quarta-feira, 27 de abril de 2011

Não se trata de idade, mas de COVARDIA e MEDO mesmo!

Essa é boa demais e atesta o que sempre disse sobre o Pinga.

Participando do 8º Congresso Nacional dos Metalúrgicos da CUT ( Central Única dos Trambiques ) o nosso Pantaleão mostrou quem é:

UM TREMENDO COVARDE.
Perguntado, por um reporter ( deveria haver mais destes corajosos ) sobre a possibilidade de enfrentar FHC nas urnas, o Pudim respondeu:

- Não tenho mais idade para enfrentar o FHC.

Idade tem de sobra, só lhe falta coragem pois sabe que vai levar uma coça.
LuLLa é este exemplo de moral.
Pelas costas ataca com a cara de pau de sempre.
Confrontado, mostra o que é:

UM COVARDE.

Vamos lá valentão:

ACEITA AÍ!

DO COMUNIDADE GENTE DECENTE

Quando juízes fazem greve, o “Juízo” vaga como alma penada

Greve dos juízes federais tem adesão quase total

Por Felipe Recordo e Tiago Décimo, da Agência Estado:
A paralisação da Justiça Federal por um dia teve a adesão da quase totalidade dos juízes federais. Por decisão do Conselho da Justiça Federal, o dia parado será descontado dos salários. A Associação da Justiça Federal (Ajufe) adiantou que recorrerá da decisão nos próximos dias.
A principal reivindicação dos quase 2 mil juízes federais é o aumento do 14,79% dos salários e benefícios que são garantidos ao Ministério Público, como licença-prêmio, auxílio alimentação e a possibilidade de vender parte das férias de 60 dias a que têm direito anualmente. Atualmente, os juízes federais recebem entre R$ 21 mil e R$ 24 mil.
Além dessas reivindicações, os juízes cobram mais segurança para os magistrados, especialmente para aqueles que julgam envolvidos em tráfico internacional de drogas, e a criação de tribunais federais e ampliação dos já existentes. O presidente da Ajufe, Gabriel Wedy, cobrou do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Cezar Peluso, maior participação nesse processo de defesa dos interesses dos juízes federais.
Wedy afirmou que Peluso deveria se “envolver mais nesse processo” e sugeriu que as demandas dos juízes federais sejam incluídas no chamado Pacto Republicano que será firmado entre os três poderes até o final de maio. Nesse pacto, defendeu Wedy, além das propostas para melhoria da Justiça, estariam as demandas dos juízes federais, inclusive o aumento salarial. Integrantes do governo rechaçam essa possibilidade.
Comento
Lá vou eu comprar uma boa briga, mas não ligo, estou acostumado. Quando os juízes estão em greve, onde se instala o “juízo” como valor abstrato? É como se uma alma vagasse por aí sem corpo, uma alma penada. Não dá! Já escrevi aqui algumas dezenas de vezes e repito: sou contra greve de funcionário público, de qualquer área, e de prestadores de serviços essenciais, sob concessão ou não. Atenção: não estou dizendo que ela é ilegal; estou afirmando que me oponho à sua legalidade, entenderam?
O patrão “estado”, a rigor, não existe. Ele é uma organização político-cartorial da sociedade. Os únicos prejudicados com greves de servidores são os cidadãos. E, não tem jeito, há que se constatar: quanto mais pobres, mais padecem. Escolham aí a área. O prejuízo é inversamente proporcional à conta bancária. Toda greve de servidor e de prestadores de serviços essenciais se faz sobre os ombros dos pequenos, dos que mais sofrem. Se alguém tiver alguma exceção em mente, favor lembrar na área de comentários.
Greves de juízes, então, me soam ainda mais inconcebíveis, por mais justas que sejam as reivindicações. Vejam ali: os grevistas dizem que vão recorrer contra o desconto do dia parado. Recorrer a quem? Ora, à Justiça! Quem decidirá? Qualquer juiz deveria se declarar impedido, não é mesmo?
O Judiciário carrega certa herança de Poder Moderador, aquele que, em último caso, decide as questões dos demais Poderes — e, obviamente, as próprias questões, já que,  em larga medida, exerce a autogestão. Hoje mesmo, o Supremo decide, por exemplo, se a vaga do suplente pertence ao partido ou à coligação.
Não cabe a portadores de tamanha prerrogativa fazer greve. Ainda que a lei lhes faculte o expediente, deveriam, entendo, buscar outras formas de luta por uma questão de imposição ética e para que continuem a exercer a essência do seu ofício: proteger os pequenos dos grandes, nos marcos da lei.
Se os juízes de Berlim decretam greve — e, pois, não há mais juízes em Berlim—, quem se dana é o moleiro, não é mesmo, senhores magistrados?
Por Reinaldo Azevedo

Porque?

Ontem não deu para atualizar o site.
Além de cansado, acabei chegando muito tarde e sedento por uma cama.
Mas não deixei de acompanhar o que se passou em Banânia no dia passado.

Vamos comentando o que achamos ter sido interessante.
Primeiro de todos:

A VOLTA TRIUNFAL DO VAGABUNDO DELÚBIO AO SEIO DE SUA QUADRILHA.
Li que LuLLa apoiou incondicionalmente a volta de seu laranja. Melhor, sua mula de estimação no caso do MENSALÃO DO LULLA.
Nada mais justo.
Já cheguei a expressar aqui que Delúbio não deveria ter sido punido da forma como foi.
Não sozinho.
ELLe tinha que ter o privilégio de gozar da companhia de seus superiores imediatos que foram, eLLes sim, os responsáveis pelo maior caso de corrupção e vandalismo com a democracia que foi o MENSALÃO DO LULLA.
Os chefes?

