segunda-feira, 13 de junho de 2011

O primeiro ato da nova chefe da Casa Civil é aprovado pelos brasileiros



Convenhamos: Pra quê Dilma, Palocci, Maria Caveirão, Ideli e outros trombolhos no governo se Gleisi Hoffmann consegue fazer a alegria dos brasileiros mesmo sem assinar nenhum documento, enviar uma medida provisória ao Congresso Nacional ou mandar publicar um decreto, né? Viva a Gleisi!
Foto de Lula Marques/Folha
DO BLOG ABOBADO

Sarney enaltece a ‘capacidade de articulação’ de Ideli

Por Josias de Souza - Folha Online

Tida por neófita nas manhas da política, Dilma Rousseff mostrou que também sabe utilizar estratagemas para alcançar seus subterfúgios.

Na sexta-feira, ao informar a Michel Temer e José Sarney que faria de Ideli Salvatti sua articuladora política, Dilma deu pseudônimo aos bois.

Recordou que o estilo ‘arranco-toco’ de Ideli foi de enorme serventia a Sarney e a Renan Calheiros nas últimas crises que eletrificaram o Senado.

Sarney, morubixaba capaz de enxergar mil palavras numa vírgula, converteu-se em fervoroso defensor de Ideli. Nesta segunda, declarou:

“A escolha da ministra Ideli foi excelente. Sempre admiramos sua capacidade de articulação, sua maneira de dialogar…”

“…Às vezes, ela é firme, mas na política muitas vezes é preciso ser firme. Ser firme não é um defeito é uma virtude”.

PS - Que momento feio, né? Nós estávamos habituados a ver e ouvir discursos de gente bem articulada intelectualmente há muitos anos atrás. Não era o melhor de todos os tempos, mas não dava essa sensação de que, você, está ainda no primeiro ciclo do ensino básico( primário). Pois é... Os representantes mais importantes do país, nos remetem ao estado mais jeca e ordinário. Vivemos a tragédia da ignorância, somadas à esperteza pelo dinheiro público de forma escancarada, como também, encarnam os arroubos de autoridade sem o selo de qualidade. Está difícil ver televisão,  ver e ouvir a transmissão dos "planos Ideli" e suas alegorias, misturando a "coisa, com outra coisa"! Movcc/Gabriela

Carta publicada no O Globo

  Que venha o novo referendo pelo desarmamento

Por Gil Cordeiro Dias Ferreira

Votarei NÃO, como da primeira vez, e quantas forem necessárias.

Até que os Governos Federal, Estaduais e Municipais, cada qual em sua competência, revoguem as leis que protegem bandidos, desarmem-nos, prendam-nos, invistam nos sistemas penitenciários, impeçam a entrada ilegal de armas no País e entendam de uma vez por todas que NÃO lhes cabe desarmar cidadãos de bem.

Nesse ínterim, proponho que outras questões sejam inseridas no referendo:
· Voto facultativo?
  SIM!

· Apenas 2 Senadores por Estado?
    SIM!

· Reduzir pela metade os Deputados Federais  e Estaduais e os Vereadores?
 SIM!

· Acesso a cargos públicos exclusivamente por concurso, e NÃO por nepotismo?
 SIM!

· Reduzir os 37 Ministérios para 12?
  SIM!

· Cláusula de bloqueio para partidos nanicos sem voto?
  SIM!

· Fidelidade partidária absoluta?
  SIM!

· Férias de apenas 30 dias para todos os políticos e juízes?
  SIM!

· Ampliação do Ficha-limpa?
  SIM!

· Fim de todas as mordomias de integrantes dos três poderes, nas três esferas?
  SIM!

· Cadeia imediata para quem desviar dinheiro público?
  SIM!

·
Fim dos suplentes de Senador sem votos?
  SIM!

· Redução dos 20.000 funcionários do Congresso para um terço?
  SIM!

· Voto em lista fechada?
  NÃO!

· Financiamento público das campanhas?
 
NÃO!
      · Horário Eleitoral obrigatório?
  NÃO!

· Maioridade penal aos 16 anos para quem tirar título de eleitor?
  SIM!
Um BASTA na politicagem rasteira que se pratica no Brasil?     SIM !!!!!!!!!!!

Recebida por e-mail de Diana Valverde
DO BLOG RESISTENCIA DEMOCRATICA

Mudança ministerial: o arranjo é fraco, mas isso não é o pior


Qual o ponto fraco do governo Dilma?
Quem acompanha as vicissitudes das mudanças em três ministérios, com pouco mais de cinco meses de governo (uns 10% do mandato), provavelmente dirá que é a coordenação política.

O governo perdeu seu primeiro ministro (Antonio Palocci), afastou o responsável pelas Relações Institucionais (Luiz Sérgio), premiando-o com o ministério da Pesca, e nomeando uma senadora com cinco meses de mandato para a chefia da Casa Civil e uma ex-senadora, que até havia pouco comandava a Pesca, para o ministério de Relações Institucionais.

Nesse processo, a presidente desgrudou-se precocemente do seu antecessor, arranhou a bancada do seu partido na Câmara, tornou-se mais dependente do seu aliado principal, o PMDB, e trouxe para suas mãos a tarefa de negociar projetos e nomeações com o Congresso e os partidos, com vistas a revitalizar o processo de loteamento político herdado do governo anterior.

São quatro consequências de efeitos incertos, mas dificilmente positivos para os rumos do seu mandato.


