadas é a Presidente Dilma que, sem cerimônia, não tem delegado essa honrosa missão exercendo-a, por direito e de fato, na plenitude da sua competência.
Você acusou o golpe. Não teve, nem sequer, a disposição de transmitir o cargo que exerceu. Faceta da sua personalidade que a história saberá julgar.
Como no Brasil tudo o que está ruim pode ficar ainda pior, vamos ter que aturar o embaixador Amorim, que por longos 8 anos deslustrou o Itamaraty e comprometeu a nossa tradicional e competente diplomacia. Sem afinidade com as Forças, alheio aos seus problemas e necessidades mais prementes, com notória orientação esquerdista, só o tempo dirá se a sua indicação valeu a pena.
No fundo, creio mesmo que só ao Senhor dos Exércitos caberá cuidar das nossas Forças Armadas.
DO BLOG LIBERTATUM

Nota de Esclarecimento: atuação da Polícia Federal no Brasil

12/08/2011 - 18:31

A Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal vem a público esclarecer que, após ser preso, qualquer criminoso tem como primeira providência tentar desqualificar o trabalho policial. Quando ele não pode fazê-lo pessoalmente, seus amigos ou padrinhos assumem a tarefa em seu lugar.
A entidade lamenta que no Brasil, a corrupção tenha atingido níveis inimagináveis; altos executivos do governo, quando não são presos por ordem judicial, são demitidos por envolvimento em falcatruas.
Milhões de reais – dinheiro pertencente ao povo- são desviados diariamente por aproveitadores travestidos de autoridades. E quando esses indivíduos são presos, por ordem judicial, os padrinhos vêm a publico e se dizem “ estarrecidos com a violência da operação da Polícia Federal”. Isto é apenas o início de uma estratégia usada por essas pessoas com o objetivo de desqualificar a correta atuação da polícia. Quando se prende um político ou alguém por ele protegido, é como mexer num vespeiro.
A providência logo adotada visa desviar o foco das investigações e investir contra o trabalho policial. Em tempos recentes, esse método deu tão certo que todo um trabalho investigatório foi anulado. Agora, a tática volta ao cenário.
Há de chegar o dia em que a história será contada em seus precisos tempos.
De repente, o uso de algemas em criminosos passa a ser um delito muito maior que o desvio de milhões de reais dos cofres públicos.
A Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal colocará todo o seu empenho para esclarecer o povo brasileiro o que realmente se pretende com tais acusações ao trabalho policial e o que está por trás de toda essa tentativa de desqualificação da atuação da Polícia Federal.
A decisão sobre se um preso deve ser conduzido algemado ou não é tomada pelo policial que o prende e não por quem desfruta do conforto e das mordomias dos gabinetes climatizados de Brasília.
É uma pena que aqueles que se dizem “estarrecidos” com a “violência pelo uso de algemas” não tenham o mesmo sentimento diante dos escândalos que acontecem diariamente no país, que fazem evaporar bilhões de reais dos cofres da nação, deixando milhares de pessoas na miséria, inclusive condenando-as a morte.
No Ministério dos Transportes, toda a cúpula foi afastada. Logo em seguida, estourou o escândalo na Conab e no próprio Ministério da Agricultura. Em decorrência das investigações no Ministério do Turismo, a Justiça Federal determinou a prisão de 38 pessoas de uma só tacada.
Mas a preocupação oficial é com o uso de algemas. Em todos os países do mundo, a doutrina policial ensina que todo preso deve ser conduzido algemado, porque a algema é um instrumento de proteção ao preso e ao policial que o prende.
Quanto às provas da culpabilidade dos envolvidos, cabe esclarecer que serão apresentadas no momento oportuno  ao Juiz encarregado do feito, e somente a ele e a mais ninguém. Não cabe à Polícia exibir provas pela imprensa.
A ADPF aproveita para reproduzir o que disse o ex-ministro Márcio Thomaz Bastos: “a Polícia Federal é republicana e não pertence ao governo nem a partidos políticos”.
Brasília, 12 de agosto de 2011
Bolivar Steinmetz
Vice-presidente, no exercício da presidência
FONTE: ASSOCIAÇÃO NACIONAL
DOS DELEGADOS DE POLICIA FEDERAL

Para oposição, Rossi cometeu crime de responsabilidade

PPS, PSDB e DEM vão se unir para protocolar ação contra o ministro da Agricultura na Justiça Federal e pedir apuração do MPF

Adriana Caitano
Os líderes de oposição no Congresso Nacional preparam para o início da semana uma sequência de atos como reação aos desmandos cometidos pelo ministro da Agricultura, Wagner Rossi, revelados por VEJA. Na segunda-feira, PPS, PSDB e DEM devem se unir para apresentar um pedido de investigação sobre Rossi ao Ministério Público Federal (MPF), e uma ação por crime de responsabilidade, na Justiça Federal.
O grupo já preparava a ação contra o ministro por causa de suas declarações no Senado, quando disse saber de irregularidades na Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), da qual foi diretor, mas não ser responsável por elas. Agora, com a revelação de que não tomou providências quando foi informado de que uma doação de feijão feita pela Conab seria utilizada como moeda eleitoral em João Pessoa (PB), o caso fica mais grave. “Ao transferir a culpa ou não tomar providências, ele incorre em crime de responsabilidade”, afirma o líder do PSDB no Senado, Alvaro Dias.
Para os parlamentares da oposição, a presidente Dilma Rousseff não deveria pensar duas vezes antes de afastar Wagner Rossi. “A permanência dele contamina o próprio governo, afeta a imagem da própria presidente, que acaba desautorizando os governistas a falarem de limpeza ética”, considera o tucano. “A regra geral de um governo sério é afastar a pessoa que é alvo de denúncias graves para evitar influência sobre as investigações.”
O líder do DEM no Senado, Demóstenes Torres, destaca que a reação de Dilma neste momento demonstrará sua verdadeira face. “Poderemos perceber se ela é uma caçadora de corruptos ou se contemporiza quando o caso ocorre com uns e outros”, argumenta. “Se ela não tomar uma providência, vai se revelar uma fraude”.
O Palácio do Planalto informou que não pretende se manifestar sobre a reportagem de VEJA desta semana. Os líderes governistas não foram encontrados para comentar o assunto. O ministro Wagner Rossi também informou, por meio de sua assessoria, que não se pronunciaria antes de segunda-feira. Limitou-se a divulgar nota no site do ministério.
Movimento - Por outro lado, um grupo que integra a base está se organizando para sair em defesa da presidente. Estão marcados para esta segunda-feira no plenário do Senado vários discursos de quem, a pedido do senador Pedro Simon (PMDB), decidir contrariar a onda de fogo amigo que tem se espalhado no Congresso. Já estão inscritos para falar os senadores Cristovam Buarque (PDT-DF), Ana Amélia Lemos (PP-RS), Paulo Paim (PT-RS), Marcelo Crivella (PRB-RJ), Pedro Taques (PDT-MT), Wilson Santiago (PMDB-PB), Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR) e Eduardo Braga (PMDB-AM), Luiz Henrique (PMDB-SC), Casildo Maldaner (PMDB-SC) e Roberto Requião (PMDB-PR)
De acordo com Simon, o objetivo é demonstrar que, apesar das falhas de gestão e falta de tato para lidar com a base, Dilma está no caminho certo ao promover uma “faxina” nos órgãos em que há indícios de corrupção. “A tese é dar força à presidente da República para que ela faça um governo com integridade moral e ética. Vários parlamentares virão aqui dizer o seguinte: presidente, conte conosco”, explicou o senador na sexta-feira.
A reação do grupo deve também pressionar os demais parlamentares da base, que resolveram obstruir as votações na Câmara por conta da demora do governo em liberar emendas parlamentares, da limpeza feita no Ministério dos Transportes e das prisões ocorridas durante a Operação Voucher da Polícia Federal, que fez uma devassa no Ministério do Turismo.
FONTE: REV VEJA

