terça-feira, 7 de junho de 2011

O BRASIL NÃO É DE PALHOCCI, NEM DE DILMA, NEM DE MARINA, NEM DOS GRINGOS PICARETAS



O Brasil vai mudar com a saída de Palhocci da Casa Cívil? Nada. Nadinha. É claro que sua saída foi importante e foi a menor das punições para quem, supostamente, cometeu irregularidades no exercício do poder. Poder, aliás, que perde apenas um pouquinho e vai continuar ganhando milhões dando consultorias. Zé Dirceu não está arrependido. Não tem o mesmo status, mas tem muito mais grana.
Mas, voltando a questão: por quê não muda? Não muda porque a Dilma não saiu e o seu governo é esse governo mucho, sem brilho, sem luz, sem graça. Tudo é feito na base da porrada, do esporro. E só não é mais porque ela não se sente legítima, sabe que foi eleita de favor. Mas, recados como aquele que mandou para os deputados na noite de votação do Código Florestal é o retrato do autoritarismo da madame. Ficar bradejando sempre que pode que vai vetar artigos do Código Florestal não é uma postura digna de uma presidente de um país. Parece coisa pessoal, de vingança, birrinha. Ora, um presidente não veta artigos de uma lei aprovada pela Câmara e Senado ao seu bel prazer. Tem que haver justificativas jurídicas bem fundamentadas ou o Congresso derruba o veto. E o pior fala sem conhecimento de causa. Não sabe o que está dizendo. Não tem noção de que está sendo contrária aos interesses do país e dos brasileiros que plantam e que comem. Portanto, cerca de 200 milhões de seres vivos. Veja abaixo, trecho do relato da Agência Brasil:

Dilma reafirma que desmatamento não é objeto de negociação

Em evento relativo à Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, a presidenta Dilma Rousseff fez um discurso com foco no meio ambiente e afirmou que não irá negociar com desmatadores. A afirmação se refere à discussão do novo Código Florestal Brasileiro e foi endereçada aos parlamentares, já que o polêmico projeto foi aprovado na Câmara e, agora, aguarda votação no Senado.


“Não negociaremos a questão do desmatamento. Iremos cumprir os compromissos que assumimos e não permitiremos que haja volta atrás na roda da história”, afirmou a presidenta no discurso. Dilma já sinalizou que é contra a anistia prevista pelo texto aprovado na Câmara dos Deputados a quem já desmatou áreas de reserva legal ou de proteção ambiental.

Seria importante que a madame presidenta, uma vez que não quer se dar ao trabalho de ler o Código, que ao mesmo ouça quem já leu e pode dar um testemunho não apenas em favor do Código, mas, fundamentalmente, a favor do Brasil.
Assista ao vídeo da senadora Katia Abreu. Apesar de ter 35 minutos, o conteúdo principal está em cerca dos 15 de minutos iniciais. Assista e não tenha mais dúvidas.


Após assistir a este vídeo você verá que a anaconda Marina Greenpeace Natura da Silva não passa de uma simples representante das ONGs picaretas que infestam este país. Você pode entender porque ela perdeu no Acre. Foi derrotada por Dilma e Serra. Lá, as pessoas sabem quem ela é.
Segundo informação da Agência Brasil ela agora quer coletar 1 milhão de assinaturas para barrar o Código Florestal. Leia o que ela diz:
- A mentalidade dos brasileiros é melhor do que a do Congresso que votou esse projeto. Devemos sair daqui para ir além da agenda de conversas com líderes, partidos e com a presidenta Dilma Rousseff, para cumprir a agenda Um Milhão contra a Devastação.

Nada mais irreponsável. O Código não devasta. O Código preserva. Essa senhora é representante de grupos estrangeiros que temem a concorrência internacional do Brasil. Nenhum outro país do mundo, do planeta Terra, tem preservados mais de 62% de suas florestas e, consegue, ter a agricultura mais competitiva do mundo. A Europa devastou 99% de suas florestas. Os Estados Unidos só têm 6% de verde. E vem esses picaretas querer cantar goga aqui na nossa terra? Vão colher alface lá no Mar Morto.

A anaconda Marina Greenpeace Natura da Silva e sua nova parceira a atriz Christiane Torloni, que representa o Movimento Amazônia para Sempre, deveriam coletar 200 milhões de assinaturas para expulsar do nosso país estas ONGs picaretas que infectam a nossa Amazônia. 


Leia relato de Mara Silvia Alexandre Costa do Depto de Biologia Cel. Mol. Bioag.Patog. FMRP - USP, que passou recentemente em um concurso público federal e foi trabalhar em Roraima.

As duas semanas em Manaus foram interessantes para conhecer um Brasil um pouco diferente, mas chegando em Boa Vista (RR) não pude resistir a fazer um relato das coisas que tenho visto e escutado por aqui. 
Pouco mais de 70% do território roraimense é demarcado como reserva indígena, portanto restam apenas 30%, descontando- se os rios e as terras improdutivas que são muitas, para se cultivar a terra ou para a localização das próprias cidades.
Na única rodovia que existe em direção ao Brasil (liga Boa Vista a Manaus, cerca de 800 km ) existe um trecho de aproximadamente 200 km reserva indígena (Waimiri Atroari) por onde você só passa entre 6:00 da manhã e 6:00 da tarde, nas outras 12 horas a rodovia é fechada pelos índios (com autorização da FUNAI e dos americanos) para que os mesmos não sejam incomodados.
Detalhe: Você não passa se for brasileiro, o acesso é livre aos americanos, europeus e japoneses. Desses 70% de território indígena, diria que em 90% dele ninguém entra sem uma grande burocracia e autorização da FUNAI.
Outro detalhe: americanos entram à hora que quiserem. Se você não tem uma autorização da FUNAI mas tem dos americanos então você pode entrar. A maioria dos índios fala a língua nativa além do inglês ou francês, mas a maioria não sabe falar português. Dizem que é comum na entrada de algumas reservas encontrarem- se hasteadas bandeiras americanas ou inglesas. É comum se encontrar por aqui americano tipo nerd com cara de quem não quer nada, que veio caçar borboleta e joaninha e catalogá-las, mas no final das contas, pasme, se você quiser montar uma empresa para exportar plantas e frutas típicas como cupuaçu, açaí, camu-camu etc., medicinais ou componentes naturais para fabricação de remédios, pode se preparar para pagar 'royalties' para empresas japonesas e americanas que já patentearam a maioria dos produtos típicos da Amazônia...
Por três vezes repeti a seguinte frase após ouvir tais relatos: Os americanos vão acabar tomando a Amazônia. E em todas elas ouvi a mesma resposta em palavras diferentes. Vou reproduzir a resposta de uma senhora simples que vendia suco e água na rodovia próximo de Mucajaí:
'Irão não minha filha, tu não sabe, mas tudo aqui já é deles, eles comandam tudo, você não entra em lugar nenhum porque eles não deixam. Quando acabar essa guerra aí eles virão pra cá, e vão fazer o que fizeram no Iraque quando determinaram uma faixa para os curdos onde iraquiano não entra, aqui vai ser a mesma coisa'.
A dona é bem informada não? O pior é que segundo a ONU o conceito de nação é um conceito de soberania e as áreas demarcadas têm o nome de nação indígena. O que pode levar os americanos a alegarem que estarão libertando os povos indígenas. Fiquei sabendo que os americanos já estão construindo uma grande base militar na Colômbia, bem próximo da fronteira com o Brasil numa parceria com o governo colombiano com o pseudo
objetivo de combater o narcotráfico. Por falar em narcotráfico, aqui é rota de distribuição, pois essa mãe chamada Brasil mantém suas fronteiras abertas e aqui tem estrada para as Guianas e Venezuela. Nenhuma bagagem de estrangeiro é fiscalizada, principalmente se for americano, europeu ou japonês, (isso pode causar um incidente diplomático). Dizem que tem muito colombiano traficante virando venezuelano, pois na Venezuela é muito fácil comprar a cidadania venezuelana por cerca de 200 dólares.
Pergunto inocentemente às pessoas:  porque os americanos querem tanto proteger os índios ?  A resposta é absolutamente a mesma, porque as terras indígenas além das riquezas animal e vegetal, da abundância de água, são extremamente ricas em ouro - encontram-se pepitas que chegam a ser pesadas em quilos), diamante, outras pedras preciosas, minério e nas reservas norte de Roraima e Amazonas, ricas em PETRÓLEO.
Parece que as pessoas contam essas coisas como que num grito de socorro a alguém que é do sul, como se eu pudesse dizer isso ao presidente ou a  alguma autoridade do sul que vá fazer alguma coisa.
É, pessoal... saio daqui com a quase certeza de que em breve o Brasil irá diminuir de tamanho.
Será que podemos fazer alguma coisa?
Acho que sim.

