quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Petista da Marta Suplicy ensina outro corrupto a montar uma ONG de fachada.

Uma gravação telefônica da Operação Voucher obtida pelo Estado nesta quarta-feira, 10, mostra, segundo a Polícia Federal, o secretário-executivo do Ministério do Turismo, Frederico Silva Costa, orientando um empresário a montar uma entidade de fachada para fechar um convênio com o governo federal. De acordo com o relatório da PF, Frederico ensina o empresário Fábio de Mello a montar um instituto. A conversa, de acordo com os documentos, ocorreu no dia 20 de julho deste ano. “O importante é a fachada e tem que ser uma coisa moderna que inspira confiança em relação ao tamanho das coisas que vocês estão fazendo”, disse o secretário-executivo ao empresário, segundo a polícia. 

“Pega um negócio ai pra chamar a atenção, assim, de porte, por três meses (…). Mas é pra ontem! Que se alguém aparecer para tirar uma foto lá nos próximos dois dias, as chances são altas”, afirmou Frederico, segundo a investigação. “Pega um prédio moderno ai, meio andar, diz que tá com uma sede que está em construção, mas por enquanto”, orientou o secretário. Frederico e Fábio de Mello foram presos pela Operação  Voucher na terça-feira, 9. Mello aparece na investigação como dono da Sinc Recursos Humanos, uma das empresas de fachada que, segundo os autos, recebeu dinheiro do Ibrasi, ONG fantasma contratada pelo Turismo que gerou a operação da Polícia Federal. Segundo relatório da PF, a conversa começou entre Fábio de Mello e Antônio dos Santos Júnior, assessor de Frederico Costa. É quando, relata a PF, o secretário-executivo pega o telefone e começa a orientar o empresário. Leia abaixo trecho da conversa presente no inquérito: 

FREDERICO: Escuta, aquela sede ali, dentro do que tá vindo para cima, não atende, nós temos que fazer um negócio de imediatíssimo, um aluguel de dois, três meses, colocar uma baita placa e mudar o endereço no site urgente, porque possivelmente alguém vai bater foto lá.
FÁBIO: Tá bom! Até sexta-feira, combinado isso?
FREDERICO: Combinado, mas pega um negócio ai pra chamar a atenção, assim, de porte, por três meses.
FÁBIO: Tá bom, mesmo se for por um ano a gente segura, não tem problema não!
FREDERICO: Mas é pra ontem! Que se alguém aparecer para tirar uma foto lá nos próximos dois dias, as chances são altas.
FÁBIO: Tá! Então vou correr com isso aqui. (…)
FREDERICO: Pega um prédio moderno ai, meio andar, diz que tá com uma sede que está em construção, mas por enquanto…
FÁBIO: A gente tem um prédio de três andares, grande (…).
FREDERICO: Mas o importante é a fachada e tem que ser uma coisa moderna que inspira confiança em relação ao tamanho das coisas que vocês estão fazendo.
FÁBIO: Tá bom, tranquilo.
FREDERICO: Um abraço.
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O Jornal Nacional acaba de mostrar a gravação.
DO B. DO CEL

Governo de nada.

Ok, esqueçam a crise política, a corrupção, a bagunça generalizada do governo Dilma. Agora digam: o que de bom está acontecendo que tenha descido oficialmente da rampa do Planalto? Pronatec não funciona. Brasil sem Miséria sem dinheiro. Ciência sem Fronteiras sem regulamentação. Minha Casa, Minha Vida não cumpre as metas e ainda entrega casa pela metade. Água para Todos vazando por todos os lados. Nada que tenha o dedo deste governico corrupto funciona. PNBL? Nada! Obras da Copa? Atrasadas. PAC? Que PAC? Plano Brasil Maior? Apenas subsídios, apenas paliativo. Este governo, senhores e senhoras, não tem nada, absolutamente nada para mostrar que tenha sido da sua iniciativa. Estou sendo injusto? Há dias eu disse que a única coisa que a Dilma inaugurou foi o teleférico do Alemão e a Embaixada da Argentina. É um governo de nada!
DO BLOG DO CEL

Oposição quer que MP investigue Agricultura e Turismo

Partido vai protocolar pedido de abertura de inquérito; oposição também vai insistir em abertura de CPI e aumentar pressão para ouvir ministros

Adriana Caitano
Alvaro Dias: "Este governo está nervoso, conturbado e desagregado" Alvaro Dias: "Este governo está nervoso, conturbado e desagregado" (Lia de Paula/Agência Senado )
O PSDB decidiu protocolar uma representação no Ministério Público Federal (MPF) pedindo abertura de investigação sobre os esquemas de corrupção envolvendo os ministérios do Turismo e da Agricultura. Nesta semana, ambas as pastas engrossaram a lista de escândalos que ampliam a crise política do governo. A oposição também continua tentando criar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o Ministério dos Transportes – já colheu 21 assinaturas – e aumenta a pressão para que ministros se expliquem no Congresso.
O presidente do partido, Sérgio Guerra (PE), o líder tucano no Senado, Alvaro Dias (PR), e o líder na Câmara, Duarte Nogueira (SP), convocaram uma coletiva de imprensa na tarde desta quarta-feira para fazer um balanço dos sete primeiros meses do mandato de Dilma Rousseff. “Este governo está nervoso, conturbado e desagregado”, avaliou Dias. Para ele, a presidente não está agindo efetivamente contra a corrupção. “Há um esforço descomunal para blindar os protagonistas do problema enquanto se faz uma faxina encenada”, criticou.
Os tucanos citaram medidas para agir contra a crise política do governo, como a convocação de pessoas citadas ou ligadas aos escândalos. Nesta quarta, foi aprovado o convite ao ministro do Turismo, Pedro Novais, e o ex-chefe da pasta, Luiz Barreto, para comparecerem à Comissão de Fiscalização, Finanças e Controle da Câmara. Os oposicionistas querem ainda que o secretário-executivo do ministério, Frederico Silva da Costa e o ex-presidente da Embratur, Mário Moysés, compareçam ao Congresso. Os requerimentos ainda serão votados na Comissão de Desenvolvimento e Turismo.
Aloprados - A oposição apresentou também requerimentos para que sejam convidados a depor na Câmara dos Deputados o ex-diretor da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) Oscar Jucá Neto, o Jucazinho, o ex-secretário-executivo da Agricultura Milton Ortolan e o lobista Júlio Fróes. Jucazinho revelou, em entrevista a VEJA, a existência de um esquema de corrupção dentro do órgão em que trabalhava. Ortolan deixou o cargo no sábado, quando reportagem de VEJA mostrou que Fróes agia livremente no ministério sob seu aval, fraudando contratos e licitações. “Ainda vamos apresentar um requerimento para convocar Expedito Veloso para dar explicações sobre o escândalo dos aloprados”, acrescentou Sérgio Guerra.
Segundo os líderes, até o final do mês será divulgado um documento com sugestões de “reengenharia administrativa” do governo. Entre as propostas, estará a fusão de alguns ministérios e secretarias e a contenção de gastos. O partido pretende ainda agilizar a tramitação de projetos apresentados para minimizar os efeitos da corrupção,como o que colocará na frente dos demais processos que envolvam administradores públicos acusados de corrupção.
Também será apresentado no Senado um projeto para proibir que parlamentares retirem a assinatura de listas de criação de CPIs, como aconteceu recentemente, quando os oposicionistas tentaram criar a comissão para investigar o Ministério dos Transportes. “A ideia é evitar que a lista seja usada como moeda de troca, como foi feito recentemente”, ressaltou Álvaro Dias.
FONTE: REVISTA VEJA