A fraqueza maior do atual governo, no entanto – o que certamente reforça suas dificuldades políticas –, é não saber bem a que veio, o que quer, para onde vai.


Até agora não mostrou capacidade para estabelecer objetivos verdadeiros, antecipar-se aos problemas, planejar, fazer acontecer além da comunicação e da publicidade.

Recebeu essa herança do governo anterior e reforçou-a.

O demonstrativo dessa tese está nos tropeços da infraestrutura – aeroportos, portos, estradas, energia – ou nas frustrações da Saúde, do Saneamento e da Educação (cujo ministério dedica-se a fazer trapalhadas e a tentar consertá-las).

Essas políticas sociais universais são indispensáveis ao combate estrutural à pobreza, apesar de terem sido escanteadas nos últimos oito anos.

Coisas como “Brasil sem Miséria” e “Programa de Vigilância de Fronteiras” ou algo assim, por exemplo, são puros factóides destinados a ganhar um passageiro espaço gratuito nos jornais de TV.

O único programa interessante até agora anunciado – a ver se sai do papel e dos comerciais – é o Pronatec, voltado ao ensino técnico. Interessante se realizado, mas não original: trata-se de um “Ctrl C/Ctrl V” do Protec, apresentado pela oposição na campanha do ano passado e satanizado pela candidata do PT.

DO B RESISTENCIA DEMOCRATICA 

Marina Silva, que jamais negociou qualquer coisa, acha que os outros devem ter sabedoria para negociar.

É espantosa esta matéria do Estadão. Se existe alguém radical na política brasileira, incapaz de qualquer negociação, este alguém é Marina Silva. Quando teve que negociar no governo Lula, preferiu pedir demissão. Quando teve que negociar dentro do PT, abandonou a legenda. Quando teve que negociar no Código Florestal, armou uma rede de mentiras e de jogadas espúrias contra os produtores rurais e contra o próprio país, incentivando a discórdia e o radicalismo. Quanto está tendo que negociar com o Partido Verde, que a acolheu, está ameaçando sair para fundar um novo partido. Marina Silva é a coisa mais tosca, insensata e irredutível da política brasileira. É o sinônimo do radicalismo ideológico burro. Se há alguém que não tem moral para dar conselhos sobre negociação, este alguém é Marina Silva, uma pessoa de má índole, de má formação, dissimulada e falsa,  que envergonha a política, a ética, a democracia. Para ela, negociar é o outro lado ceder. Para ela, negociar é chantagear. Sempre. Hoje ela vai estar no Roda Viva. Observem que por trás da Santa Coitadinha da Floresta existe um ser mesquinho, que mede cada palavra em busca da desunião.Ao analisar Dilma, Ideli e Gleisi Hoffmann, em especial a última que é abertamente a favor do novo Código Florestal, a representante das ongs internacionais já joga as suas farpas e a sua intenção escancarada de dividir o governo federal. Desta vez, acreditem, não vai colar. A pitbull e a poodle, ao que tudo indica, não terão a mínima consideração pela surucucu do Acre.

Faltam exatamente 3 anos para a Copa 2014. E ainda falta tudo.

Já se passaram 1.323 dias do anúncio de que o Brasil seria a sede da Copa de 2014. Faltam apenas 1.095 dias para o jogo de abertura. Como Lula e o seu governo foram incompetentes e irresponsáveis, nada andou. Agora o governo petista tenta, desesperadamente, aprovar uma mudança na lei das licitações, para que os mesmos ladrões de sempre possam vender as obras necessárias com preço fechado, sem explicar a composição dos custos. A corrupção vai correr solta e sem freios.

Para marcar a data, a equipe de jornalistas do Portal 2014 checou o andamento dos principais projetos, cidade por cidade. Os estádios, principal item para a realização da Copa, seguem em andamento, exceto em São Paulo --onde os trabalhos ainda não passaram da terraplenagem-- e Natal, sem sinal de obras. Os maiores problemas encontram-se justamente nos projetos que poderiam deixar algum legado para o país: sistemas de transporte urbano e aeroportos. Confira o panorama em todo o Brasil.

Estádios

Na candidatura brasileira ao Mundial, em 2007, a Confederação Brasileira de Futebol apresentou orçamento de U$ 1,1 bilhão (na época, algo em torno de R$ 1,94 bilhão) para reformar ou construir 18 estádios. Mas depois de escolhidas as 12 cidades-sede, em 2009, o que se viu foi uma completa inversão de rota. O custo dos estádios disparou e está na casa dos R$ 6,75 bilhões. Este valor deve subir ainda mais, já que boa parte dos contratos não prevê a compra de assentos, refletores, gramados e das intervenções ao redor das arenas.

Junto com o aumento de 348% no orçamento dos estádios, o modelo de financiamento também mudou. Apenas Curitiba, Porto Alegre e São Paulo terão recursos privados nas arenas Ainda assim, a prefeitura da capital paranaense terá que liberar R$ 90 milhões em potencial construtivo para as obras da Arena da Baixada, enquanto a capital paulista abrirá mão de R$ 420 milhões em impostos pelo Itaquerão. Mesmo com a abundância de recursos, as obras avançam lentamente. Nenhum estádio conseguiu a liberação de empréstimo do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que aguarda a revisão de contratos ou a apresentação dos projetos executivos.

