segunda-feira, 8 de agosto de 2011

OPOSIÇÃO QUER OUVIR O 'HOMEM DA MALA' QUE ESPANCOU JORNALISTA DA REVISTA VEJA


 Fróes, o misterioso lobista que atua no Ministério da Agricultura
O líder do PSDB no Senado, Alvaro Dias (PR), apresentou um requerimento nesta segunda-feira para que o lobista Júlio Fróes, o ex-secretário executivo do Ministério da Agricultura Milton Ortolan e o ex-diretor financeiro da Conab Oscar Jucá Neto, irmão do líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), prestem esclarecimentos à Comissão de Agricultura do Senado sobre o esquema de corrupção no Ministério de Agricultura, revelado por VEJA.
Ortolan pediu demissão no sábado depois que reportagem mostrou que ele foi o responsável por liberar a ação de um lobista na pasta. A reportagem mostrou que "Doutor Júlio", como Júlio Fróes é conhecido pelos servidores, goza de privilégios no Ministério da Agricultura. Tem acesso liberado à entrada privativa do ministério e usa uma sala com computador, telefone e secretária na sobreloja do prédio, onde está instalada a Comissão de Licitação - repartição que elabora as concorrências que, só neste ano, deverão liberar  1,5 bilhão de reais da pasta.
O que diz a edição de VEJA - No ano passado, acompanhado por Ortolan, Fróes se instalou pela primeira vez em uma sala do ministério para redigir um documento que justificava a contratação dos serviços da Fundação São Paulo (Fundasp), mantenedora da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Foram dois dias de trabalho, ao cabo dos quais o ministro Rossi autorizou a contratação da entidade, sem licitação, com pagamentos de 9 milhões de reais. O representante da fundação beneficiada? O próprio Júlio Froes. 

Meses mais tarde, o lobista convocou uma reunião com funcionários que o haviam auxiliado na elaboração do documento. O encontro aconteceu na sala da Assessoria Parlamentar, no oitavo andar do ministério. Cada um que chegava recebia uma pasta. As pastas continham dinheiro - uma "agendinha", no dizer do lobista. Leia a reportagem COMPLETA
DO BLOG DO ALUIZIO AMORIM 

Mantega, enfim, derrete.

Vocês, cozinheiros, devem saber.
Qualquer temperatura, até mesmo a ambiente, faz qualquer manteiga derreter.
Que dirá temperaturas altas vindas dos states.
Hoje, numa reunião da quadrilha, o derretido mostrou a rara incompetência que lhe é peculiar.
No fundo, deve estar mesmo feliz da vida. Explico por que depois.
Mas o derretido afirmou o que segue:

Mantega diz que crise mundial pode deter crescimento do Brasil
ANA FLOR - FOLHA DE BRASÍLIA

O ministro Guido Mantega (Fazenda) reconheceu nesta segunda-feira que, caso a crise internacional nos mercados da Europa e Estados Unidos se prolongue, o Brasil poderá ter que rever sua meta de crescimento para baixo.
"Não podemos fazer milagre", disse Mantega, depois da reunião de coordenação do governo, no Palácio do Planalto.

Por isso o derretido ministro está rindo pacas por dentro.
Sua incompetência será varrida para debaixo do tapete, por causa das trapalhadas do primeiro negão isso e aquilo.

O pibinho da era do Cachaça, permanece pibinho na era amanteigada do incompetente e margarinoso ministro.
Ia cair de qualquer forma, pelas trapalhadas do guardião das chaves do cofre de Banânia.

Foram salvos.
Kibon né amanteigado?

O Brasil da quadrilha caminha, de forma célere, para o buraco.
Não de Obama, mas aquele deixado como herança pelo Cachaça.
 

Quem sobreviver, verá

O primeiro negão imita o nosso primeiro cachaça.


O primeiro negão disse, agora a pouco na Tv Americana, que a culpa do buraco do Obama é da administração anterior, assim como faz o nosso primeiro Cachaça desde que descobriu o Brasil.

É. Faz sentido.
Dostoiévski, pelo visto, acaba de se internacionalizar.


Ele disse que os Estates, continuam sendo um país rá-rá-rá.

Enquanto isso, Banânia continua sendo um país BBB-, isto é, Um Big Brother Negativo.

Também faz sentido.

O Buraco de Obama chega ao Brasil.
Obama, o primeiro negão isso e aquilo, agora passa a ser outro tipo de isso e outro de aquilo.
O buracão do negão, chegou sem cerimônias ao Brasil.
É a internacionalização de um idiota comandando a maior potência do mundo.

A Bovespa entrou por um buraco gigantesco.
Começou em 9.7% de queda e estancou, no fim do pregão, em 8.08%.
Deve ter neguim se matando de tanta grana perdida em um só dia.

Só o moço da coleirinha de pescoço, o X-Man, viu as ações de seus vários XIS perderem 16.36%.

Agradeçam ao negão.

