sexta-feira, 3 de junho de 2011

Palocci se nega a dizer o essencial; resposta sugere que, em 5 anos, “consultoria” pode ter rendido, no mínimo, R$ 36 milhões. Nunca antes…

Vamos ver. O que o ministro espera dos brasileiros?
Ele deixou claro: “É preciso ter boa-fé”.
Ele vai entregar todos os documentos, insistiu, aos órgãos competentes. É o que fazem os empresários normais, sem dúvida. Mas Antonio Palocci é um político. É o ministro mais importante do governo Dilma. E como ele explica a montanha de dinheiro que ganhou, acima do que recebem empresas sólidas da área?
Bem, ele não tem explicação para isso, não! E também não vai divulgar a lista de seus clientes. No máximo, listou os setores: indústria, serviços, setor financeiro (bancos e corretoras, fundos de investimento. Ou seja: tudo!
E por quê? Referindo-se à construtora WTorre, ele lembrou que a divulgação de que trabalhara para a empresa fez com que deputados de oposição levantassem suspeitas sobre uma restituição tributária que a construtora recebeu em tempo considerado recorde. Bem, foi seu pior momento: quem já não entendia nada ficou na mesma; quem sabia do que ele estava falando percebeu que ele estava tentando dar um truque no repórter Júlio Mosquera, que soube contraditá-lo.
Quem já viu Palocci no melhor de sua forma sabe que ali estava o famoso pato manco: vexado, meio envergonhado, sem poder dizer o essencial. Afinal, ele quer a nossa boa-fé. E ponto.
Ganhou quanto?
Palocci diz ter faturado R$ 20 milhões em 2010 porque estava encerrando a empresa, e os pagamentos foram apressados. Mosquera indagou sobre os ganhos dos demais anos. Ele se esquivou. O outro insistiu: “Metade, 20%, 30%…?” Transcrevo a seqüência:
JN - Muitas empresas tradicionais do ramo, com larga experiência, com dezenas de profissionais, não tiveram faturamento tão alto quanto o senhor teve em 2010. Faturamento muito alto. Não é difícil aceitar a tese que o senhor teve faturamento tão alto quando outras empresas com estrutura muito maior, mais experiência e profissionais competentes não teve esse faturamento?
Palocci -
Eu respeito essa questão. Há muitas empresas com profissionais muito competentes. Mas não sei se elas não têm bom faturamento, acredito que elas tenham também resultados muito importantes. A diferença da minha empresa para as demais em relação a esse ano de 2010 é que eu encerrei contratos e todo o trabalho realizado foi quitado neste momento.
JN - Mas nos anos anteriores o faturamento do senhor também era…
Palocci -
Não eram nesses valores, era menor.
JN- Era metade desse valor, 30%, 20% desse valor?
Palocci -
Algo nesse sentido.
JN - 20%? 30%?
Palocci -
Se você me permitir, eu respeito todas as suas perguntas. Respeite o direito de eu não falar em valores.
E não disse nada, sugerindo que está tudo registrado e que se trata, enfim, de empresa privada. Mosquera lembrou, então, a máxima para a mulher de César: “O homem público não tem apenas de ser honesto, também tem de parecer honesto”. Só pra constar. A empresa de Palocci foi criada em 2006. Durou, pois, cinco anos. A resposta permite inferir que, entre 2006 e 2009, ele pode ter recebido entre R$ 16 milhões (20%, a cada ano, dos R$ 20 milhões de 2010) ou R$ 40 milhões (50%). “Por aí…”
Quanto foi, afinal? Não existe lei que o impeça de dizer o valor. Segundo a resposta que vai acima, cinco anos de “consultoria” podem ter rendido ao ministro, então, entre R$ 36 milhões e R$ 60 milhões.
Nervosismo
Palocci estava nervoso. Havia um excesso de secreção, o que o fazia engolir bastante; o nariz também escorria, obrigando-o a inspirar de modo incômodo. É um traço de nervosismo. Sabia que ali estava a sua grande cartada. Ou bem ele fornecia “a” informação, ou tudo continuaria no mesmo lugar, mas pior, já que lhe era dada a chance de se explicar.
E não se viu explicação nenhuma! Negou que tenha feito tráfico de influência e que tenha atuado de algum modo para facilitar o trânsito de empresas que têm negócios com o governo. Mas a lista das empresas, isso não!
Em suma: Palocci aproveitou o Jornal Nacional para explicar tudo o que não tinha a dizer.
Por Reinaldo Azevedo