MPF confirma omissão criminosa no Turismo.

O Ministério Público Federal afirma, em documento de investigação obtido pela Agência Estado, que a cúpula do Ministério do Turismo aprovou prestações de contas fraudadas do Instituto Brasileiro de Desenvolvimento de Infraestrutura Sustentável (Ibrasi) para liberar recursos à entidade nos últimos dois anos. "Fica evidente a omissão dolosa do Ministério do Turismo", diz parecer do pedido de prisão preventiva decretada pela Justiça.Para o MPF, não há dúvidas do envolvimento do secretário-executivo do Ministério do Turismo, Frederico Silva Costa, do Secretário Nacional de Programas de Desenvolvimento para o Turismo, Colbert Martins, e do ex-secretário-executivo Mario Augusto Lopes Moysés, todos presos desde ontem, por suposto envolvimento no esquema. No documento, o Ministério Público diz que os três - Frederico, Colbert e Moysés - atuaram em conluio com os fiscais do ministério para facilitar a liberação dos recursos para o Ibrasi, que, segundo as investigações, recebeu R$ 4 milhões para fazer capacitação técnica no Amapá, mas nunca executou o projeto. Leia mais aqui.

bope: 52% dos brasileiros acham Dilma regular, ruim ou péssima.

A pesquisa publicada hoje mostra Dilma com 48% de bom e ótimo, 36% de regular e 12% de ruim e péssimo. Desta forma, 52% dos brasileiros coloca Dilma para o lado de regular, ruim e péssimo, mais da metade da população. Para fazer uma comparação, a última pesquisa CNI-Ibope, em dezembro de 2010, mostrou Lula com 80% de bom e ótimo, 16% de regular e apenas 4% de ruim e péssimo. A pesquisa é uma catástrofe para as pretensões de um segundo mandato para Dilma, até mesmo porque, nesta última pesquisa, 58% achavam que ela faria um governo igual, 18% que faria um governo melhor e apenas 14% que faria um governo pior. 
DO B. DO CEL

Operação Lava-Mãos.

Não, não é uma desejada e tão sonhada Operação Mãos Limpas. O que estamos assistindo, perplexos e atordoados, é uma Operação Lava-Mãos. O PT lava as mãos sujas do PP, que lava as mãos fedorentas do PDT, que lava as mãos enlameadas do PR, que lava as mãos pegajosas do PMDB, que lava as mãos encardidas do PT. E todos saem com as mãos limpas da corrupção nojenta e descontrolada que tomou conta do governo da Dilma. Ninguém tem culpa de nada, mas o dinheiro continua sumindo pelo ralo. Ninguém é responsável, mas as obras continuam sendo superfaturadas. Ninguém assinou papel algum, mas os aditivos dobram os preços licitados. É um espetáculo deplorável. Insano. Hoje deputados fizeram revezamento na tribuna da Câmara para saudar um ministro suspeito de corrupção, mesmo diante de fatos concretos que indicam descalabros na sua pasta. Uma verdadeira Frente Pluripartidária em Prol da Corrupção. Leia aqui.
DO B. DO CEL

Algemas: deveriam mudar o número da Súmula para 13.

A Polícia Federal (PF) declarou em nota à imprensa divulgada nesta quarta-feira, 10, que não foi constatada qualquer irregularidade na utilização de algemas na Operação Vaucher. Na nota, a PF ressalta que o uso da algemas ocorreu “em observância da Súmula Vinculante de número 11 do Supremo Tribunal Federal, que determina sua utilização para segurança do conduzido e da sociedade, ao invés de proibi-la terminantemente”.Mais cedo, o ministro da Justiça, José Eduardo Martins Cardozo, pediu que o diretor-geral da Polícia Federal (PF), Leandro Coimbra, prestasse informações urgentemente sobre o uso de algemas na Operação Voucher. (Do Estadão)
DO COTURNO NOTURNO

Wagner Rossi, o atual protegido de Dilma, fala ao Senado. Assistiu-se à exposição de um método