O moço amanteigado diz que está tranquilo.
Haja Lexotan.
.
DO COM GENTE DECENTE

Petrobras e Vale perdem R$ 42 bi em valor de mercado em um dia

A Petrobras e a Vale, as duas principais empresas que compõem o Ibovespa (Índice da Bolsa de Valores de São Paulo), perderam, juntas, R$ 42,6 bilhões do seu valor de mercado nesta segunda-feira. O cálculo é da consultoria Economática, feito a pedido da Folha.
Em um dia de pânico, as ações da Petrobras caíram 7,77%, o que representou uma perda de R$ 21,8 bilhões no valor da empresa. Os papéis da Vale recuaram 9,4%, ou R$ 20,8 bilhões a menos no valor de mercado da companhia. A Bovespa teve hoje sua maior desvalorização desde outubro de 2008: caiu 8,08%.
O pessimismo com relação aos preços das commodities em um possível cenário de recessão nos países ricos contribuiu para que os papéis das duas principais exportadoras brasileiras caíssem tanto.
A cotação do petróleo recuou mais de 6% em Nova York, chegando a seu nível mais baixo desde novembro, o que contribuiu para que as ações da petrolífera nacional caíssem tanto.
Preocupados com uma possível desaceleração mundial, os investidores também demonstraram desânimo com relação às commodities metálicas, o que afetou a Vale. Há dúvidas de que a China sozinha consiga manter aquecida da demanda mundial sobre o minério de ferro, principal produto exportado pela mineradora brasileira.
LEILA COIMBRA
DO RIO 
FONTE FOLHA

Segundo Uribe, o Cachaça é um idiota.

o-idiotaO Cachaça é um prato feito para psicanalistas.
E vai aqui, minha sugestão de estudo para os psicanalistas de plantão.
O Idiota, de Dostoiévski.
Um personagem interessantíssimo chamado Príncipe Míchkin, adaptado, poder-se-ia chamar, tranquilamente, de Príncipe de Banânia.
Míchkin é um humanista. Porém....
Epilético. Idiota. Patético.

No romance de  Dostoiévski, Michkin é uma metamorfose dividida entre Cristo e Dom Quixote, assim como nosso Príncipe de Banânia.
Aqui em seu paraíso etílico, traveste-se de Cristo.
Lá fora, assume o lado quixotesco.

Aqui, o Príncipe de Banânia, coloca-se à direita do todo poderoso, representando a antítese da roubalheira. Paira acima dos corruptos e dos domínios do mal.
Lá fora, porta-se como um Tiririca mais sem graça que o próprio.

Assim como personagem de Dostoiévski, o Príncipe de Banânia goza, em seu reino, de extremada dose de compaixão e compreensão.
Porém.....

Lá fora, não se livra da gozação e das sacanagens que lhes são dirigidas. É um pateta, um idiota, um bobalhão sujeito a tomar uns petelecos de Uribe, ao primeiro sinal das babaquices que costuma cometer quando dentro de seu paraíso de Banânia.Se lá fora, o peitudo Uribe, chama nosso príncipe pelo seu verdadeiro eu, isto é, idiota, aqui os peitos dos contrários são siliconados.
Calam-se de compaixão e medo.A narrativa de Dostoiévski nos revela que o único lugar seguro, tanto para o Príncipe Míchkin, quanto para o príncipe de Banânia, é entre os muros de um sanatório.Um sanatório chamado Brasil.
Ou Banânia se preferirem.
Leiam O Idiota de Dostoiévski.
Ele é eLLe.

DO B. COM GENTE DECENTE

Não é mentira. Eu juro.

A quadrilha encomendou uma pesquisa.
Queria saber como estava a aprovação de dona Mintira, A Faxineira Primeira.
Escolheu quem? Quem? Quem?
O Balcão de pesquisas encomendadas.

Não deu outra:
71% dos brasileiros estão no Éden. Felizes. Redondos de alegria.
Agora vejam que coisa.
Lá no meio dos dados, somente 4% acham a faxineira um sucesso.
Outros 30% acham bom a lambança que ela está fazendo.
Já para 37% ela é regular positivo. ( heim????? )

Sobram 29%.
Eles se dividem em regular negativo, ruim e péssimo. ( heim????? )



Mas ainda vem mais.
O Balcão também quis saber a opinião da plebe sobre a quadrilha.
Gentem, quase caí.

32% acham a quadrilha um must.
15% disseram que a quadrilha só tem gente honesta no covil.
As outras siglas variaram entre 5 e 7%.

Para 48%, a quadrilha representa o maior partido do país.
Tudo isso feitro antes da cagada do Fedinho transportando grana para o partido do pastor.

Não sei qual das duas piadas é a mais engraçada.
A "enorme" aprovação da quadrilha ou a gigantesca aprovação da Faxineira.

B. COM GENTE DECENTE

ENTENDA A CRISE NO MINISTERIO DOS TRANSPORTES

FONTE: R7

Líder do PR diz que partidários estão livres para assinar CPI, mas nega “ira” com o governo

Lincoln Portela quer que Dilma use “a mesma balança” para faxina em outras pastas

O líder do PR na Câmara, Lincoln Portela (MG), pregou coerência da presidente Dilma Rousseff diante de novas denúncias de corrupção e irregularidades envolvendo órgãos do governo sob domínio de outros partidos aliados, como os ministérios da Agricultura e das Cidades, nas mãos de PMDB e PP, respectivamente.
Nesta segunda-feira (1º), ao falar que a presidente deve adotar “a mesma balança”, mandou um recado de que deseja ver demitidos dirigentes e servidores das pastas indicados politicamente, da mesma forma como ocorreu com 22 apadrinhados do PR, varridos dos Transportes, Dnit e Valec.
- A partir do momento em que há uma balança, essa balança pesa para todos. Isso não é um desejo do PR, isso é um desejo da nação brasileira, que quer uma só balança no julgamento das denúncias dentro dos ministérios do governo.