CADA VEZ MAIS ISOLADO, PALOCCI RESISTE A PRESSÃO PARA SE DEMITIR


Parlamentares próximos ao ministro apostam que ele não tomará iniciativa de deixar o cargo
Ricardo Galhardo e Clarissa Oliveira, iG São Paulo

A situação do ministro da Casa Civil, Antonio Palocci, está cada vez mais delicada. Além da pressão da oposição e da opinião pública para que explique o súbito crescimento de seu patrimônio, o ministro agora tem que lidar com o isolamento no PT e no governo. A presidenta Dilma Rousseff também começou a dar sinais de afastamento. Apesar disso, pessoas próximas a Palocci apostam que ele não vai pedir para sair. Uma eventual demissão terá que partir de Dilma que, até agora, não revelou seus planos para o ministro.
Interlocutores de Dilma afirmam que a presidenta tem dado sinais cada vez mais claros de distanciamento. O primeiro deles é o fato de não ter levado Palocci para o almoço com senadores do PMDB, na última quarta-feira. Em vez do todo-poderoso ministro da Casa Civil, Dilma foi ao almoço acompanhada do até então pouco prestigiado ministro das Relações Institucionais, Luiz Sérgio.
Outro sinal foi dado na cerimônia de lançamento do programa Brasil Sem Miséria, na quinta-feira. Dilma entrou no local do evento sozinha. Normalmente ela chega ladeada por Palocci, mas desta vez o ministro entrou no final da fila dos ministros que participaram do lançamento.
Durante o discurso, Dilma fez uma menção especial à ministra do Planejamento, Miriam Belchior, enquanto o nome de Palocci foi citado junto com os demais ministros. Para pessoas que conhecem o estilo da presidenta, foi um sinal de que o chefe da Casa Civil já não goza de privilégios em relação aos demais integrantes do primeiro escalão.
Um dos motivos para o comportamento de Dilma é a avaliação de que a crise envolvendo o patrimônio de Palocci vai provocar uma queda brusca na popularidade do governo. Segundo fontes petistas, uma pesquisa realizada em São Paulo mostra que a aprovação da administração federal caiu cerca de 10 pontos percentuais. A avaliação é que em todo o País a queda pode chegar a 15 pontos.
Foto: AE - Dilma tem dado sinais de que Palocci já perdeu qualquer tipo de tratamento privilegiado
Fogo amigo
No PT, a situação de Palocci não é melhor. Mesmo aliados tradicionais do ministro optaram por se afastar do caso. A única exceção, segundo um dirigente, é o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que chegou a embarcar para Brasília para dar orientações ao ministro. A interferência, no entanto, logo alimentou as críticas à dificuldade do governo de gerenciar sozinho a crise.
A avaliação que predomina entre líderes da corrente Construindo um Novo Brasil (CNB), que dá as cartas no PT, é a de que o partido e o governo estão pagando o pato por um problema pessoal de Palocci. Ao contrário da crise do mensalão, quando vários petistas saíram em defesa do ex-tesoureiro Delúbio Soares por considerarem que as irregularidades foram cometidas em benefício dos candidatos petistas às eleições de 2004, o CNB avalia que Palocci agiu em nome próprio.
A insatisfação do PT ficou evidente na reunião realizada ontem pela executiva nacional da sigla, na qual dirigentes chegaram a pedir que o partido suspendesse qualquer operação para dar sustentação ao ministro e cobrasse publicamente que ele dê esclarecimentos. No fim das contas, o PT acabou negando o pedido de Palocci de esperar o parecer da Procuradoria-Geral da República antes de pedir sua cabeça.
Entre os petistas, o limite é a entrevista que o ministro deve dar ainda hoje ao Jornal Nacional. “Se ele der uma explicação convincente o partido poderá sair em sua defesa. Se continuar se negando a revelar informações, Palocci terá que se defender sozinho”, disse um dirigente do partido.