LuLLa e Dirceu, nesta ordem.
Delúbio foi a mula dos dois.
Uma mula com privilégios sei disso. Mas, uma mula, um pau mandado dos dois.
Já que LuLLa escapou ileso por culpa de uma oposição titica e Dirceu corre o risco de sair ileso desta história nojenta por culpa da lentidão da justiça seria de se perguntar:

Se todos os envolvidos, se todos os grandes chefões do MENSALÃO DO LULLA estão mamando nas tetas da viúva em cargos importantes, por que Delúbio, o fiel escravo de LuLLa foi punido?
Trata-se de uma tremenda injustiça.

Já que estes caras transformaram este país em uma legião de safados bem sucedidos, que se libertem todos e aprendamos nós, a praticar a safadeza que eLLes nos ensinam todos os dias.
Vou aqui pedir mais uma vez:

VOLTA DELUBÃO!
Principalmente agora, com o apoio declarado de Marta Suplicy, este exemplo de mãe, esposa e política.
Eu saberei se estou certo ou errado se Delúbio se candidatar para algum cargo onde seja necessário um artigo agora vagabundo chamado de VOTO.
Se ele se eleger, estarei coberto de razão.
Caso contrário, pedirei sinceras desculpas aos que se sentirem ofendidos.

Não sei, mas algo me diz que não terei que passar por atitude tão nobre.
Só tempo dirá.
E sou paciente. 

DO COMUNIDADE GENTE DECENTE

Que ética esperar desse conselho?




Veja Online
Após escapar de cinco representações com pedido de cassação em 2007, Renan Calheiros é um dos componentes do grupo que vai analisar decoro

O senador sem voto Gim Argello chegou ao Senado como suplente e assumiu a vaga de Joaquim Roriz, que renunciou para fugir à cassação. Como relator da mais poderosa comissão do Congresso, usou o Orçamento da União para mandar dinheiro público para a família. Depois de denunciado por VEJA, em novembro do ano passado, acabou renunciando ao cargo de relator - Moreira Mariz/Agência Senado

O senador João Alberto Souza (PMDB-MA) foi eleito presidente do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar do Senado na tarde desta quarta-feira, tendo Jayme Campos (DEM-MT) como vice. Ele comandará um conselho composto por alguns figurões cuja imagem passa longe da ética e do decoro, como Renan Calheiros (PMDB-AL), amigo do novo presidente.

O colegiado estava incompleto há dois anos, quando o processo contra o atual presidente da casa, José Sarney, foi arquivado, e volta a funcionar com a possibilidade de analisar o caso do senador Roberto Requião (PMDB-PR), que tomou o gravador de um repórter por ter se incomodado com suas perguntas.

Na lista de 15 titulares do grupo que tem como função “advertir, censurar, suspender ou determinar a perda de mandato por quebra de decoro dos parlamentares”, o que não falta é ficha suja. Renan Calheiros sai na frente. Em 2007, o conselho colecionou cinco representações contra ele. 

Um dos motivos foi a revelação, por VEJA, de que a amante dos enador, com quem ele tem uma filha, recebia mesada de uma empreiteira. Entre as outras denúncias, estão a de tráfico de influência e a compra de uma emissora de rádio no nome de um laranja. Quando Renan renunciou à presidência do Senado, as acusações foram esquecidas.

Outra figura nada inocente que consta na lista de conselheiros é Gim Argello (PTB-DF), que era cotado para a vice-presidência. Herdeiro da vaga de Joaquim Roriz, que renunciou para fugir de uma cassação, o petebista foi relator do Orçamento em 2010 e teve de sair pela porta dos fundos quando foi acusado de desviar verbas de emendas para entidades fantasmas.

O coeso grupo conta ainda com Romero Jucá (PMDB-RR), que, em 2005, renunciou ao Ministério da Previdência ao tornar-se suspeito de ter recebido propina, e Lobão Filho (PMDB-MA), que tem pai ministro de Minas e Energia e foi réu em processo por estar envolvido na criação de uma emissora de TV clandestina no Maranhão e acusado de ser sócio oculto de uma distribuidora de bebidas que sonegava impostos.
DO MOV. ORDEM VIG.CONTRA CORRUPÇÃO

Escárnio!

Sponholz:

A miséria que Lula jura ter acabado invade o Planalto e cobra a promessa aos berros: ‘Todo mundo aqui pensa que pobre é burro’


(Foto: Dida Sampaio/Agência Estado)
O ex-presidente Lula aproveitou a entrevista ao jornal ABCD Maior, editado pelos metalúrgicos do rebanho, para fingir que acabou mesmo com a fome e a pobreza que, erradicadas no Brasil Maravilha do cartório, teimam em exibir-se o tempo todo em milhares de esquinas do país real. “Dilma vai lançar o programa de combate à miséria absoluta, onde fará um pente fino para descobrir quais são os pobres que ainda não foram atendidos”, gabou-se o recordista nacional de bazófia e bravata.
Tradução: são tão poucos os exemplares da espécie virtualmente extinta que só com a mobilização dos recenseadores do IBGE será possível localizá-los ─ e descobrir as misteriosas razões que os levam a recusar a carteirinha de sócio do Clube da Nova Classe Média. Lula deveria ter combinado com os fatos, soube-se nesta segunda-feira. Uma representante dos milhões de pobres que só tem têm três refeições por dia no país-do-faz-de-conta invadiu o Planalto para desmentir aos berros a fantasia do palanqueiro.
Depois de driblar a segurança do Palácio do Planalto, a brasileira Eliane dos Santos Silva só foi detida quando subia a rampa do segundo andar que dá acesso ao gabinete de Dilma Rousseff. Impedida de falar com a presidente, revelou aos gritos o motivo da viagem ao coração do poder: quer a casa própria que Lula e Dilma prometeram à população de baixa renda durante a campanha eleitoral.
“Todo mundo tem direito à habitação”, protestou Eliane, com uma criança no colo e chorando. “Eu sou mãe de três filhos. Direito para pobre, não tem. Para rico, sempre arranja uma brechinha. Todo mundo aqui pensa que pobre é burro”. Não pareceu mais otimista ao saber que um assessor anotaria a reivindicação. À saída, os jornalistas colheram outra informação interessante.
Enquanto espera a casa prometida, Eliane dos Santos Silva sobrevive em São Bernardo do Campo. A uma viagem de ônibus do apartamento do ex-presidente que, por 200 mil reais, topa contar em palestras de 50 minutos o milagre que hoje o impede de enxergar um único pobre em todo o Brasil.
AUGUSTO NUNES
REV.VEJA