Essa é a triste realidade, caro cidadão. E fica essa anaconda querendo distorcer os fatos para não permitir que o Brasil dê um passo importante na sua soberania. O próximo será mandar esses gringos picaretas de volta para os seus desertos, pois a floresta é nossa. 

Assista mais um vídeo curtinho sobre o Código Florestal:

DO BLOG DO LUCIONETO

Diário de um bebê de 6 meses.

.Caramba, que legal!

Estou a seis meses fora da barriga de mamãe LuLLa.
E já sou um fracasso.

Descobri que minha mão direita enriqueceu de repente e a esquerda já sabe dar tiros de fogo amigo.

Já consigo até diferenciar objetos e puxá-los com as mãos trocando de uma para outra.
Ainda sou meio atabalhoada nesta troca, mas dá para levar.

Mamãe LuLLa fica preocupada com os objetos que consigo pegar.
Por exemplo:
Hoje sentei no colo daquele tio melequento de Caracas e peguei na grana do BNDES pra colocar no bolso da vovó PDVSA. Mamãe LuLLa adorou.
Mas quando disse que não queria mais ir pro parquinho com tio Palhoci, mamãe LuLLa brigou e ficou com raiva.
Também, só de raiva, não tomei a mamadeira das 6.

Descobri outra coisa interessante nestes meus 6 meses de bebê da mamãe LuLLa.
Eu não consigo controlar o bendito furo que tenho no meio da bunda.
Quando tento segurar, já foi. Quando tento soltar, faz barulho, fede e não sai nada.
Mamãe LuLLa fica irritada quando isso acontece.

Por exemplo. Mamãe LuLLa queria que eu deixasse o tiozinho Palhoci. Fiz birra, chorei e escolhi a tia Greise pra trocar as minhas fraldas. Eu quis segurar e fiz barulho e joguei fedor no bercinho do lado ( Tio Temer chorou! ).
Viu como não consigo acertar?


Mas uma coisa a mamãe LuLLa fica feliz comigo:
Eu aprendi a enrolar. Enrolo para um lado, enrolo para o outro e sempre faço mamãe LuLLa rir.

Por exemplo:
Sabe aquele tio do beiço grande que veio me visitar e que eu sentei no colo dele?
Pois é. Ele não deu para a mamãe LuLLa aquele montão de biscoito que prometeu, e só deu pra tia Odibéxi as papinhas que mamãe LuLLa queria.
Mas enrolei prum lado, enrolei pro outro, e dei mais 637 balinhas verdes pro tio cachorrento.
Mas quando enrolo muito assim, mamãe LuLLa fica peleocupada por que posso caí.

Mamãe LuLLa não sabe, mas com 6 meses apenas, eu sei me comunicar.
Eu nuca digo nada para as babás, mas todas elas sabem direitinho tudo o que vou fazer, mesmo que eu não faça.

Mamãe LuLLa fica muito feliz comigo quando vê que eu aprendi a imitar.
Noutro dia eu falei pro berçário inteiro que ia tirar todos eles das fome. Gastei 13 pacotes de biscoito para convencer os outros bebês de seis meses como eu. E consegui.
Mamãe LuLLa me deu um montão de bicotinhas.

Só não gosto muito daquele cheiro de xixi velho que sai da boca da mamãe LuLLa, quando ela briga comigo.
Aí eu boto a boca no trombone e choro mesmo.

Agora, depois que o tio Palhoci foi embora, vou aprender a engatinhar com minhas próprias pernas.
Espero que a tia Greise ajude eu.

Também queria que a tia greise me ensinasse a deixar de mamar nas tetas da mamãe LuLLa.
Tá me deixando meio bêbada.

Chi acho que tio Teme veio me visitar e ele tá de cara feia.
Vou ver se consigo mandar ele embora.
Peraí.......

Titica!
Tá fedendo de novo.

DO B. COM.GENTE DECENTE

Porque o ministro Paulo Bernardo fez nós todos de palhaços

Amigos, você, eu, todo mundo que viu o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, falar que o caso Palocci “estava superado” dentro do governo foi feito de palhaço.
Vejam só como foi a coisa. A notícia cujo título e cuja primeira parte vou transcrever agora (como já fiz em post anterior) foi ao ar pela Agência Brasil às 14h04 de hoje, terça, dia 7:
“Caso Palocci está superado no governo com arquivamento da representações contra o ministro, diz Paulo Bernardo”
Sabrina Craide
Repórter da Agência Brasil
Brasília – O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, disse hoje (7) que, depois da decisão da Procuradoria-Geral da República, de arquivar as representações contra o ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, o assunto está superado no governo.
“O que ele [Palocci] estava dizendo desde o começo foi dito agora pelo PGR [procurador-geral da República], que não viu nenhum ilícito, não viu irregularidade. Ele [Palocci] apresentou documentos, inclusive com comprovantes de pagamento de impostos. Eu acho que isso é um assunto superado”, afirmou.
(…..)
Agora, amigos, confiram a notícia que foi ao ar às 18h52, como manchete da mesma Agência Brasil (o negrito na última frase do texto que selecionei é de minha autoria):
Senadora Gleisi Hoffmann é a nova chefe da Casa Civil
07/06/2011 – 18h52
Luciana Lima e Daniela Jinkings
Repórteres da Agência Brasil
Brasília – A presidenta Dilma Rousseff convidou a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) para ocupar a Casa Civil, no lugar de Antonio Palocci. A informação foi confirmada agora há pouco pela assessoria de imprensa do Palácio do Planalto.
A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) é filiada ao partido desde 1989 e, em 2002, compôs a equipe de transição do governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ela é mulher do ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, e assumiu a presidência do PT no Paraná em 2008.
(…)

Perceberam o xis da questão, amigos?
Um ministro importante do governo Dilma vem a público dizer que o caso Palocci era “assunto superado”.
Mas 4 horas e 48 minutos depois, a agência oficial publica a notícia de que Gleisi Hoffmann, que por uma dessas incríveis coincidências da vida é mulher do ministro, fora escolhida como substituta de Palocci, cujo pedido de demissão fora noticiado pela mesma Agência Brasil minutos antes.
A menos que eu seja um quadrúpede de 28 patas, como diria Nelson Rodrigues, “assunto superado”, ainda mais no contexto em que Bernardo situou a expressão, significa que Palocci continuaria no posto, que a página das acusações estava virada.
A menos que seu seja um quadrúpede não de 28, mas de 56 patas, Bernardo tinha que saber ou na pior de todas as hipóteses suspeitar que sua mulher seria designada para o lugar de Palocci.
Nada o obrigava a proferir a frase do “caso encerrado”. Nada o obrigava a sugerir que Palocci permaneceria. Bernardo disse porque quis.

A menos que venha a público revelar distanciamentos conjugais que esperamos não existirem, Bernardo seguiu uma tradição do lulalato e passou 4 horas e 48 minutos nos fazendo a todos de palhaços.
RICARDO SETTI
REV. VEJA

Ôh PAC MAN: Vai tomar Café!

O PAC MAN é petista infiltrado na oposição.
Podem apostar.
Para ele, o governo volta à normalidade com a saída do Fradeco Safado.
Das duas uma, ou o PAC está com a bolsa retofuricular cheia de Devassa ou está viajando no pão de queijo.
Leiam o que este bobalhão disse à Folha:

O senador Aécio Neves (PSDB-MG) afirmou nesta terça-feira que a demissão de Antonio Palocci do cargo de ministro da Casa Civil põe fim à crise que paralisa o governo desde 15 de maio. "Do ponto de vista político, obviamente há um encerramento", afirmou.

