quarta-feira, 2 de março de 2011

Câmara confirma réu do mensalão como Presidente da Comissáo de Constituição e Justiça. Impressionante!


A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) elegeu nesta quarta-feira, 2, com 54 votos a favor e dois votos em branco, o deputado João Paulo Cunha (PT-SP), para presidir o colegiado. Ele é réu no processo em andamento no Supremo Tribunal Federal sobre o esquema de pagamento de mesada a parlamentares que ficou conhecido como “mensalão”.
João Paulo foi indicado pelo PT para o cargo e foi candidato único.
Sua escolha pelo PT aconteceu após um processo de disputa interna com Ricardo Berzoini (SP). No final, um acordo deu a João Paulo a presidência em 2011 e Berzoini será o indicado para o próximo ano.
O STF aceitou denúncias contra João Paulo por lavagem de dinheiro, corrupção passiva e peculato. O julgamento pode acontecer ainda neste ano.
Após ser escolhido, no mês passado, o agora presidente da CCJ negou que o andamento do processo possa atrapalhar seu desempenho na comissão. “Ser réu não significa ser culpado”, afirmou ele.
O primeiro vice-presidente da Comissão será Arthur Oliveira Maia (PMDB-BA). Do portal do Estadão

GOVERNO CRIA 1.124 NOVOS CARGOS

Por Jorge Roriz

OS CONCURSOS PÚBLICOS FORAM SUSPENSOS, MAS ELA PODE CRIAR CARGOS……….. (JR)
Andrea Jubé Vianna, de O Estado de S. Paulo
Dois dias após o detalhamento dos cortes no Orçamento da União, no valor de R$ 50 bilhões, os senadores aprovaram projeto de lei do Executivo autorizando a criação de 1.124 novos cargos na administração federal, dos quais 510 de livre nomeação, ou seja, sem concurso público. O impacto orçamentário previsto é de R$ 10 milhões ao ano. A proposta foi aprovada em caráter terminativo na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e seguirá para sanção presidencial.
Os novos cargos destinam-se ao Ministério da Previdência Social, sendo 114 reservados às funções gratificadas (para servidores públicos de carreira). Outras 500 vagas são para a carreira de perito médico previdenciário do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) para atender 720 agências que estão sendo construídas em todo o Brasil. O projeto ressalva que a realização de concurso para provimento dessas vagas depende de prévia dotação orçamentária.

1 comentários:

AGUIA DOURADA disse...
DOTAÇÃO ORÇAMENTARIA É A FALTA DE VERGONHA E DE CARÁTER DESTA QUADRILHA IMPLANTADA HÁ 8 ANOS NO PODER E QUE ESTA PROVOCANDO A DESTRUIÇÃO DOS VALORES ETICOS E MORAIS E UM ATRAZO INCALCULÁVEL NO DESENVOLVIMENTO DO PAIS, ANOTEM: PARA TUDO EXISTE UM LIMITE O POVA ESTA PERDENDO A PACIENCIA, ESTÃO BRINCANDO COM FOGO QUE PODERÁ SE TRANSFORMAR EM UM VULCÃO INCONTROLÁVEL.

Pelo critério, o PT não poderia estar na reunião com Dilma.

Dois deputados  do PT votaram contra o governo na votação do salário mínimo. No entanto, o partido da trambicagem puxou a fila para ir puxar o saco da presidente. Veja o que disse o ministro que fala devagar e engole o plural, Luiz Sérgio, das Relações Institucionais:


"A reunião de hoje foi uma reunião em que a presidenta convidou os líderes que estão 100% afinados com o governo"

O PDT foi humilhado, publicamente. Merece. Pelego, quanto mais apanha, mais gosta.
 
DO B. DO CEL

Emir Sader foi demitido antes de ser nomeado !


Emir Sader não será mais nomeado presidente da Fundação Casa de Rui Barbosa. É um alívio para a instituição, que fica preservada de seu idioma e de suas idiossincrasias. Ele não deixa de ser um prodígio: conseguiu unir, ainda que episodicamente, e só episodicamente, as mais diversas e contrastantes vozes do Brasil. Vamos ver qual será a compensação. Sader é a nova Inês de Castro da cultura brasileira: aquele que foi sem nunca ter sido.

Por Reinaldo Azevedo


O tamanho do Estado, no Brasil, faz com que o Congresso seja um ajuntamento de negociantes