Atenção, caros leitores, Wagner Rossi não é rompante, é método. Wagner Rossi não é, assim, um “novo governista” deslumbrado, como é deslumbrado um “novo rico”. Ele pertence à “elite tradicional” no que concerne à forma de lidar com o dinheiro público. É o homem de confiança do vice-presidente Michel Temer — voltarei a falar do grande ausente de toda essa barafunda. Comparem a diferença de tratamento dispensado pelo governo a um Alfredo Nascimento e a um Rossi. Aquele foi chutado como um agregado de quem a Casa Grande se cansa. O ministro da Agricultura não! Aí é preciso tomar cuidado.  Leiam este relato de Luciana Marques, na VEJA Online. Volto em seguida:
*
O ministro da Agricultura, Wagner Rossi, deu sinais nesta quarta-feira de que a faxina ordenada pela presidente Dilma Rousseff na pasta já começou. Em depoimento à Comissão de Agricultura e Reforma Agrária do Senado, Rossi afirmou que mudará a estrutura da área jurídica da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), foco de um esquema de corrupção revelado por VEJA.
Questionado pelo senador Demóstenes Torres (DEM-GO) sobre a necessidade de trocar a diretoria do órgão, Rossi respondeu: “A presidente Dilma tem todo o interesse que imperfeições sejam corrigidas e nos deu força total para fazê-lo. Ela quer que tome atitudes muito fortes, independentemente de qualquer limitação política, focando grandemente na competência pessoal. Vamos mudar a estrutura jurídica da Conab, que hoje infelizmente é feita por escritórios terceirizados. Haverá mudanças também da diretoria do órgão.”
Durante os quarenta minutos em que prestou as declarações iniciais na Comissão de Agricultura do Senado, o ministro da Agricultura, Wagner Rossi, foi evasivo e tentou se desvincular das irregularidades na pasta. Escoltado pelos senadores peemedebistas Renan Calheiros (AL), Valdir Raupp (RO) e Romero Jucá (RR), o ministro chegou à comissão aparentando estar à vontade. Antes do depoimento, trancou-se em uma sala com a cúpula do PMDB por alguns minutos, para acertar os últimos detalhes do discurso. É a segunda vez que o ministro vai ao Congresso para prestar esclarecimentos sobre escândalos na pasta.
Rossi voltou a afirmar que as acusações contra a Conab envolvem advogados da autarquia que teriam atuado contra o órgão. “Detectamos ato imoral de um procurador que fez conluio com a parte contrária para dar golpe de 150 milhões ao Erário. Impedimos que isso se concretizasse. Não há nenhuma acusação contra mim. A Spam, através de um conluio de um procurador da Conab e seus advogados, estava tentando dar um golpe, que tentamos anular judicialmente. Eles pretendiam roubar o dinheiro público”, disse o ministro.
A Sociedade Produtora de Alimentos Manhuaçu (Spam) tinha um processo de cobrança judicial contra a Conab que se arrastava há meses. O órgão colocou-se à disposição para fazer o pagamento - mediante pagamento de propina de 15% do valor do contrato de 150 milhões de reais.
Lobista
O ministro não citou em sua fala inicial a atuação do lobista Júlio Fróes na pasta. Só comentou o assunto depois de ser questionado pela oposição. “Nenhum lobista tinha sala privativa”, disse o ministro. Reportagem de VEJA mostra em fotos e relatos a atuação de Fróes dentro da sede do ministério. Ele tinha sala dentro do prédio, mesmo não sendo funcionário público, e liberava processos de licitações de forma irregular e por meio de pagamento de propinas. “Nunca vi esse lobista na minha vida. Certa vez o cumprimentei com professores da PUC em uma circunstância. Eu cumprimento muita gente por ser ministro.”
Fróes se apresenta como representante do Ministério da Agricultura. Funcionários disseram a VEJA que, em certa ocasião, ele lhes contou como pediu uma “gratificação” de 10% aos donos de uma gráfica - a Gráfica Brasil - em troca da renovação de um contrato com o ministério. Ele assegurou ter agido assim por instrução do então secretário-executivo, Milton Ortolan. “A Gráfica Brasil tinha contrato no valor de 8 milhões de reais e sofreu oito aditamentos, todos anteriores a minha entrada no ministério. A gráfica é uma empresa que tinha problemas, detectamos, paralisamos e contratamos outra empresa”, justificou nesta quarta-feira Rossi.
Ingenuidade e ódio
O ministro lamentou ainda a demissão de Ortolan no sábado. “Lamento o que ocorreu com meu secretário-executivo, ele se sentiu tão profundamente ofendido… eu não queria que ele fosse demitido, queria que ele fosse afastado. Ele é de minha confiança, mas tinha ingenuidade absoluta”, disse Rossi. O líder do PSDB, senador Alvaro Dias (PR), rebateu: “Não é possível Ortolan não saber da presença de um lobista com atividade intensa no Ministério da Agricultura.”
Rossi colocou-se no papel de vítima ao falar da demissão de Oscar Jucá Neto da diretoria financeira da Conab. “Não sei sentir ódio. Não vou processar Oscar Jucá e não quero causar constrangimentos às pessoas ao lado dele”, disse o ministro. Oscar aprovou pagamentos na Conab de forma ilegal, conforme mostrou VEJA. “A perfeição é um objetivo que temos que perseguir sempre, mas é difícil de conseguir. Não houve ilegalidade ou má-fé”.
(…)
Comento
Vamos lá. Júlio Fróes, ex-lobista e ex-presidiário — cumpriu pena por tráfico de drogas —, tinha, sim, sala no Ministério da Agricultura, mais propriamente na Comissão de Licitação. Rossi, pessoalmente, mandou assinar um contrato sem licitação redigido pelo outro, contra parecer técnico. E quem o levou a tanto? Segundo ele, o seu então secretário executivo e amigo, Milton Ortolan. E por que alguém de sua confiança agiu assim? Ele explica: por “ingenuidade absoluta”. Ou por outra: um capa-preta do PMDB como Rossi, homem de confiança do chefão do partido, Michel Temer, é uma “ingênuo absoluto”.
O ministro tem uma explicação até para o fato de o espancador de jornalista usar a entrada e o elevador privativos do ministério, reservado só a autoridades. Leiam que coisa singela:
“Nunca me preocupei com isso [com a triagem no acesso]. Tenho uma equipe maravilhosa de pessoas que trabalham lá. Não são pessoas voltadas para a atitude de evitar a entrada de pessoas. Eles são muito acolhedores, talvez tenha tido esse descuido. Mas eu não posso assumir a responsabilidade de controlar a portaria”.
Tenho aqui de conter uma furtiva lágrima. Isso quer dizer, leitor, que você, mesmo não tendo traficado drogas, não roubando dinheiro público e não espancando jornalistas, pode ter acesso ao Ministério da Agricultura pela ala reservada às autoridades. Aqueles critérios não são excludentes. Há o risco de os decentes também serem admitidos.
E quanto a Oscar Jucá? O homem acusou Rossi de uma coisinha simples, pequena, irrelevante: ter-lhe oferecido propina para se calar. Não! O ministro não vai processá-lo porque não quer constranger e expor seus familiares — no caso, Romero Jucá, líder do governo no Senado. Rossi é do tipo que respeita as famílias. Tanto é assim que a Conab é um cabidaço de emprego de familiares — o que ele promete corrigir agora.
Assim é conduzida a República. E que se registre: a base aliada ameaça retaliar o governo. Ninguém prometeu moralidade quando entrou no condomínio — ou no cortiço — do lulo-petismo (ver post desta manha). Nunca ninguém lhes fez essa exigência. Até porque não seria um petista a fazê-lo.
Por Reinaldo Azevedo
REV VEJA

MPF confirma omissão criminosa no Turismo.