"Do ponto de vista jurídico, a Procuradoria do Distrito Federal certamente vai ouvi-lo ainda, vai investigar se houve, eventualmente, tráfico de influência", disse.
Para Aécio, a decisão de Palocci foi "sensata" ao perceber que "a Procuradoria do Distrito Federal certamente vai ouvi-lo ainda, vai investigar se houve, eventualmente, tráfico de influência". Ele afirmou que as novas assinaturas de senadores governistas ao pedido de abertura de CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) pode ter influenciado na decisão do agora ex-ministro, e disse acreditar que a mudança na Casa Civil reduzirá a "arrogância" do governo.

O PAC MAN decretou o fim dos problemas do governo.
Deu uma de Gurgel.
Aécio deveria por em prática a primeira lição dada pela mineirada:

"Em boca fechada não entre môsca e nem sai titicas."
Cala a boca Mafalda. 

DO BLOG COM.GENTE DECENTE

Palofí DESPEJADO pela 2ª vez!!!






Cumpriu-se o rito inaugurado por José Dirceu e reprisado por Erenice Guerra: em menos de seis anos, Antonio Palocci tornou-se o terceiro chefe da Casa Civil que, protagonista de um caso de polícia, não foi demitido: PEDIRAM para ELE sair, como se pudesse ficar. Assim tem sido desde o começo da Era Lula, quando deixou de existir pecado do lado de baixo do equador. Oficialmente, todos se vão do Planalto porque querem. Na cerimônia do adeus, os culpados se declaram vítimas de tramas políticas forjadas pela oposição e, enquanto espreitam a próxima oportunidade de desfrutar do poder, seguem jurando que são inocentes.
Despejado do Planalto em 2006 por ter estuprado o sigilo bancário do caseiro Francenildo Costa, Palocci voltou há cinco meses sobraçando a sentença do Supremo Tribunal Federal que o absolveu, em agosto de 2009, “por falta de provas”. Hoje, na carta em que “solicitou seu afastamento do governo”, lembrou que a sentença absolutória já foi expedida na véspera da queda por Roberto Gurgel. Segundo a nota divulgada pela Casa Civil, “o ministro considera que a robusta manifestação do Procurador Geral da República confirma a legalidade e a retidão de suas atividades profissionais no período recente, bem como a inexistência de qualquer fundamento, ainda que mínimo, nas alegações apresentadas sobre sua conduta”.
Se é assim, saiu por quê? Porque “considera, entretanto, que a continuidade do embate político poderia prejudicar suas atribuições no governo. Diante disso, preferiu solicitar seu afastamento”. É muito cinismo. É coisa de quem espera por outro convite para prestar serviços à pátria. Enquanto espera, presta serviços aos clientes que ainda protege com a invocação da “cláusula de confidencialidade”. O traficante de influência sabe que, no paraíso dos criminosos impunes, a morte política só ocorre com a morte física.
Palocci foi uma escolha de Lula e Dilma. Ambos conheciam o prontuário delinquente do companheiro. Sabiam que o novo chefe da Casa Civil mentiu ao garantir que nunca frequentou o escritório-bordel em Brasília e mentiu ao jurar que não estuprou a conta bancária do caseiro. Desde a descoberta do milagre da multiplicação do patrimônio, o padrinho e a afilhada sabem que Palocci mente. Quem endossa mentiras é mentiroso também. E age como comparsa quem avaliza por 20 dias a farsa que paralisou um governo que claudica desde o dia da posse.
É preciso impedir que a dupla se atreva, assim que a poeira baixar, a lamentar a perda do Pelé da Economia. Lula e Dilma precisam aprender que Palocci perdeu o emprego de novo porque milhões de brasileiros que pensam não engolem bandalheiras escancaradas. É hora de ensinar-lhes que, se a crise provocada pelo delinqüente de estimação será abrandada pela remoção do tumor instalado no coração do poder, o caso Palocci ainda está em seu começo. O país merece saber a verdade. O consultor de araque tem de identificar os clientes aos quais serviu, revelar as tarefas que executou e confessar quanto embolsou.
Pouco importa o parecer esperto do procurador-geral. A oposição deve insistir na convocação do agora ex-ministro. A polícia e a Justiça devem cumprir seu dever. Em 2009, graças ao STF, o estuprador de sigilo que já enriquecia traficando influência livrou-se do castigo. O Brasil não pode perder a segunda chance de punir um reincidente irrecuperável

E quem esta dando altas gargalhadas é a "madre superiora", a dona do bordel Pmd-bandalheira R-I-V-A-L sangrento do PT, a vitoria é dele, do
esperto "Marimbondo de fogo"!!! è por esta guerra de gang que o Brasil vai se salvar destes crápulas todos!




DO BLOG DO ALARICO TROMBETA

Tchau, Luiz "Ficus" Sérgio.

Depois de Palocci, a bola da vez é Luiz Ficus Sérgio, o ministro das Relações Institucionais que é uma planta no Palácio do Planalto. Como informou a nova ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, área terá nova configuração, focada em gestão e no acompanhamento dos projetos do governo. Não fará articulação política. Quem fará? Luiz Ficus Sérgio? Não tem perfil, não tem autoridade, nunca fez o seu trabalho. É o próximo a cair. Quem irá assumir o relacionamento político que está em frangalhos, com dois líderes de fraco desempenho como Paulo Teixeira (PT-SP) e Cândido Vaccarezza (PT-SP)? Será que Dilma vai chamar o Fernando Pimentel ou o Alexandre Padilha?
DO B. DO CEL

Bilhetinho PGR.

Todo mundo sabe que dona Mintira Grhandi e o Fradeco Safado, já sabiam, com "antecedência antecedida", a decisão do Engavetador Geral da Quadrilha.
Eu fico aqui a imaginar como nosso ilustre Procurador comunicou o fato à Chefa e ao seu Sub-Chefe.

Vou precisar da ajuda de vocês para desvendar este mistério.
Eu, particularmente, creio que o bilhetinho era mais ou menos assim:

"Querida, idolatrada, salve-salve, Presidenta:

Conforme vossa prestimosa solicitação, enviei minha reputação para a lata do lixo de sua quadrilha.
Inocentei seu pupilo com o mais completo compêndio de juridiquês, incompreensível à raça humana normal ou aquela que estuda no livrinho distribuído por seu excelente, competente, idolatrado, salve-salve MEC.

Mediante este fato minha salve-salve, rogo-lhe, por favor, humildemente, que eu possa continuar contribuindo com vossa formação de quadrilha, trilhando pelos enviezados caminhos legais à frente da PGR.

Minhas recomendações e saudades ao "Nego".

Ass.:  RG - PGR

PS SALVE-SALVE: Antes que os grupos anti-racismo comecem a enxer seu saco real, mude o nome de seu cão chamando-o pelo nome politicamente correto.
Vai que eles cismem que a minha idolatrada salve-salve esteja chamando todos os "negos" de cachorros."