Já escrevi aqui que considero razoável e esperado que o governo cobre fidelidade de sua base de apoio etc e tal. Mas há modos e modos de fazê-lo. Antes que entre nessa especificidade, cumpre fazer uma digressão sobre o que se entende por “base de apoio” no Brasil. Os Estados Unidos têm dezenas de partidos, mas só dois contam: o Democrata e o Republicano. Alternam-se no poder. Têm, sim, muitas diferenças entre si e as exercem com clareza. Por lá, governo é governo, e oposição, oposição, o que não quer dizer que o partido que está no poder funcione como ordem unida. Obama teve de negociar o seu programa de Saúde mais com os democratas do que com os republicanos. Os esforços para fechar Guantánamo — de qualquer modo, não teria dado mesmo — encontraram resistência também numa ala muito organizada dos… Democratas. Como Obama poderia retaliar a sua base? Não podia!
O que isso quer dizer? Nos EUA, o Executivo tem o seu domínio, mas ele não se estende de maneira imperial sobre o Parlamento. Aliás, é comum os analistas dizerem sobre esta ou aquela pretensões presidenciais: “Isso não passaria no Congresso”. O que está na raiz dessa independência? Resposta: o tamanho do Estado! Como é pequeno, como não tem um penca de estatais e autarquias para distribuir cargos e manipular verbas públicas, os congressista se  atêm à sua tarefa de representação. “Ah, falam em nome de lobbies!” E daí? Os nossos parlamentares, por acaso, representam só idéias caídas do céu? Ora…
Esse atrelamento do Legislativo ao Executivo, por aqui, é uma perversidade: distorce a democracia. O governo usa os milhares de cargos de que dispõe não para compor uma sólida frente e, enfim, aplicar o seu programa, mas para subordinar o Congresso. A tal base vira um saco de gatos das mais variadas cores. Não se tem debate, mas moeda de troca: “Ou me obedece e vota como quero, ou perde o cargo”. Ora, comparem: nos EUA, Obama teve de negociar com seus aliados no Congresso algumas de suas pretensões; no Brasil, do Parlamento, espera-se uma única coisa: que diga “sim”.
De volta ao PDT
O PDT tem patriotas como Carlos Lupi — o sobrenome desperta em mim algumas tentações etimológicas! — e Paulo Pereira da Silva. Conhecemos a firmeza ideológica dessa gente. Não importa. O fato é que, se o governo está descontente com o partido, que chame seus líderes para uma conversa. A “exclusão” da reunião sem aviso prévio enseja o ritual da humilhação. Agora é preciso que pedetistas graduados busquem refazer as pontes com o Planalto — para que o partido não caia em desgraça — na condição de devedor. E dele se cobrará, então, manifestações explícitas de subordinação.
O PDT é o que é, eu sei. Mesmo assim, o método escolhido caracteriza uma agressão ao Congresso, deixando claro que não há lugar ali para qualquer forma de diálogo que não seja na base do “eu pago e exijo a mercadoria” — ou, para ser mais claro: “Vocês têm o Ministério do Trabalho e estão obrigados a votar como eu quero”.
Por Reinaldo Azevedo

A oposição quer uma bandeira popular? Que tal a do Brasil?


Está na hora da oposição assumir o seu papel. O Brasil não tem condições técnicas e financeiras para sediar a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016. A primeira consumirá, inicialmente, R$ 23 bilhões dos cofres públicos, segundo informação isenta do TCU. Pouco menos de R$ 400 milhões da iniciativa privada. O resto vai sair dos bolsos dos manés e dos bocós. A segunda consumirá mais R$ 27 bilhões, segundo projeto aprovado pelo Comitê Olímpico Internacional. As duas competições juntas, no papel, custarão R$ 50 bilhões aos cofres públicos. Sabe-se que custarão o dobro no final, como tudo o que é feito a toque de caixa no Brasil.  Portanto, a conta poderá chegar a R$ 100 bilhões. O Brasil não precisa de uma Copa do Mundo para ser reconhecido como o país do futebol. O Rio de Janeiro não precisa de uma Olimpíada para alavancar o seu turismo, pois continuará sendo a cidade maravilhosa. Obviamente, um posicionamento desta natureza, por parte da oposição, não teria o apoio da imprensa, que é um dos setores que mais lucra com estas competições esportivas. Basta ver o crescimento do bolo publicitário em 2010, graças à Copa do Mundo: quase 20%. Em ano de Copa e Olimpíada no Brasil, irão dobrar o faturamento. No entanto, uma campanha de boicote à Copa e à Olimpíada teria o apoio de grande parte do eleitorado, bastando dizer o que poderia ser feito com R$ 100 bilhões, nos próximos cinco anos. Quantas UPAs? Quantos hospitais? Quantas escolas? Quantos presídios? Quantas ruas calçadas? Ninguém precisa mais da grande imprensa para fazer valer a vontade popular. Para isso existem as redes sociais, que até onde a internet é proibida está derrubando ditadores. Parece simples demais? Comecem esta campanha lá fora. Façam passeata na Times Square. Na Champs Élysées. Em Trafalgar Square. Levem esta luta para o mundo. Coloquem o mundo inteiro contra este verdadeiro crime que estão cometendo contra o povo brasileiro.  O que o mundo acharia de um país onde um programa do Ministério dos Esportes , que deveria fomentar a formação de atletas, desvia dezenas de milhões em lanches de criancinhas pobres? A oposição anda atrás de uma bandeira popular? Que tal a do Brasil?
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Em 2006, Geraldo Alckmin(PSDB) prometeu que venderia o Aerolula para fazer hospitais. Se tivesse um pingo de coerência, assumiria o ônus político e diria em alto e bom som: São Paulo está fora da Copa do Mundo, pois não vamos ser cúmplices desta gastança desnecessária. O mesmo vale para Gilberto Kassab(DEM). Basta mostrar o que poderia ser feito com o dinheiro que será gasto para 15 dias de competição.
 
DO BLOG DO CEL