Herança maldita é isso aí


Em julho de 2006, quando o acasalamento do descaso administrativo com a escassez de investimentos pariu o apagão aéreo, o presidente Lula comunicou ao país que o ministro da Defesa, Waldir Pires, cuidaria de matar o monstrengo no berço. O plácido baiano nada fez. Foi substituído em julho de 2007 por Nelson Jobim, que prometeu matar de susto a criatura que acabara de festejar o primeiro aniversário. Além de brincar de general, almirante e brigadeiro, também o gaúcho falastrão nada fez. Em julho de 2008, repassou o filho da inépcia federal a Dilma Rousseff, chefe da Casa Civil.
No país real, as coisas seguiram piorando. No Brasil Maravilha inventado por Lula, não foi pouco o que a Mãe do PAC fez. Só em São Paulo, inaugurou o terceiro aeroporto que até hoje ninguém viu, modernizou Guarulhos sem deixar marcas visíveis da proeza e ampliou Viracopos sem acrescentar-lhe um único metro. Em julho de 2010, durante a campanha eleitoral, deu o problema por resolvido e foi cuidar do trem-bala. No País do Carnaval, não é agosto o mais inquietante dos meses.  É julho, confirmou nesta terça-feira a reunião entre Dilma e seus 40 ministros.
Invocando a aproximação da Copa do Mundo, os cardeais do novo e já velho governo resolveram enxergar o colapso da aviação civil. Também decidiram que cabe à iniciativa privada solucionar o problema que conceberam, amamentaram e carregam no colo. Em julho ─ sempre no sétimo mês ─ estarão prontos os editais que instituem nos cinco principais aeroportos o modelo de concessão. Concessão é a privatização que não ousa dizer seu nome.
“Queremos combinar a urgência das obras com os investimentos públicos e privados”, disfarçou o ministro Antonio Palocci, chefe da Casa Civil. Tradução: empresas privadas ganharão, em troca do trabalho que o governo não consegue ou não sabe fazer, o direito de explorar os espaços comerciais dos colossos. Além de muito dinheiro, naturalmente. Sempre que os pais-da-pátria têm pressa, somem as licitações e aparecem contas muito mais salgadas. Fora as comissões negociadas nas catacumbas do poder.
Dilma escorregou na caricatura do falatório triunfalista de Lula. “Sabemos que muitos dos problemas que vivemos hoje, e que temos o compromisso de enfrentar e resolver, podem ser chamados de bons problemas”, acabou de descobrir.  Bom problema é aquele que, visto de perto, vira mais uma prova de que o Brasil Maravilha existe. “Os aeroportos que temos de expandir estão cheios porque o aumento das viagens aéreas supera, em muito, o crescimento do país”, exemplificou a presidente.
Essas zonas conflagradas, portanto, não são uma evidência escancarada da incompetência de  governantes de araque. São sinal de progresso. O problema é o excesso de passageiros. Um bom problema. Os pobres que morriam de fome nos tempos de Fernando Henrique Cardoso hoje comem três vezes por dia e viajam de avião. Estão felizes porque sofrem a bordo de aparelhos que parecem ônibus de grotão e nas filas que lembram rodoviárias de antigamente. Graças a Lula, a nova classe média agora conhece o inferno nos céus e em terra.
“A Copa e Olimpíada são importantes, mas não estamos olhando só para a Copa ou Olimpíada”, fantasiou Dilma para justificar a pressa e a súbita descoberta dos encantos da privatização. “É preciso que os aeroportos estejam prontos para atender a demanda da população, que é atual”. Se é assim, por que não se começou a fazer até antes de 2006 o que só agora é esboçado, a pouco mais de três anos da Copa? Se é assim, por que Dilma se contentou com a inauguração de pedras fundamentais?
A causa da correria nem é o medo da vergonha ─ esse sentimento foi revogado há muito tempo por Lula e seus devotos. É o medo das urnas. Quando a Copa começar, os candidatos à Presidência já terão entrado em campo. Aeroportos em frangalhos não melhoram a vida de caçadores de votos. Ao medo das urnas se soma o entusiasmo com obras dispensadas de licitações. Enquanto os brasileiros comuns se angustiam com o pesadelo, os incomuns dormirão o sono de quem sonha com cifrões.
Neste fim de abril, Dilma admitiu que as promessas que vendeu ao lado do padrinho só foram cumpridas no Brasil Maravilha registrado em cartório. A demora foi tanta que os aeroportos não estarão prontos mesmo com anabolizantes bilionários. Herança maldita é isso aí.
AUGUSTO NUNES
VEJA

Dieese:Desemprego aumenta e renda cai na maioria das regiões metropolitanas



Agência Brasil
Publicação: 27/04/2011 16:20 Atualização:

São Paulo - A taxa de desemprego nas regiões metropolitanas de São Paulo, Belo Horizonte, Fortaleza, Porto Alegre, Recife, Salvador e do Distrito Federal ficou em 12,1% em março, ante 10,5% em fevereiro, de acordo com a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade) e do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

Segundo a PED, no mês passado havia 2,4 milhões de pessoas desempregadas, 133 mil a mais do que em fevereiro. Foram eliminados 207 mil postos de trabalho e saíram da população economicamente ativa (PEA) 73 mil pessoas. O total de ocupados nas sete regiões chegou a 19,4 milhões de pessoas.