DO BLOG COM.GENTE DECENTE

Morre outra vez o ministro que não deveria ter renascido

Não deu para Antonio Palocci. A sua situação era indefensável. Ele começou a cair de verdade quando o PT lhe negou apoio. Sem violar o Regimento da Câmara, o presidente da Casa, Marco Maia (PT-RS), não conseguiria cancelar a convocação aprovada pela Comissão de Agricultura. Agora ex-ministro, as coisas mudam de figura. Este bloguinho afirmou na manhã de hoje que a decisão do Procurador-Geral da República, que arquivou os pedidos de investigação contra o ministro, tenderia a piorar a sua situação; seria contraproducente, ainda que tenha sido uma operação casada (falarei mais a respeito depois). Criava-se uma espécie de monstro inimputável na República. A oposição estava prestes a conseguir as 27 assinaturas para aprovar o requerimento de uma CPI. A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) vai substituí-lo. Falo a respeito no próximo post.
O poderosíssimo chefe da Casa Civil cai por seus próprios méritos. Não foi a oposição que jogou uma casca de banana no seu caminho. O mais provável é que tenha sido alvejado por descontentes do próprio PT. Mas que se note: não foi por um boato, por algo que lhe é apenas atribuído. Ele pode ser hoje o homem mais fiscalmente correto da República, como quer o procurador-geral. Mas como explicar o seu patrimônio? Não tem explicação.
A queda demonstra que uma reserva de escrúpulo ainda há no país. Os petistas podem muito, sim, mas não podem tudo. Nem a aura de Grande Reserva da Racionalidade que protegia Palocci e que o fez renascer nas cinzas (da política; financeiramente, ele preparava a sua independência e a dos descendentes…) foi suficiente para segurá-lo desta vez. Luiz Inácio Apedeuta da Silva ainda ensaiou comandar a resistência, tentando impor a Dilma o que nem ele próprio conseguiu. Foi inútil.
O PT, como deixou claro a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), que vai substituí-lo, sabe até justificar o mensalão, mas não tem como explicar o enriquecimento pessoal na proporção em que Palocci enriqueceu. O país não sabia de sua consultoria — e, como se nota, os petistas também não! Fazer lambança para construir o partido, tudo bem! Para o benefício puramente privado? Ah, isso ofende a honra dos patriotas.
Morre uma segunda vez o político que não deveria ter renascido. Já escrevi aqui tantas vezes e repeti ontem no programa Roda Viva: de todos os crimes cometidos pelo petismo, aquele em que se meteu Palocci no passado — a quebra do sigilo do caseiro Francenildo — foi o mais grave. Tratou-se de uma agressão à Constituição. Mesmo assim, o processo político brasileiro, bastante doente, soube “perdoá-lo”. Ele continuou a ser o queridinho do empresariado, do mercado financeiro, de Lula e até das oposições…
É claro que se trata de um desgaste para o governo Dilma, mas muito pior seria, no médio prazo, a permanência de Palocci. Ela minava a autoridade da presidente. A esperança, agora, é que esse caso morra e que o governo passe a tratar de outros assuntos. Vamos ver.
Por Reinaldo Azevedo
REV. VEJA

Uma substituta tampão - ou uma conspiradora eficiente.



Com menos de seis meses de atividades, o único feito da senadora Gleisi Hoffmann foi liderar a aprovação de medida provisória que triplicou o preço que o Brasil paga pela energia de Itaipu. Itaipu fica no Paraná. A senadora é do Paraná. Ela já foi diretora financeira da Itaipu Binacional. Nós estamos de olho.

Em tempo: Com a chegada de Gleisi ao posto maior da Esplanada, fica uma certeza:ela integrava o time que colocava querosene na fogueira de Palocci. Quem conhece o PT sabe que terá troco. A menos que ela seja uma ministra tampão, algo impensável.
DO BLOG MEU ARARIPE

Confirmada a mulher de Paulo Bernardo na Casa Civil: Gleisi Hoffmann, senadora petista do Paraná.

Com menos de seis meses de atividades, o único feito da senadora Gleisi Hoffmann foi liderar a aprovação de medida provisória que triplicou o preço que o Brasil paga pela energia de Itaipu. Itaipu fica no Paraná. A senadora é do Paraná. Ela já foi diretora financeira da Itaipu Binacional. Nós estamos de olho. Conheça aqui a biografia blogada da Gleisi.
DO COTURNO NOTURNO

Nós derrubamos Palocci.

Nós, que não demos sossego, que motivamos a oposição, que batemos dia após dia neste verdadeiro escândalo, derrubamos Palocci. Vingamos o caseiro Francenildo. Mas não vamos parar. Agora, sem imunidade parlamentar ou ministerial, que se entenda com a Justiça comum. Que se explique. Que pare de ofender o povo brasileiro com tanta sujeira e tanta mentira. Tchau, Porquinho Palocci. Nunca na história deste país alguém fez tanto juz ao apelido.
DO B. DO CEL

Palocci já arruma as gavetas.

Da Folha Poder:

O ministro Antonio Palocci (Casa Civil) já comunicou sua equipe que pedirá demissão hoje. A forma do anúncio e o substituto do ministro ainda estão sendo discutidos entre Dilma Rousseff, Palocci e outros assessores do Palácio do Planalto. O martelo foi batido depois que, a despeito da decisão do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, de arquivar o pedido de investigação sobre seu enriquecimento, ficou evidente a falta de respaldo político para Palocci se manter. Os senadores do PT se recusaram a assinar uma nota de apoio a Palocci. E a CPI proposta pela oposição para investigá-lo está a três assinaturas de ser criada.
DO BLOG DO CEL

PALOCCI E A INTERVENÇÃO NO DISTRITO FEDERAL

Por que o Brasil vive uma epidemia de corrupção?
Por Manoel Pestana*

A intervenção em qualquer ente federado é medida severa e incomparável à instauração de uma simples investigação contra um agente público.
Não é por acaso que o artigo 34 da Constituição Federal dispõe que a intervenção somente é possível em situações especialíssimas.
Todavia, para o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, não é essa a lógica que prevalece.
Ele fez de tudo para que o Supremo Tribunal Federal (STF) determinasse intervenção no Distrito Federal; porém, agora, cerca-se de extrema cautela para tomar uma decisão simples: requerer junto ao STF a instauração de inquérito para investigar o ministro Palocci.

Fiquei perplexo quando vi o dr. Gurgel alegar na imprensa que o fato de o ministro Palocci ter adquirido bem de valor superior a várias vezes a sua última declaração patrimonial, a princípio, estaria limitado a questões éticas, sem necessidade de intervenção do Ministério Público.
Ora, dispõe o artigo 9°, inciso VII da Lei 8.429/1992 que constitui improbidade administrativa: “adquirir, para si ou para outrem, no exercício de mandato, cargo, emprego ou função pública, bens de qualquer natureza cujo valor seja desproporcional à evolução do patrimônio ou à renda do agente público;”
Por sua vez, o artigo 22 da mesma Lei, reza que cabe ao Ministério Público agir de ofício ou mediante provocação para apurar condutas que, em tese, configurem improbidade administrativa.

A biografia do ministro Palocci (encontra-se no Portal da Câmara dos Deputados) registra o exercício do mandato de deputado federal de 1° de janeiro de 2007 até 1° de janeiro de 2011, quando se licenciou para ocupar o cargo de ministro.
A aquisição do bem (imóvel de R$ 6,6 milhões) ocorreu na época em que exercia o mandato de deputado e, embora a biografia seja detalhada, registra atividades profissionais exercidas como a de professor e de médico, sequer menciona a atividade que o tornou milionário: consultoria.
Daí, não há dúvida de que o fato noticiado enquadra-se na improbidade acima transcrita, até porque a lei estabelece presunção juris tantum (presunção relativa).
Isto quer dizer que só o fato de o agente público adquirir bem cujo valor seja desproporcional à evolução patrimonial ou à renda configura, em tese, a mencionada improbidade, cabendo a ele o ônus da prova (prova em contrário), isto é, provar que a aquisição ocorreu por meios lícitos.

Essa comprovação tem que ser real e não apenas formal. Assim, não basta somente alegar que prestou consultoria e que os ganhos foram todos declarados. Isso é comprovação formal. É necessário verificar se realmente os proventos são decorrentes de atividade lícita, ou seja, se tal consultoria não se prestou para atividades ilícitas como tráfico de influência ou outras formas de interferências na gestão pública.
Assim, para o trabalho apuratório, é necessário investigar os supostos contratos feitos com cada empresa, bem como os benefícios obtidos por elas e isso não se faz com “explicações” escritas ou verbais do agente público.
É necessária a quebra do sigilo bancário e fiscal de todos os envolvidos para que sejam apuradas as relações com o setor público, bem como as relações privadas que dependam de autorização do setor público.
Para isso, é necessária a instauração de inquérito policial, no bojo do qual serão pleiteadas as medidas judiciais junto ao STF.
É assim que deve ser feita a investigação, caso contrário nunca se saberá se a atividade foi ou não lícita.

Ademais, além da improbidade administrativa, mister se faz apurar eventual ocorrência de delitos, entre eles, o da Lei 9.613/1998, que pune o crime de “lavagem de dinheiro”.