Retrato do Brasil

por Olavo de Carvalho *
O Foro de São Paulo, aquela entidadezinha que segundo os eminentes bambambãs do jornalismo brasileiro não tinha importância nem força nenhuma, aquela organização fantasmal na qual só os paranóicos enxergavam alguma periculosidade, domina agora metade da América Latina e não dá o menor sinal de cansaço na sua marcha para a conquista do continente inteiro. No Brasil, os partidos de direita agonizam. Seus líderes se afobam e se atropelam na pressa obscena de mostrar subserviência ao vencedor.
O homem que entre sorrisos de auto-satisfação elevou a dívida nacional à casa dos trilhões, desgraçando as gerações futuras para ganhar os votos da presente, continua sendo aplaudido como o salvador da nossa economia e prepara seu reingresso triunfal no Palácio do Planalto. Denunciado à Justiça como corrupto e corruptor, ri e aposta, como um ladrãozinho qualquer, na lentidão dos tribunais, que não o pegarão em vida.
Os bandos criminosos, treinados e armados pelas FARC - por sua vez amparadas pela benevolência oficial -, matam 40 mil brasileiros por ano e, pela força desse exemplo, mantêm inerme e cabisbaixa uma população à qual o governo sonega tanto a proteção policial quanto os meios de autodefesa. Nas escolas, as crianças aprendem a cultuar a sodomia e a desprezar a gramática, só fazendo jus aos últimos lugares nos testes internacionais pela razão singela de que não há um lugar abaixo do último.
As indústrias chamam técnicos do exterior, porque das universidades brasileiras não vem ninguém alfabetizado.
Em todo o território nacional, só três coisas funcionam: a coleta de impostos, o narcotráfico e o agronegócio, que tapa o rombo aberto pelos outros dois e é, por isso mesmo, o mais odiado, o mais xingado dos três.
Os juízes usam a Constituição como papel higiênico e a única ordem jurídica que resta é a prepotência dos grupos de pressão subsidiados por fundações estrangeiras.
As Forças Armadas se aviltam, respondendo a cusparadas com muxoxos e rastejando ante os que as desprezam.
A alta cultura desapareceu, há trinta anos não surge um escritor digno desse nome, as poucas mentes criadoras que restam fogem para o exterior ou definham no isolamento, o simulacro de pesquisa científica com que as universidades sugam bilhões de reais do contribuinte nada produz que valha a pena ler.
Uma ortografia de loucos acabou se impondo como lei, assinada, e não por acaso, por um presidente analfabeto. Um palhaço iletrado que se elegeu por gozação é nomeado, na Câmara, para a Comissão de Cultura, um cargo para o qual, com toda a evidência, não se requer cultura nenhuma.
Nas discussões públicas, as mentes iluminadas de comentaristas e acadêmicos se dispersam em mil e um detalhes fúteis, ostentando falsa esperteza sem jamais atinar com a forma geral do processo histórico que toda semana as desmente e as ridiculariza.
E quanto mais erram, mais inteligentes parecem a um público que elas próprias emburreceram precisamente para isso. Em suma, está tudo exatamente como há décadas venho anunciando que ia estar, e só me resta o consolo amargo de ter tido razão onde o erro teria sido mil vezes preferível.
O povo mostrou-se incapaz de controlar seus governantes, os governantes incapazes de controlar seus mais baixos instintos, a elite nominalmente pensante incapaz até mesmo de acompanhar o que está acontecendo, quanto mais de prever o que vai acontecer em seguida.
O Brasil está dando um espetáculo de inconsciência, de insensibilidade, de sonsice irresponsável como jamais se viu no mundo. É um país que vive de mentiras autolisonjeiras enquanto naufraga em caos, sangue, dívidas e abominações de toda sorte.
* Professor de Filosofia, Escritor e Jornalista
http://www.midiasemmascara.org/
http://www.olavodecarvalho.org
COMENTO:  abstraindo a referência ao deputado Tiririca, não há como deixar de concordar com o autor do texto. Faço a ressalva ao deputado paulista, não por concordar com sua eleição para o cargo e posteriormente sua nomeação para a Comissão de Cultura da Câmara - a primeira, uma brincadeira do eleitorado paulista "que saiu pela culatra", enquanto que a segunda me parece uma resposta do conjunto de "para lamentares" ao eleitorado, paulista e nacional, demonstrando o que pensam a respeito do mesmo. Do conjunto da obra - no sentido escatológico mesmo - resultante das últimas eleições, o Deputado Tiririca me parece o menos deletério. Pelo menos, sua investida contra o erário, até o momento, me parece ter sido limitada ao recebimento de diárias por uma viagem de cunho particular, valor que devolveu aparentemente envergonhado, logo ao ser denunciado na imprensa. Em um conjunto de safados que apontam seus dedos acusadores e processam os que ousam denunciar suas patifarias, o Deputado Tiririca me parece o menos prejudicial. 
DO BLOG MUJAHDIN CUCARACHA

