segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Isso é fazer oposição.


Fechada em torno da proposta do salário mínimo a R$ 600, a bancada do PSDB na Câmara dos Deputados promete provar nesta terça-feira, 15, que o valor defendido pelo partido na campanha eleitoral de 2010 não afetará as contas da União se forem feitos ajustes nos gastos do governo. Para isso, convocou um dos principais consultores econômicos do ex-governador José Serra, o economista Geraldo Biasoto Junior, para expor no plenário da Casa o que é possível fazer para que o mínimo de R$ 600 se viabilize. O foco da apresentação deve ser o aumento das despesas do governo entre 2008 e 2010. Nela, o economista irá defender a necessidade de redução das despesas aos níveis de 2009, apontando o dá para cortar. Diretor executivo da Fundação do Desenvolvimento Administrativo de São Paulo (Fundap), Biasoto colaborou com o candidato derrotado do PSDB na disputa pela presidência, e tem os números que embasam a proposta do mínimo de R$ 600.
DO COTURNO NOTURNO

Os sindicatos patronais também estão cheios de pelegos, a exemplo da CUT, Força Sindical etc. Quase tudo é farinha do mesmo saco

A CNI (Confederação Nacional da Indústria) é hoje uma organização sindical pelega como outra qualquer — CUT, Força Sindical etc. Também ela goza de algumas mamatas típicas das associações de caráter corporativo — do capital ou do trabalho, tanto faz — e está agarrada ao governo, sendo mera correia de transmissão dos seus propósitos. Nota à margem: favor não confundir a “luta” das centrais por um mínimo maior com independência, sim?

A entrevista de Robson Braga de Andrade, presidente da CNI, à Folha de hoje dá conta desse vergonhoso atrelamento (ver post da manhã). Comentando o papel das oposições no país e convidado a avaliar se elas são ou não irresponsáveis, afirmou o valente:
“Não vou dizer irresponsável. Vou classificar assim: essa postura da oposição não é benéfica para o país. Eu acho que o papel de uma oposição é a de apoiar os bons projetos e de criticar de maneira positiva aqueles que não são bons para o país, mas apresentar propostas que sejam adequadas. Vou dar um exemplo. O governo FHC fez força e aprovou o fator previdenciário. No governo Lula, o PSDB foi contra o fator previdenciário. Ora, o fator previdenciário é bom ou não? É bom no governo FHC e não é bom no governo Lula?”
Vênia máxima, a afirmação tem um tanto de mentira e outro tanto de ou ignorância ou má fé. Quem está na linha da frente para acabar com o fator previdenciário são parlamentares do PT e de legendas da base aliada, como o PTB, por exemplo. O PTB é o partido do senador Armando Monteiro (PE), antecessor de Braga na presidência da CNI. Essa gente não é mesmo engraçada? Aliás, o ministro Garibaldi Alves (Previdência), do PMDB, que já confessou não ter a menor idéia do que faz lá, flerta com a idéia e encomendou “um estudo” sobre o fim do fator.
O que quer o tal Braga? Que os partidos que apóiam Dilma ataquem o fator para que os de oposição possam defendê-lo, enquanto ministros de estado, como Carlos Lupi (Trabalho) e o próprio Garibaldi, ficam de bico calado? Pode-se acusar o PSDB de muita coisa, menos de defender uma posição quando governo e outra como oposição. Esse partido, se não me engano, é o PT. O PSDB, mais de uma vez, votou com o governo Lula com mais “fidelidade” do que a base aliada.
Braga está bravo porque as oposições querem um salário mínimo maior do que R$ 545. Ele não considera isso responsável. E, de novo, pretende que elas ajudem o governo a… governar. Os partidos que apóiam Dilma continuariam a acenar com generosidades para a “classe trabalhadora”. É uma piada!
O “líder empresarial” (juro que nunca tinha ouvido falar dele) também foi convidado a comentar a equação inflação-câmbio-juros — esta, sim, pode ser mortal para o setor que ele representa. Aí a língua do homem travou. Nas palavras engraçadíssimas de Agnaldo Brito, o repórter que o entrevistou, ele, atenção!!!, “aceitou fugir de temas como câmbio, juros e tributos ao ver o embate no Congresso Nacional em relação ao novo salário mínimo.”
Como é que é? Ele “aceitou fugir” daquilo que poderia deixá-lo embaraçado com o governo da Soberana — caso realmente falasse em nome da indústria — e preferiu atacar a oposição? O que quer dizer “aceitar fugir”?
Não ficaria melhor assim: “Braga preferiu fugir de temas espinhosos que indispõem a indústria com o governo Dilma e preferiu atacar a oposição?” Uma das misérias intelectuais e políticas do Brasil é o que o maior partido do Brasil é sempre o “Partido do Governo”.
Vejam esse Braga aí. O que ele quer? Uma política macroeconômica consistente, por exemplo? Ora, claro que não! Vai ficar puxando os saco do poder, como fazem os representantes da CUT ou da Força, para tentar arrancar alguns caraminguás de concessão. Ora um setor da indústria leva uma renunciazinha fiscal aqui, ora leva outra ali… No melhor dos mundos,  criam-se algumas reservas de mercado para o “capital nacional”.
Por que brigar com o governo quando se pode ficar de joelhos diante dele?
Por Reinaldo Azevedo