Mobilidade urbana

Entre os projetos da Copa de 2014, são os de mobilidade urbana que chamam menos atenção. Talvez por isso sejam também os mais emperrados. Das 50 obras listadas como prioritárias para melhorar o deslocamento da população e de torcedores nas cidades-sede, que chegam a R$ 11,8 bilhões, apenas duas começaram. Levantamento do governo federal calcula que 58% dos projetos de monotrilhos, Veículos Leves Sobre Trilhos (VLT), Bus Rapid Transit (BRT) e vias expressas tiveram atraso no cronograma. Isso levou a presidente Dilma Rousseff a dizer que, se as obras não começarem até dezembro, serão rebaixadas do PAC da Copa para o PAC normal, perdendo condições mais favoráveis de financiamento.

As sedes alegam problemas diversos para a lentidão. Um dos entraves são as desapropriações. Em reunião com Dilma no mês passado, os prefeitos pediram regras mais brandas para remover os moradores. O argumento é que a burocracia estaria impedindo o avanço dos projetos. A situação preocupa. Relatório da ONU divulgado em abril aponta que obras da Copa violaram o direito a moradia em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre, Recife, Natal e Fortaleza.

Além da truculência, a dificuldade para fazer avançar os projetos se reflete na ausência de recursos para as obras. Cinco cidades não conseguiram empréstimo da Caixa Econômica Federal, que administra o PAC da Copa (Manaus, Recife, Fortaleza, Natal e Brasília). Algumas sedes começaram a recuar: o governador do Amazonas afirmou que o monotrilho e o BRT de Manaus são desnecessários para a Copa; Fortaleza reduziu o número de projetos. Cuiabá, Recife e Salvador ainda não definiram se adotarão o BRT (corredor de ônibus exclusivo) ou o VLT (espécie de metrô de superfície). São Paulo pretende usar mais de R$ 1 bilhão do PAC para um monotrilho a 30 km do seu estádio.

Aeroportos

Considerado o principal calcanhar de aquiles da preparação brasileira, os 13 aeroportos da Copa têm previsão de receber R$ 5,23 bilhões em investimentos. Estão projetadas 24 obras, mas apenas cinco estão em andamento. Sob responsabilidade da Infraero, 16 intervenções já foram adiadas. O cenário gerou críticas do presidente da Fifa, Joseph Blatter, e do secretário-geral da entidade, Jerome Valcke. “Talvez tenhamos que tocar o sino no Brasil para dizer que a Copa é em três anos e meio”, disse Blatter há seis meses.

Em abril, o alerta se intensificou com o lançamento de um estudo do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada). Segundo o levantamento, as obras de nove aeroportos não serão estarão prontas até 2014, o que pode fazer com que o Brasil passe um vexame de proporções mundiais. Até lá, a Infraero prevê a instalação de terminais provisórios em cinco aeroportos para minimizar problemas com o aumento da demanda. Os "puxadinhos" estarão em Brasília, Porto Alegre, Cuiabá, Campinas (SP) e Guarulhos (SP).  Em março, o governo criou a Secretaria Nacional de Aviação Civil. A primeira iniciativa foi conceder três aeroportos à iniciativa privada. Guarulhos, Viracopos e Brasília terão investidores privados, com a participação de até 49% da Infraero. A previsão é que Confins (MG) e Galeão (RJ) também passem pelo processo.
DO B. DO CEL

A escolhinha do professor Palocci

MENTIRA

“No dia em que eu quiser ser representante de uma empresa, eu deixarei a política e virarei consultor ou conselheiro de empresa. Por enquanto, eu quero ser conselheiro do PT e continuar fazendo política para ajudar o país.” (Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de acordo com o jornal Folha de S.Paulo, 11/06/2011.)
A VERDADE
O ex, atualmente presidente de honra do PT, entrou para a escolinha de consultorias do professor Palocci. Palestrante de luxo desde que deixou a Presidência, Lula prometeu a Paulo Nigro, presidente da Tetra Pak, que contratou seus serviços de falação, intervir junto ao governo Rousseff para que haja redução de impostos sobre as embalagens de leite produzidas pela empresa.
Assim, Lula, de uma só tacada, passa também a substituir uma leva de ministros, supostamente nos cargos para ouvir e eventualmente, quando forem do interesse público, resolver questões de empresas ou setores produtivos.
Conforme matéria do Estado de S.Paulo, Nigro pediu a Lula “uma mão” para facilitar a venda das caixinhas de leite em programas de alimentação popular. E o ex garantiu que falaria com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, para defender a demanda da multinacional: reduzir o ICMS cobrado por alguns estados sobre as embalagens de leite longa vida. O episódio ilustra a falta de cerimônia com que o PT mistura interesses.
Na verdade, a cada dia se vê que a escolinha do professor Palocci é antiga. A nova ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, entre 2007 e 2009, foi dona de 90% da GF Consultoria e Assessoria Empresarial Ltda. Conforme dados da Junta Comercial do Paraná, Hoffmann estava apta a “administradora” dos negócios da empresa perante órgãos públicos, instituições financeiras e entidades privadas.
Lula fatura aproximadamente R$ 3.750,00, por minuto nas suas palestras como garoto-propaganda-multinacional. Dá média de R$ 200 mil para que o ex cumpra seu novo papel: insultar a inteligência do povo brasileiro.
DO B. GENTE QUE MENTE

UnB OBRIGA VESTIBULANDOS A ACEITAR O ERRADO COMO CERTO. É AÇÃO NESFASTA E CRIMINOSA DO PT.


