sexta-feira, 10 de junho de 2011

Com prisão decretada, primeira-dama de Campinas está foragida

A primeira-dama de Campinas (93 km de São Paulo), Rosely Nassim Santos, e o vice-prefeito, Demétrio Vilagra (PT), estão sendo procurados pela Justiça. Eles tiveram a prisão preventiva decretada na noite de ontem (9), assim como outros cinco acusados de envolvimento em um suposto esquema de corrupção na Prefeitura de Campinas.
Nesta manhã, já foram presos o ex-secretário de Segurança Pública, Carlos Henrique Pinto, e o ex-diretor comercial Sanasa (empresa mista de tratamento de água e esgoto da cidade), Marcelo de Figueiredo. Os demais também são considerados foragidos.


A Corregedoria da Polícia Civil e os promotores do Gaeco (Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado) seguem em operação à procura dos outros acusados. As prisões foram decretadas pelo juiz da 3ª Vara Criminal de Campinas, Nelson Bernardes.
Dos envolvidos, seis já constavam na lista de 20 mandados de prisão temporária decretados em 20 de maio, quando 11 pessoas foram presas. Na ocasião, os promotores informaram à Justiça que apenas não pediam a prisão temporária de Nassim porque ela e o prefeito Hélio de Oliveira Santos, o dr. Hélio (PDT), haviam conseguido, no início de maio, uma liminar com habeas corpus preventivo.
Na última semana, no entanto, o desembargador do Tribunal de Justiça Amado de Faria publicou um novo entendimento sobre a liminar dos dois, afirmando que ela impediria que o juiz de primeira instância determinasse medidas coercitivas que envolvessem o casal (como quebra de sigilo bancário de uma conta conjunta), já que o prefeito só pode sofrer determinações do Tribunal de Justiça. O privilégio de função, no entanto, não valeria para pedidos que se referissem única e exclusivamente à primeira-dama.
A investigação do Ministério Público teve início em 2009, mas contou com um novo desdobramento em janeiro deste ano, quando o ex-presidente da Sanasa Luiz Augusto Castrillon de Aquino, optou pela delação premiada e revelou detalhes do esquema de corrupção em troca de proteção judicial.
Segundo Aquino, Nassim chefiava um esquema de arrecadação clandestina na prefeitura, cobrando propina de empresas para que vencessem licitações, em sua maioria de obras e serviços prestados à Sanasa. As fraudes incluíam agentes públicos que recebiam parte da verba ou eram responsáveis por cobrar o dinheiro das empresas.
A defesa da primeira-dama tem negado a participação dela no suposto esquema de corrupção. O vice-prefeito, que já havia sido preso temporariamente no final de maio, também negou ligação com pagamento de propinas. Ele foi solto no dia seguinte por determinação da Justiça.
MARÍLIA ROCHA
DE CAMPINAS
DA FOLHA

Se Ideli tivesse o que dizer, não estaria no Ministério da Piaba

Coitado do Luiz Sérgio, formalmente — às 14h41, quando começo a escrever este post — ainda ministro das Relações Institucionais. Já era sem nunca ter sido. Foi feito ministro sem ter condições para tanto. Entrou como uma espécie de cotista do PT do Rio, que precisava de um agradozinho, e de José Dirceu. É bom mantê-lo mais ou menos pacificado. Mas nunca teve a interlocução necessária no Congresso. Antonio Palocci tomava conta do barraco, com menos competência na área política do que se diz por aí.
Muito bem! Palocci vira milionário, não consegue se explicar, e quem pagou o pato foi o tal Luiz Sérgio, braço de outro consultor. Poderia ter sido demitido pela própria incompetência, mas acabará caindo pelo excesso de competência de Palocci em se tornar um milionário. O que queriam que ele fizesse?
O nome forte — e o próprio Cândido Vaccarezza, líder do governo na Câmara o admite — para substituir Luiz Sérgio é Ideli Salvatti. Santo Deus! Dilma é cruel. Como Gleisi Hoffmann vai cuidar da “gestão”, e, nessa hipótese, Ideli fica com a articulação política, isso quer dizer que a primeira ficaria mais recolhida, e a segunda se mostraria em todo o seu esplendor.
Se Ideli fosse boa articuladora política, não estaria no Ministério da Pesca. Ela ainda não conseguiu articular a piaba com a tilápia e vai fazer a articulação política no Congresso, contra a vontade de boa parte dos petistas e do próprio PMDB?
Quero que o Brasil se saia bem, claro! Penso no futuro das minhas filhas, dos netos que um dia terei. Mas prefiro que o petismo quebre a cara porque não gosto do modo como eles fazem as coisas. Em muitos sentidos, a melhor maneira de o país dar certo é o petismo dar errado. Nesse estrito sentido, estou cá pensando em começar a engrossar a fila do “Viva Ideli”.
Por Reinaldo Azevedo

Quem é a terceira mulher mais poderosa no Governo??? Sim, ela, Idelouca!!! Salve-se quem puder!!!


| Luiz Sérgio deixa ministério das Relações Institucionais - Brasil - Notícia - VEJA.com


O ministro da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, Luiz Sérgio Nóbrega de Oliveira, deixou oficialmente o cargo nesta sexta-feira, menos de seis meses após assumi-lo.
Como esperado, a ministra da Pesca e Aquicultura, Ideli Salvatti, assumirá o comando da pasta, responsável pelas articulações políticas do governo Dilma.