O Ministério Público Federal afirma, em documento de investigação obtido pela Agência Estado, que a cúpula do Ministério do Turismo aprovou prestações de contas fraudadas do Instituto Brasileiro de Desenvolvimento de Infraestrutura Sustentável (Ibrasi) para liberar recursos à entidade nos últimos dois anos. "Fica evidente a omissão dolosa do Ministério do Turismo", diz parecer do pedido de prisão preventiva decretada pela Justiça.Para o MPF, não há dúvidas do envolvimento do secretário-executivo do Ministério do Turismo, Frederico Silva Costa, do Secretário Nacional de Programas de Desenvolvimento para o Turismo, Colbert Martins, e do ex-secretário-executivo Mario Augusto Lopes Moysés, todos presos desde ontem, por suposto envolvimento no esquema. No documento, o Ministério Público diz que os três - Frederico, Colbert e Moysés - atuaram em conluio com os fiscais do ministério para facilitar a liberação dos recursos para o Ibrasi, que, segundo as investigações, recebeu R$ 4 milhões para fazer capacitação técnica no Amapá, mas nunca executou o projeto. Leia mais aqui. 
DO B. DO CEL

MISTÉRIO: JUIZ QUE AUTORIZOU PRISÕES NO TURISMO DEIXA O CASO ALEGANDO 'QUESTÕES DE FORO ÍNTIMO'


O juiz federal do Amapá Anselmo Gonçalves da Silva, que concedeu os mandados para que a PF  prendesse os 35 do ministério do Turismo, renunciou ao caso. Não se sabem ainda os motivos da decisão. Oficialmente, o juiz alegou as tais “razões de foro íntimo”.  O diretor da 1ª Vara Federal de Macapá comunicou o fato agora há pouco aos advogados de defesa dos acusados.
A informação está na coluna do Lauro Jardim, do site da revista Veja.
DO B. DO ALUIZIO AMORIM

Cúpula do Turismo integrava quadrilha e agiu com má-fé, diz MPF

Documento do Ministério Público acusa cúpula do ministério de aprovar contas fraudulentas de instituto
Leandro Colon/BRASÍLIA - O Estado de S.Paulo
O Ministério Público Federal afirma, em documento da investigação obtido pelo Estado, que a cúpula do Ministério do Turismo aprovou prestações de contas fraudadas do Instituto Brasileiro de Desenvolvimento de Infraestrutura Sustentável (Ibrasi) para liberar recursos à entidade nos últimos dois anos. "Fica evidente a omissão dolosa do Ministério do Turismo", diz parecer do pedido de prisão preventiva decretada pela Justiça.
Para o MPF, não há dúvidas do envolvimento do secretário-executivo do Ministério do Turismo, Frederico Silva Costa, do Secretário Nacional de Programas de Desenvolvimento para o Turismo, Colbert Martins, e do ex-secretário-executivo Mario Augusto Lopes Moysés, todos presos desde terça-feira, 9, por suposto envolvimento no esquema.
No documento, o Ministério Público diz que os três - Frederico, Colbert e Moysés - atuaram em conluio com os fiscais do ministério para facilitar a liberação dos recursos para o Ibrasi, que, segundo as investigações, recebeu R$ 4 milhões para fazer capacitação técnica no Amapá, mas nunca executou o projeto.
"Trata-se de quadrilha com vínculo regular e estável, integrado pelos diretores e funcionários do Instituto Brasileiro de Desenvolvimento de Infraestrutura Sustentável – Ibrasi, empresários que com aqueles negociaram e servidores do Ministério do Turismo – Mtur, com objetivo de desviarem recursos públicos oriundos daquele Ministério para serem aplicados no fomento do turismo no Estado do Amapá", diz o MPF.
Espécie de número 2 do ministério, Frederico é um dos primeiros a serem citados no documento. "Então Secretário Nacional de Programas de Desenvolvimento de Turismo, que, em razão de seu cargo, detinha a posse dos recursos e os desviou em favor do Ibrasi, quando autorizou o pagamento com base na Nota Técnica Complementar nº 186-A-DCPAT/SNPDT/MTUR (fls. 115/118 do apenso II, volume único), de conteúdo ideologicamente falso, fato esse que culminou no primeiro repasse de recursos ao Instituto, no valor de R$ 1.300.000,00', diz o documento sobre o secretário-executivo.
Em relação a Colbert Martins, o MPF afirma que ele foi "responsável pela liberação da última parcela do convênio no valor de R$ 900,000,00 (novecentos mil reais) ao Ibrasi, com base na Nota Técnica nº 031/2011 - DCPAT/SNPDT/MTUR (fls. 257/259 do apenso II, volume único),ideologicamente falsa, em que pesa a completa inexecução do convênio".
DO MOV.ORDEM VIG.CONTRA CORRUPÇÃO 

Insatisfeita, base aliada paralisa votações nesta semana

Denise Madueño, de O Estado de S.Paulo
BRASÍLIA - O aceno da presidente Dilma Rousseff para se aproximar da base aliada não surtiu efeito. As bancadas governistas na Câmara não vão votar nada nesta semana. O clima de insatisfação é fortemente influenciado pela demora na liberação de emendas parlamentares do orçamento de 2011 e de recursos relativos a orçamentos anteriores, o chamado restos a pagar.
Líderes da base argumentam que não é possível se preocupar apenas com a crise econômica internacional e deixar as prefeituras sem recursos para executar as obras. Na reunião pela manhã do Conselho Político, a insatisfação no caso das emendas foi externada à presidente.
Nesta quarta-feira, 9, à tarde, a base decidiu que não dá para fazer de conta que a relação da presidente com seus aliados está bem. "Os deputados estão com desejo de não votar nada nesta semana", resumiu o líder do PTB, Jovair Arantes (GO). "O município mais próximo de Nova York fica a 10 mil quilômetros", ironizou o líder, referindo-se à preocupação do governo com a crise financeira internacional.