É preciso verificar se o COAF (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) cumpriu o seu papel legal, ou seja, se foi informado das movimentações financeiras da empresa de Palocci e se tomou as providências previstas no artigo 15, da Lei em epígrafe.
E não se diga que é normal uma empresa, constituída em 2006 por dois sócios, faturar vários milhões de reais e fechar quatro anos depois, tendo o seu maior faturamento justamente próximo ao fechamento.
Acreditar na legalidade de um empreendimento nessa condição é o mesmo que crer na existência de Papai Noel.

De mais a mais, parece inverossímil que o ministro Palocci, cuja formação é médica, torne-se consultor econômico repentinamente, após deixar o cargo de Ministro da Fazenda, mormente porque sua permanência na função foi bastante tumultuada com várias acusações, tendo sido obrigado a deixá-la prematuramente.
Não parece razoável que ele tenha adquirido tanta experiência e elevado prestígio em área fora da sua formação acadêmica, a ponto de atrair o interesse de várias empresas para o seu trabalho de consultor, pois, se não bastassem as acusações que lhe fizeram deixar o cargo, sua gestão na Pasta da Fazenda limitou-se a dar continuidade ao plano econômico (Plano Real) de autoria alheia, o que também vem fazendo o seu sucessor.
Destarte, Palocci não inovou em nada para justificar tanto interesse no seu trabalho de consultoria.

Com efeito, reclama a prudência, até porque em tais situações prevalece o princípio do in dubio pro societate (na dúvida, apura-se) que o fato seja apurado, mormente pelo fato de o Brasil ser signatário de convenções internacionais de combate à corrupção, que consideram o enriquecimento ilícito como nocivo ao regime democrático.
Portanto, com a devida venia, é injustificável o comportamento do Procurador-Geral da República, Roberto Gurgel, que se enche de cautelas e recalcitra em fazer o óbvio que a situação exige.



Não escreveria este artigo se a atitude do procurador Gurgel, neste caso, fosse única. Ela está inserida em um contexto que vem desde a gestão do primeiro Procurador-Geral da República nomeado no Governo Lula.
Quando a questão envolve interesse do Governo, o estilo de trabalho é outro.
Por exemplo, alguém se lembra do empenho dele (Gurgel), quando o investigado era José Arruda, ex-governador do DF? E da filha do Roriz (ex-governador do DF), imediatamente ele acionou o STF para instaurar inquérito.
Agora que o caso é do interesse do Planalto, ele fica em cima do muro, arrumando desculpas para não fazer o que já deveria ter feito.
Representei, há mais de um mês, para que seja promovida a responsabilidade criminal do ex-presidente Lula e até hoje não tive nenhuma resposta.

Escrevi o livro De Faxineiro a Procurador da República (edição esgotada, informações no site ) para levar ao conhecimento da sociedade os absurdos praticados dentro do MPF e nos bastidores do poder.
Enfatizo que, além de publicar o livro, fiz várias representações no sentido de que fossem apuradas as ilegalidades.

Entre outras práticas reprováveis, que incluíram perseguições e favorecimento a procuradores, conforme atuassem ou não contra determinada categoria de corruptos, não foram tomadas providências legais, quando as situações exigiam para combater efetivamente a corrupção. Por exemplo, caso o ex-Procurador-Geral da República Antonio Fernando tivesse feito o que deveria, hoje o ex-Presidente Lula estaria dando palestras em penitenciárias. Como ele não fez, os integrantes da “sofisticada organização criminosa” continuaram com acesso livre à chave do cofre e a corrupção virou epidemia.

Eu sei QUANDO e COMO isso começou, mas não sei QUANDO e COMO vai terminar.
Receio que seja da pior forma possível.
Que a sociedade, cansada de tanto trabalhar para pagar impostos que são sugados pelo ralo da corrupção (vide meu artigo: A multiplicação dos bens), reaja violentamente.
Espero que não haja violência.
Que a sociedade reaja sim, mas dentro da lei como, por exemplo, no passado, fizeram os caras-pintadas que foram às ruas contra a corrupção (hoje a corrupção está bem maior do que naquela época).


*Procurador da República e autor do livro
De Faxineiro a Procurador da República.

www.manoelpastana.com.br

Palocci. Coincidências X Coincidências.


Li ainda há pouco no blog do Mario Fortes**.  A Globo anunciou que o dono do apartamento em que Palocci mora é filiado ao PT de MAUÁ faz 23 anos.
............................
Segundo o "Oba-Oba" na rede, o apartamento está sendo investigado por pertencer a um laranja e ser alugado por uma imobiliária que tem o CNPJ de outra empresa, ou coisa assim.
E como eu não tenho memória curta o que me chamou a atenção de verdade nessa COINCIDÊNCIA, é o fato do PTrapalhão que está envolvido nessa sujeirada toda é filiado ao PT em MAUÁ.
Agora pergunto, quem lembra o que aconteceu no diretorio do PT em MAUÁ que envolveu o vazamento das informações fiscais no Posto da Receita Federal em  MAUÁ?
Lembraram? Foi em MAUÁ que fizeram a presepada toda contra o Serra, e é em MAUÁ que é filiado o PTRAPALHÃO que aluga um apartamento duvidoso para o MINSITRO que costuma quebrar sigilos fiscais pelo Brasil à fora.

Mera coincidência ou simplesmente a ponta do Iceberg da safadeza explícita que tomou de assalto o país?

ENFIM...QUE MAUÁ NISSO? ARGH!!!
DO B. O MASCATE

OPOSIÇÃO ENTRA COM MAIS SEIS REPRESENTAÇÕES PARA APURAR ESCÂNDALO DO ENRIQUECIMENTO SUSPEITO DE PALOCCI


A oposição anunciou a apresentação de seis novas representações sobre o caso Palocci junto ao Ministério Público Federal em São Paulo e no Distrito Federal e junto à Procuradoria Geral da República (PGR). A iniciativa foi tomada pelos líderes oposicionistas diante da decisão do procurador-geral da República de arquivar pedidos de investigação sobre o enriquecimento do ministro-chefe da Casa Civil.
Reunidos na liderança do PSDB do Senado no final da manhã desta terça, senadores e deputados da oposição decidiram ampliar a ofensiva para fazer com que a evolução patrimonial de Palocci seja investigada. Segundo o líder do DEM na Câmara, deputado ACM Neto (BA), a oposição vai dividir a estratégia de investigação sobre os negócios de Palocci entre São Paulo e Brasília.
Ao Ministério Público Federal de São Paulo e ao Ministério Público estadual paulista, os líderes da oposição vão solicitar, em quatro representações, a investigação da denúncia de que o apartamento alugado pelo ministro estaria em nome de um laranja. A oposição também vai pedir que os procuradores do MPF investiguem as declarações de Palocci na entrevista concedida à TV Globo, quando admitiu ter recebido R$ 10 milhões no final de 2010, relativos a contratos praticados entre 2006 e 2010 pela empresa de consultoria, Projeto. Para a oposição, Palocci pode ter incorrido em crime fiscal.
Já ao procurador-geral da República, os parlamentares do DEM, do PSDB e do PPS vão solicitar cópia da documentação enviada por Palocci para esclarecer seu enriquecimento. “Como parte na representação que foi arquivada, a oposição tem o direito de receber cópia dos documentos e das explicações que foram prestadas pelo ministro ao procurador”, argumento o líder do PSDB no Senado, Alvaro Dias (PR).
Além de pedir a liberação dos documentos a Gurgel, os oposicionistas também vão solicitar em representação que o procurador-geral remeta ao Ministério Público Federal do Distrito Federal as informações que recebeu de Palocci, uma vez que o MPF de Brasília já está investigando a evolução patrimonial do ministro. Do portal G1 da Rede Globo - Leia MAIS

OAB: Gurgel deu senha para a impunidade ao não investigar Palocci.

Do site da OAB:

O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ophir Cavalcante, afirmou hoje (07) que recebeu com frustração e decepção a notícia da decisão do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, de arquivar as representações contra o ministro-chefe da Casa Civil, Antônio Palocci, apresentadas por parlamentares em solicitação à apuração do crime de tráfico de influência e possível prática de improbidade administrativa.