Questionado sobre um pedido de CPI da Corrupção, articulada por membros da oposição no Senado, ele disse que os senadores do PR “são livres” para aderir.
- A CPI é um direito regimental, constitucional. Os senadores do PR são livres para assinar se assim julgarem necessário.
Na Casa, o PSDB já colheu 23 assinaturas para instalar a comissão de inquérito, com objetivo de apurar denúncias de corrupção nos ministérios dos Transportes, Agricultura, Minas e Energia, Cidades e Desenvolvimento Agrário.
Mais cedo, Portela se reuniu com a ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti. Ele negou que tenha tratado das denúncias e que o encontro se limitou a discutir os projetos de interesse do governo no Congresso neste segundo semestre.
Renan Ramalho, do R7, em Brasília
FONTE: R7

CARTA AO LEITOR - A agressão do "Dr. Júlio"



A agressão do "Dr. Júlio"
CARTA AO LEITOR
REVISTA VEJA 

Ao longo de quase 43 anos de existência, VEJA teve de driblar a censura da ditadura militar, foi ameaçada por extremistas de direita e de esquerda e tornou-se alvo de campanhas difamatórias promovidas por mercenários da escrita bancados pelo governo petista. Na semana passada, em Brasília, o ataque deu-se no nível da agressão física a um jornalista de VEJA. No fim da tarde da última quinta-feira, o editor Rodrigo Rangel, da sucursal da revista na capital do pais, cumpria uma das obrigações elementares do bom jornalismo: ouvir o outro lado da história. A história em questão tem como personagem principal o lobista Júlio Fróes. Como revela a reportagem que começa na página 64 desta edição (LEIA AQUI), Fróes montou sua base de operações no Ministério da Agricultura. Ali, manipulava licitações para beneficiar empresas e subornava funcionários públicos com "pacotes de dinheiro". Tudo com o aval e o conhecimento dos graúdos que cercam o ministro Wagner Rossi. O lobista, embora não tenha nenhum vínculo formal com o Ministério da Agricultura, gozava de tratamento vip, como usar a entrada e o elevador privativos do ministro. Na repartição, era conhecido como "doutor Júlio".

O jornalista de VEJA foi entrevistar o "doutor" num restaurante, para tentar entender a origem de tantos privilégios. A conversa durou trinta minutos. Confrontado com os fatos apresentados por Rangel, o lobista Fróes, sem poder refutá-los, passou a fazer ameaças. Perguntou se o jornalista tinha mulher e filhos. Nesse ponto, Rangel achou mais prudente dar a entrevista – integralmente gravada – por encerrada. Quando ele se levantou da mesa, porém, Fróes puxou-o pelo braço, aplicou-lhe uma gravata e joelhadas na barriga e no rosto. Rangel foi jogado contra uma mesa. Antes de fugir, o "doutor" ainda roubou o bloco de anotações do repórter. A agressão, testemunhada por mais de uma dezena de clientes e funcionários do restaurante, foi comunicada à polícia. O jornalista, com um dente quebrado, fez exame no Instituto Médico-Legal. Ao longo de quase 43 anos de existência, VEJA ultrapassou toda sorte de obstáculo para exercer sua missão de fiscalizar o poder e denunciar os que subtraem a nação. Não será a violência física do "doutor Júlio" que mudará essa história.
B DO MURILO