A taxa de desemprego cresceu em Salvador (de 14,3% para 15,7%); São Paulo (de 10,6% para 11,3%); Fortaleza (de 8,6% para 9,3%); Belo Horizonte (de 7,8% para 8,5%) e no Distrito Federal (de 12,7% para 13,4%). Em Porto Alegre, manteve-se estável (de 7,3% para 7,4%), assim como em Recife, que repetiu a taxa de 13,9%.

A ocupação caiu em todos os setores analisados. No setor de serviços foram eliminadas 56 mil vagas (queda de 0,5%). No comércio, foram 52 mil vagas a menos (1,6%); enquanto o agregado "outros setores" perdeu 37 mil vagas (2,4% a menos).A construção civil, que utiliza mão de obra de forma intensiva, cortou 31 mil postos de trabalho (menos 2,4%), enquanto a indústria em geral perdeu 31 mil vagas (-1%).

O rendimento médio dos trabalhadores caiu 3,1% no Distrito Federal; 1,3% em São Paulo; 1,2% em Porto Alegre; e 0,4% em Salvador. Houve aumento em Belo Horizonte (1,4%), Recife (0,5%) e Fortaleza (0,5%).

Entre março de 2010 e o mês passado, o nível de ocupação nas sete regiões metropolitanas aumentou 2,6%, com a criação de 486 mil vagas. Nesse período, o nível de ocupação cresceu nas regiões de Recife (7,5%), Salvador (4%), Fortaleza (3,4%), Porto Alegre (3%), São Paulo (2,6%) e do Distrito Federal (0,8%). Em Belo Horizonte, houve queda de 1,7%.

O economista do Dieese Sérgio Mendonça disse que o aumento do desemprego em março já era esperado, pois é um movimento típico do período. “Normalmente, nessa época do ano, há uma redução do nível de ocupação, o mercado não gera muitos postos de trabalho e isso acaba significando uma elevação do desemprego, principalmente nos quatro primeiros meses do ano. A partir daí se espera uma queda no desemprego”.

Mendonça afirmou que a economia brasileira está desaquecendo, mas sem impactos negativos no mercado de trabalho. “Para saber qual o tamanho do desaquecimento e seu reflexo no mercado de trabalho vamos ter que esperar mais. Tudo indica que estamos crescendo a um velocidade menor e continuamos tendo reflexos positivos na geração de emprego”.

Sobre a redução do rendimento do trabalhador, Mendonça disse que é provável que a inflação tenha influenciado. “A inflação, quando acelera, corrói os rendimentos. O mais provável é que a queda do rendimento nesse período tenha sido em função da elevação da inflação”.

Desarmamento: entrevista com Bene Barbosa

Bruno Pontes | 27 Abril 2011

Defender ou não a minha vida, o meu patrimônio e principalmente a minha família é uma decisão consciente minha e, repito, não aceito que o governo exija a minha rendição perante os criminosos.
Imediatamente após a chacina de Realengo, o governo federal anunciou que antecipará a nova campanha em favor do desarmamento com o argumento de que uma população armada é uma população violenta. Contra essa tese trabalha o advogado paulista Bene Barbosa, presidente do Movimento Viva Brasil, associação empenhada em proteger o direito ao uso de armas para defesa da vida e da propriedade e que agora como em 2005 redobra os esforços para desmistificar a propaganda oficial.
Nesta entrevista, Bene salienta que "o Nordeste tem o menor número de armas legais, de acordo com a Polícia Federal, e hoje desponta como a região mais violenta do país" e que países como Inglaterra, Canadá e Portugal viram a criminalidade crescer após restringir o uso legal de armas. O advogado destaca também o exemplo da armada e pacata Suíça, que disse não ao desarmamento no referendo realizado em fevereiro passado, assim como fizeram os brasileiros no referendo de 2005, contra a vontade do governo.

Bruno Pontes - Como você avalia a retomada da campanha de desarmamento pelo governo?

Bene Barbosa - Totalmente oportunista e inescrupulosa. Utilizar a morte de crianças pelas mãos de um psicótico é jogar baixo demais. Todos eles sabem, e sabem muito bem, que não haveria lei capaz de deter um maníaco que passou meses se preparando. Há uma enorme desonestidade em tentar ligar a posse legal de armas com o que ocorreu.

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, afirma que "uma população armada é uma população violenta". Essa alegação tem fundamento?

Não há nada que prove isso. Muito pelo contrário. O Nordeste, infelizmente, é um grande exemplo disso. Nesta região há o menor número de armas legais, de acordo com a Polícia Federal. Além disso, Sergipe, Alagoas e Paraíba foram os estados que mais entregaram armas nas campanhas de desarmamento. E hoje o Nordeste desponta como a região mais violenta do país, sendo que Alagoas é a campeã nacional de homicídios.