Sinistro da Justiça quer que PF explique o uso de algemas nos corruptos presos.

Como não poderia deixar de ser. O sinistro da "justiça" José Eduardo Cardoso, quer que a PF explique o uso "exagerado" das algemas nos corruptos presos do ministério do turismo.
Este é o Brasil do PT, onde a polícia faz uma ação para prender vagabundos ladrões e safados, e o sinistro da justiça em vez de parabenizar a limpeza que a polícia fez, quer punir os policiais por abuso no uso de algemas.
Este país se torna cada dia mais bizarro. 
Agora bandido, vagabundo e ladrão não poderá ser algemado por conta de um tal de "Direitos individuais e os princípios de Estado de Direito"
Oras meu caro sinistro, na minha visão, os direitos individuais de cada cidadão são totalmente desrespeitados quando vagabundos travestidos de políticos ocupam cargos públicos apenas para roubar o dinheiro de nossos impostos. 
E O estado de direito é desrespeitado a partir do momento que qualquer pessoa pública usa das atribuições do cargo para roubar, ou para proteger quem rouba.
Portanto senhor sinistro, pare de falar asneiras e saiba que a população quer ver é vagabundo e ladrão algemado e preso sim. Não é porque eles fazem parte da SUA turma que deixaram de ser safados e ladrões.
O Brasil inteiro sabe que essa presepada toda das prisões não vai dar em porra nenhuma. E o senhor como sinistro e cidadão brasileiro, deveria estar preocupado com a grana pública que sumiu e não com seus amigos que foram algemados.
Não poderiamos esperar nada melhor de um indivíduo que vai a "foros esquerdofrênicos" e grita: "REVOLUCIÓN O MUERTE" 
E o povo ainda vota em um traste como esse.

E faça me um favor.
Vá se PHODER!!!!!
DO BLOG O MASCATE

Este Brasil corrupto é expressão do jeito Lula de fazer política



E ele ainda acha pouco!


Este Brasil que manda a política para a página de polícia é uma criação genuína de Luiz Inácio Lula da Silva.
Não!
O lulo-petismo não inventou a corrupção.
Mas foi o Babalorixá de Banânia quem a transformou numa categoria de pensamento, numas das formas do “ser político”, num “fazer” supostamente respeitável, num verdadeiro “saber” que se transmite às gerações futuras.
Mais perverso do que ter transformado a corrupção num método, Lula fez dela uma forma de “resistência política”, contra supostas elites que estariam a espreitar a verdadeira revolução que ele diz ter feito no Brasil.
Essa visão de mundo ganhou adeptos, gerou peroração acadêmica, contaminou o jornalismo.
Não se leu há dias na imprensa uma análise segundo a qual o que falta a Barack Obama nos EUA é justamente um PMDB?
A corrupção seria dotada, assim, de uma virtude saneadora, que amaina os espíritos, que arredonda as agudezas ideológicas, que faz convergir para o centro os extremos, que desarma os espíritos, que transforma a convicção que divide na conveniência que une.
E se dá a isso o nome de “governabilidade”.E Lula, como veremos, se mobiliza para que a lambança tenha longa duração.



Pouco importa, nessa perspectiva, o grau de comprometimento pessoal do próprio Apedeuta com a corrupção.
Interessa aqui o modelo que ele erigiu de modo meticuloso, sistemático, organizado.
Ele foi o arquiteto dessa forma de exercício de poder, mas o grande engenheiro da obra, justiça se faça, foi mesmo José Dirceu.
Os dois transformaram o partido que não se coligava com ninguém no partido que se une ao capeta se o rabudo, afinal de contas, aceitar fazer a genuflexão - pelo que será regiamente recompensado.
É isto: o PT é o partido que seduziu o diabo; normalmente, é o chifrudo que seduz os incautos.
E, antes que continue, uma nota esclarecedora à margem: eu não estou afirmando que os petistas aprenderam maus costumes na convivência com os PMDBs e PRs da vida, não!
Não há nada que essa gente possa ensinar a um petista que este já não saiba de berço - refiro-me ao berço partidário.

O que estou afirmando é que os petistas profissionalizariam o saque ao poder.
Perto do que se tem hoje, ícones de certo modo de fazer política, como Adhemar de Barros, Paulo Maluf ou Fernando Collor, revelam-se amadores primitivos.
Fim da nota à margem.
Sigamos.
A bagunça partidária brasileira e isso que chamam “presidencialismo de coalizão” facilitam o saque.
Como explicar, por exemplo, a um estrangeiro que não conheça direito a realidade brasileira que o maior partido do país, o PMDB, concorreu com candidato próprio à Presidência da República uma única vez depois da redemocratização, em 1989?
Não obstante, está no poder desde o fim do Regime Militar, em 1985.
Os petistas tomaram uma dura lição em 1994 e 1998. Derrotados pelo Plano Real, que combateram com unhas e dentes, entenderam que FHC teve de liderar uma coligação forte para vencer, governar e implementar a sua agenda.
O PT fez uma leitura peculiar do processo.
Também ele se abriria à adesão de quem quisesse aderir, mas, dado certo déficit de credibilidade no establishment político - embora contasse com amplo apoio do eleitorado -, teria de pagar um prêmio maior do que pagava “o outro lado”, o adversário.