Empresário confirma à CPI das Chuvas cobrança de propina em Teresópolis

Um esquema de corrupção dentro da prefeitura de Teresópolis, ocorrido antes e depois das chuvas de janeiro deste ano, foi denunciado nesta segunda-feira (8) à CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), que investiga responsabilidades e irregularidades relativas ao desastre, que atingiu oito municípios da região serrana.
A denúncia, oficializada hoje, pelo empresário José Ricardo de Oliveira à CPI, já havia sido feita ao Ministério Público Estadual e ao Federal e divulgada pela imprensa.
Segundo Oliveira, que é sócio da empresa RW Engenharia e Consultoria, integrantes da prefeitura de Teresópolis cobravam, antes do desastre causado pelas chuvas, propina de 15% das empresas prestadoras de serviços públicos.
Depois das chuvas de 12 de janeiro, a prefeitura teria passado a cobrar 50% do valor do contrato para que as empresas fossem escolhidas em contratos emergenciais e, portanto, com dispensa de licitação, para a execução de serviços como desobstrução de vias e remoção de escombros, entre outros.
O empresário contou que, em uma reunião realizada dentro da própria prefeitura, na segunda quinzena de janeiro, representantes do governo municipal e das empresas RW, Vital Engenharia Ambiental e Terrapleno Terraplanagem e Construção, foi acertado que o valor da propina passaria de 15% para 50%.
Segundo o relator da CPI, Nilton Salomão, o depoimento dado pelo empresário evidenciou o pagamento de propina à prefeitura de Teresópolis, mesmo durante uma tragédia que comoveu o país.
“Isso é uma coisa que enoja todos nós. É uma coisa vergonhosa que terá consequências, não só pelo relatório da CPI, como pela própria ação que já vem sendo desenvolvida pelos ministérios públicos”, disse.
O empresário relatou à CPI que procurou o Ministério Público para denunciar o esquema porque a prefeitura se recusou a pagar sua empresa pelos serviços prestados antes e depois das chuvas.
Ele disse que chegou a pagar R$ 100 mil de propina antes das chuvas, por contratos de obras firmados por meio de licitação. Mas, quando a prefeitura resolveu ampliar o percentual de propina para 50%, ele decidiu retirar-se do negócio e fazer a denúncia.
De acordo com Oliveira, sua empresa começou a ajudar a prefeitura logo depois do dia 12 de janeiro.
Depois, foi firmado um contrato, com dispensa de licitação, para a prestação de serviços emergenciais. O empresário disse que prestou serviços de desobstrução de vias e remoção de escombros até o dia 28 daquele mês, pelos quais ele deveria receber R$ 1,5 milhão.
Oliveira também pediu proteção aos ministérios públicos, por temer pela sua vida e pela vida de sua família.
A CPI comprometeu-se a reforçar o pedido aos órgãos e à Secretaria de Segurança do Rio. A Vital Engenharia Ambiental, do grupo Queiroz Galvão, enviou um advogado para a CPI e negou a existência de qualquer esquema de cobrança de propinas envolvendo a empresa.
O prefeito de Teresópolis, Jorge Mário Sedlacek, foi afastado da prefeitura, por decisão da Câmara dos Vereadores, na última semana.
O vice-prefeito, Roberto Pinto, assumiu a prefeitura na sexta-feira (5), mas morreuno último domingo (7), tendo assumido a prefeitura, interinamente, o presidente da Câmara Municipal de Teresópolis, Arlei de Oliveira Rosa (PMDB).
Ao tomar posse, ainda no domingo, ele afirmou que mudará todo o quadro de secretários, para, então, tomar decisões sobre a administração do município.
Vitor Abdala
Da Agência Brasil
No Rio de Janeiro
FONTE:UOL

DILMA DIZ QUE BRASIL É "MODELO DE PAZ DEMOCRÁTICO E JUSTO"


Vejam só. A Dilma acaba de afirmar que o Brasil é um "modelo de paz". E foi mais longe, afirmando que “buscamos o desenvolvimento sustentado, fiscalmente equilibrado e robusto, democrático e justo. Somos hoje modelo de paz, democracia e integração, somos uma área livre de armas nucleares e que acredita no valor do diálogo”, afirmou a presidente.
Esse "modelo de paz" apregoado pela Dilma já não permite que as pessoas ousem colocar os pés nas ruas  durante a noite. Só aqui em Florianópolis há, pelo menos, um assassinato por dia. Náo há segurança nenhuma. O cotidiano dos brasileiros passou a ser um inferno depois que a bandalha do PT chegou ao poder. Isto no plano da segurança pública. Os direitos humanos são invocados e aplicados em favor dos bandidos assassinos que matam seres humanos como se mata uma mosca.
No que respeita ao plano institucional o Brasil foi transformado num caldeirão de corrupção e roubalheira. Dizer que é "fiscalmente robusto, democrático e justo", é uma mentira histriônica, quando se sabe que a população é extorquida através de uma carga tributária que está entre as maiores do mundo e a taxa de juros é indecente!
Dilma, além de incompetente e completamente despreparada para o exercício do cargo é cínica.
O mundo civilizado tem de saber que o Brasil é um lixão em todos os sentidos. Sempre foi uma porcaria, mas depois que o PT alcançou o poder os últimos vestígios de decência e de respeito à lei e à ordem foram liquidados.
DO B. DO ALUIZIO AMORIM

Demagogia sem fronteiras.

O aluno de graduação no Brasil é um herói. Trabalha o dia inteiro e, à noite, enfrenta as piores dificuldades de transporte para chegar na faculdade, onde as condições de estudo, via de regra, são horríveis: laboratórios de informática lotados, lanchonete entupida e salas-de-aula apertadas, escuras e sem ar-condicionado. A maioria precisa correr feito louca, ao final do curso, para conseguir um local de estágio e, se não conseguir, tem que inventar uma atividade qualquer, dentro da própria instituição, para cumprir o currículo, sem agregar nada à sua formação. Oito a cada dez universitários estão em instituições privadas... 

Antes de enviar estudante de graduação para o exterior, a Dilma e o Mercadante deveriam garantir ensino de qualidade, estágio e até mesmo ensino obrigatório de inglês nas nossas universidades....

A presidente Dilma Rousseff afirmou hoje que, por meio do programa Ciência sem Fronteiras, quer que estudantes brasileiros tenham acesso às melhores universidades do mundo. Em seu programa semanal "Café com a Presidenta", ela lembrou que, até 2014, o governo pretende conceder 75 mil bolsas de graduação e pós-doutorado no exterior. "O Ciência sem Fronteiras é um programa que dá aos estudantes e pesquisadores brasileiros a oportunidade de aperfeiçoar seu conhecimento fora do país, de pesquisar e de criar, além de estudar lá fora", disse. Dilma cobrou a participação de empresários brasileiros na tentativa de alcançar a meta de 100 mil bolsas de estudo. 