DECÁLOGO DA RESISTÊNCIA AO FASCISMO PETISTA


Essa mensagem se dirige a todos aqueles que querem lutar para não permitir que o Brasil continue sendo empurrado para um regime que se aproxima cada vez mais de um modelo de fascismo comandado por um grupo de poder aliado de uma burguesia público-privada sórdida e genocida.

Apresento uma "minuta" de minhas angústias e tristezas que se transformam em palavras pelo mais absoluto sentimento de desprezo que sinto por esses canalhas que tomaram o poder público para transformá-lo em um tentáculo do PT.

Esta é mais uma tentativa de criar um instrumento de união entre os que não são covardes e não se venderam a esses que foram eleitos pelos votos de uma sociedade imersa no mar da degeneração moral.

Vamos começar nossa luta revolucionária estabelecendo o nosso decálogo que precisa ser rigorosamente o oposto do que vem servindo de inspiração para uma desgraça chamada de petismo - o decálogo de Lenin - que cada vez mais se mostra disposto a subordinar quem quer que seja a um projeto de poder canalha iniciado em 2002 pelo mais sórdido político de nossa história.

Leiam, critiquem, e mudem com sugestões, para que possamos ter a nossa primeira atitude para iniciar uma verdadeira resistência para lutar contra o fascismo petista:

1 – Faça com que a juventude perceba que o petismo está destruindo a família e os valores sociais fundados na honestidade, na dignidade e na moralidade.
2 – Publique na Internet a foto de todos os traidores do país e lacaios do petismo que foram infiltrados nos veículos de comunicação de massa para manipular a sociedade.
3 – Não permita que os movimentos discriminatórios continuem dividindo a sociedade em potenciais inimigos e lute pelo fortalecimento do princípio de que todos devem ser iguais perante as leis do país, e que as diferenças sejam superadas pela educação, cultura e trabalho e não pelo suborno e pelo oportunismo motivado pelos canalhas da política prostituída.
4 – Destrua a confiança do povo naqueles que se dizem líderes, mas não passam de bandidos, patifes e cafajestes.
5 – Denuncie sempre que o Brasil está vivendo uma fraude de democracia que somente faz a felicidade da burguesia público-privada que se associou aos fascistas do movimento comuno-sindical que estão ficando milionários com a exploração dos contribuintes e o roubo do dinheiro público.
6- Denuncie sem cessar o esbanjamento político irresponsável e inconsequente do dinheiro público e alerte a todos do risco da falência econômica do país que vive uma fraude de desenvolvimento obtido com o endividamento criminoso da sociedade porque está acima de sua capacidade de pagamento.
7- Promova encontro de pessoas que querem mudar o país com os instrumentos que forem necessários e precisam ser encorajados a se manifestarem até formarmos uma massa crítica que nos permita desafiar o poder do petismo em campo aberto.
8- Não permita que políticos canalhas andem no espaço público sem serem questionados pelos seus atos rotineiramente imorais e desonestos.
9 – Não continue permitindo a degeneração moral da sociedade e lute para que as pessoas voltem a acreditar na honestidade e na dignidade como princípios de relacionamento social e faça tudo para expor ao ridículo aqueles que se associaram aos canalhas da corrupção que estão com o poder público totalmente aparelhado para servir a uma república sindicalista fascista.
10 – Incentive para que todos estejam preparados para a luta nas ruas, pois sem luta não existe mudança social possível.