Lula venceu a disputa em 2002 e foi às compras.
O principal alvo foi justamente o PMDB, que se coligara com o tucano José Serra. Essa foi a costura mais importante feita, então, por José Dirceu, o “homem forte” do regime que se iniciava ali.
Políticos antes hostis ao PT, empresários, o setor financeiro, o baixo-clero do Congresso, críticos ferrenhos do partido…
Todos descobriram um Lula de uma formidável generosidade, como, de fato, nunca antes…
Ele, sim, sabia negociar e fazer concessões.
A conversa era franca, sem medo, com aquele pragmatismo sindical de que o líder tanto se orgulhava.
Para as massas, afinal, ali chegava o redentor, o que viria mostrar o valor do povo, combater as elites etc e tal.
Vocês conhecem a cascata.
Tudo, então, era permitido.
É evidente que o mensalão, por exemplo, não foi um desvio, uma vacilo, um erro, uma transgressão.
 
Era um método.
Não por acaso, estão envolvidos na lambança o presidente do partido, o tesoureiro, o presidente do Câmara e o chefe da Casa Civil. Até o marqueteiro de campanha foi pago com dinheiro confessadamente ilegal.
Nunca antes na história destepaiz um presidente havia sido tão generoso e, em muitos aspectos, verdadeiramente “descentralizador”.
Garantida a fidelidade exigida, Lula, vamos dizer assim, liberou as “forças fisiológicas”.
Cada aliado fizesse em seu feudo o que bem entendesse, atendidas algumas pequenas exigências.
A conjuntura favorável - e vou me dispensar dos detalhes agora - favoreceu a consolidação do seu modelo de gestão, que persiste até agora.

Reforçando…


Ontem, Lula almoçou no Palácio das Laranjeiras, no Rio, residência oficial do governador Sérgio Cabral (PMDB).
Estavam presentes parlamentares, ministros e secretários estaduais e municipais de diversos partidos da base: PT, PMDB, PDT, PSB, PC do B, PSC e PRB.
O Babalorixá mandou um recado: se todos estiverem unidos em 2012, ele estará no palanque.
Vai ficar longe das cidades em que os partidos da base se dividirem.
Como se nota, ele força a mão para que candidatos sejam verdadeiros chefes de uma arca de Noé, reunindo um pouco de tudo.
  Foi assim que impôs, por exemplo, que o PT do Maranhão, adversário histórico dos Sarneys, apoiasse a candidatura de Roseana ao governo do Estado.
 

Ora, aonde isso leva?
Sob o guarda-chuva do lulo-petismo, abrigam-se, então, os mais diversos interesses.
Não se constroem candidaturas com uma proposta, uma agenda, um programa, um rumo.
Faz-se um amontoado para ganhar a disputa e, depois, dividir o poder. Não é um condomínio, mas um cortiço, em que cada casa de cômodo segue as suas próprias regras.
A realidade política brasileira, reitero, com suas dezenas de partidos e uma espantosa indefinição ideológica, já predispõe o país à corrupção. O “modelo Lula” leva isso ao paroxismo.
O PR e o PMDB, por exemplo, estão magoadíssimos e prometem retaliação - se possível, “retalhação” também… - a quem queira ouvir.
Sentem-se traídos.
Não foi isso o que Lula lhes prometeu.
Não é esse o acordo, vamos dizer, histórico feito com o PT.
Afinal, o combinado é que cada um tenha o “seu” pedaço, desde que colabore, é evidente, com o governo federal.
ATENÇÃO! ESSES PARTIDOS PROMETERAM FIDELIDADE AO GOVERNO, NÃO VERGONHA NA CARA!
ISSO NÃO ESTAVA NO COMBINADO.
ISSO NÃO ESTAVA NO PREÇO.
E não que o PT esteja fazendo tais exigências, entendam bem.
Mas essa imprensa, vocês sabem como é…
Se bem se lembram, Gilberto Carvalho, secretário-geral da Presidência, afirmou que ela não contribui para a “formação cidadã” - ou porcaria do gênero.



A pouca-vergonha a que assistimos é a expressão do mais puro modo lulista de conduzir a política.
Os larápios saltaram da margem para o centro do poder.
Passaram a dar as cartas em ministérios.
E, como se conclui da reunião havida no Rio, Lula tenta dar sobrevida ao modelo.
Continua disposto a juntar todos os “patriotas” numa grande frente para tomar de assalto as cidades.
Depois é só dividir o conteúdo do cofre.
O presidencialismo de coalizão pode até colaborar com a governabilidade.
Já o lulismo de coalizão está desgovernado.


10/08/2011 
DO BLOG RESIST.DEMOCRATICA

Prole do mensalão dá as cartas

O escândalo do mensalão legou ao Brasil uma prole cevada na pilhagem. Cristalizou-se a certeza de que o crime compensa. E, se o desfalcado foi o Erário, compensa muito mais.