Exemplos internacionais são ainda mais abundantes. Os EUA possuem 270 milhões de armas nas mãos da população e são apenas 5 homicídios por 100 mil habitantes. O Brasil tem 4 milhões de armas legais e uma taxa de 27 homicídios por 100 mil habitantes. Outros exemplos dessa total falta de relação entre armas e violência são Suíça, Finlândia, França e até nossos vizinhos Argentina e Uruguai, mesmo tendo legislações que não impedem que um cidadão possua e até mesmo porte armas, inclusive de calibres considerados restritos no Brasil. Restritos para o cidadão, pois vemos diariamente os criminosos armados com o que há de mais moderno.

O Estatuto do Desarmamento trouxe algum benefício para o país?

Que me perdoem a ironia em assunto tão sério, mas só se for mais segurança para os criminosos que hoje invadem casas, empresas, sítios com muito mais segurança de que não encontrarão ali alguém não só disposto a enfrentá-los como devidamente armado para isso. O governo não tem moral para se colocar como monopolista da coragem. Defender ou não a minha vida, o meu patrimônio e principalmente a minha família é uma decisão consciente minha e, repito, não aceito que o governo exija a minha rendição perante os criminosos.

O governo afirma que o número de homicídios em alguns estados, como São Paulo, caiu por causa do Estatuto do Desarmamento. Essa relação de causa e efeito faz sentido?

Isso é uma enorme mentira. O chamado Estatuto do Desarmamento foi aplicado igualmente em todos os estados, uma vez que é uma lei federal. Aliás, em alguns estados, por decisão das superintendências da Polícia Federal, o direito de comprar uma arma legalmente está sendo cerceado. Em um levantamento feito pelo Movimento Viva Brasil, após recebermos várias denúncias de cidadãos que não estão tendo o seu direito respeitado, constatamos que Pernambuco, Acre, Rondônia, entre outros, nem sequer autorizam a compra de armas legais. O que fez a diferença em São Paulo é uma política de segurança pública continuada com o investimento de bilhões nos últimos anos, o que resultou na aplicação da lei penal. Hoje São Paulo tem 40% de todos os presos do Brasil. São Paulo mostrou o caminho contra o crime, que é diminuir a impunidade.

Com a queda expressiva em São Paulo tivemos um reflexo direto na média nacional, o que em um primeiro momento leva a crer que houve uma queda, porém com a divulgação dos homicídios de 2008, o Brasil volta a ter mais de 50 mil homicídios, assim voltando a ter os mesmos índices de antes do desarmamento.

Apesar da pressão do governo e de ONGs, os brasileiros rejeitaram o desarmamento no referendo de 2005, mas os esforços para retirar as armas da população continuam. Quem financia essa campanha e com quais interesses? Há financiamento do exterior?

Basicamente são financiadas pelo próprio governo, com o dinheiro de nossos impostos e de ONGs internacionais, como por exemplo a Fundação Ford. Os interesses realmente não são claros, há uma cortina de fumaça sob a égide da segurança pública.

O novo ministro do STF, Luiz Fux, fez uma declaração surpreendente: para ele, o governo deveria simplesmente entrar na casa das pessoas e tomar as armas.

Uma declaração desta já preocuparia se fosse dita por qualquer pessoa; quando vem de alguém que foi escolhido para defender o Estado de Direito, é assustador e pode apontar para o caminho de um Estado Policial, onde nenhuma liberdade individual será respeitada em um futuro próximo.

O ministro precisa relembrar o passado de seu povo. Os judeus foram desarmados na Alemanha nazista e todos sabemos o que aconteceu. Há inclusive em nosso site a tradução de um artigo sobre o assunto: (http://www.mvb.org.br/campanhas/desarmamentonazista.php)

Há casos de países que tenham se desarmado e visto a criminalidade aumentar?

Vários! Inglaterra, Austrália, Portugal, Canadá e França, entre outros, adotaram sérias restrições às armas legais e tiveram crescimento da criminalidade. Vários deles já começam a rever essa legislação, tornando-a menos restritiva. Portugal e França são dois exemplos disso. O Brasil, por outro lado, continua aplicando a mesma fórmula esperando ter um resultado diferente. Isso não acontecerá e eles sabem disso.

Em fevereiro passado a Suíça rejeitou a proposta de desarmamento. O Brasil tem o que aprender com o caso suíço?

A lição mais importante do referendo na Suíça, que também disse não ao desarmamento, foi simplesmente ignorada pela maioria da imprensa nacional e é que desarmamento não tem nenhuma relação com a criminalidade! Ou será que alguém ousa dizer que a Suíça é um país violento que precisa ser desarmado? Os mesmos patrocinadores do desarmamento de lá atuaram aqui. Aqui era para diminuir os homicídios; e na Suíça? Qual a desculpa? Exatamente o inverso. Diziam os desarmamentistas lá que já que não havia criminalidade, não havia motivo para se ter armas. Eles adequam suas falácias de acordo com o seu público. Isso mostra a desonestidade dos argumentos.

Como nasceu sua militância contra o desarmamento e o Movimento Viva Brasil?

Eu pessoalmente comecei a me interessar pelo assunto lá pelo ano de 1995, quando o então presidente Fernando Henrique introduziu a ideia de desarmamento no Brasil nos moldes propostos pela ONU. Em 2003, com a aprovação do ineficaz Estatuto do Desarmamento e a proximidade do referendo de 2005, percebemos que precisávamos de algo mais profissional e então fundamos o Movimento Viva Brasil. Lembrando que embora sejamos uma ONG não contamos com dinheiro público e nem com isenção fiscal como contam as ONGs desarmamentistas. Isso foi uma escolha exatamente para mantermos a nossa independência de atuação. Afinal, quem paga, manda.