Sponholz: O governo petista algemado

Em busca das provas robustas


A presidente Dilma Rousseff, para variar, ficou irritada

O vice Michel Temer perguntou onde estavam as provas robustas

por Fernando Gabeira
As duas figuras que aparecem como noivo e noiva no bolo de aniversário da coligação PMDB- PT estão unidas na censura à Policia Federal. Acontece que a tanto a Policia Federal como a Procuradoria estão apresentando muitos dados, gravações telefônicas e, agora, depoimentos dos presos. Apareceu até uma testemunha chamada Errolflyn de Souza Paixão. Os mais jovens podem ir ao Google e encontram lá o nome do ator norte-americano que inspirou os pais do Errolflyn brasileiro. Num texto literário, esse nome seria um achado. Mas os estudiosos dos escândalos brasileiros sabem que, assim como fumaça e fogo, nomes estranhos e escândalos andam juntos no Brasil. Ele afirma que a deputada Fátima Pelaes sabia do esquema e ficou com parte do dinheiro da emenda de R$ 4 milhões. O ideal seria que o governo ficasse calado até que o processo se desenrolasse. Ao se precipitar nas criticas à operação da PF, tentou mostrar para a base aliada que vai protegê-la. Mas os fatos estão aí. O trabalho da PF está fundamentado neles. Dificilmente, as investigações, sobre esse e outros casos, será paralisada. É o dilema que tenho enfatizado. Não dá para evitar que a roubalheira venha à luz. Mas não dá também conter a base aliada que quer verbas das emendas parlamentares e suavidade na PF. Se a greve dos aliados acabar com a liberação das verbas, aí então é que o trabalho da PF se fará mais necessário porque é das verbas que nascem as tramóias. Só uma coisa preocupa. A PF tem enfatizado sua luta salarial. Isso significa que, com aumentos de salários, ela será mais complacente?. Os tempos de vacas gordas permitiram a implantação de um poderoso esquema no Brasil. Seu objetivo não foi somente trocar o governo, mas também democratizar as benesses do poder, incluindo um amplo espectro de partidos, sindicatos, entidades de classe e ONGs.
É a tática da Arca de Noé que funciona bem no pais mas ameaça afundar nas crises. Quando menino, ouvia muito esta frase: ou todos se locupletam ou restaure-se a moralidade. Em tempos da vagas gordas, chegou-se perto da estabilidade ideal do modelo. Quase todos que têm voz e organização foram cooptados. A própria PF, em alguns casos que envolviam o governo, pipocou.

Errol Flyn, o ator, em pose de detetive.
Não é só a crise econômica que ameaça a estabilidade do modelo. Ele também é ameaçado pela ganância e sensação de impunidade. No imenso laranjal em que tranformaram o Brasil, Erroflyns da Paixão, Capitães Marvel da Silveira, Clarkgable dos Santos vão aparecer muitas vezes. Isto para ficar apenas na inspiração do cinema americano. Há todo um arsenal nativo à disposição dos plantadores.
12.agosto.2011
DOD RESIST.DEMOCRATICA

PSD apóia Serra ou Aloysio Nunes em São Paulo. Ou vai de Afif contra o PT.

O PSDB não está preparando uma candidatura forte para a disputa das eleições na cidade de São Paulo, na avaliação do prefeito da capital paulista, Gilberto Kassab. Ele foi eleito hoje o presidente nacional do recém-criado PSD. "Eu não vejo o PSDB preparando uma candidatura com conhecimento da cidade e conhecimento de gestão", afirmou o político, que prevê uma forte disputa entre o seu partido e o PT nas eleições municipais do ano que vem. Kassab afirmou que não há informações indicando sobre a possibilidade de o ex-governador José Serra (PSDB) ou de o senador Aloysio Nunes (PSDB) saírem como candidatos do partido às eleições de 2012. "Se fossem, teriam o nosso apoio", disse. Entre os nomes cotados para ser o candidato do PSDB na eleição municipal estão José Aníbal, Andrea Matarazzo e Bruno Covas - neto do ex-governador Mario Covas. Todos são ligados ao governador Geraldo Alckmin.

Hoje, a intenção de Kassab é a de lançar como candidato do PSD à prefeitura de São Paulo o atual vice-governador do Estado, Guilherme Affif, que fundou o partido junto com o prefeito. Caso essa hipótese não se confirme, o político ressaltou que as alternativas são o ex-secretário de Economia e Planejamento do Estado de São Paulo Francisco Luna e o atual secretário do Verde e do Meio Ambiente da cidade de São Paulo, Eduardo Jorge. "Com certeza teremos o nosso candidato disputando o segundo turno das eleições na capital paulista", disse Kassab. Leia mais aqui.
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Obviamente que nada impede que, como Aécio Neves (PSDB-MG) faz em Belo Horizonte, onde apóia o PT e PSB, abrindo mão de concorrer com chapa própria há oito anos, o PSD apóie outros partidos nas demais capitais.Já em São Paulo, Alckmin não parece estar muito preocupado. Se vencer em Pinda, estará ótimo! 
DO COTURNO NOTURNO

PF 10 X 0 Cardozo.

O bate boca entre a cúpula da PF e o Sinistro da justiça ganha contornos de bizarrice.
O sinistro acredita que o uso das algemas nos vagabundos do ministério do turismo foi abusivo e que a ação da PF nesse caso foi uma insurbodinação contra o governo.
A PF foi criada para investigar e punir quem comete crimes contra o Brasil. E no caso do Ministério do Turismo, entre outros crimes, TODOS são contra o Brasil, além de serem uma afronta com a população pobre deste país.
O José Eduardo Cardozo ESTÁ Sinistro por indicação política e aparelhamento de cargos e ministérios do PT. É certo que ele não tem o mínimo cacoete de jurista, é uma pessoa totalmente esquerdofrênica que acredita no quanto pior melhor para a perpetuação no poder da ideologia idiota em que ele faz parte.
Se a PF faz ações como a do ministério do turismo é porque ela está cumprindo com a obrigação de suas atribuições.
O que ocorre é que no Brasil do PT, os ladrões e corruptos invariavelmente fazem parte da base de apoio do governo, ou do próprio governo, e isso é inadmissível moralmente e legalmente, mas para os imorais vermelhos a ilegalidade só é válida quando é para seus inimigos.
A PF claramente demonstra que o prestigio do sinistro nunca existiu, e que mesmo ele sendo o elo direto entre a presidANTA DIlmarionete e a PF, ele não tem comando e nem respeito de seus integrantes. Esse bate boca insano por conta das algemas, em um país sério, já teria resultado na demissão desse sinistro fraco e polítiqueiro.
Os escândalos se sucedem e o DESgoverno em vez de mostrar transparência e moral, mostra apenas que é tão safado quanto os que são pegos com a boca na botija.
Desde o governo do Sebento o Brasil vem sendo loteado e saqueado pelos bandoleiros da estrela vermelha. E com a indolência e falta de tudo do povo Tupiniquim a situação só piora. E o DESgoverno tenta de todas as maneiras abafar, desviar as atenções e esconder os bandidos que fazem parte da quadrilha vermelha.

Tem horas que eu me pego pensando. 
Era para isso que a DIlmarionete e toda cambada de terroristas lutaram nos anos 60? Para chegarem ao poder e se tornarem o maior bando de assaltantes do erário público que jamais foi visto na história deste país? Ideologia então é o CARALEO, o que vale é roubar e deixar robar até quebrarem o país?
Vejo uma declaração do Sebento que diz que os presos que fazem parte do governo não podem ser tratados como marginais comuns....Quer dizer que ele são sim marginais e isso até o Sebento reconhece, o que não pode é dar uns safanões e algema-los.
O Brasil mais uma vez perde o bonde da história, estamos sendo saqueados e roubados a décadas e a população inerte se fazendo de morta para não ter que tomar a justiça nas próprias mãos. Uma vez que a justiça de verdade só tem efeito contra o povo, ou contra quem se opõe aos bandoleiros vermelhos.