Todos continuam ricos e soltos. Quem perdeu o mandato já está à margem da liberdade para nova eleição. A papelada em poder do Supremo Tribunal Federal não assusta a pessoas desse jaez, useiras em ser acossadas à luz da lei.
O mensalão, portanto, é o pai da série de escândalos no governo da mãe do PAC.
À época dos episódios que redundaram na CPI dos Correios, Dilma Rousseff era ministra de Minas e Energia. O resultado de seu trabalho na área é outro aumentativo, o apagão.
Suas digitais ficaram fora do pagamento de mesada a parlamentares, mas foi um presente e tanto para Dilma. O vácuo político surgido com a saída de José Dirceu gerou a proximidade dela com Lula e, em consequência, o comando do primeiro escalão.
Daí para a candidatura foi um pulo no escuro. Em resumo, o mensalão é pai também da mãe do PAC, que aproveitou o método, beneficiou-se dele e vê os valores sendo inflacionados.
Com Dilma mandando, coincidentemente, ocorreu um rito de passagem, dos batedores de carteira para os que carregam o cofre. Foi-se o tempo dos trocados (a filmagem pioneira mostrava um servidor dos Correios recebendo R$ 3 mil), começou a era do bilhão (soma das malfeitorias nos Transportes e suas siglas).
Fim dos disfarces: para que ir a agência bancária receber cinquentinha se pode montar um escritório no andar de licitação do ministério? É outra filha do mensalão, a impunidade, aparecendo com uma neta, a tese do “foi o outro”.
Surge o porém de ser impossível fugir da responsabilidade. Os casos que explodem com Dilma presidente foram gestados com Dilma ministra. Se hoje está à frente de tudo, antes estava por trás de cada ação, como se vangloriava junto com o criador.
Sua gestão na Casa Civil deu-lhe a Presidência, sua administração na Presidência só podia dar em manchetes ruins. Ao lê-las, sequer as confronta, por sabê-las irrefutáveis: demite uns antes de a revista chegar aos leitores.
Quer a imagem de caçadora de corruptos, mesmo que a mão de exonerar seja a mesma que nomeou. Com partidos mais poderosos contemporiza.
Ao contrário do que desejam os estrategistas do Planalto, mais inflacionada que o volume dos desvios é a exigência da população. Havia a ilusão de o público se contentar com a queda do número 2 da pasta, do chefe da empresa, enfim, de um semidesconhecido.
A fila andou. Para derrubar ministro, a presidente usa o critério Lula. Capitão da Casa Civil é subjugado pelos fatos? Proteja-o enquanto puder e promova saída festiva, com discursos melosos.
Eis o sistema Dilma: falou a verdade sobre colegas, é demitido; passou vergonha em todos pela quantidade de suspeitas, pede demissão. A outros poupa, de acordo com suas conveniências.
A vontade é manter distância para a lama que os nocivos exalam, não enodoar-lhe as vestes. A artimanha, de sucesso com Lula, se esgotou.
Junto com a integridade da própria pele, a presidente tem de salvar a verba pública, pois os que desviam esta não se importarão em arrancar aquela. Estão pouco ligando para execração, desde que não tenham de devolver dinheiro, pois contam com o esquecimento.
Paulo Okamotto, um dos 40 filhos da lista original do mensalão, ficou tão à vontade em escapar que já foi escalado por Lula para pegar R$ 10 milhões com empresários.
Mas o tempo que premiou o chefe dele habita o passado. A sucessora nem precisa contar com tamanha facilidade, até porque mais uma crise bate-lhe à porta, fala inglês e derruba mercados.

Demóstenes Torres é procurador de Justiça e senador (DEM/GO)
DO BLOG DO NOBLAT

Vende-se pelego usado.

O Ministério do Trabalho, que dizem ser o próximo a ser "estourado" pela Polícia Federal, é conduzido pelo presidente do PDT, Carlos Lupi, tendo como maior líder político o presidente da Força Sindical, o deputado Paulinho da Força, um dos mais conhecidos pelegos do país. É com eles que o PSDB está indo formar o seu "braço sindical". Ou seria "bolso sindical", na medida em que os sindicalistas já estão cobrando o seu peço em cargos e posições no partido? A idéia de aproximação com a pelegada é de Aécio Neves(PSDB-MG), quem mais poderia ser? Tem o apoio de Sérgio Guerra (PSDB-PE), presidente do partido. A verdade é que os tucanos estão comprando pelegos usados e serão sempre o plano B deste bando de corruptos. Ou alguém imagina que eles entregarão o Ministério do Trabalho para apoiar as pretensões de Aécio? Leia mais aqui.
DO B. DO CEL

Corrupção sem limites(1) e (2).

Corrupção sem limites(2).

Vocês sabiam que, preso pela Polícia Federal na Operação Voucher, o petista Mário Moysés estava com um cargo de diretor praticamente certo na Autoridade Pública Olímpica (APO), criada para planejar as obras e ações dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016? Já imaginaram o que o ínclito senhor, apaniguado de Marta Suplicy, faria participando do bolão de R$ 12 bilhões destinados ao evento? É mais uma evidência de que existem profissionais em corrupção ligados ao PT, que andam de um posto ao outro levando e disseminando a sua expertise em afanar cofres públicos.

Corrupção sem limites(1).

Vocês sabiam que a deputada Fátima Pelaes (PMDB-AP), que fez a emenda de R$ 4 milhões para a ong corrupta que roubou o Ministério do Turismo, é uma das candidatas à vaga no Tribunal de Contas da União, o TCU? Isso dá bem uma idéia do desmonte que o PT está promovendo nas instituições brasileiras, implantando o seu jeito corrupto de governar em todas as esferas públicas. Será que, no TCU, ela rejeitaria as contas deste convênio?
DO B. DO CEL

RATICIDA COM URGÊNCIA!!!


Todos os ladrões apaniguados por Lula, estão, graças à imprensa, saindo de suas tocas. Parabéns à Policia Federal que está agindo independentemente dos conchavos fisiológicos!
Todos os ministérios estão infiltrados pelos ratos indicados por Lula: vide o retorno do grande amigo de Ahmadinejad, Celso Amorim, que em suas primeiras declarações, sugere a entrada da Venezuela no Mercosul...
Outro biltre, Gilberto Carvalho, tenta recolocar em pauta o controle dos meios de comunicação, tentativa frustrada do fascista Franklin Martins!
Amigos(as), escrevam para a bendita seção, Cartas aos Leitores de todos os jornais, revistas, e-mails; ampliem a rede de comunicação com todos os estados, paises,Tribunal de Haya, enfim, tudo que impeça que esse esquema de perpetuação no poder e corrupção torne-se irreversivel!
Estamos juntos!
DO BLOG NAS VEREDAS DO VEREZA

Ação da imprensa enterra planos do PT de impor uma "ley de los medios".

O marco regulatório da mídia, caminho do PT para adotar as práticas bolivarianas de censura à imprensa, desceu lama abaixo, misturado com a corrupção que tomou conta do governo Dilma. Uma corrupção que só veio à tona pelo trabalho admirável da imprensa livre. Revistas e jornais escancaram, todos os dias, novas denúncias, passando a ser o mais poderoso pilar em defesa da democracia brasileira. Sem a imprensa, a oposição, incompetente e minoritária, seria definitivamente afogada no Congresso, pois o que ainda lhe dá algum fôlego é a constatação diária, pelas manchetes, de que o PT apodreceu o país, adotando o fisiologismo mais porco e mais fedorento para se manter no poder a qualquer preço. O marco regulatório da mídia, que já estava sendo chamado de "ley de los medios" pelos blogueiros chavistas progressistas, vai virar apenas algumas recomendações sobre horários de exibição, nenhuma linha sobre conteúdo jornalístico. No máximo criando novas medidas para distribuir algumas rádios e TVs para sindicatos, ongs e companheiros. A imprensa venceu mais uma batalha. Aliás, ontem foi a primeira operação da Polícia Federal contra corruptos no governo Dilma. A imprensa finalmente ganhou um aliado, não um inimigo, o que é ótimo.
DO COTURNO NOTURNO

Cardozo, pré-candidato à Prefeitura de São Paulo, manda a PF destruir a candidatura de Marta Suplicy.