"Ninguém vinha atribuindo culpa a quem quer que seja. O que a sociedade esperava era a investigação da situação que envolvia o ministro Palocci por parte do Estado brasileiro, aí representado por quem pode fazê-lo, que é o Ministério Público Federal", afirmou Ophir Cavalcante. Ainda segundo o presidente nacional da OAB, com a decisão, a leitura que se transmite à sociedade é, lamentavelmente, "a de que se conferiu uma senha para a impunidade neste país".

O sentimento maior é o de frustração e decepção, explica Ophir Cavalcante, porque se negou o direito da sociedade brasileira, de ver realizada a investigação acerca dos bens de um dos homens públicos mais importantes da República. "Essa decisão da PGR, de optar pelo arquivamento, pode servir para que o ministro definitivamente deixe o cargo. Se faltava uma motivação maior além das de ordem política e moral, que já existiam, esta, de ordem jurídica, justifica a sua saída do cargo neste momento", finalizou.

Crise não amaina com decisão do Procurador. Senador Demóstenes diz que ele se acovardou. Palocci está por um fio.

A presidente Dilma Rousseff e o chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, chegaram a acertar na segunda-feira os termos de uma carta de demissão do ministro, mas a decisão final depende do impacto do arquivamento do pedido de abertura de investigação na Procuradoria-Geral da República, revela reportagem de Natuza Nery, Catia Seabra e Valdo Cruz na edição desta terça-feira da Folha de S. Paulo.

. O presidente da OAB, Ophyr Cavalcanti, mostrou desânimo diante da posição do Procurador, mas outras personalidades foram bem mais duras, como o senador Demóstenes Torres, que declarou o seguinte: "Ele se acovardou". O caso não parece ter diminuído de importância diante do parecer da Procuradoria Geral da República. Tanto isto é verdade que se soube nesta terça-feira que a Comissão de Ética Pública, inicialmente tolerante com Palocci, decidiu pedir informações sobre a natureza dos serviços prestados pela consultoria dele, a Projeto. Também a CPI do Senado avançou ontem, conforme nota abaixo, que registra a adesão da senadora gaúcha Ana Amélia Lemos, do PP.
BLOG DO POLIBIO BRAGA

Palocci de médico medíocre a um gênio da consultoria em quatro anos.


Um ministro de estado recebe hoje em salários aproximados R$ 27.000,00. Em quatro anos ele vai ter recebido, chutando alto, uns R$ 1.500.000,00.
O Palocci que é um médico mediocre e se mostrou um consultor genial, largou sua fantástica empresa de consultoria que gerou um ganho de R$ 20.000.000,00 em quatro anos de "trabalho", que rendia algo em torno dos R$ 400.000,00 ao mês para pegar um salarinho safado de 27 paus no ministério?
Quem em sã consciência trocaria 400 mil mês por 27? E qual empreendedor fecharia uma empresa tão rentável a ponto dar lucros absurdos em menos de quatro anos de trabalho contrariando toda a lógica da administração empresarial no Brasil?
Alguém poderia me explicar? 
Ainda mais sendo um profissional da consultoria tão bem sucedido? Eu não consigo entender.
Pensando racionalmente, é improvável que um consultor extremamente comPeTente e genial tenha feito essa "troca" de função para ganhar essa merreca de salário de ministro, e junto perder clientes tão generosos que pagavam seus préstimos a peso de ouro pondo em risco a saúde econômica de sua empresa.
Enfim...o procurador da república acredita que o Palocci não cometeu nenhum crime, a presidANTA ainda não sabe em que acredita, já que o Sebento ainda não definiu no que ela deverá acreditar. 
A oposição acredita que faz oposição e eu acredito que estamos mais uma vez phudidos e mal pagos.
Mas tudo bem!!!
Hoje tem jogo da celessão do brazil, e a imprensa amestrada só fala do Ronalducho, e o povinho já está colocando suas roupinhas  ufano-patriotas em verde amarelo para a "festa" rastaquera do futebol no país do pão e circo.

O Palocci disse que ganhou, e que recolheu os impostos e o procurador aceitou. Só não disse de quem nem como ganhou. E se para o "isento" procurador isso basta, para nós tem que bastar também, oras. 
Se amanhã, o Fernandinho Beira Mar declarar seus rendimentos com o crime e tráfico de drogas o dinheiro dele não será questionado de como chegou até suas mãos e nem o que ele fez para isso. No Brasil de hoje, se você declarar os impostos, seu dinheiro tá lavado limpo e escovado. Mesmo que você o tenha ganho de forma criminosa, duvidosa ou ilícita. 
Ao menos é o que mostram o MP,a PGU e o PT.

Então...phoda-se!!! 
DO BLOG O MASCATE

Sair ou sair


Merval Pereira, O Globo
Para se ter uma ideia de como a situação do chefe do Casa Civil, Antonio Palocci, está se deteriorando, basta ouvir as especulações políticas que se fazem em torno de seu destino, mesmo depois de o procurador-geral da República ter decidido arquivar o pedido de inquérito contra ele, por considerar que não há indícios suficientes.
Continua sendo majoritária a sensação de que Palocci tem que sair, pois as acusações de que a decisão oficial foi tomada a seu favor através de conchavos de bastidores não deixarão que a sombra da suspeição o abandone.
Principalmente porque a recondução de Roberto Gurgel ao cargo de procurador-geral da República está para ser decidida pela presidente Dilma e desafortunadamente deve ser anunciada nos próximos dias, uma coincidência no mínimo desagradável politicamente.
Ainda mais depois que a Caixa Econômica Federal apontou oficialmente o Ministério da Fazenda como o mandante da quebra do sigilo bancário do caseiro Francenildo, anulando moralmente a decisão do Supremo de livrá-lo dessa acusação.
No entanto, no despacho do procurador-geral há o registro de que, "não competindo ao Supremo Tribunal Federal processar e julgar atos de improbidade administrativa atribuídos a autoridades com prerrogativa de foro, não detém o procurador-geral da República atribuição para a análise das representações sob tal perspectiva, incumbindo-lhe o seu exame exclusivamente no aspecto penal".
Com isso, o procurador retirou sua responsabilidade sobre uma eventual improbidade administrativa cometida pelo ministro Palocci, lembrando que "tramita na Procuradoria da República no Distrito Federal inquérito civil instaurado para apurar, sob a ótica da improbidade administrativa, os mesmos fatos".
Palocci começou tendo o apoio velado até da oposição, e seu silêncio nos primeiros dias era sinal de que considerava que a questão seria superada com o tempo, caindo no esquecimento.
Hoje, o próprio PT já puxou o tapete sob os pés de Palocci — negando-lhe apoio formal —, o PCdoB pede uma solução rápida que fortaleça a autoridade da presidente, e a Força Sindical pediu seu afastamento.
Vários companheiros seus já dão declarações contra a permanência no cargo, e ele mesmo, na entrevista que concedeu à Rede Globo, colocou-se à disposição da presidente Dilma para ser afastado, afirmando que a crise política não tem nada a ver com o governo, mas apenas com ele mesmo.
Parece disposto a se sacrificar para não contaminar o governo da presidente Dilma.
Tenho a forte impressão de que Palocci se afastará do governo, mesmo com a decisão do procurador-geral da República.
Sairá respaldado pela decisão do procurador-geral, mas poderá permanecer afastado até que o inquérito civil termine. Haverá uma razão concreta para a atitude, e a possibilidade de reeditar nesse caso a emblemática decisão do então presidente Itamar Franco, que afastou seu chefe do Gabinete Civil Henrique Hargreaves, diante de acusações menos graves até, e reconduziu-o tempos depois, quando o inquérito concluiu por sua inocência.
Sem contar com a possibilidade de fatos novos surgirem, no campo político, com a assinatura de membros da base aliada para a abertura de uma CPI, como já fez ontem a senadora Ana Amélia e prometem fazer outros, que só esperam a palavra do procurador. Na falta de inquérito, pelo menos o senador Pedro Simon já anunciou que assinará o pedido de CPI.
No campo pessoal, fatos novos surgem todos os dias, como essa estranha empresa laranja que é dona do apartamento onde a família Palocci reside de aluguel, apesar de ter outro belo apartamento fechado na mesma cidade de São Paulo.
Para complicar ainda mais a situação política, a presidente Dilma deixa escapar que se aconselhará com o ex-presidente Lula antes de tomar uma decisão.
Não poderia dar maior demonstração de que é tutelada, como a oposição acusava durante a campanha presidencial.
A presença de Lula no centro das negociações políticas na semana anterior, reunindo-se com os senadores da base aliada na casa do presidente do Senado, José Sarney, e dando orientações sobre como superar a crise, já havia corroído a credibilidade da presidente.
Os registros de que ela havia ficado aborrecida com o tamanho da intromissão e a falta de cuidado de preservar sua autoridade por parte de Lula pareciam demonstrar que, afinal, a presidente reagiria para recuperar o lugar que é só seu no posto de comando das ações políticas do país.
Qual o quê. Na primeira decisão grave que tem que tomar, foi se aconselhar com o padrinho, que havia indicado Palocci para o cargo mais importante do governo.
Dilma não apenas ficou impossibilitada de nomear uma pessoa de sua confiança pessoal para a Casa Civil como agora, quando pode ter essa chance, rifando quem fora nomeada para tutelá-la, não tem segurança política para fazê-lo e vai buscar apoio naquele que parece ser a última instância em todas as tomadas de decisão dos governos petistas.
A presidente Dilma, desta vez por escolha própria, está se apresentando ao eleitorado como um fantoche de Lula, confirmando o que a oposição dizia na campanha eleitoral.
A situação é mais grave politicamente porque tanto o PT quanto o próprio Palocci trataram de tentar isolar o caso da atuação do governo.
Se não é uma crise partidária, a consulta a Lula tem um caráter totalmente privado, entre criatura e criador, com a presidente tendo cautelas excessivas para demitir Palocci sem melindrar Lula.
As mesmas cautelas que Lula não teve quando interveio na crise política para tentar salvar seu protegido.
Ou a mesma prudência que Palocci não teve quando preferiu proteger o sigilo das empresas que o contrataram em vez de preservar o governo a que está servindo.
Preferiu proteger os interesses privados, que lhe renderam grossa remuneração, ao interesse público.
BLOG DO NOBLAT
O GLOBO