JOSÉ EDUARDO CARDOZO. 
VOCÊ DEU MOSTRAS QUE NÃO TEM PRESTÍGIO E É INCOMPATÍVEL COM O CARGO QUE OCUPA.
FAÇA UM FAVOR AO PAÍS.
FAVOREÇA-NOS COM A SUA RENÚNCIA E VÁ EMBORA PARA CÚBA.
Nunca ví um ministro tão ZéMané.

Nem todo ZéMané é PTralha, mas todo PTralha é ZÉMané.
DO BLOG O MASCATE 

No Turismo, não tem" bandido qualquer". Só tem bandido da melhor qualidade.


O Lula da Silva tem endereço fixo, RG e CPF. Que tal? (Movcc)
Lula voltou a criticar ontem a ação da Polícia Federal nas prisões da Operação Voucher. Ele disse que alguém com documentos e endereço conhecidos não deveria ser preso como "um bandido qualquer". "Não é aceitável que uma pessoa que tem endereço fixo, RG e CPF seja presa como se fosse um bandido qualquer e algemada como se estivesse participando de uma exposição pública", afirmou. 
O velhaco tentou mentir e acabou dizendo a verdade. No Turismo só tem bandido da melhor espécie, da melhor qualidade. Não tem bandidinho. Só tem bandidão do colarinho branco, que já foi chefe de gabinete da Marta Suplicy, por exemplo. Não há diferença entre as gravações feitas com membros do Turismo e aquelas que mostram membros do PCC dentro de uma penitenciária. Lula é o grande responsável por este estado de coisas no Brasil. Ele sempre foi seletivo em relação à lei e, portanto, não se poderia esperar outra leitura dos fatos. Para Lula, bandido do PT nunca é um qualquer. Aliás, sendo do PT nem bandido é. Ou não é  este velhaco que diz que o mensalão não existiu?
PS - O asqueroso sempre com essa conversa mole. E o próprio se classifica em qual escala da bandidagem? Toda quadrilha têm um chefe, aquele que ordena o roubo aos seus aliados de grande estimação e confiança. Quando nosso povo verá esse bandidão algemado? Não é justo deixar o bandido-Mor solto por aí, dando lição de moral na PF e na Justiça. Pelo que esse sujeito expressa, entende-se que, a PF deve punir com todo rigor, bandidos menores, e aos bandidaços, criar uma nova "organização" obedecendo todos os critérios de consideração e respeito aos grandes criminosos e ladrões. Quem ROUBA  os cofres públicos, é bandidaço diplomado, cortejado por governo corrupto, que merece aplausos pelo feito, porque  tem endereço fixo, RG e CPF.   Movcc/Gabriela

Nasceu o PSD.

Gilberto Kassab, prefeito de São Paulo, acaba de anunciar no twitter o nascimento oficial do PSD. Veja abaixo:


Corrupção do Turismo chega ao ministro.

Pelo que a revista Época está publicando, o ministro do Turismo Pedro Novais(PMDB-MA), que já pagou suruba em motel de quinta categoria com dinheiro público, também merece um par de algemas. Leia aqui. 
DO B. DO CEL

Charge

A MÃE DA QUADRILHA


RSIST.DEMOCRATICA

A marchinha dos petralhas

VEJAM E OUÇAM O SUCESSO DO MOMENTO

A República da roubalheira criada por LuLLa.

Como sempre faz questão de propalar, nuncantesnestepaíz! o permissionário da roubalheira institucionalizada, Sr Luis Pinguça Cachaça da Silva, teve tanta razão.
Nunca se roubou tanto nestepaíz! com a complacência explícita de um presidente.
LuLLa é um câncer agressivo e destruidor.
É eLLe, e só eLLe, o responsável direto pelas mazelas que agora passamos a presenciar nos jornais.

Grampo mostra foragido ensinando a superfaturar

"É pro governo, tudo vezes três", diz empresário suspeito de fraude no Turismo
Escuta flagra Humberto Silva Gomes orientando interlocutor a inflar artificialmente o valor de contratos públicos
FOLHA DE BRASÍLIA
Conversas telefônicas interceptadas na Operação Voucher da Polícia Federal mostram investigados falando sobre como superfaturar e até falsificar documentos em licitações com o governo.
Nas conversas, os suspeitos de integrar o esquema chegam a afirmar que "quando o dinheiro é público não pesa no bolso" e apontam Brasília como um paraíso para obtenção de facilidades: "Mandou para Brasília, ficou fácil", diz uma investigada.
Na terça, a PF prendeu 36 suspeitos de desviar recursos do Ministério do Turismo em convênios com ONGs -entre servidores e empresários que faziam negócios com a pasta.

Em conversa gravada com autorização judicial, em 21 de junho de 2011, o empresário Humberto Silva Gomes diz que no Brasil "o governo paga e quer que você apenas gaste direitinho, ele não quer um retorno". Ele é sócio da Barbalho Reis, uma das empresas suspeitas de integrar o esquema, e está foragido.
"Quando é dinheiro público, não pesa no seu bolso. Aí você joga pro alto mesmo, até porque se você não jogar você vai perder logo de cara, porque todo mundo vai jogar. Criou essa ideia aqui: "Ah, é pro governo, joga o valor pra três, tudo vezes três'", diz Humberto: "Superfaturamento sempre existe".
Em outro diálogo, de 26 de maio, Sandro Saad, diretor financeiro da ONG Ibrasi, conversa com um empresário sobre um edital da Prefeitura de São Vicente (SP) que nem sequer tinha sido lançado.
No áudio, Sandro pergunta se eles vão "falsificar os outros [concorrentes] ou tentar compor o jogo" e diz que "o pessoal lá de dentro" quer que ele pegue a licitação.

Em outra escuta, os diretores do Ibrasi, Maria Helena Necchi e Luiz Gustavo Machado, falam sobre como vão adulterar papéis do convênio no Amapá para simular comprovação de despesas que não teriam sido realizadas.
Esta era uma exigência para que a ONG recebesse recursos de um segundo convênio com o governo federal.
"São aqueles pontos lá, e eles vão fazer uma carta, uma, não sei o termo como é que chamam, mas é um termo jurídico, não vou lembrar o nome agora", afirma Luiz Gustavo. Em seguida, Maria Helena apoia o colega.
E ele conclui que "se eles não concordarem [em liberar o segundo convênio] vão mandar pra Brasília, mandou pra Brasília ficou fácil".