ENTREVISTA DE PALOCCI NO JN FOI PATÉTICA


Jamais imaginava que uma emissora de televisão do tamanho e importância da Rede Globo se prestasse a esse papel ridículo com essa entrevista que tenta justificar o injustificável: a surpreendente e generosa foturna acumulada de forma meteórica e misteriosa pelo Ministro da Casa Civil, Antonio Palocci.
Na condição de telespectador sinto todo o peso do constrangimento que a Rede Globo impõe a quem neste momento acompanha o Jornal Nacional cuja característica é a sintetização de todo o material jornalístico apresentado. Neste caso, quem ligou sua televisão pôde até pensar, pelo espaço dedicado a essa entrevista, que era um programa montado pelo órgão de comunicação da Presidência da República. Viu-se um quadro do Jornal Nacional extraviado, completamente fora do contexto do padrão jornalístico da emissora, coisa encomendada.
É algo vergonhoso e nojento. Uma impostura à qual não há palavras suficientes para descrever.
E com uma agravante: nada foi esclarecido e provado de forma a alterar a percepção de que o escândalo do qual o Palocci é protagonista é apenas a ponta do iceberg sob o qual gira uma máquina gigantesca de esquentar dinheiro público através de consultorias, ONGs e atividades assemelhadas.
Depois de aparelhar todos os órgão públicos, de deter todas as informações sobre cada um dos brasileiros, o PT se transformou numa agência da chantagem.
E o que é pior. Sob a conivência a maioria dos brasileiros e especialmente dos ditos empresários que não passam de sabujos do PT por encontrar nesse sistema de governo petista a porta aberta para pilhar os cofres públicos, exercitando o que mais lhes interessa, ou seja, patrimonialismo, onde se cruzam como nunca na história deste país, de forma vergonhosamente criminosa, as esferas pública e privada.
Palocci só contribuiu com essa entrevista para ampliar o descrédito daquela mínima parcela de cidadãos decentes que resta a respeito da confiabilidade e a transparência necessárias nas relações entre o público e privado.
Palocci é o emblema mais bem acabado dessa privatização do Estado em favor dos interesses do PT que continua no poder pela perversão de todos os valores Republicanos e a conivência sabuja e oportunista de uma Nação habitada por uma maioria de larápios e vagabundos de todos os matizes. 
O PT e seus sequazes souberam como ninguém instrumentalizar politicamente esse deletério viés cultural que tipifica a sub-raça botocuda brasileira.
BLOG DO ALUIZIO AMORIM

Respeitável público!!!!


"Hoje tem marmelada? Tem sim senhor! Hoje tem goiabada? Tem sim senhor! E o palhaço, o que é? É ladrão de mulher!"

Hoje irá ao ar no Jornal nacional a entrevista  "GRAVADA" do Sinistro da casa Covil, Antonio Vintevezes Palocci.
E nós já sabemos de antemão no que essa entrevista vai dar.
Nem precisaremos dos préstimos de Madame Zorayda para adivinhar que a entrevista pré concebida, será manipulada de acordo com os interesses dos ratos vermelhos e virá repleta de mentiras e nulidades. 
Tudo feito de maneira que não de em porra nenhuma e o DESgoverno use essa palhaçada como desculpa para manter o Sinistro no cargo alegando que ele já deu satisfações ao povo.
E o povo mais uma vez será feito de palhaço.
É esperar para ver!!!!
DO B. O MASCATE

Presidente do PT deveria "dar uma voltinha" pela esgotosfera para ver o estrago que Palocci fez no seu partido.