Um porquinho ficou doente. O outro porquinho ficou rico da noite para o dia. O terceiro porquinho ainda não disse a que veio. Aliás, disse, ontem, na operação da Polícia Federal que prendeu meio Ministério do Turismo, mais um antro de corrupção montado pelo PT e abraçado pelo PMDB. Os três porquinhos da Dilma eram José Eduardo Dutra, Antônio Palocci e José Eduardo Cardozo, que juntos coordenaram a campanha presidencial. Estamos falando de Cardozo, Ministro da Justiça, que, nos últimos dias, vinha frequentando notas na imprensa pela sua incompetência no exercício do cargo. Até traficante peruano tem entrado no Brasil para cercar indígenas, sem falar nos carros roubados da Bolívia que foram legalizados, no fracasso da campanha de desarmamento e na explosão do crack no Brasil inteiro. A Polícia Federal não faz nada contra políticos sem autorização do Ministro da Justiça. Dizem que no Palácio do Planalto ninguém sabia da Operação Voucher. Uma traição muito maior do que a cometida por Nelson Jobim ao não informar a presidente da entrevista à revista Piauí.  A prisão do chefe de gabinete da Marta Suplicy, por falcatruas no tempo em que ela era ministra de Turismo, atinge em cheio a candidatura da senadora à prefeitura de São Paulo. Lula apóia Fernando Haddad, ministro da Educação, um "nome novo". José Eduardo Cardozo também é pré-candidato, mesmo sem ser apoiado por Lula. Também é um "nome novo". O último porquinho pode ter dado uma demonstração de força e mandado um aviso até mesmo para Lula. Vai virar candidato ou sabão como Palocci? Aguardemos os próximos capítulos.
DP B DO CEL

PF à míngua.

O presidente da Federação Nacional dos Delegados da PF, Antônio Góis, afirma que o governo engessou a corporação. "O discurso é bonito, mas a política de segurança pública não é a prioridade." A entrevista foi concedida ao Estadão.

A que os policiais federais atribuem a redução de verbas?

O governo diz que é um freio do primeiro ano de gestão para arrumar a casa e que essa medida atingiu todos os setores. Mas, ao invés de promover esse corte linear, ele deveria eleger algumas prioridades. Por exemplo, notamos que no orçamento a parte relativa a alguns programas sociais como Minha Casa, Minha Vida sofreram cortes, mas de forma seletiva, não tão fortes. A gente lamenta que a segurança pública não tenha merecido o mesmo interesse de obras importantes do PAC. 

Qual é o motivo?

O que basicamente esse governo está fazendo com a PF é o seguinte: se vira nos 30, com o que você tem quero que faça isso e aquilo. Cuide das fronteiras, cuide de Copa, mas se vire com o que tem. Fica esse discurso de que está tudo muito bem. Não está. O governo engessou a PF. Como outras áreas sofrem com essa política não acreditamos que seja algo deliberado contra a PF. A política econômica do governo quis priorizar um forte corte fiscal para poder responder o mercado que está controlando o gasto público e a inflação. Fica muito claro que segurança pública não é prioridade. 

A PF deflagrou a Operação Vouchera e mobilizou 200 agentes. Isso é engessamento?

Para todos os efeitos essa operação mostra que a PF está trabalhando. Mas a PF poderia estar fazendo muito mais, muitas outras operações fundamentais para a preservação do erário, se tivesse mantido os padrões anteriores de custeios e investimentos. Não fazem mais concursos. Se ninguém falar nada começa a voltar a política do sucateamento orçamentário e pessoal dos anos 90, com decréscimo de efetivo. Estamos perdendo quadros importantes e estão aumentando nossas atribuições. Houve alguma coisa com relação à política de fronteiras, mas os investimentos estão aquém. 

O governo não quer PF independente?
 
Tivemos reunião com o ministro Gilberto Carvalho e ele disse para termos tranquilidade que 2012 será diferente, sem o freio de arrumação deste ano. Não é só a PF, são vários órgãos da administração engessados. O problema é que ninguém está levando em conta a gravidade da situação. Todos acham que está tudo às mil maravilhas. Estamos diante de um governo com dificuldades de funcionamento. 
DO B. DO CEL

Olhômetro.

Alguns momentos de arrogância de Celso Ratito Amorim, como é conhecido em Honduras, em entrevista à Folha de São Paulo. Atenção especial para o fato de que o novo Ministro da Defesa conhece quem é bom e quem é ruim "pelo olho"... Deve ser por isso que ele, no Itamaraty, privilegiou tanto Ahmadinejad, Chávez, Fidel, entre outros. Portanto, fiquemos tranquilos: o novo ministro da Defesa é tão experiente, mas tão experiente, que tira as suas conclusões no olhômetro.
FSP: Como tocar o programa nuclear da Marinha sem verba?
Celso Amorim: Vai ter recursos sim. A presidente é nacionalista, patriota e sabe da importância de protege,r os nossos recursos, principalmente a camada do pré-sal.
FSP: O comandante Enzo Peri é investigado por ter assinado 27 contratos sem licitação. O sr. vai tomar providências?
Celso Amorim: Bom, o general me disse que já há investigações iniciadas por ele.
FSP: Vai investigar ele próprio?
Celso Amorim: É preciso separar o joio do trigo. Tenho 50 anos de serviço público e conheço as pessoas pelo olho. O general Enzo me dá a impressão de uma pessoa não apenas ilibada, mas até de um asceta. O que tiver de ser investigado será.
FSP: Genoino vai ficar na Defesa?
Celso Amorim: Vai. E pode botar um ponto de exclamação. 
DO B. COTURNO NOTURNO