Hoje nossa principal atuação é ser a voz contra o discurso "politicamente correto" do desarmamento e em defesa da liberdade individual. Não aceitamos um Estado que nos trata como crianças. Que a todo momento tenta impor aquilo que acredita ser melhor. Lembrando que impor o bem é uma das piores formas de se promover o mal. E podem acreditar, o desarmamento não tem absolutamente nada de bom.

Publicada no Jornal O Estado.

Bruno Pontes é jornalista - http://brunopontes.blogspot.com

COMEÇA A DESABAR OS 8 ANOS DE MERDAS!





Começou o Caos... Após 16 anos de roubalheira e entreguismo desbragado dos maiores velhacos do Brasil , o abutre FHC e o velhaco analfabeta Lulla da Sirva , eis que o desastre economico-inflacionário de proporções cataclísmicas se avizinha inexoravelmente.
Dilmarionete esta perdida! Não sabe o que diz ou que faça! Manteiga e Palofí brigam pelo “pudê” e enrolam a todos com palavras vazias em discursos patéticos. A verdade é que toda essa curriola são os responsáveis DIRETOS pela tragédia que se aproxima.Eram eles os mesmo ministrecos do velhaco Lulla , quando este praticava suas criminosas e irresponsáveis BANDALHEIRAS eram eles que o APOIAVAM e aplaudiam o bordão do larapio Lulla da Sirva que “nunca antes na historiaa deste paiz se roubou tanto!””.


Agora as inevitáveis conseqüências... A merda começa a desabar de tamanha altura que foi o monte de merda deixado por Lulla da Sirva e destes seus cupins sinistros travestidos de ‘ministros’ .
Dilmarionete por maior que tenha a boa vontade para consertar o que não tem mais conserto,sofre. Sofre por que vai sobrar para ela... o velhaco esta caladinho, mudo! E a bomba inflacionaria vai arrebentar tudo e todos!!!


E a pobre da Dilmarionete é que será o bode expiatório... a massa de bestas humanas analfabetas e ignorantes do pasto Brasil vão responsabilizar ela e ainda vão pedir a volta do famigerado Lulla da Sirva para “salva-los!!!”””


A gasolina mais cara do mundo e de pior qualidade!!! A R$ 3,10 o litro!!!! Torna INVIAVEL O USO DO AUTOMOVEL, o ETANOL e o GAS NATURAL estão absurdamente caros que nãao é mais uma opção. Sem falar que já FALTA COMBUSTIVEL em varias cidades do país!!! É O APAGÃO DOS COMBUSTIVEIS!!!! Isso é inimaginável!!! O Brasil nem em guerra esta e falta combustível!!!!, falta energia e FALTA VERGONHA NA CARA DOS BRASILEIROS que podem fazer alguma coisa efetiva para DAR UM BASTA A ESTA GANG promotora da MAIOR BANDALHEIRA CONTINUADA que esta Acabando com o Brasil.


Em pouco mais de 100 dias o governico de Dilmarionete mostrou seu total despreparo e incompetência para resolver as questões e os problemas mais elementares. Também pudera! Dilmarionete recebeu o barraco podre de lulla caindo aos pedaços.. só tinha a fachada... e ela como cúmplice dessa baderna tem mais é que continuar a manter a tapeação... só que não dá mais!


A avalanche descontrolada das merdas acumuladas esta começando a desabar rapidamente e nem ela nem ninguém vai segurar o CAOS que vai virar o Brasil e ainda deliram com trem-bala, Copa e olimpíadas!!! E O País TOTALMENTE QUEBRADO ...ALÉM DE DELINQUENTES ,SÃO LOUCOS!!!!Que Deus tenha piedade de nós!















Os 7 erros do trem-bala.


Clique e amplie o quadro-resumo publicado pela Revista Exame.

A primeira privatização de Rousseff

MENTIRA:
“Aqui, o desastre só não foi maior – como em outros países – porque os brasileiros resistiram a esse desmonte e conseguiram impedir a privatização da Petrobras, do Banco do Brasil, da Caixa Econômica ou de Furnas.” (Presidente Dilma Rousseff, então ministra-chefe da Casa Civil de Lula e pré-candidata do PT à presidência, no 4º Congresso do PT, em Brasília, 20/02/2010.)
A VERDADE
Utilizado como acusação contra o PSDB, o assunto privatização sempre foi exaustivamente explorado pelo PT nas campanhas eleitorais. Como repetiu Rousseff, sem medir consequências, para ganhar as últimas eleições.
Discurso vazio, ataque gratuitos, mentiras. Porque o PSDB nunca falou em privatizar os bancos ou as empresas citadas por Rousseff & Cia. Agora, despenca a máscara. E a presidente petista encampa mais uma proposta do PSDB: o regime de concessão de aeroportos, que constava no programa de José Serra, duramente atacado por Rousseff, pelo ex Lula e tantos outros petistas com suas conhecidas propagandas enganosas.
Só que a decisão chega com pelo menos oito anos de atraso. O governo do PT, enganando o país, deixou antes que o caos se instalasse nos aeroportos brasileiros. Agora, com a água no pescoço e depois que o PSDB denunciou o apagão aéreo em sua propaganda eleitoral, o petismo faz o que já deveria ter sido feito.
A essa altura, mais do que pedido de socorro, anunciar a privatização dos aeroportos soa como se Rousseff e sua equipe jogassem a batata quente nas mãos dos empresários, para que eles façam a lição de casa que Lula, Rousseff e o PT não fizeram.
A saturação dos aeroportos brasileiros não é novidade. A corrida é para tentar amenizar a situação. Mas as previsões não são nada otimistas. O Ipea, vinculado à Presidência da República, avalia que, mesmo com a concessão e a execução das obras planejadas pelo governo do PT, os aeroportos brasileiros não conseguirão atender à demanda nem da Copa nem das Olimpíadas de 2016.
De acordo com o Ipea, além do plano de investimentos da Infraero não ter uma projeção adequada para o aumento da demanda, 14 dos 20 maiores aeroportos brasileiros já funcionaram acima do limite em 2010.
Os números não mentem. Até o final do ano passado apenas 5,47% dos recursos orçamentários para investimentos em aeroportos tinham sido contratados e somente 2,15% foram executados. Enquanto isso, entre 2003 e 2010, o movimento saltou de 71 milhões de passageiros por ano para 154 milhões, um crescimento de 117% em oito anos.
Herança maldita, falta de competência, falta de seriedade, seja qual for o adjetivo, o custo PT fica cada dia mais alto. E paralisa o Brasil.
DO B. GENTE QUE MENTE