Depois da "Festa da Xoxota" no campus da UnB regada a drogas e bebidas alcoólicas na véspera do vestibular (veja em post mais abaixo) os alunos que fizeram a prova tiveram que escrever um redação com base no seguinte tema:  "Flor do Lácio Sambódromo Lusamérica latim em pó: a língua de um povo não se faz com preconceito nem com prescrição".
Trata-se de mais uma ação criminosa dos professores do PT que dominam as áreas de Ciências Humanas das Universidades que levam adiante a insidiosa e nefasta ação do MEC aparelhado pela boçalidade esquerdista, que passam a aplicar a tese segundo a qual "é certo falar errado" e já começam idiotizando os alunos no próprio vestibular. 
É algo impressionante. Não tem paralelo em nenhum país civilizado do mundo. A Universidade que é o estágio de formação dos estudantes tipificado com "ensino superior" aplica a doutrinação rasteira e vagabunda abastardando o próprio idioma, quando se sabe que se o Brasil tem uma unidade liguística do Oiapoque ao Chuí é justamente pela observância da norma culta. E, além de tudo, o desconhecimento de normais gramaticais é um dos maiores empecilhos para o estudo de outros idiomas.
É um crime o que a bandalha do PT está fazendo na área da educação. O Haddad não só deve ir para o olho da rua, tem de ir para a cadeia! Leiam esta matéria que foi publicada no site Terra. É revoltante: 


Após a polêmica envolvendo o Ministério da Educação (MEC), que distribuiu à rede pública de ensino fundamental um livro de português que defende a tese de que "é certo falar errado", o vestibular da Universidade de Brasília (UnB), realizado neste fim de semana na capital federal e em outras 10 cidades, utilizou como tema da redação as noções de preconceito e prescrição da Língua Portuguesa.

O Ministério da Educação foi criticado nos últimos dias por ter distribuído a escolas de todo o País livros da coleção "Por uma vida melhor", que defendem que, em determinados contextos, é possível afirmar, por exemplo, a seguinte sentença: "os livro ilustrado mais interessante estão emprestado".

A orientação para que escolas não "consertem a fala de aluno para evitar que ele escreva errado" consta dos Parâmetros Curriculares Nacionais desde 1997. No tema de redação aplicado pela UnB - considerado pelos alunos ouvidos pelo Terra como a prova mais difícil no primeiro dia de testes -, os vestibulandos utilizavam como apoio, entre outros textos, o poema "Língua Portuguesa", de Olavo Bilac, fundador da Academia Brasileira de Letras, e uma canção de Caetano Veloso sobre as transformações por que passa a língua com a convivência entre os povos.

Ao final, o aluno deveria escrever uma redação com base no seguinte tema: "Flor do Lácio Sambódromo Lusamérica latim em pó: a língua de um povo não se faz com preconceito nem com prescrição". No primeiro dia de prova foram apresentadas questões de Língua Estrangeira, Língua Portuguesa, Literatura, Geografia, História, Artes, Filosofia, Sociologia e Redação. Neste domingo, as provas são de Biologia, Física, Química e Matemática. Do portal Terra
BLOG DO ALUIZIO AMORIM

JOSE ALENCAR - riquíssimo dublê de empresário e político -, UM EXEMPLO A NÃO SER SEGUIDO.


Professora que diz ser filha de José Alencar nunca conseguiu que ele fizesse teste de DNA. Agora, pede que o meio-irmão faça o exame, também não consegue. E tinha gente que considerava José Alencar um exemplo.

Carlos Newton

O empresário José Alencar, vice-presidente de Lula duas vezes, era simpático e coisa e tal. Sua batalha contra o câncer emocionava o país, sua morte em março foi muito sentida.  Porém, a mais longa batalha que ele travava nada tinha de meritória. Há mais de dez anos, Alencar vinha lutando para evitar que a professora Rosemary de Morais, hoje com 56 anos, fosse reconhecida como filha dele.

O riquíssimo dublê de empresário e político não só jamais admitiu fazer o teste de DNA, como ainda deu declarações classificando de “prostituta” a mãe de Rosemary, Francisca Nicolina de Morais, circunstância que revelou o verdadeiro caráter de José Alencar. Na verdade, Francisca era enfermeira e o relacionamento dos dois ocorreu em 1954, quando ambos moravam em Caratinga (MG). Na ocasião, nenhum dos dois era casado. Dona Tita, como Francisca era conhecida, morreu de câncer, aos 82 anos, sem ver o antigo namorado reconhecer a filha.

Rosemary foi criada pelos avós, e somente há 16 anos a mãe informou quem era seu verdadeiro pai. Ela chegou a tentar falar com Alencar quando ainda candidato ao Senado, mas não teve sucesso. Em 2001, Rosemary desistiu de tentar falar com ele e decidiu recorrer ao Judiciário.

A Justiça em Caratinga, no Vale do Rio Doce, demorou quase 10 anos para condenar o então vice-presidente da República a reconhecer a paternidade de Rosemary, mas a sentença foi de primeira instância e Alencar apresentou recurso.

Para apressar a decisão em segunda instância, Rosemary tenta agora que Josué, filho do casamento de Alencar com dona Mariza Campos Gomes da Silva, faça exame de DNA. Mas o suposto meio-irmão também está se recusando, o que sugere que a falta de caráter seja problema de família.