DONO DO APARTAMENTO ALUGADO A PALOCCI É FILIADO AO PT DE MAUÁ, NO ABC PAULISTA.


O advogado Gesmo Siqueira dos Santos, proprietário do apartamento alugado pelo ministro Antonio Palocci, é filiado ao PT de Mauá, no ABC paulista, há 23 anos, segundo informou nesta segunda-feira ao GLOBO o Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP). Por e-mail, o TRE informou que "sua situação é regular no PT com data de filiação de 16 de abril de 1988".
- O ministro reafirma que não conhece Gesmo Siqueira dos Santos. Nunca esteve com ele, nunca o viu no PT ou em qualquer outro lugar. O ministro não pode ser responsável pelos atos de Gesmo - disse Thomaz Traumann, assessor especial de Palocci, ao ser informado sobre a filiação.
O presidente do PT de Mauá, Leandro Dias confirmou, por meio de sua assessoria, que Gesmo já foi filiado ao partido, mas informou que a inscrição foi cancelada. Leandro não informou a data do cancelamento. Mas, segundo o TRE, a filiação de Gesmo ao PT "é regular".
Leandro é filho do prefeito petista de Mauá, Oswaldo Dias. Nesta segunda-feira, a assessoria do prefeito e do presidente municipal do PT, que é a mesma, disse que a administração petista da cidade do ABC não tem qualquer envolvimento com Gesmo ou com seu sobrinho, Dayvini Costa Nunes.
Laranja teria trabalhado na prefeitura de Mauá
Em entrevista à revista "Veja", Dayvini disse ser laranja no caso do aluguel do apartamento a Palocci. Afirmou que morava num casebre e que chegou a trabalhar na prefeitura de Mauá.
A assessoria do prefeito e do presidente do PT confirmou que Dayvini trabalhou na prefeitura - de 7 de julho de 2008, na administração de Leonel Damo, adversário do PT, até 5 de janeiro de 2009, quando foi exonerado da chefia de uma unidade de saúde. Dayvini, segundo a assessoria, foi demitido pelo prefeito Oswaldo Dias.
Gesmo disse nesta segunda-feira não se lembrar de ter se filiado ao PT.
- Não tenho nada com o PT. Sou apartidário. Nunca atuei no partido. Não me lembro de ter assinado a ficha de filiação - disse Gesmo, que responde a 35 processos por falsificação de documentos e adulteração de combustíveis em postos de gasolina de sua propriedade.
Gesmo só fala por celular. Todos os endereços fornecidos em documentos oficiais por ele são frios e suas empresas são de fachada. Até o endereço dado por ele à OAB, seção de São Paulo, é frio. Nesse endereço, em Moema, funciona uma clínica veterinária; o veterinário não conhece Gesmo.
O advogado disse que não pode aparecer para não sofrer ações e retaliações de seus credores, razão pela qual também passou seus bens para os filhos e sobrinhos. Disse que não conhece Palocci e que, ao firmar os contratos de aluguel do apartamento, o fazia por meio de motoboys, que levavam os contratos até os escritórios de Palocci e sua mulher Margarete, que os devolviam aos motoboys, após assinados. Do portal do jornal O Globo

Lula, Dilma, PT, Palocci, todos estão buscando uma saída honrosa. Sai hoje?

O Procurador Geral da República decide não cumprir o seu papel, que é de investigar denúncias. Afirma que não encontrou indícios para mover qualquer tipo de ação. Ora, gordinho, com todo o respeito: se você não procurar, como determina o próprio cargo, como é que vai encontrar? 

Escorada na decisão do Procurador Geral da República, a Presidente da República decide não demitir o seu ministro que ficou rico da noite para o dia, provavelmente à noite, na medida em que exercia um cargo público durante o dia, para não cometer uma injustiça. Lava as mãos.

O Presidente da Câmara, passando por cima das notas taquigráficas e dos vídeos, decide anular, sem ter poder para isso, a convocação do ministro milionário, para depor na Comissão da Agricultura. Azar se a medida fere a Constituição, o importante é proteger o companheiro de partido.

Apesar de tudo isso, o ministro que encheu as burras de dinheiro enquanto era deputado, resolve entregar o cargo, em caráter irrevogável, denunciando perseguição política, para não comprometer o governo que tanto ama. Com isso, leva consigo a origem dos milhões e milhões que amealhou sabe-se lá como. O importante é preservar os clientes. Afinal de contas, 2012 tem eleição de novo e as campanhas andam custando os olhos da cara.  A demissão ocorrerá hoje, amanhã, qualquer dia desses. A única coisa que o governo busca é uma saída honrosa.
DO COTURNO NOTURNO

Crise, teu nome é Dilma.

Já não há mais jeito de Dilma Rousseff sair incólume da crise. Mostrou-se fria, fraca e, daqui a pouco, pode se mostrar fedorenta como o seu "porquinho" Palocci, tendo em vista defesa tão apaixonada de uma autoridade pública que não consegue justificar como ficou rico da noite para o dia. Dilma não tem paciência para a política e tenta transformar a Presidência da República em cargo técnico. Não é. Com isso, perde aliados, perde prestígio, perde poder, ocupado por Lula e até por Hugo Chávez, a quem coube, publicamente, dar apoio a Palocci, com um enigmático " fuerza". O termo, normalmente, é usado para quem perde alguma coisa. Palocci perdeu mais do que o cargo. Perdeu o futuro. É reincidente. É culpado. Leia, abaixo, a coluna de Dora Kramer, no Estadão. Clique sobre a imagem para ampliar e ler.




Gurgel joga a imagem e a independência do Ministério Público na lama de Palocci.

Do Estadão:

A decisão do procurador-geral causou perplexidade e até indignação entre promotores de Justiça e procuradores da República. Eles avaliam que o chefe do Ministério Público Federal poderia, a par de seu argumento central - a lei penal não tipifica como crime a incompatibilidade entre o patrimônio e a renda declarada -, ter adotado medidas preliminares, sem que isso violasse o status dignitatis do indivíduo, no caso Antonio Palocci. Afinal, argumentam, não é assim que o Ministério Público age, rotineiramente? Um procurador, de Brasília, foi taxativo. "Qualquer João da Silva já teria seus registros devassados pela Receita, Banco Central e Polícia Federal, a requerimento do procurador." Ele observa que a simples abertura de investigação não significa denúncia criminal. 