SURPRESA
Ainda segundo as escutas, o secretário-executivo do Ministério, Frederico Costa, pergunta ao assessor Antonio dos Santos Júnior se é possível acelerar prazos.
Em resposta, Júnior afirma que pode "fazer de tudo pra atropelar algumas coisas". A Folha revelou ontem que os acusados de desvio de verbas no Turismo tinham livre acesso ao ministério. Eles chegaram a usar a sala do assessor do secretário-executivo da pasta, Frederico da Silva Costa, chamado-o de "bambambã" e "reverendo".
(MATHEUS LEITÃO, CÁTIA SEABRA, DIMMI AMORA, BRENO COSTA E MARIA CLARA CABRAL)


Eis aí o modo sofisticada quadrilha de governar.
É a demonstração clara do modo de pensar do Apedeuta que se vangloria de ter um filho catador de bosta transformado em empresário de sucesso devidamente ajudado por uma concessionária de serviços públicos que foi ajudada, COM A ALTERAÇÃO DE UMA LEI e com TROCA DE NOMES NA ANATEL para beneficiar a empresa que o ajudou a transformar um cretino limpador de bosta em ricaço repentino.

O diálogo acima é a cara bêbada do Cachaça. Tem o seu DNA etílico. Tem a sua forma arredondada.
É a expressão nua e crua do carater que reje a vida. 

DO BLOG COM GENTE DECENTE

República de ladrões. Ou: Daqui a pouco, o leitor saberá na VEJA por que Wagner Rossi tem de ser demitido

Abaixo há um post que traz um trecho de uma das gravações feitas pela Polícia Federal na Operação Voucher. O foragido Humberto Silva Gomes, sócio da Empresa Barbalho Reis, conversa com um interlocutor: “Quando é dinheiro público, não pesa no seu bolso. Aí você joga pro alto mesmo, até porque, se você não jogar, você vai perder logo de cara porque todo mundo vai jogar. Criou essa idéia aqui: ‘Ah, é pro governo, joga o valor pra três, tudo vezes três (…) Superfaturamento sempre existe”.
Não é exceção; é a mentalidade dominante entre aqueles que fazem negócio com o governo. E, esperto, o leitor já entendeu o resto: quanto mais governo, mais corrupção; quanto mais estado, mais assalto aos cofres públicos. E não pensem que isso é exclusividade desse ou daquele partido. A coisa é mais grave: trata-se de uma cultura, alimentada pela forma como a política é vivida, o tal “presidencialismo de coalizão”. A ironia da história — e sempre há uma — é que o PT se construiu, para todos os efeitos, como a legenda hostil aos vícios; seria o partido da… “ética na política”. Está no poder há nove anos. E nunca se roubou tanto nestepaiz!
Lula é o responsável pela sofisticação do sistema. Nenhum presidente antes dele — e isso inclui o baguncismo de Fernando Collor — loteou o poder com tamanha determinação, com tamanho “profissionalismo”, com tamanha “generosidade”. Ministérios foram entregues aos aliados de porteira fechada. A revolta a que se assiste hoje em Brasília deriva do estremecimento daquele pacto: “No meu feudo, faço o que bem entendo”. Dilma está acuada — e uma das forças que a pressionam a apostar na impunidade é o PT, especialmente Luiz Inácio Apedeuta da Silva.
A edição desta semana de VEJA já começa a chegar aos assinantes e às bancas. Daqui a pouco vocês verão mais uma penca de motivos para que Wagner Rossi seja o quarto ministro demitido — o terceiro em razão de problemas “éticos”. Dilma tenta segurá-lo de todo jeito. Para tanto, vai ter, então, de passar a condescender, de modo insofismável, com a bandalheira. E, acreditem, ela está nesse péssimo rumo.
O Estadão de hoje informa que a presidente escolheu o vice presidente Michel Temer para ser uma espécie de articulador do governo. Estavam certos todos os que apostavam — inclusive este escriba — que a dupla Gleisi Hoffmann-Ideli Salvatti levaria o governo à paralisia política. É o que esta em curso. Muito bem! Ela precisa de um articulador. Chamar quem? Parece que teve a péssima idéia de escalar para a tarefa… justamente Temer, vice-presidente da República, capa-preta do PMDB e chefe político de… Wagner Rossi! Agiu sob a inspiração do Babalorixá de Banânia, com quem esteve na quarta-feira.
O “modelo Lula” de governar começa a afundar no pântano de que o petismo é uma vistosa flor. Dilma vai ter de escolher entre o desmanche de um estado corrupto e seqüestrado por larápios e a proteção a gângsteres. É grande a pressão para que ela escolha a bandidagem.
Por Reinaldo Azevedo

República de ladrões





Vazam fotografias de seis presos na operação da PF no Turismo

por Bruno Siffredi
estadão.com.br


Fotos de seis presos na Operação Voucher, realizada pela Polícia Federal no Ministério do Turismo na terça-feira, 9, vazaram e acabaram publicadas na capa da edição desta sexta-feira, 12, do jornal aGazeta, de Macapá.

Os suspeitos – 18 deles já liberados – aparecem sem camisa e segurando um papel com a própria identificação.

Entre os envolvidos no esquema que aparecem nas fotografias estão o secretário executivo do Turismo, Frederico Silva Costa, o secretário de Desenvolvimento do Turismo, Colbert Martins, e ex-secretário executivo da pasta Mário Augusto Lopes Moysés (que aparece sem identificação), ligado à senadora Marta Suplicy (PT).

A autenticidade das imagens foi confirmada ao Estado pela assessora da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública do Amapá, Marclene Oliveira.

Ela afirmou não saber como as fotografias vazaram.

A assessoria de imprensa do Palácio do Planalto informou nesta sexta-feira que o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, encaminhou ofício ao Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo ao Conselho Nacional de Justiça que tome providências sobre o vazamento das fotografias dos presos.

Grampos

O Estado teve acesso a gravações realizadas pela Polícia Federal, com autorização judicial, que revelam como os suspeitos agiriam para fraudar as licitações, além de articulações políticas para favorecer senadores e deputados.

Em uma das gravações, Frederico da Silva Costa orienta empresário a montar ONG de fachada.

Em outra, Colbert Martins da Silva Filho dá ordens sobre o andamento de um projeto que seria de interesse do senador José Sarney (PMDB-AP).

Os dois ainda aparecem em outro grampo articulando a liberação de emenda para proteger deputado do PMDB.


12.agosto.2011 
DO B. RESDIST.DEMOCRATICA

DROGA DE PROMESSA


Corte pela metade em orçamento de programa de combate ao crack desmente mais uma vez discurso petista

O governo prepara-se para descumprir mais uma de suas promessas de campanha: a implantação de um programa abrangente de combate ao crack. Lançado há 14 meses, o plano deve ser cortado pela metade. “É, mais uma vez, a prática desmentindo o discurso petista – algo que tem sido a tônica destes últimos oito anos e oito meses, mas que vem se mostrando especialmente recorrente na gestão de Dilma Rousseff”, diz a Carta de Formulação e Mobilização Política desta sexta-feira (12). Leia abaixo a íntegra do documento:

Diante da avalanche de casos de corrupção que assola Brasília, passou meio despercebida a notícia de que o governo pretende descumprir mais uma de suas promessas de campanha: a implantação de um programa abrangente de combate ao crack. É mais uma comprovação do desdém com que o PT trata o assunto, uma das piores chagas da vida nacional atual.