“Se ele não era meu pai, por que não fez o exame de DNA? Quando a pessoa não deve, não teme. Se não era meu pai, que fizesse o DNA, porque já ficaria livre desse tormento. E eu também” – desabafa Rosemary. Ela diz que sempre quis conversar com ele, mas nunca conseguiu.

O caso de José Alencar mostra como as aparências enganam. Ele procedeu exatamente como Pelé, que tinha uma filha na mesma condição, foi obrigado a reconhecê-la na Justiça, mas jamais a aceitou ou falou com ela. Nesse particular, o grande exemplo no Brasil é Roberto Carlos, que faz logo o exame de DNA e, em caso positivo, imediatamente incorpora o novo filho à família.  Que Deus o mantenha assim, de coração sempre aberto.
DO FERRA MULA

Governo Dilma: Mudança ministerial – O arranjo é fraco, mas isso não é o pior

Proposta de campanha de José Serra (Protec) copiada pelo governo Dilma (Pronatec)
José Serra

Qual o ponto fraco do governo Dilma? Quem acompanha as vicissitudes das mudanças em três ministérios, com pouco mais de cinco meses de governo (uns 10% do mandato), provavelmente dirá que é a coordenação política. O governo perdeu seu primeiro ministro (Antonio Palocci), afastou o responsável pelas Relações Institucionais (Luiz Sérgio), premiando-o com o Ministério da Pesca, e nomeando uma senadora com cinco meses de mandato para a chefia da Casa Civil e uma ex-senadora, que até havia pouco comandava a Pesca, para o Ministério de Relações Institucionais. Nesse processo, a presidente desgrudou-se precocemente do seu antecessor, arranhou a bancada do seu partido na Câmara, tornou-se mais dependente do seu aliado principal, o PMDB, e trouxe para suas mãos a tarefa de negociar projetos e nomeações com o Congresso e os partidos, com vistas a revitalizar o processo de loteamento político herdado do governo anterior. São quatro consequências de efeitos incertos, mas dificilmente positivos para os rumos do seu mandato.
A fraqueza maior do atual governo, no entanto – o que certamente reforça suas dificuldades políticas –, é não saber bem a que veio, o que quer, para onde vai. Até agora não mostrou capacidade para estabelecer objetivos verdadeiros, antecipar-se aos problemas, planejar, fazer acontecer além da comunicação e da publicidade. Recebeu essa herança do governo anterior e reforçou-a.
O demonstrativo dessa tese está nos tropeços da infraestrutura – aeroportos, portos, estradas, energia – ou nas frustrações da Saúde, do Saneamento e da Educação (cujo ministério dedica-se a fazer trapalhadas e a tentar consertá-las). Essas políticas sociais universais são indispensáveis ao combate estrutural à pobreza, apesar de terem sido escanteadas nos últimos oito anos. Coisas como “Brasil sem Miséria” e “Programa de Vigilância de Fronteiras” ou algo assim, por exemplo, são puros factóides destinados a ganhar um passageiro espaço gratuito nos jornais de TV. O único programa interessante até agora anunciado – a ver se sai do papel e dos comerciais – é o Pronatec, voltado ao ensino técnico. Interessante se realizado, mas não original: trata-se de um “Ctrl C/Ctrl V” [copia e cola] do Protec, apresentado pela oposição na campanha do ano passado e satanizado pela candidata do PT.

O procurador que encontrava um culpado por semana finge que não vê bandidos há seis anos e meio