Não deixemos nosso país virar um Paraíso dos Patifes sem ao menos lutarmos em respeito ao futuro dos nossos filhos e de suas famílias.

Precisamos fazer uma guerra contra a absurda degeneração moral das instituições custe o que custar.

ORDEM E PROGRESSO E NÃO DEGENERAÇÃO FASCISTA!

Geraldo Almendra

14/02/2011
 
DO B. O PARAISO DOS PATIFES

Nenhum negócio cresceu tanto quanto o PT nos últimos 8 anos. E as perspectivas continuam excelentes.


O PT foi um negócio que cresceu 700% nos últimos oito anos. Não sei se existe alguma coisa que deu mais dinheiro no Brasil. Isto contando apenas o faturamento devidamente reconhecido, sem considerar aquelas tão famosas entradas não contabilizadas. Os "acionistas" do PT estão com a boca nas orelhas. Nunca foi tão fácil encher as burras de dinheiro público. E 2011? As perspectivas seguem maravilhosas, pois as nomeações recém começaram. Leia, abaixo, a matéria do Estadão. É só clicar na imagem e ampliar.

O Greenpeace e a Marina Silva vão odiar esta notícia. Vão gritar: "abaixo a Kátia Abreu!"

O Ministério da Agricultura divulgou os números de janeiro da balança comercial do agronegócio. As exportações dos produtos agropecuários somaram 5 bilhões de 100 milhões de dólares. Esse valor é 26% maior do que o que foi registrado em janeiro do ano passado. Há 22 anos as exportações dos agronegócios não apresentavam um desempenho tão bom como esse logo no começo do ano. A maior receita obtida foi com as vendas externas de carnes, que somaram um bilhão de dólares. Em seguida, veio o complexo da soja com 600 milhões de dólares. A China continua sendo o principal comprador dos produtos agropecuários brasileiros. A senadora Kátia Abreu(DEM-TO) é a presidente da CNA, Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária. Está lutando para que a agricultura e pecuária possam continuar plantando a criando onde sempre o fizeram, enquanto a imprensa e as ongs internacionais, a serviço dos lobbies ambientais norte-americanos e europeus, tentam culpar o agronegócio pelos deslizamentos em áreas de mata virgem, ocorridos no Rio de Janeiro. O Greenpeace e a Marina Silva defendem que um país sem miséria é um país que não planta e não exporta, que proíba a produção de alimentos para que eles sejam produzidos em outros países que -  lá pode!- não possuam nenhuma legislação ambiental.
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Quem leu este post também deve ler este aqui, no Reinaldo Azevedo.

Gastança olímpica.

A criação da Autoridade Pública Olímpica, a APO, por medida provisória, inclui a contratação de 484 novos cargos em comissão, sendo que 184 com salários entre R$ 18 mil e R$ 22 mil mensais. Os funcionários poderão ser contratados desde já e dispensados somente em 2017. Sabem quanto custará aos cofres públicos um funcionário que perceba R$ 22 mil mensais durante os próximos 7 anos? Cerca de R$ 3 milhões, considerando-se todos os direitos trabalhistas. Isto sem contar diárias e outros penduricalhos. Portanto, senhores e senhoras, estamos falando de que estes 484 funcionários custarão no mínimo R$ 1 bilhão para o país, ao final do "ciclo olímpico". Com tantos funcionários públicos encostados em balcões ou com casacos na cadeira, porque o governo federal não oferece uma compensação a mais no salário e busca dentro do próprio quadro funcional a mão-de-obra que necessita, sem gastar um centavo a mais? A resposta é simples: porque estamos no Brasil do PT e da companheirada, onde a oposição é "prudente", "propositiva" e "construtiva".

Derrota anunciada.

É óbvio que o governo vencerá a batalha do salário mínimo, na próxima quarta-feira, arrochando mais de vinte milhões de aposentados. E será por ampla maioria. Uma ampla maioria que espera por cargos nos vários escalões, além da liberação de emendas para as bases eleitorais. Espera-se que a oposição considere o valor de R$ 600 inegociável e que use de todas as manobras regimentais para que isto fique evidente, culminando com o abandono do plenário, como fazia o PT nos velhos tempos. Tudo há que ser feito com grande estardalhaço. Que fiquem por lá apenas os "prudentes" ou, traduzindo, os traidores. 
 
DO B. DO CEL