A admissão foi feita por dois petistas: a secretária nacional de Políticas sobre Drogas, Paulina Duarte, e o deputado Reginaldo Lopes (MG), que preside a Comissão Especial de Políticas Públicas de Combate às Drogas no Congresso. Ambos participaram de audiência pública realizada na última quarta-feira na Câmara.

Em maio do ano passado, em total clima de campanha política, o presidente Lula anunciou a criação do “Plano de Enfrentamento ao Crack e Outras Drogas”. Previa investimentos de R$ 410 milhões para dar tratamento a usuários, abrir leitos exclusivos em hospitais e treinar profissionais.

Até agora, porém, quase nada foi feito: transcorrido um ano e dois meses do lançamento do plano, somente R$ 43 milhões (10,5%) foram liberados pelo governo. Mas, pelo que revelaram os petistas durante a audiência pública, corre-se o risco de que pouca coisa saia, de fato, do papel. Os recursos destinados ao plano de combate ao crack devem cair à metade.

Blog da bancada do PSDB

Corrupção no Governo Dilma: um, dois, três, o contribuinte é o freguês.

"É pro governo, tudo vezes três", diz empresário suspeito de fraude no Turismo. Escuta flagra Humberto Silva Gomes orientando interlocutor a inflar artificialmente o valor de contratos públicos.

Conversas telefônicas interceptadas na Operação Voucher da Polícia Federal mostram investigados falando sobre como superfaturar e até falsificar documentos em licitações com o governo. Nas conversas, os suspeitos de integrar o esquema chegam a afirmar que "quando o dinheiro é público não pesa no bolso" e apontam Brasília como um paraíso para obtenção de facilidades: "Mandou para Brasília, ficou fácil", diz uma investigada. Na terça, a PF prendeu 36 suspeitos de desviar recursos do Ministério do Turismo em convênios com ONGs -entre servidores e empresários que faziam negócios com a pasta.

Em conversa gravada com autorização judicial, em 21 de junho de 2011, o empresário Humberto Silva Gomes diz que no Brasil "o governo paga e quer que você apenas gaste direitinho, ele não quer um retorno". Ele é sócio da Barbalho Reis, uma das empresas suspeitas de integrar o esquema, e está foragido. "Quando é dinheiro público, não pesa no seu bolso. Aí você joga pro alto mesmo, até porque se você não jogar você vai perder logo de cara, porque todo mundo vai jogar. Criou essa ideia aqui: "Ah, é pro governo, joga o valor pra três, tudo vezes três'", diz Humberto: "Superfaturamento sempre existe". Em outro diálogo, de 26 de maio, Sandro Saad, diretor financeiro da ONG Ibrasi, conversa com um empresário sobre um edital da Prefeitura de São Vicente (SP) que nem sequer tinha sido lançado. No áudio, Sandro pergunta se eles vão "falsificar os outros [concorrentes] ou tentar compor o jogo" e diz que "o pessoal lá de dentro" quer que ele pegue a licitação.

Em outra escuta, os diretores do Ibrasi, Maria Helena Necchi e Luiz Gustavo Machado, falam sobre como vão adulterar papéis do convênio no Amapá para simular comprovação de despesas que não teriam sido realizadas. Esta era uma exigência para que a ONG recebesse recursos de um segundo convênio com o governo federal. "São aqueles pontos lá, e eles vão fazer uma carta, uma, não sei o termo como é que chamam, mas é um termo jurídico, não vou lembrar o nome agora", afirma Luiz Gustavo. Em seguida, Maria Helena apoia o colega. E ele conclui que "se eles não concordarem [em liberar o segundo convênio] vão mandar pra Brasília, mandou pra Brasília ficou fácil".

Ainda segundo as escutas, o secretário-executivo do Ministério, Frederico Costa, pergunta ao assessor Antonio dos Santos Júnior se é possível acelerar prazos. Em resposta, Júnior afirma que pode "fazer de tudo pra atropelar algumas coisas". A Folha revelou ontem que os acusados de desvio de verbas no Turismo tinham livre acesso ao ministério. Eles chegaram a usar a sala do assessor do secretário-executivo da pasta, Frederico da Silva Costa, chamado-o de "bambambã" e "reverendo". (Da Folha de São Paulo)
DO BLOG DO CEL