Procurador Luiz Francisco
Até janeiro de 2003, o procurador Luiz Francisco Fernandes de Souza encontrava um pecador por semana. Desde o dia da posse do companheiro Lula, não enxergou mais nenhum. Aos 47 anos, há seis e meio ele anda sumido do noticiário político-policial que frequentou com assiduidade e entusiasmo enquanto Fernando Henrique Cardoso foi presidente. Continua solteiro, mora na casa dos pais, pilota o mesmo fusca-85, enfia-se em ternos amarfanhados que imploram por tinturarias e não usa gravata. A fachada é a mesma. O que mudou foi a produtividade.
Se o que aconteceu nos últimos meses tivesse ocorrido na Era FHC, Luiz Francisco estaria encarnando em  tempo integral, feliz como pinto no lixo, a figura do mocinho disposto a encarar o mais temível dos vilões. O Luiz Francisco moderno quer distância de barulhos. Enquanto cardeais da igreja principal e sacerdotes do baixo clero multiplicavam em ritmo de Fórmula 1 o acervo nacional de crimes, delitos, contravenções e bandalheiras em geral, ele atravessou o primeiro semestre em sossego. Enquanto senadores pediam empregos, ele encaminhava pedidos de licença remunerada. Todos foram atendidos.
Nascido em Brasília, ex-seminarista da Ordem dos Jesuítas, ex-bancário, ex-sindicalista, Luiz Francisco cancelou a filiação ao PT em 1995, 20 dias antes de tornar-se procurador regional do Distrito Federal.  ”A militância é incompatível com o cargo”, explicou. A prática trucidou a teoria: nunca militou com tamanha aplicação. Convencido de que sobrava bandido e faltava xerife, não respeitava fins de semana, feriados ou dias santos. “Trabalhar é minha grande diversão”, repetia entre uma e outra denúncia.
Luiz Francisco garante que ganha pouco mais de R$ 7 mil por mês. Até que desistisse da candidatura a operário-padrão, mereceu os R$ 19 mil prometidos como salário inicial a um procurador do Distrito Federal. Nenhum outro conseguiria acusar tanta gente durante o dia e, à noite, escrever dúzias de parágrafos do livro que exigira 24 anos de pesquisas. Publicado em 2003 pela Editora Casa Amarela,  “Socialismo, Uma Utopia Cristã” pretende provar, segundo o autor, que “até a metade do século XIX o socialismo exibia uma clara inspiração religiosa, especialmente cristã”. Tem 1152 páginas.
Deveria ter sido menos prolixo. Intrigados com o mistério da multiplicação das horas do dia, outros procuradores e todos os inimigos examinaram com mais atenção a papelada que jorrava da sala de Luiz Francisco. Aquilo não fora obra de um homem só, informaram as mudanças de estilo, a fusão de trechos corretamente redigidos com atentados brutais ao idioma, o convívio promíscuo entre substantivos em maiúsculas e adjetivos em minúsculas. E então se descobriu que o inquisidor incansável frequentemente assinava ações, denúncias e representações que já lhe chegavam prontas, enviadas por interessados na condenação de alguém.
Decidido a atirar em tudo que se movesse fora do PT, acabou baleando com denúncias fantasiosas vários inocentes. Nenhum foi tão obsessivamente alvejado quanto Eduardo Jorge Caldas Pereira, secretário-geral da Presidência da República no governo Fernando Henrique. Há menos de dois meses, o Conselho Nacional do Ministério Público reconheceu formalmente que Eduardo Jorge, enfim absolvido das denúncias improcedentes,  foi perseguido por motivos políticos e condenou o perseguidor a 45 dias de suspensão.
Luiz Francisco alega que o caso está prescrito. Se tivesse obedecido à Justiça, bastaria provar que pelo menos uma das numerosas acusações a Eduardo Jorge fazia sentido. Como obedeceu aos mandamentos da seita petista, prefere usar o calendário para encerrar a história que o devolveu ao noticiário no papel de culpado —pela segunda vez desde o começo da superlativa temporada de férias. A primeira está completando três anos.
Em 2006, o procurador que se dispensou de procurar criminosos foi procurado pelo colombiano Francisco Colazzos, o “Padre Medina”, procurado pela Justiça do país onde nasceu. O foragido apresentou ao homem da lei as credenciais de embaixador das FARC e pediu ajuda para escapar da cadeia. Celebrada a aliança entre o ex-sacerdote acusado de homicídio e o ex-seminarista que nunca viu um pecador caseiro, renasceu o ativista temerário. Luiz Francisco ensinou o parceiro a safar-se de investigações policiais. Os truques só conseguiram retardar a prisão.
O protegido esperava na gaiola o  julgamento do pedido de extradição encaminhado pela Colômbia ao Supremo Tribunal Federal quando o protetor foi à luta. Embora não tivesse nada a ver com o caso, entrou com uma ação judicial para que Colazzos fosse devolvido à Polícia Federal. A solicitação foi encampada sucessivamente pelo Ministério Público, pela Polícia Civil e pelo juiz da Vara de Execuções Criminais, Nelson Ferreira Junior, antes de esbarrar no ministro Gilmar Mendes.
Admoestado pelo presidente do STF, publicamente e com aspereza, Luiz Francisco só escapou de castigos mais severos porque o Planalto nunca falta a companheiros aflitos. Dois meses depois da tentativa de obstrução da Justiça, o governo promoveu Colazzos a guerrilheiro, concedeu-lhe asilo político e, de brinde, arrumou emprego para a mulher. Sem alternativa, o STF devolveu-o a liberdade.
O que mais andou fazendo Luiz Francisco para matar o tempo?, quis saber a coluna nesta sexta-feira. Uma funcionária da Procuradoria informou que não seria possível encontrá-lo. Em lugar incerto e não sabido, está gozando de mais um período de descanso remunerado.
AUGUSTO NUNES
REV. VEJA

OLHA O LIXO QUE A TV BRASIL, VULGO, TV DO LULA MOSTRA EM SUA PROGRAMAÇÃO!


O bruxo se chama Chick Jeitoso....quem paga isso mesmo?

As oposições podem fazer uma grande besteira com os números do Datafolha ou podem ajudar o país. Vamos ver qual será a escolha.