O presidente do PT, Rui Falcão, informou hoje aos presidentes regionais do seu partido, não acreditar que as acusações de enriquecimento ilícito do ministro da Casa Civil, Antonio Palocci, representem prejuízos ao partido. "O ministro Palocci está tendo uma postura correta", diz acreditar. "Não há nenhum indício, nem prova, de enriquecimento ilícito. Portanto, não há nenhuma razão para imaginar que isso possa manchar a imagem do partido", acrescentou. O petista deveria dar uma olhada em algumas trincheiras do PT na esgotosfera, para ver o estrago que o Porquinho Palocci fez na imagem do partido junto à sua militância mais renhida.
DO COTURNO NOTURNO

Palocci vai editado para o JN. Ou seja: montado do jeito que Palácio mandar.

O ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, vai conceder entrevista à TV Globo, na tarde desta sexta-feira (3). Os principais trechos serão exibidos no Jornal Nacional e a íntegra na Globo News. Ou seja: vamos ter os melhores momentos antes do jogo inteiro. A Rede Globo perdeu a vergonha na cara. 
B. DO CEL 

Francenildo II?

Depois da denúncia de um ex-diretor da Rede Globo de que os acionistas da empresa teriam sido acionados para divulgar informações mentirosas sobre o caseiro Francenildo, na revista Época, entrevista com Palocci só ao vivo, na bancada do Jornal Nacional. Entrevista gravada é entrevista combinada. Entrevista gravada, dado o histórico de Palocci com a Rede Globo, tem cheiro de coisa ajeitada. Vamos ver hoje à noite no Jornal Nacional. 
DO B. DO CEL

NEM CLIENTES DE PALOCCI ENTENDEM ENRIQUECIMENTO DELE. A CONTA NÃO FECHA!


Num almoço anteontem em São Paulo, dois grandes empresários – e bota grande nisso – conversavam intrigados sobre Antonio Palocci. Ambos chegaram, inclusive, a contratá-lo para palestras em suas empresas. Pagaram algo entre 15 000 e 25 000 reais pelo trabalho. Depois de constatarem que todos os empresários que conhecem também dizem que chamaram Palocci para palestras pelos mesmos valores, um deles perguntou:
- Mas, então, de onde vem esses 20 milhões de reais
Lauro Jardim revista Veja:

Código Florestal: um jogo sujo de sangue.

Depois que o Código Florestal foi aprovado na Câmara, primeiro passo para dar segurança jurídica ao campo e aos pequenos produtores rurais, o jogo sujo do ecoterrorismo, misturado com um jornalismo a serviço de sabe-se lá que interesses,  passou a agir de forma absurda, muito além do jogo democrático. Há uma escalada de informação para a imprensa mundial, com o nítido objetivo de gerar protestos contra o Brasil, pelo mundo a fora. Dias atrás, o presidente da Greenpeace, uma ONG canadense com sede na Holanda, um país que é um aterro sobre o mar, um verdadeiro atentado contra a natureza, orgulhava-se que iria entrar ao vivo na Al Jazeera para falar sobre a destruição da Amazônia. Um ecoterrorista-bomba em ação. Aqui dentro, uma Sônia Bridi, repórter da Globo, vai para o twitter e, de forma irresponsável e panfletária, credita ao Código Florestal mais uma morte ocorrida. Ora, "bandidos do campo"? Que generalização é esta? Algum produtor rural trata os jornalistas como "pimentas da veiga da imprensa"?