A presidente Dilma já deixara clara a intenção de colocar a ex-senadora e atual ministra da Pesca e Agricultura, Ideli Salvatti (PT-SC), no cargo.

Só nos resta exclamar: PQP!!!
DO B. ALERTA BRASIL

Apertem os cintos. Dilma endoidou de vez.



Ideli vai mesmo substituir Luiz Sérgio. E Luiz Sérgio pode ir para o lugar de Ideli.
Ideli Salvatti é mesmo a nova ministra da Relações Institucionais.
Luiz Sérgio, por incrível que pareça, pode assumir o seu lugar no Ministério da Pesca.
Parece piada?
É uma piada.

Com fogos, bombeiros presos em Niterói celebram decisão da Justiça

Clima do lado de fora do quartel é de comemoração.
Desembargador concedeu habeas corpus em favor dos presos.


Aluizio Freire Do G1 RJ
Bombeiros comemoram em Niterói (Foto: Aluizio Freire / G1)Bombeiros presos em quartel de Niterói comemoram decisão da Justiça (Foto: Aluizio Freire / G1)
Em clima de vitória, os mais de 400 bombeiros presos em na unidade do Corpo de Bombeiro de Charitas, em Niterói, na Região Metropolitana do Rio, comemoram com fogos a decisão da Justiça do Rio de mandar soltá-los, na manhã desta sexta-feira (10).
Um grupo de deputados federais conseguiu, nesta madrugada, um habeas corpus para soltar os bomeiros presos após a invasão do quartel central da corporação, durante uma manifestação por melhores salários e condições de trabalho. A decisão que favoreceu os presos é do desembargador Cláudio Brandão, que estava de plantão judiciário na madrugada. Todas as informações foram confirmadas pelo plantão do Tribunal de Justiça do Rio.
Parentes de bombeiros comemoram (Foto: Aluizio Freire / G1)Parentes de bombeiros comemoram decisão da
Justiça(Foto: Aluizio Freire / G1)
Do lado de fora da do quartel de Niterói, a movimentação é grande nesta manhã. Familiares e amigos dos presos também comemoram decisão. Os parlamentares
Os deputados federais Alessandro Molon (PT-RJ), Protógenes Queiroz (PC do B-SP) e Doutor Aluizio (PV-RJ), que fizeram o pedido de liberdade à Justiça, também estão no quartel.

Manifestantes protestam em frente de embaixada brasileira em Roma

Um grupo de manifestantes italianos se reuniu nesta sexta-feira diante da embaixada do Brasil em Roma para protestar contra a libertação do ex-militante Cesare Battisti.
As pessoas seguravam cartazes com inscrições como "Cesare Battisti é somente um assassino", "Vergonha" e "A Itália quer justiça".
A manifestação foi organizada pelo movimento de centro-direita Jovem Itália e contou com a participação da ministra italiana da Juventude, Giorgia Meloni.
"Dezenas e dezenas de cidadãos brasileiros escreveram em nossas páginas no Facebook para expressar indignação pela decisão do governo", disse Meloni.
A ministra pediu para que estes brasileiros "se organizarem e façam ouvir suas indignações, dando-se as mãos".
"A nossa batalha não é contra o povo brasileiro. É uma batalha de justiça entre algumas instituições do governo de Brasília que não estão reconhecendo os tratados bilaterais de amizade", afirmou Meloni.
O conselheiro regional da legenda governista PDL (Povo da Liberdade), Carlo De Romanis, estava com os manifestantes. Ele apresentou uma moção que pede para a Junta Regional promover todas as ações ao seu alcance para "sensibilizar o governo brasileiro". O texto será analisado pelas autoridades locais nos próximos dias.
O protesto também contou com a presença de brasileiros que vivem na Itália. Um deles chegou a dizer que "nenhum brasileiro está de acordo com a decisão do Supremo Tribunal Federal".
O STF validou na última quarta-feira a decisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de não extraditar Battisti à Itália. O plenário do Supremo também aprovou a libertação do italiano, que foi condenado à prisão perpétua por quatro assassinatos cometidos na década de 1970.
DA FOLHA