Ex-ajudante de Papai Noel e ex-guerrilheiro Comandam o Ministério da Defesa

por Manoel Pastana
O ex-chanceler Celso Amorim e o ex-guerrilheiro José Genoino, o primeiro como ministro da Defesa e o segundo como assessor especial, são exemplos de coragem e patriotismo que servem de estímulo à tropa. Certamente os militares devem estar muito satisfeitos, orgulhosos com a missão que têm de defender o país. O Brasil está muito bem em termo de defesa, assim como está no combate à corrupção (os corruptos estão com tanto medo da repressão contra eles, que o verbo corromper só se conjuga no passado...).
Quando Evo Morales, também conhecido como “Evo Petrobale” ou “Evo Cocale”, com seus bem nutridos soldados de 1,90m de altura, invadiram as instalações da Petrobras na Bolívia e tomaram no grito a propriedade brasileira, Celso Amorim, então ministro das Relações Exteriores, disse a Lula que Morales estava no direito dele. Parece que Lula gostou do que ouviu e nada fez em defesa da estatal brasileira. Como “prêmio” à “coragem” de “Cocale”, Lula perdoou dívida de 52 milhões de dólares da Bolívia para com o Brasil e ainda aceitou que o invasor aumentasse o preço do gás que vende para nós.
Celso Amorim também auxiliou Lula a ajudar o bispo mulherengo Fernando Lugo a cumprir promessa de campanha pela Presidência do Paraguai. O bispo Lugo, que não levava a sério as limitações do sacerdócio e “faturou” umas devotas, engravidando várias delas, elegeu-se presidente do Paraguai prometendo obrigar o Brasil a pagar o “preço justo” da energia que o país dele nos “vende”, em decorrência da sociedade que tem na Hidrelétrica de Itaipu. Lula aceitou a imposição do companheiro guarani e o Brasil passou a pagar 300% a mais pela energia “comprada” do Paraguai.
O Paraguai é sócio do Brasil na Hidrelétrica de Itaipu. Como aquele país consome apenas 5% da energia a que tem direito na sociedade, vendia o restante ao Brasil pelo preço de custo. Fernando Lugo fez campanha e foi eleito, acusando o nosso país de ser explorador. Ele teria razão, se não fosse um pequeno detalhe: o Paraguai não gastou um único centavo com a construção da mega hidrelétrica. Tudo foi suportado pelo contribuinte brasileiro.
Para se ter uma ideia da dimensão de Itaipu, que continua sendo a maior hidrelétrica do mundo, mais de 40 mil operários participaram da obra. Foram 13 anos de construção, sendo gasto 15 vezes mais concreto do que no Eurotúnel que liga a Inglaterra à França. Aliás, 15 mil operários levaram sete anos escavando a construção do Eurotúnel, porém o volume de escavação na construção de Itaipu é 8,5 vezes maior do que o do empreendimento europeu. Itaipu é tão grande que hoje, 26 anos depois de sua construção, o Paraguai só consegue consumir 5% dos 50% da energia que lhe cabe na sociedade.
Nessa sociedade, o país vizinho só entrou com a cara. É como se um empresário convidasse um mendigo para construir um shopping no lugar onde este dormia. O mendigo teria 50% de direito na sociedade, sendo que sua quota financeira no empreendimento seria paga com o faturamento do shopping quando entrasse em funcionamento. Mutatis mutandis (feitos os ajustes necessários), foi isso o que aconteceu no referido empreendimento. O Paraguai não teria a menor condição de arcar financeiramente, pois o investimento representava várias vezes o seu PIB (Produto Interno Bruto). Então o Brasil assumiu o ônus financeiro, sendo que a parte do Paraguai ficou para ser paga com excedente da energia que lhe cabe na sociedade, e não consegue consumir.
Pelo acordo, o Brasil comprava o excedente da energia a preço de custo, sendo que a quitação da dívida do Paraguai ocorrerá no ano de 2023. A compra pelo preço de custo era justa, pois o investimento fora realizado apenas pelo contribuinte brasileiro. Não é razoável o Paraguai, que nada investiu, querer ter lucro em cima do investimento brasileiro. É muito o que aquele país já ganhou, porquanto desde a construção, no início da década de setenta, ele vem se beneficiando, pois milhares de empregos diretos e indiretos contemplaram tanto brasileiros como paraguaios, e a estes só coube o bônus; alem disso, em 2023, com a quitação da dívida na sociedade, o Paraguai será dono de 50% de um empreendimento de muitos bilhões de dólares, várias vezes superior ao seu PIB.
Por ter cedido ao capricho do presidente Paraguaio, Lula onerou o contribuinte brasileiro em 300% do valor da energia adquirida da quota do Paraguai, cujo investimento foi brasileiro. O presente de Lula foi aprovado pelo Congresso Nacional em maio desde ano. A “justificativa” para a aprovação é que o aumento do valor da energia, que representará algumas centenas de milhões de dólares a jorrar nos cofres paraguaios todos os anos, não será repassado ao consumidor, pois os recursos sairão do Tesouro Nacional. A pergunta que se faz é quem banca o Tesouro Nacional? É o Lula com suas palestras? É o Celso Amorim com suas aulas? Ou...
É o espoliado contribuinte brasileiro que trabalha mais de cinco meses por ano somente para pagar impostos e terá mais uma conta a ser suportada em razão dos caprichos megalomaníacos de uma pessoa, que nunca deu duro para estudar (há estudantes no interior da Amazônia que saem de suas casas 11 horas da noite para estudar no outro dia. Lula não precisaria fazer tal sacrifício, mas ele preferiu não estudar...), bem como se aposentou muito cedo, não sabendo como é duro trabalhar para pagar impostos.
A propósito, em apenas oito anos de mandato, Lula endividou o Brasil em um trilhão de reais (dívida pública interna), o que representa mais de seiscentos bilhões de dólares. Em 20 anos de governo, os militares endividaram o país em 100 bilhões de dólares, ou seja, em apenas oito anos, Lula endividou o Brasil seis vezes mais do que os militares endividaram em 20 anos de governo, sendo que os milicos fizeram várias obras gigantescas como, por exemplo, a Hidrelétrica de Itaipu; enquanto Lula apenas prometeu, mas não fez nenhuma obra de porte grande. A infraestrutura do país continua a mesma do século passado. E mais. Ao contrário dos governos Sarney, Collor, Itamar e FHC que passaram por situações de instabilidade econômica, sendo necessário investir em vários planos econômicos, Lula não precisou investir em nenhum plano, pois apenas continuou com o Real.
Pois é, além de Lula ter saído passeando pelo mundo, torrando o dinheiro suado do imposto do contribuinte no luxuoso Aerolula, ele fazia muita “caridade”, perdoando dívidas de países devedores do Brasil. A paixão dele era por ditadores; por exemplo, ele perdoou dívida do Gabão, governado por um ditador, acusado de possuir bilhões de dólares em paraísos fiscais. Se não bastassem a roubalheira com a corrupção interna, os gastos astronômicos com cabide de empregos e exageradas mordomias, o grande “estadista” distribuía benesses mundo a fora. Tudo, claro, custeado pelo contribuinte brasileiro.
Lula, o Papai Noel de ditadores, saiu, mas a conta ficou. A dívida interna está quase chegando a dois trilhões de reais. A externa, que disseram ter sido paga em 2005 (e muita gente acreditou...), está quase chegando a 300 bilhões de dólares. Os efeitos disso repercutem diretamente no emprego das montanhas de recursos arrecadados com os impostos. Só nos cinco primeiros meses do ano, foram arrecadados meio trilhão de reais. Grande parte desse gigantesco recurso deve ter sido utilizada para pagar juros da dívida, principalmente a interna, outra robusta parte deve ter vazado pelo ralo da corrupção, uma parte menor, mas de bom tamanho, deve ter sido utilizada para fazer publicidade, a fim de ocultar a verdadeira realidade, sobrando muito pouco como retorno à sociedade. É por isso que o Brasil está com a infraestrutura do século passado, e a educação, saúde, segurança e outros serviços públicos são prestados em condições piores as de países do Terceiro Mundo.
A propósito, no livro “Viagens com o Presidente”, editora Record, 2ª edição, p.93, está registrado para que gerações futuras saibam, já que a atual parece não querer saber, o critério utilizado pelo ex-presidente Lula para “conquistar o mundo”. O registro consigna a grande importância do atual ministro da Defesa, Celso Amorim, no magnífico trabalho desenvolvido pelo ex-presidente, que hoje ensina o que fez nas suas palestras. Vejamos o registro:
Nas viagens internacionais, (Lula) tem outra mania. Logo no início do trajeto de volta ao Brasil, chama o ministro Celso Amorim e um oficial da Aeronáutica à sua cabine e, com a ajuda de um grande mapa-múndi, trata de ficar imaginando quais poderiam ser as próximas nações a serem visitadas. A rotina, então, é questionar Amorim sobre as características dos países apontados por ele no mapa, e ao militar pergunta a respeito de questões técnicas das rotas imaginadas, como escalas e trajetórias viáveis à aeronave.
Como se vê, Celso Amorim, ex-ajudante do Papai Noel de ditadores, foi muito importante no governo passado e agora o será no Governo Dilma, ainda mais contando com o assessoramento do ex-guerrilheiro José Genoino. Para quem não sabe, Genoino participou da chamada Guerrilha do Araguaia, ou melhor, ele quase participou, pois antes mesmo que fosse dado o primeiro tiro, o nosso herói desistiu da luta. Não só desistiu, como ajudou a seus companheiros a desistir.
Havia cerca de 90 guerrilheiros na Selva Amazônica. Os militares não tinham certeza da existência deles, então enviaram cerca de dez homens do serviço de inteligência para a região. Quando os guerrilheiros souberam que os milicos estavam na área, eles fizeram igual àqueles “corajosos” trezentos e poucos bandidos, armados de fuzis, que fugiram do morro igual a galinhas assustadas com medo da raposa, quando dois pequenos tanques com duas dúzias de policiais subiram o morro. Os “valentes” guerrilheiros fizeram o mesmo, tomaram doril e sumiram na densa selva, deixando para trás o acampamento e um faminto cachorro vira lata.
Genoino foi pego no meio do caminho, interrogado pelos milicos, ele disse que se chamava “Geraldo” e que era um caboclo da região. Os militares pediram para ver a mão dele e observaram que era igual a do Lula (a mão do caboclo é grossa, devido ao trabalho duro). “Geraldo” foi conduzido para o acampamento abandonado. Lá chegando foi “dedurado” pelo vira lata que foi para cima dele abanando o rabo e fazendo ruídos característicos de cães que pedem desesperadamente comida. Com a certeza de que “Geraldo” não era Geraldo, os militares disseram que se ele não colaborasse, seus “documentos” seriam extraídos com o próprio facão (ele portava um facão na cintura, quando foi pego) e serviriam de fonte de proteína para o animal faminto.
Apavorado com o “argumento” dos militares, Genoino abriu o verbo. Informou o nome falso que cada guerrilheiro usava, posição que ocupava na guerrilha etc. Além disso, tirou foto e fez declaração a seus companheiros para que se entregassem. O material foi confeccionado em panfletos e jogado de helicópteros no meio da selva. A estratégia funcionou, a maioria se entregou e quem não seguiu o conselho de Genoino virou presunto.
Portanto, Genoino tem todos os requisitos para o importante cargo que exerce, inclusive foi condecorado em maio deste ano com a “Medalha da Vitória”. Ele faz jus à condecoração, pois é um vitorioso, ponha vitorioso nisso...
Com efeito, a experiência e o elevado espírito nacionalista do ex-chanceler Celso Amorim e mais a coragem do ex-guerrilheiro José Genoino, os brasileiros podem ficar tranquilos: a defesa do país está em boas mãos; boas, não, ótimas...
Manoel Pastana é Procurador da República e Escritor