É uma absurdo, um crime, uma violência contra a democracia brasileira, contabilizar as lamentáveis mortes que ocorreram na Amazônia nos últimos dias como se fossem uma consequência da aprovação do Código Florestal. Ah, dirão, são agricultores que estão morrendo. Com todo o respeito, queriam que morresse que tipo de trabalhador, lá no meio do mato? Profissionais de tecnologia de informação? Universitários em estacionamentos da USP? Consultores com cláusulas de confidencialidade? Motoristas de taxi? Motoboys? Operários metalúrgicos? Ongueiros que ganham em dólar e não tiram a bunda da cadeira dos seus escritórios nos Jardins? É óbvio que, no meio da floresta, só pode morrer gente da floresta: agricultores, indígenas, garimpeiros, alguns religiosos, na medida em que milhares de "missões" atuam por lá. Até hoje não morreu nenhum saudoso Tim Lopes na Amazônia, colega da Sônia Bridi, queimado vivo por traficantes em pleno Rio de Janeiro.  O Brasil tem 50.000 assassinatos por ano. Quase 140 assassinatos por dia. Creditar mortes na Amazônia ao Código Florestal é um jogo muito sujo. Ao que parece, os ecoterroristas das ONGS e da imprensa perderam completamente qualquer prurido ético. Depois de serem derrotados no voto,  resolveram esfregar as mãos no sangue de inocentes e pintar a cara para uma guerra suja, com o único objetivo de incriminar 5 milhões de produtores rurais que trabalham pelo Brasil e não por interesses internacionais.

Globo já armou junto com Palocci no caso Francenildo. Vai repetir a dose no JN?

Em 22 de maio passado, publicamos um post que teve pouca repercussão, mas que, juntado com o fato de que a Caixa acusou formalmente Palocci de mandar quebrar o sigilo, poderia reabrir o processo do caseiro Francenildo, no STF, onde ele foi absolvido. De Londres, o jornalista Paulo Nogueira, ex-diretor das Organizações Globo, que foi responsável por todas as revistas do grupo, acaba de conceder uma entrevista telefônica ao Brasil 247. Ele conta como foi a operação, pilotada pelo ex-ministro Antonio Palocci, para desqualificar o caseiro Francenildo Costa em 2006. Leia:

Brasil 247 – Como chegou à redação da Época o dossiê Francenildo?
PAULO NOGUEIRA – O assunto foi levado diretamente pelo ministro Palocci à cúpula das Organizações Globo.
247 – Quando você diz cúpula, a quem se refere? Ao Ali Kamel, o diretor de jornalismo?
NOGUEIRA – Não, o Ali Kamel respondia pela televisão. Eu me refiro aos acionistas.
247 – À família Marinho, portanto.
NOGUEIRA – Isso.
247 – E qual foi a motivação?
NOGUEIRA – Estávamos todos naquela briga das semanais, competindo pelo furo da semana. Só depois ficou claro que a revista Época foi usada como instrumento do ministro Palocci.

Correm informações de que Palocci dará uma espécie de entrevista ao Jornal Nacional, hoje à noite. A Globo já foi cúmplice do ex-ministro que virou ministro de novo, só que agora podre de rico sem saber explicar de onde veio o dinheiro. Que não repita a dose. Estamos de olho.

Dilma: se não é refém, é cúmplice.

Segundo a Folha, no momento em que o governo está imerso na crise envolvendo o ministro da Casa Civil, Antonio Palocci, a presidente Dilma Rousseff afirmou ontem que "não será refém" ou se "imobilizará" por desafios e dificuldades. A frase fez parte do discurso de lançamento do programa Brasil Sem Miséria, no Palácio do Planalto. Dilma evitou a imprensa no evento. A poucos metros de Palocci, a presidente disse que ninguém "pode se dar ao luxo de ser refém do medo ou da timidez". "Os desafios não me imobilizam, os desafios não me tornam refém, ao contrário, sempre foram eles que me fizeram avançar na vida, sempre", afirmou ela.

O quê? A presidente está preparando uma reação? É, finalmente, a demissão? Sim, porque ela tem elementos suficientes para botar Palocci no olho da rua. Elementos e poder. Quer o quê? Mostrar força ao dizer que pode fazer e vai fazer, depois de 20 dias da denúncia, que somente se agrava por novas e novas informações de uso da máquina pública para proteger um provável criminoso? Não, Dilma Rousseff não é refém. Está mais para cúmplice, dado que continua defendendo o indefensável. 
DO COTURNO NOTURNO