De acordo com a presidente, serão priorizadas áreas ligadas às ciências exatas, como engenharias, matemática, física, biologia, ciência da computação, ciências médicas e todas as áreas tecnológicas. Segundo ela, tais áreas são consideradas fundamentais para a economia do país e para dar maior competitividade à indústria brasileira. Dilma explicou que a seleção dos bolsistas vai ser feita levando em consideração o desempenho dos estudantes no Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) --quem atingir o mínimo de 600 pontos poderá concorrer às bolsas de estudo no exterior. Atualmente, 124 mil alunos alcançaram essa pontuação. Também poderão ser selecionados estudantes premiados em olimpíadas científicas como a Olimpíada da Matemática, além de alunos envolvidos em iniciação científica. "O importante é que, nesse programa de bolsas de estudo no exterior, os estudantes que não teriam recursos para estudar no exterior estarão entre os selecionados para frequentar as melhores universidades do mundo", afirmou. 

E novamente o absurdo dos absurdos! O intercambista será selecionado pela nota do ENEM, mas deverá ter completado no mínimo 40% do curso. O que significa que a seleção será feita pelo que ele sabia há dois anos atrás, quando prestou o exame do ensino médio. É reconhecer que dois anos de universidade no Brasil significam conhecimento zero! Dilma e Mercadante, como dizia minha avó, só cangando!  
DO B. DO CEL

Corrupção é protegida por falta de leis

 Encontro Brasil-ONU, em Brasília, destaca o que é preciso para reduzir os abusos no País
 
Gabriel Manzano - O Estado de S.Paulo
A corrupção seria um pouco menor, no Brasil, se houvesse uma lei para punir o enriquecimento ilícito. Ajudaria também que se aprovasse uma outra para responsabilizar as empresas - e não só as pessoas físicas -, por tais irregularidades. E a caça aos abusos seria mais eficaz se fosse garantida também a proteção de quem denuncia irregularidades.
Esses três "pontos negros" da guerra aos corruptos, no País, foram lembrados na quinta-feira, em Brasília, no encontro da Convenção de Combate à Corrupção das Nações Unidas (Uncac) com o governo e a sociedade civil. Pelo governo, a diretora de Prevenção à Corrupção da Controladoria-Geral da República (CGU), Vania Vieira, lembrou que as duas primeiras ideias - criminalizar o enriquecimento ilícito e responsabilizar as empresas - estão em projetos do Executivo que já tramitam, ou deviam estar tramitando, no Congresso.
Pela sociedade civil, a professora Rita de Cássia Biason, cientista política da Unesp-Franca e ligada à Transparência Internacional e à ONG Amarribo, criticou a falta de proteção de denunciantes da corrupção e, na ponta do processo, destacou a falta de punição. Mas foi além. "Temos uma ampla estrutura de fiscalização, mas um Código Penal ineficiente, uma estrutura jurídica descentralizada e 5.545 municípios com autonomia administrativa e financeira", diz ela. "Fica difícil investigar."
Do que ouviram, os três delegados da Uncac farão um relatório e cobrarão do Brasil que cumpra os compromissos assumidos - ao lado de outros 200 países - de criar instrumentos adequados para combater os corruptos.
Não poderia haver semana melhor para tal visita. Enquanto o governo cuidava de sua faxina ministerial, a CGU divulgou um recorde de demissões de servidores federais por abusos e irregularidades. Foram 98 no mês de julho, 328 no ano, 3.297 desde janeiro de 2003. Dá quase um por dia, sinal de que os escândalos ministeriais são apenas a ponta do iceberg de uma doença nacional.
Vitórias. A colaboração brasileira com a Uncac já rendeu boas vitórias ao País. Um de seus artigos estabelece colaboração entre países e, com isso, o Brasil conseguiu da Inglaterra e da Justiça americana provas que permitiram condenar o hoje deputado Paulo Maluf e Eduardo Bittencourt, ex-presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo.
Na pesquisa que preparou para o encontro, Rita de Cássia constatou um abismo entre os tribunais dos Estados. Um dos dados que ela apresentou é uma lista de punidos por improbidade nos TJs. O de São Paulo puniu 1.499, Rio e Bahia puniram 6, Alagoas não puniu nenhum. "Isso é um absurdo", lamenta.
Outro problema, diz ela, são as quatro instâncias da Justiça, que tornam os recursos intermináveis. "É preciso aprovar logo a PEC do Peluso", avisa, referindo-se à proposta do presidente do STF para encurtar os processos e agilizar as sentenças.