Essa vem do MPF-DF.

A UNB se transformou num antro de perversão.
Orgias, bacanais, festas de consumo de maconha e um bando de delinquentes em sua direção.
A coisa começa a ficar feia para os bandidos docentes, discentes e indecentes.
Esta no site do MPF ( AQUI )

Irregularidades ocorreram em 2005, durante a organização do evento "Ano do Brasil na França"

O Ministério Público Federal no DF (MPF/DF) ajuizou ação de improbidade administrativa contra cinco ex-servidores do Ministério da Cultura (Minc) e da Fundação Universidade de Brasília (FUB) por fraude a licitação, desvio de recursos e superfaturamento em contratos firmados pelas duas entidades para a organização do evento "Ano do Brasil na França", realizado em 2005. Também são réus na ação a FUB e a União.
O projeto custou mais de R$ 27,7 milhões aos cofres públicos. Para facilitar o desvio de recursos, dirigentes do Minc aproveitaram-se de um dispositivo legal que permite a dispensa de licitação na contratação de instituições de ensino e pesquisa sem fins lucrativos. Assim, contrataram diretamente a FUB que, por sua vez, subcontratou cinco empresas privadas para executarem o contrato, tudo sem licitação.
Na prática, a FUB serviu como mera intermediária para repasse dos recursos, o que rendeu à entidade uma taxa de 5% do valor do contrato. Para o MPF/DF, o esquema representou uma simulação de prestação de serviços, o que possibilitou ao Minc total liberdade na aplicação dos recursos, inclusive a escolha – sem qualquer concorrência – das empresas subcontratadas pela fundação.
De acordo com a ação, a contratação da FUB sem licitação é ilegal, uma vez que não há relação alguma entre as atividades desenvolvidas por ela e o objeto do contrato. No próprio processo de dispensa, foram encontradas várias irregularidades. Entre elas, falta de planejamento do Minc, que apresentou projeto básico sem estudo preciso sobre o quê iria contratar; inexistência de pesquisas de mercado para justificar o preço contratado; e falta de orçamento adequado.
Além disso, ficou comprovado que o Minc já tinha intenção de contratar a FUB sem licitação. A ideia partiu do próprio representante do Ministério no Comissariado Brasileiro, criado para coordenar a participação do Brasil no evento. O fato, segundo o Ministério Público, evidencia a má-fé dos envolvidos e mostra que o processo já era um jogo de cartas marcadas, desde o seu início.
As irregularidades também se repetiram nas subcontratações realizadas pela FUB. Além da dispensa indevida de licitação, não houve justificativa dos preços e os próprios objetos contratuais não descrevem serviços de natureza artística – argumento alegado pelos envolvidos para a dispensa –, mas apenas de logística, suporte e serviços técnicos de organização.
Prejuízo – Pelo menos R$ 230 mil poderiam ter sido economizados se o Ministério da Cultura tivesse optado por realizar as contratações diretamente ou mediante licitação, sem intermediação da Fundação Universidade de Brasília. O valor corresponde à taxa de administração paga pelo Minc à FUB. Pelos termos do contrato a taxa poderia ser de até R$ 1,3 milhão.
Se forem condenados pela Justiça, os envolvidos poderão ter os direitos políticos suspensos por até oito anos; pagar multa de até cem vezes o valor do prejuízo; ficar proibidos de contratar ou receber benefícios do Poder Público pelo prazo de até cinco anos; e perder a função pública ou aposentadoria, quando for o caso.
Confira abaixo a lista completa dos envolvidos:
- Fundação Universidade de Brasília (FUB)
- Créa Antônia Almeida de Faria – auditora da UnB à época dos fatos
- Elaine Rodrigues Santos – diretora de Gestão Interna do Minc à época dos fatos
- Lauro Morhy – reitor da UnB à época dos fatos
- Marcio Augusto Freitas de Meira – secretário de Articulação Institucional do Minc à época dos fatos
- Romilda Guimarães Macarini – Diretora do Cespe à época dos fatos

O caso será julgado pela 1ª Vara da Justiça Federal no DF, que já ordenou a notificação de todos os envolvidos. Processo 0043778-54.2011.4.01.3400.

CADEIA PARA OS MELIANTES VAGABUNDOS.

DO COM GENTE DECCENTE