Próxima parada: estagflação!


Por Klauber Cristofen Pires

De uma certa feita havia lido que um bom rei não é aquele que sabe escolher entre o bom e o mau, ou entre o certo e o errado, mas aquele que sabe optar pelo menos pior ou pelo menos errado. Feliz é a nação cujo governante detenha esta característica, pois nem ao menos temos tido sorte no primeiro caso.
Como qualquer brasileiro que viva de salário, não preciso de índices para perceber os movimentos de preços nas prateleiras dos supermercados. O que deveria indignar mais compatriotas é como que este fenômeno saltou de uma hora para a outra assim que o ano novo rompeu.
Um fenômeno semelhante aconteceu do primeiro para o segundo mandato do governo FHC. Tendo o plano Real consistido meramente na troca da expansão monetária pelo endividamento público, obviamente a sua maquiagem iria borrar a qualquer momento, que no caso, aconteceu no dia seguinte à posse, quando o real enfim despencou, ultrapassando a marca de dois reais por dólar.  
Estes dois fatos demonstram a falta de escrúpulos dos nossos governantes que não medem consequências ao ocultar e manipular informações, índices e cotações com finalidades eleitoreiras.  
Mas, não se animem os sedizentes "progressistas", isto é, aqueles que acham que a inflação são os ovos quebrados do omelete. Um bem-sucedido empresário do setor de restaurantes tem me confidenciado recentemente que a demanda tem sido muito ruim desde o início do ano, e por falta de recuperação, neste mês de abril ele se viu forçado a demitir. 
Ao lado dele, diversas pessoas e empresas estão reajustando seus orçamentos e gastos para se conformarem com a alta dos preços. Há algumas semanas atrás, ao pedir duas pizzas em um dia de promoção, fui informado do valor, nada menos do que R$ 75,00 para entrega em domicílio, ao que imediatamente cancelei o pedido. Poucos dias depois, aquele estabelecimento, que é uma filial ou franquia de uma grande rede internacional, havia sido fechado.
Já houve Páscoas mais felizes, em que os últimos ovos eram disputados a empurrões nas lojas de departamentos. Neste ano, tantas foram as sobras que o jeito foi liquidá-los com até 70% de desconto.  O que estamos vendo então é um proto-cenário de estagflação, ou para uma melhor compreensão, uma combinação de alta de preços com estagnação econômica, que tem tudo para se agravar.
Nos jornais, duas notícias correm em paralelo, sem que estes instrumentos midiáticos se dêm ao trabalho de estabelecer a devida correlação: ao mesmo tempo em que louvam a saliva da Sra Dilma Roussef e de sua equipe de que o governo está tomando todas as medidas para evitar a inflação, permanecem intocáveis as dezenas de milhares de sinecuras petistas para servir de seguro-desemprego aos companheiros que perderam eleições, bem como aos sobrinhos dos que ganharam, obviamente. Enquanto isto, as despesas de custeio de vários órgãos estão sendo severamente contingenciadas, a ponto de prejudicar o cumprimento de suas atividades.  
Em alguns casos, os cargos comissionados correspondem a 70% do quadro de funcionários, como no Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), que tem 586 cargos de confiança para um total de 839 funcionários. Em março, o número de cargos e funções de confiança na administração direta e em autarquias e fundações chegava a 89.550. Pela distribuição atual desses cargos, em seis ministérios e na Presidência da República, o número de comissionados supera 50% do quadro de funcionários. No caso do Ministério do Desenvolvimento Social, a maioria dos cargos de confiança é DAS (Direção de Assessoramento Superior). Pelos números disponíveis no Portal da Transparência, existem na pasta 475 funcionários nessa condição, 81% dos cargos de confiança.
Diversos órgãos públicos, tais como a Polícia Federal e a Receita Federal, estão com seus servidores impedidos de se locomoverem por falta de orçamento autorizado de diárias e passagens, mas só com publicidade e divulgação, segundo o site Portal da Transparência, o governo já gastou até o momento R$ 76.759.495,45, com a "módica" previsão de vir a torrar mais de 600 milhões até o fim do ano.
Toda a gastança desenfreada do governo Lula traz agora a sua fatura e o governo atual, ao fazer uso da velha fórmula de aumentar os juros para com isto buscar deprimir um consumo que nunca foi culpado pelas mazelas do país (se fosse assim os EUA seriam o povo mais inflacionário do mundo), faz o mesmo que apagar o fogo com gasolina, para usar uma expressão já consagrada, uma vez que a entrada voraz de investidores especulativos demanda a produção à toda máquina avante das impressoras da Casa da Moeda. 
Em outro artigo anteior eu já cheguei a minorar a minha decepção a reeleição de Lula, com a esperança de que estas consequências, já há muito previstas neste blog, viessem a cair no seu colo. Caíram no da sua sucessora. Até que enfim? Pode ser, ainda que seja eu mesmo um dos pagantes...
DO BLOG LIBERTATUM

Amor, revolução e audiência pífia.