A Folha publicou, como vocês viram, pesquisa no domingo sobre o governo Dilma. Em março, consideravam-no “bom ou ótimo”, segundo o Datafolha, 47% dos entrevistados; agora, são 49%, uma oscilação dentro da margem de erro. O jornal insiste em comparar a segunda pesquisa sobre a gestão Dilma com a segunda sobre o primeiro mandato de Lula; por esse critério, ela está sete pontos acima do seu antecessor. Eu insisto em fazer outra comparação: em 20 de dezembro de 2010, a aprovação ao governo Lula era de 83%. Se, na conta da Folha, ela fica sete pontos acima de Lula, na minha, ela fica 34 abaixo. Por que o meu critério me parece mais razoável? Porque dezembro de 2010 está bem mais próximo do eleitor, de todos nós, do que junho de 2003. Mais: como a própria pesquisa deixa claro numa outra questão (já falo a respeito), o eleitor vê o governo como uma continuidade. Mas não é esse aspecto em particular que me traz aqui. Quero tratar de outro assunto: as oposições passaram oito anos reféns do “pesquisismo”. Se caírem de novo na armadilha, podem fechar as portas e brincar de outra coisa. O que quero dizer com isso?
Estaria eu aqui a fazer profissão de fé contra as pesquisas? Eu não!, embora seja essa hoje uma das áreas que mais concentram falsos sábios, mistificadores e larápios. Com alguma lábia, engabelam-se mesmo as pessoas mais inteligentes, especialmente com as chamadas “pesquisas qualitativas”, conhecidas por “qualis”, forma reduzida que já virou um jargão. O chute, a inferência infundada e a interpretação de alcance quase literário são tratados como uma verdadeira categoria de pensamento ou como uma aritmética.
Mas há pesquisas sérias, caro! De que seriedade estou falando? São feitas segundo as técnicas recomendadas pela ciência, e os números apurados não são fraudados. São um importante instrumento de orientação para políticos, empresários, cientistas sociais etc. No caso da política, é preciso saber o que fazer com os dados colhidos. As pesquisas — “quantis” (quantitativas) e “qualis” — respondem, em parte, pelo recuo das oposições em 2005, quando desistiram de levar adiante o que recomendavam o bom senso e a moralidade: o impeachment de Lula. A “aprovação” a seu governo — ou, ao menos, a não-reprovação — levou ao temor de que a jornada pudesse ser impopular e dividir o país. E olhem que não eram números estupendos… Bem, o resto já é história.
O comportamento tímido das oposições, em especial do PSDB, ao longo de oito anos de mandato de Lula sempre foi orientado pelo temor das ruas — “Ah, ele está com o povo; nada o abala; então precisamos ir com muito cuidado”. Destacados líderes do campo adversário sempre o pouparam de críticas, mesmo quando dizia ou fazia as maiores barbaridades — “Cuidado, ele é popular”. Parece-me evidente que a popularidade do governo Dilma, na comparação com a do antecessor, despencou, mas, de fato, ainda é bastante apreciável. Feito o levantamento logo depois da crise que colheu Palocci, avaliam alguns que o caso não mexeu de modo significativo o eleitor, embora existam dados preocupantes para o governo.
Pode-se tomar uma pesquisa como essa como evidência de que a oposição tem de moderar muito a sua linguagem — caso contrário, acabará quebrando a cara num eventual confronto — ou como evidência de que é preciso politizar ainda mais o debate, organizando-se para expor, de modo mais claro, os erros e as ineficiências da gestão. Na primeira hipótese, a ausência de uma crítica mais contundente, por óbvio, acaba sendo um fator que contribui para que a aprovação se mantenha num patamar elevado; na segunda, aposta-se no possível esclarecimento — segundo, claro, a ótima da oposição.
Prestem atenção a um aspecto desse levantamento do Datafolha: Dilma teve uma acolhida de boa parte da imprensa que não foi dispensada a nenhum outro presidente, nem a Lula. Tentava-se criar o mito da Soberana, que apelidei aqui de Rainha Muda, aquela que governa em silêncio, circunspecta, séria, culta, preocupada, cobradora etc. O marketing oficial ganhou o colunismo. A presidente lançou a “segunda fase” do “Minha Casa, Minha Vida” e o tal “Brasil Sem Miséria”… Quem pode assegurar que o caso Palocci realmente foi inócuo no que respeita à popularidade do governo? Ninguém! E eu tendo a achar que não foi. Querem ver?
Consideram que o episódio prejudicou o governo 60% dos entrevistados, e só um terço aprova o comportamento da presidente durante a crise. Para 57%, Dilma conhece, sim, a lista dos clientes de seu ex-ministro (contrariando a verdade oficial): têm essa opinião 56% dos que ganham até cinco salários mínimos; o número salta para 67% na faixa entre cinco e 10% e atinge 80% nos que estão acima dessa faixa. A informação costuma ser diretamente proporcional à renda. Em março, achavam Dilma uma pessoa decidida 79% dos entrevistados; agora, são 62%. A inflação preocupa mais hoje do que há três meses: 51% acreditam que ela continuará a subir — eram 41% em março, quando 43% avaliavam que o poder de compra continuaria a crescer; agora, são apenas 33%.
Lula
Uma última questão a destacar antes que caminhe para o encerramento. Acham que Lula deveria participar das decisões de Dilma nada menos de 64% dos entrevistados. Surpreendente? Não! O eleitor vê o governo como o terceiro mandato dos petistas — afinal, quem foi o fiador da “mulher da Lula”? Parece-me que aí está a evidência de que é um erro comparar a popularidade de Dilma com a de igual período de seu antecessor… em 2003! O Lula que elegeu Dilma é aquele que governava em 2010.
A presidente tem uma pedreira pela frente. A infraestrutura basileira, no ritmo em que vai, caminha para o colapso. Relatório do TCU (ver posts abaixo) indica que os petistas são ruins de serviço, como atestam, diga-se, portos, aeroportos e estradas. As obras da Copa do Mundo estão paradas, e se considera que só podem ser tocadas ao arrepio da Lei de Licitações. Vem um embate por aí no Congresso. É a incompetência de antes que pede uma lei de exceção.
O papel cívico da oposição é lutar para o Brasil dar certo. O Brasil só dará certo com democracia, confronto de idéias e denúncia dos malfeitos e da incompetência. Para aplaudir, já existem os governistas. Se vocês notarem bem, até eles estão bastante hesitantes… Sabiam bater bumbo com 83%; com 49%, já acham que é o caso de tomar certos cuidados.
Por Reinaldo Azevedo

Pergunta do dia.