Oposição cobra faxina na Agricultura e obriga Dilma a bancar outro ministro

Líderes de DEM, PPS e PSDB querem que presidente enfrente os peemedebistas, seus principais aliados, e estenda limpeza imposta nos Transportes; governo divulga mensagem de apoio a Rossi

 
Eduardo Bresciani e Célia Froufe / BRASÍLIA - O Estado de S.Paulo
Pouco menos de um mês após ter divulgado uma nota em apoio ao então ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, a presidente Dilma Rousseff foi obrigada neste domingo, 7, a lançar mão do mesmo expediente na tentativa de salvar o chefe da pasta da Agricultura, Wagner Rossi. Essa manifestação pública do Palácio do Planalto é mais um sinal de que a crise política que há três meses envolve o governo federal deverá se arrastar nos próximos dias e, a depender da oposição, vai culminar na demissão de mais um ministro sob suspeita de irregularidades.
Em maio, Dilma já havia defendido publicamente Antonio Palocci, à época no comando da Casa Civil. Mas, assim como Nascimento, ele acabou sendo forçado a deixar o cargo, acusado de desvios éticos. Semana passada, Nelson Jobim perdeu o cargo na Defesa por conta de declarações desfavoráveis ao governo. Agora, Dilma terá de enfrentar problemas com Rossi, ministro indicado pelo principal aliado do PT no governo, o PMDB do vice-presidente Michel Temer.
"A presidente Dilma Rousseff reitera sua confiança no ministro da Agricultura, Wagner Rossi, que está tomando todas as providências necessárias", afirmou a Secretaria de Imprensa.
A oposição cobrou ontem da presidente uma "faxina" no Ministério da Agricultura, nos mesmos moldes da feita na área dos Transportes. Para os parlamentares oposicionistas, Dilma não pode proteger Rossi simplesmente por ele ser do PMDB e afilhado do vice-presidente. A pressão cresce em função da queda, no sábado, do secretário executivo da pasta, Milton Ortolan, após a revelação de seu envolvimento com o lobista Júlio Fróes.
As evidências de loteamento político e inchaço no ministério devem tornar mais duro o depoimento de Rossi no Senado, ao qual ele irá na quarta-feira. E o ministro inicia a semana mais fragilizado, pois a Controladoria-Geral da União encarregou 12 auditores de um levantamento sobre contratos e convênios do Ministério da Agricultura.
Meta é CPI. O líder do DEM no Senado, Demóstenes Torres (GO), disse que o objetivo da oposição é conseguir abrir uma Comissão Parlamentar de Inquérito na qual se consiga investigar denúncias de corrupção nas diferentes esferas do governo. Ele destacou que a postura diferente de Dilma frente às acusações na área de Agricultura confere à atuação dela no caso do Ministério dos Transportes aspectos de jogo de cena.

Dilma, a “faxineira”, treme diante do PMDB! E aí? Vai encarar?