Tecnicamente, os procuradores consideram que Roberto Gurgel deveria ter mandado verificar o rol de empresas às quais Palocci diz ter prestado consultorias e se tiveram ou têm algum tipo de relação com o governo. "Para abrir investigação, não precisa de provas, mas indícios", anota um promotor de São Paulo, que investiga corrupção. "Um indício é a multiplicação do patrimônio (do ministro). Ninguém está dizendo que é crime. O membro do Ministério Público não pode esperar que as representações já venham acompanhadas de documentos comprobatórios. Fosse assim, para que serve o Ministério Público?"

Um procurador invocou a Castelo de Areia, operação da PF que em 2009 apontou suposto esquema de evasão de divisas, mandou para a prisão executivos da Construtora Camargo Corrêa e pôs sob suspeita grande elenco de políticos de partidos diversos. A investigação teve início com base em denúncia anônima e delação premiada de um doleiro com alentada folha corrida. O Superior Tribunal de Justiça mandou trancar o caso. Um Roberto Gurgel diligente entrou em ação: imediatamente anunciou que iria recorrer e afirmou que as provas do esquema não são ilegais

Um Procurador Geral da República que não incomoda.

De O Globo:

A pouco mais de um mês do fim de seu mandato, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, tem boas chances de ser reconduzido ao cargo pela presidente Dilma Rousseff. Nos últimos dois anos, ele se destacou por incomodar menos que seu antecessor, Antonio Fernando de Souza: pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a abertura de 68 inquéritos contra autoridades e apresentou 28 denúncias. Em quatro anos, Antonio Fernando pediu a abertura de 141 inquéritos e apresentou 45 denúncias contra políticos. Na área criminal, Gurgel pediu o arquivamento de um inquérito contra o vice-presidente da República, Michel Temer, e ontem pediu o arquivamento das acusações contra Antonio Palocci.
Gurgel também questionou menos as leis baixadas pelos governos federal e estaduais. Em dois anos, enviou ao STF 20 ações diretas de inconstitucionalidade, das quais apenas uma foi julgada. Em quatro anos, Antonio Fernando entrou no STF com 130 ações desse tipo. Claudio Fonteles, que ocupou o cargo antes por dois anos, foi autor de 259 ações. Gurgel agrada à categoria: em consulta realizada pela Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR), o atual procurador foi eleito o preferido. Ele e a mulher, a subprocuradora-geral da República Cláudia Sampaio, têm bom trânsito em todos os segmentos do Ministério Público. 

Na área criminal, Gurgel se destacou ao pedir abertura de inquérito contra a deputada Jaqueline Roriz (PMN-DF), flagrada em vídeo recebendo dinheiro do esquema conhecido como mensalão do DEM de Brasília. Quando o escândalo veio à tona, ele pediu intervenção federal no Distrito Federal. O pedido não foi vitorioso no Supremo. Antonio Fernando ganhou por ter denunciado 40 suspeitos de integrar o mensalão - suposto esquema de pagamento de propina por parte do governo federal a parlamentares em troca de apoio político, no maior escândalo da gestão Lula. Ele também denunciou Palocci por participação na quebra ilegal do sigilo bancário do caseiro Francenildo Costa. A denúncia acabou rejeitada pelo STF, mas Palocci perdeu o Ministério da Fazenda. 

A indicação do procurador-geral da República cabe ao chefe do Executivo, que não tem obrigação de aceitar o nome proposto pela categoria. Nas indicações feitas por Lula, ele seguiu a recomendação dos membros do MP. Na era Fernando Henrique Cardoso, o MP era comandado por Geraldo Brindeiro, acusado por petistas de ser "engavetador-geral". Exerceu o cargo por oito anos. No período, apresentou dez denúncias contra autoridades ao STF.

Pela festa no Planalto, quem duvida que Gurgel não foi pressionado por Dilma?

Da Folha:

A decisão de Roberto Gurgel de arquivar representação contra o ministro Antonio Palocci (Casa Civil) ocorre em momento crucial para o procurador-geral da República. Desde o dia 5 de maio, o nome dele está, junto ao de outros dois procuradores, na mesa da presidente Dilma para ela decidir quem comandará o Ministério Público Federal nos próximos dois anos. Em eleição interna feita pela Associação Nacional dos Procuradores da República, Gurgel ficou à frente com 454 votos. Os três procuradores mais votados compõem a lista tríplice encaminhada a Dilma, que deve indicar quem assumirá o cargo. Ela não é obrigada a acolher os nomes sugeridos e não tem data para tomar sua decisão. O ex-presidente Lula sempre nomeou o candidato mais votado.
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Em outra notícia, a Folha informa...

Ontem à noite, porém, ao ser informada da decisão do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, Dilma comemorou e, segundo assessores, considerou uma importante vitória. A partir dali, a presidente passou a refletir sobre sua decisão, que ficou de tomar hoje. Palocci, por sua vez, disparou telefonemas para aliados agradecendo ao apoio e considerando como encerrada a crise política.

Além de petistas, a quem pediu união para enfrentar a oposição, Palocci entrou em contato com peemedebistas, como o vice-presidente, Michel Temer, e o líder do PMDB na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN). O gesto de procurar líderes políticos foi visto como tentativa de se manter no cargo. Segundo assessores de Dilma, a decisão da Procuradoria pode funcionar como uma "saída honrosa" para Palocci, que deixaria o governo afirmando que recebeu uma certidão de "nada consta" do procurador.

PGR? Não, PGPT.

É, sem dúvida alguma , o Procurador Geral do Partido dos Trabalhadores, este Roberto Gurgel. Não é mais o famoso PGR, o Procurador Geral da República. Desqualifica os seus pares do Ministério Público para agradar o Governo Federal, de forma escandalosa, quando está em jogo a sua recondução ao cargo. Só quem gostou da decisão do PGPT foi Palocci e a banda podre do partido, que transformou a Casa Civil na Casa de Irene. Vejam a notícia da Folha.

A oposição acusou ontem o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, de agir como "órgão de governo" ao arquivar os pedidos de investigação. "O Ministério Público se agachou, não agiu como órgão de Estado, mas como órgão de governo. O chefe do Ministério Público não pode ser partidário, ainda que esteja esperando uma recondução ao cargo pela presidente", afirmou o senador Demóstenes Torres (DEM-GO). O parlamentar, um dos que assinou o pedido encaminhado à Procuradoria, disse que Gurgel foi "incoerente" ao afirmar que as representações da oposição não têm elementos que comprovem as denúncias contra Palocci. O senador Álvaro Dias (PSDB-PR) afirmou que o procurador-geral deveria ter acionado a Polícia Federal para investigar a suspeita de enriquecimento ilícito.
DO B. DO CEL

CPI do BNDES já!


No dia 3 de junho, Lula vem de Cuba e faz escala na Venezuela. É recebido com honras de chefe de estado. Vai tratar de negócios. O jato que lhe espera é de Emílio Odebrecht. Lula cobra uma dívida de quase R$ 1 bilhão que Chávez tinha para com a Odebrecht, garantida pelo BNDES. 

No dia 7 de junho, Dilma recebe Chávez. O BNDES, sem alarde, assina mais um empréstimo para a Venezuela construir um estaleiro e produzir navios petroleiros com dinheiro brasileiro, gerando empregos lá fora. Uma obra que estava orçada em menos de U$ 300 milhões passa a custar quase U$ 700 milhões. A construtora do estaleiro deverá ser a mesma Odebrecht. Leia o post abaixo.

Como diz um comentarista, o B(N)DES não é B(I)DES. É banco nacional, não é banco interamericano. CPI do BNDES já! E não venham com a conversa mole de que o BNDES pega garantias lá fora. Mentira! Chávez deveria ter posto U$ 5 bilhões na Refinaria Abreu  e Lima e não botou. A Bolívia toma refinarias. O Equador expulsa a Petrobras. Cuba vai pagar o empréstimo do Porto de Mariel, financiado pelo BNDES? Nunca! Será outro calote. Se abrir a caixa preta do BNDES, cai o governo podre do PT.
DO B. DO CEL