Depois que entregou a faixa presidencial para Lula, quais as ações que Fernando Henrique Cardoso organizou e liderou para que a oposição retomasse o poder? 

Se o PAC fosse privado, a "gerenta" seria colocada no olho da rua. Virou a "presidenta" da República.

Da Folha de São Paulo:

O PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) concluiu apenas metade do que estava previsto em seu lançamento nas áreas em que os recursos eram aplicados pelo governo ou por estatais. É o que aponta o TCU (Tribunal de Contas da União) em seu relatório sobre as contas do governo de 2010. Segundo o TCU, a média de execução orçamentária do programa chegou a 88%, mas esse percentual só foi alcançado por causa do desempenho do setor privado, que superou o previsto.

De acordo com o órgão, em três setores (saneamento, habitação popular e recursos hídricos) o PAC - programa gerenciado em quase todo o governo passado pela atual presidente, Dilma Rousseff- concluiu menos de 10% do previsto. Quando o programa é dividido por áreas, apenas 4 entre as 16 conseguiram finalizar 2010 com desempenho acima do previsto -o que, segundo o TCU, denota eficiência no gasto.Entre elas, três funcionam com recursos públicos usados pela iniciativa privada (total ou parcialmente): rodovias, habitação de mercado e recursos do Fundo da Marinha Mercante. Em estradas, o governo encerrou 2010 anunciando ter concluído obras num total de R$ 43 bilhões. Mas R$ 19 bilhões são concessões de rodovias, com obras feitas ao longo de 25 anos -de acordo com o TCU, R$ 2,2 bilhões foram de fato gastos.

A maior crítica do relatório, contudo, está no setor de habitação de mercado -como são chamados os financiamentos obtidos por famílias e empresas para comprar ou construir imóveis. Sozinho, esse setor concluiu R$ 217 bilhões, sendo responsável por quase metade de todos os gastos do PAC anunciados pelo governo (R$ 444 bilhões). "A dificuldade reside em aceitar esses valores como tendo sido aplicados na infraestrutura brasileira, porque eles não o foram de fato", diz o relatório do TCU.

Ideli descarta Lula em 2014.

Ideli Salvatti, a nova ministra das Relações Instituicionais, sabe que a sua "chefa" é a "presidenta" Dilma Rousseff. Em entrevista ao O Globo, ela descarta a volta de Lula em 2014. A pitbull de Lula no Senado agora é a pitbull de Dilma à porta do gabinete.Vejam a resposta:

O GLOBO - A interferência do ex-presidente não abre espaço para especulações sobre uma possível volta de Lula em 2014, o que abortaria uma reeleição da presidente?

IDELI: Não vejo dessa forma. Primeiro, porque acho que a eleição da presidente Dilma deixou clara a aprovação de um projeto que foi construído em conjunto por Lula e Dilma. Ele reconhece o papel que Dilma teve nesse projeto e tem dado apoio integral às ações da presidente. Além disso, ele já colocou de forma clara o processo de reeleição da presidente Dilma em 2014. Tenho convicção de que as tarefas do ex-presidente Lula e da presidente Dilma estão muito claras.

PT cria taxa para a militância.

Existe uma nítida concentração de renda no Partido dos Trabalhadores. Enquanto os pelegões enriquecem a olhos vistos, os militantes estão sendo chamados a pagar a conta.  O rombo está em mais de R$ 40 milhões. Será que está? Se eu fosse "cumpanhero"do Palocci, Zé Dirceu, Berzoini e Lula, não acreditaria.

Com rombo nas contas estimado em R$ 42,7 milhões, o PT quer reforçar o caixa com a criação de uma taxa única obrigatória, a ser cobrada de todos os filiados que não ocupam cargos públicos. A proposta está no anteprojeto de reforma do estatuto petista, que começou a circular entre os militantes na última sexta-feira. A ideia é impor uma taxa de mesmo valor a todos os filiados, sem considerar ocupação ou nível de renda. Hoje, a contribuição é proporcional ao salário que cada um declara receber. "O objetivo da taxa é reduzir a dependência do partido de recursos externos", diz o ex-deputado Gilney Viana, integrante da comissão que formulou o documento.

O valor da nova contribuição ainda não foi definido, mas deve ficar em torno de 1% do salário mínimo.O PT tem cerca de 1,4 milhão de filiados. Se a taxa for equivalente a 1% do mínimo (R$ 65,40 por ano, sem o 13º), a arrecadação extra chegaria a R$ 91,5 milhões anuais -mais que o dobro da dívida atual do partido.No entanto, os dirigentes acreditam que o número de doadores reais não deve ultrapassar os 500 mil, já que a maioria dos filiados ignora a obrigação de ajudar a sigla.Além da taxa única, o PT manterá o "dízimo" cobrado de militantes que ocupam cargos públicos eletivos ou comissionados.

Inspirados pela presidente Dilma Rousseff, os petistas também querem ampliar de 30% para 50% a cota de mulheres nos cargos de direção. A reserva de vagas também valerá para delegações, comissões e outros cargos da burocracia do partido. As propostas ficarão em debate até o fim de julho e serão submetidas a votação no próximo congresso do PT, marcado para a primeira semana de setembro.
DO B. DO CEL