Milton Ortolon, secretário executivo do Ministério da Agricultura, não resistiu às primeiras horas da edição de VEJA nas mãos dos leitores. Caiu no próprio sábado, quando reportagem de Rodrigo Rangel revelou que um lobista, Júlio Fróes, atua livremente dentro do ministério, onde mantém uma sala tão ilegal quanto secreta. O seu, por assim dizer, ambiente de trabalho fica justamente na Comissão de Licitação da pasta. Por que não? Fróes chegou à Agricultura pelas mãos de Ortolon, braço direito do ministro Wagner Rossi até anteontem e seu amigo há 25 anos.
A reportagem de VEJA é eloqüente o bastante para que Ortolon não tente articular uma desculpa. Melhor cair fora. Mas só ele? E Wagner Rossi? É claro que Dilma sempre pode pensar que Erenice Guerra, sua secretária-executiva na Casa Civil e depois ela própria ministra, operava “por conta”. Ocorre que, no caso da Agricultura, há ao menos uma decisão tomada pelo próprio ministro que beneficiou o lobista espancador de repórteres. Um advogado de uma empresa que tem a receber uma dívida de R$ 150 milhões da Conab revela que representantes da estatal lhe cobraram a bagatela de R$ 22 milhões de propina para efetuar o pagamento. E agora?
Reportagem de O Globo (ver abaixo) informa que o governo está disposto a agir de  modo diferente com o PMDB. Entende-se, pois, que a dita “faxina” da presidente Dilma pode até passar pelo porão, onde habitam os patriotas de Valdemar Costa Neto, do PR, mas demonstra não ter fôlego para chegar ao primeiro andar. Acreditar que havia um perverso Ortolon na pasta, que agia ao arrepio do seu chefe, parece ser história para boi dormir. Voltamos à frase-emblema: “A cada enxadada, uma minhoca”. É retirar o véu, e lá estão os aliados a agir segundo os métodos que foram se tornando consagrados na gestão petista. Porque é preciso lembrar sempre: esta é uma gestão do PT. O que isso significa?
Com o lulo-petismo, os agentes políticos puderam todos atuar segundo a sua natureza. É preciso lembrar que o PT ascendeu ao poder brandindo o discurso da ética. Quem conhecia a turma por dentro não dava dez tostões para a conversa, mas a fantasia publicitária prosperou. O PT não só fez acordo com forças que antes dizia repudiar como lhes conferiu mais poderes do que tinham. Lula e seus rapazes submeteram os agentes do atraso a uma espécie de “aggiornamento”, de atualização. A esquerdopatia que toma conta da academia e de boa parte da imprensa tenta esconder o óbvio: FHC tinha, sim, em sua base de apoio, uma parte ao menos da escória que se bandeou para o petismo, mas há uma diferença importante. Essa gente estava na periferia do poder, não no centro. UMA COISA É A CORRUPÇÃO COMO DISFUNÇÃO; OUTRA, DISTINTA, É TÊ-LA COMO MÉTODO.
E que fique claro: não há uma miserável razão para acreditar que o padrão seguido nos ministérios sob o comando do PT seja diferente. Nos bastidores, aliás, algumas figuras graúdas do partido vivem em pânico. Temem que apareça algo cabeludo em seus respectivos feudos e que isso detone um pedido de CPI. Há aliados do governo Dilma que estão doidos para dar o que chamam “troco”. Muitos deles perguntam a céu aberto onde estão as denúncias contra ministérios petistas. Acham-se injustiçados; os mais nervosos chegam a dizer que o PT está por trás das denúncias. No caso da Agricultura, convenhamos, ninguém precisa de um petista para denunciar a atuação aberta de um lobista, que chega a contar com estrutura de apoio da própria pasta para exercer o seu “trabalho”.
Se vocês fizeram uma pesquisa, verão, por exemplo, que o agora senador Walter Pinheiro (PT-BA) se queria uma espécie de consciência crítica do Parlamento e do seu próprio partido. Há uma emblemática declaração sua no Globo de hoje: “Não dá para ficar nessa de ataques múltiplos. Se isso virar prática corriqueira na base, será muito complicado. Vai ter uma hora em que não sobrará ninguém. É perigoso dar um tratamento isonômico a situações diferentes”.
Entendi! “Vai ter uma hora em que não sobrará ninguém…” É claro que Pinheiro expressa, assim, uma avaliação sobre a moralidade de seus aliados e do próprio governo.  Como certamente não conta com a mudança de costumes do lobo, está pedindo indiretametne que se deixe o bicho em paz. E, para que sobrem muitos, então é preciso mudar de rumo, mudar de prosa, deixar pra lá. O que seria um “tratamento não-isonômico?” A situação do Ministério da Agricultura é, de fato, “distinta”: nunca antes na história destepaiz, acredito, um lobista de empresas privadas manteve um “escritório” na Comissão de Licitação de um ministério e distribuiu propinas ali, pessoalmente, ao vivo.
Os potenciais atingidos por uma eventual faxina para valer mandam recados e ameaças. A síntese poderia ser esta: “Na hora em que algum petista cair na rede, haverá CPI; cansamos desta história”. Do ponto de vista estrito da narrativa, faz sentido. O garantidor da imoralidade foi aquele que hoje mais se mobiliza para pôr um ponto final nesta história de apuração: Lula. Junto com as alianças que ele costurou, vinham uma escritura com o “ministério de porta fechada” e um atestado de impunidade. O modelo era perfeito: cada partido fica com o seu quinhão, administra e rouba como bem quer. Isso faz uma sólida maioria no Congresso, ninguém investiga ninguém, e o PT fica de mãos livres para “hegemonizar” o processo.
Não contavam com a imprensa no meio do caminho — daí que alguns até partam para o espancamento de repórteres. Dilma já se livrou de dois ministros — o terceiro, Nelson Jobim, não caiu sob suspeita de corrupção — e de uma penca de “servidores” do Dnit. A avaliação de seu governo, “punindo os corruptos”, segue estável, segundo o Datafolha. Há uma leitura meio torta que consiste no seguinte: “Ah, estão vendo?, os casos de corrupção não alteraram a avaliação que se tem dela”. Huuummm… Mandando larápio embora, fica tudo igual. Resta saber como ficará caso ela decida passar a mão na cabeça da canalha.
Arremato lembrando uma questão óbvia, mas que tem de ser dita para que não se a perca de vista o processo se fique com um juízo distorcido do conjunto: esse modo de governar já teve como “gerentona” a própria Dilma Rousseff e colaborou para a sua eleição. É por isso que patriotas do PR, do PMDB e outros agora cobram “reconhecimento” e “reciprocidade”.
Por Reinaldo Azevedo
REV VEJA

Permissão para roubar: Planalto dá aval para blindar ministro do PMDB, ao contrário do tratamento dispensado ao PR


Adriana Vasconcelos e Luiza Damé - O Globo
BRASÍLIA - Ainda às voltas com as mágoas provocadas pela faxina promovida no Ministério dos Transportes , e avaliando não ter condições políticas de abrir um novo contencioso com sua base parlamentar, o Palácio do Planalto decidiu apoiar a blindagem que o PMDB montou em torno do ministro da Agricultura, Wagner Rossi. O sinal foi dado pela ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, numa conversa que ela teve, sábado, com Rossi. O ministro, para se manter no cargo, foi obrigado a acertar a demissão do secretário-executivo da pasta e seu amigo há mais de 25 anos, Milton Ortolan, alvo de denúncias de corrupção apresentadas na última edição da revista "Veja".

CABIDE: Conab vira alvo de investigação do CGU
" O governo tem confiança no ministro e na capacidade dele de esclarecer todas as situações que apareceram na reportagem "
Por isso mesmo, a cúpula peemedebista decidiu guardar sua artilharia contra o PT, até se certificar de que as denúncias não terão desdobramentos que comprometam a imagem do partido.
- O governo tem confiança no ministro e na capacidade dele de esclarecer todas as situações que apareceram na reportagem - confirmou ao GLOBO a ministra Gleisi.