Se não fosse matéria paga pela Caixa, que entregou mais de R$ 4 bi para o banco do Sílvio Santos, o senhor Abravanel já teria tirado Amor e Revolução do ar. A novela é completamente inverossímil, tanto na forma quanto no conteúdo. A única coisa que não é ficção apelativa é a audiência, que está dando menos de 5 pontos. Um fiasco total estrelado até mesmo pelo chefe da sosfisticada organização criminosa do mensalão que deixou lá o seu depoimento sobre como fugiu da luta e se escondeu atrás de uma cara nova até o perigo passar.

DO COTURNO NOTURNO

Dilma busca, desesperadamente, empresas interessadas em construir "puxadinhos" em aeroportos.


 No Maranhão, os puxadinhos aeroportuários da Infraero já são o must!

O vídeo que você pode assistir aqui, com longa entrevista de um técnico do IPEA, é claro: para resolver o problema da Copa 2014, não há mais tempo. Sugere instalações provisórias nos aeroportos. Terminais improvisados com acesso remoto, ou seja, de onde os passageiros virão caminhando ou em ônibus. Só faltou desenhar a única solução viável: construir os velhos e bons puxadinhos. E o mais grave: informou que 17 entre os 20 maiores aeroportos brasileiros já estão acima de 80% da capacidade, em nível de saturação. E que o que será feito agora é para resolver os problemas de agora, sem nem pensar em Copa 2014. Portanto, as licitações que o governo vai abrir em seguida atrairão menos construtoras e mais montadoras de feiras e eventos. E terminais vão acabar virando puxadinhos.
Continuamos com a nossa campanha patriótica "Eu Quero a Copa 2014 na Inglaterra". Na foto acima, um dos novos terminais do Aeroporto de Heathrow, em Londres. A turma do PT não tem nível para organizar um evento desta magnitude. Vamos passar vergonha. Vai ser um vexame. Assine aqui a nossa petition online. 
DO B. DO CEL

Marta Suplicy lembra de 2012 e clama por Delúbio.

Não há como separar Delúbio de eleições dentro do PT. Ainda mais quando são eleições caríssimas como a para a Prefeitura de São Paulo. Marta Suplicy declarou, ontem, que poderá ser candidata. E imediatamente lembrou que está na hora do companheiro Delúbio voltar, justamente porque 2012 é ano eleitoral. Faz todo sentido.

DO B. DO CEL

PT: a "sofisticada organização criminosa" está de volta.

Mais de cinco anos depois, o PT prepara a volta de seu ex-tesoureiro Delúbio Soares, um dos protagonistas do escândalo do mensalão. Fundador do partido e amigo do ex-presidente Lula desde os tempos de sindicato, ele foi o único a ser punido com a expulsão da legenda, em outubro de 2005. Considerado um arquivo ambulante do caso, aceitou o castigo em silêncio, sem entregar os companheiros. Agora, terá a fidelidade premiada com o retorno à sigla. Seu pedido de refiliação deve ser aprovado neste fim de semana, em reunião da cúpula petista em Brasília.

"O partido vai fazer justiça a Delúbio. Ninguém erra individualmente. Os erros são coletivos", defende Francisco Rocha, coordenador da corrente Construindo um Novo Brasil e membro da Comissão de Ética do PT. O ex-tesoureiro é acusado de montar a máquina de arrecadação ilegal que, de acordo com a Procuradoria-Geral da República, foi usada para comprar apoio ao governo Lula no Congresso. Organizava o caixa em encontros clandestinos com o publicitário Marcos Valério de Souza em quartos de hotel -"conversas entre amigos", disse à Polícia Federal. A dupla recolheu pelo menos R$ 55 milhões em recursos "não contabilizados", distribuídos a políticos e assessores em envelopes e saques na boca do caixa. "Tudo sob as ordens do denunciado José Dirceu", afirma o Ministério Público.
Delúbio assumiu a culpa pelo ex-ministro, mas responde com ele no STF (Supremo Tribunal Federal) por supostos crimes de quadrilha e corrupção ativa. O ex-tesoureiro nega o suborno a parlamentares, mas admite ter recebido e repassado "dinheiro não contabilizado" a aliados. Chegou a dizer que o mensalão seria esquecido e viraria "piada de salão". Depois abaixou o tom. Submergiu. Nas palavras de um amigo, a eleição de Dilma Rousseff selou o fim do "sacrifício" de um militante que já disse ter o PT em seu DNA. Dirigentes do partido ouvidos ontem pela Folha disseram que o pedido de refiliação, avalizado por Lula, será aprovado com folga. "As razões que levaram o PT a afastá-lo ainda se mantêm. Não vejo motivo para aprovar sua volta antes do julgamento do caso", disse o deputado estadual gaúcho Raul Pont, apontado como um dos poucos dissidentes. Nos últimos meses, o PT reabilitou outros personagens do escândalo, como Dirceu, José Genoino e João Paulo Cunha. A volta de Delúbio, após mais de 1.800 dias de degredo solitário, concluirá a fase política do resgate. Na área penal, faltará combinar com o STF, que só deve julgar o caso em 2012. (Da Folha de São Paulo)
DO COTURNO NOTURNO