Comunicado divulgado neste domingo pela Secretaria de Imprensa da Presidência confirmou o sinal verde para a blindagem: "A presidente Dilma Rousseff reitera a sua confiança no ministro da Agricultura, Wagner Rossi, que está tomando todas as providências necessárias", diz o comunicado.
Dessa forma, o governo deixa claro que não pretende dispensar ao PMDB, hoje seu principal aliado no Congresso Nacional, o mesmo tratamento dado ao PR no caso da faxina no Ministério dos Transportes. Isso se nenhum fato novo comprometer diretamente o ministro da Agricultura, que foi indicado para a vaga pelo vice-presidente Michel Temer.

PMDB: denúncias não afetam Rossi
O próprio PMDB não descarta a possibilidade de apoiar novas demissões na pasta para não se contaminar com a crise na Agricultura. A avaliação feita, até agora, é que as denúncias do fim de semana não atingem diretamente Rossi e ele terá a chance de se defender pessoalmente, em depoimento na próxima quarta-feira, na Comissão de Agricultura do Senado.
Após perder o controle dos Transportes e do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), o PR já percebeu que o governo adotará outra estratégia com os peemedebistas - embora os dirigentes do partido avaliem que as denúncias contra a gestão de Rossi sejam muito mais robustas.
O PR argumenta que elas foram acompanhadas de depoimentos de funcionários e empresas, e até mesmo de fotos que comprovam a atuação do lobista Júlio Fróes na Agricultura, que teria tido seu acesso liberado na pasta por Ortolan, braço direito do ministro.
- O governo não é louco de fazer com o PMDB a mesma coisa que fez com o PR. Senão, está morto - observou um dos líderes do PR.

Diferença de tratamento aumenta rancores no PR
Essa diferença de tratamento, por si só, pode alimentar ainda mais os rancores dos parlamentares do PR em relação ao governo. A oposição está disposta a se aproveitar disso para tentar garantir, esta semana, as assinaturas que lhe faltam para criar a CPI do Dnit, que poderia ser o embrião de uma investigação mais ampla sobre todos os casos de corrupção já denunciados pela imprensa. Mas os governistas adiantam que essa CPI teria mais facilidade de surgir se fosse contra o PT.
- Está se cristalizando dentro da base a ideia de que, enquanto a presidente Dilma não enfrentar uma CPI, ela não se conscientizará de que não pode ignorar o Congresso como tem feito - advertiu um peemedebista.
Para o líder do DEM, senador Demóstenes Torres (GO), a presidente Dilma "amarelou diante do PMDB":
- A presidente não teve coragem de enfrentar o PMDB. Ortolan é um homem de confiança do ministro Wagner Rossi há 25 anos. É óbvio que o ministro está enrolado até a tampa.
- Ela (Dilma) teve coragem de enfrentar o PR. É preciso saber se vai até o PT. É público e notório que há coisas muito suspeitas em várias áreas do governo - emendou o presidente nacional do PSDB, deputado Sérgio Guerra (PE).
A oposição sabe que, se o PMDB se sentir ameaçado, as dissidências na base poderão aumentar. Não é à toa que o presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), vem segurando a votação de um requerimento do senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) que propõe a convocação do petista Expedito Veloso - que poderá ressuscitar o escândalo dos aloprados se confirmar que o ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, teve participação na operação de compra de um dossiê contra o tucano José Serra em 2006.
Eunício avaliará nesta segunda-feira, numa reunião no Palácio do Jaburu com a cúpula peemedebista, se coloca o requerimento em votação na próxima quarta ou a adia mais uma vez, como forma de garantir um instrumento de pressão sobre o PT. Assim como o Planalto, a bancada petista dá sinais de que não quer confronto com os peemedebistas.
- Não dá para ficar nessa de ataques múltiplos. Se isso virar prática corriqueira na base, será muito complicado. Vai ter uma hora em que não sobrará ninguém. É perigoso dar um tratamento isonômico a situações diferentes - advertiu o senador Walter Pinheiro (PT-BA), para quem cada denúncia deve ter um tratamento específico.
DO BLOG MOV.ORDEM VIG.CONTRA CORRUPÇÃO 

Dilma deixa miseráveis indefesos. Literalmente.

Com uma lista tríplice há mais de um mês, a presidente Dilma Rousseff perdeu o prazo para nomear o chefe da Defensoria Pública da União, que ficará sem comando a partir de hoje. Não há nem sequer substituto interino, pois o Ministério da Justiça nunca ocupou os cargos subalternos. A instituição é responsável por defender pessoas sem condições de pagar por um advogado, normalmente em ações contra a própria União. O mandato do atual defensor público-geral, José Rômulo Sales, acabou no sábado. Entre os possíveis sucessores, estão o próprio Sales, Haman de Moraes e Córdova e Daniele Osório. O nome do escolhido será submetido ao Senado. Os defensores marcaram uma paralisação para hoje. A Anadef (Associação Nacional dos Defensores Públicos Federais) pede a autonomia do órgão. Ficará impossível realizar o trabalho, pois toda a gestão depende do defensor público-geral", diz o presidente da associação, Gabriel Faria Oliveira.(Da Folha de São Paulo)
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Os defensores públicos obrigam o governo federal da dar tratamento de saúde, a fornecer remédios, a fazer ligações elétricas... É assim que a Dilma quer um país sem míséria. Acabando com os parcos direitos dos miseráveis.
DO COTURNO NOTURNO