sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Petistas diziam que Serra iria suspender concursos públicos. E o que fez o PT? Suspendeu concursos públicos…


Uma das campanhas que o PT orquestrou contra a candidatura de José Serra à Presidência assegurava que ele iria suspender os concursos públicos. Pois bem… E o que fez a ministra Miriam Belchior (Planejamento)? Ora, suspendeu os concursos públicos, como informa esta reportagem do R7. Leiam um trechinho. Volto em seguida:
A ministra do Planejamento, Miriam Belchior, afirmou nesta quarta-feira (9) que estão suspensos todos os concursos públicos federais deste ano.
A medida não deve afetar processos seletivos já em andamento, como os do BNDES, do Banco do Brasil e da Petrobras, mas concursos de ministérios e de órgãos estatais que não tiveram edital divulgado (como as provas dos Correios e do Banco Central) podem não ser realizados.
Todas as nomeações de aprovados em concurso para o serviço público federal também foram suspensas, de acordo com a ministra.
As medidas fazem parte do corte de gastos do governo federal, anunciado na tarde desta quarta (9) pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega. Foram reduzidos R$ 50 bilhões do Orçamento da União de 2011.
Voltei
Entendam bem: não estou entrando no mérito se a suspensão era ou não necessária, dado o atual quadro. O certo é que fazer aquilo que se dizia ser a má intenção do adversário é picaretagem, estelionato eleitoral. No ano passado, na sabatina no Estadão, o então candidato tucano denunciou a campanha suja. No dia 29 de outubro, Serra concedia uma entrevista em Uberlândia, Minas:
JORNALISTA: Os cientistas políticos afirmam que essa campanha foi marcada por boatos e mentiras. Qual que é a sua opinião?
JOSÉ SERRA:
Sem dúvida. Tudo vindo do outro lado. Tudo vindo do outro lado. Eu sou um político ligado à verdade. O outro lado é um lado de profissionais da mentira, mentem o tempo inteiro. Eu vou te dar um exemplo, eu fiz concursos para 110 mil funcionários em São Paulo. Eles espalharam para o funcionalismo do Brasil que eu sou contra concurso. Não, eu sou contra cabide de emprego. O cargo de gente que tem sem fazer concurso para atender um amigo, um camarada, um companheiro, não para trabalhar. E coisas desse tipo, eu poderia dar mil exemplos a esse respeito.
Por Reinaldo Azevedo

Dilma "chupa" Serra.


O termo "chupar" é usado em propaganda, quando alguém rouba uma idéia de outro. E Dilma "chupou" Serra neste negócio do PROTEC. Por favor, leiam o "chupar" no sentido figurado para evitar mal-entendidos. Ela não é uma vampira, no sentido estrito do termo. Abaixo, a reação de Serra, em matéria do Estadão. E o vídeo da campanha: 

José Serra, ex-governador de São Paulo e ex-adversário de Dilma Rousseff na disputa pelo Planalto, ironizou o primeiro pronunciamento da presidente da República, em cadeia de rádio e TV na noite de ontem. Pelo Twitter, o tucano acusou o governo petista de "copiar" uma de suas propostas para educação, apresentada na campanha eleitoral. Dilma anunciou que o governo lançará neste trimestre o Programa Nacional de Acesso à Escola Técnica (Pronatec). "Parabéns ao governo pelo anúncio do Protec - o Prouni do ensino técnico, que propus na campanha. Bolsa para pagar anuidades do ensino técnico", escreveu. Em seguida, Serra decidiu esclarecer que seu comentário não era um elogio. "Bem, fiz certa ironia, que nem todos compreenderam: o governo do PT copiou uma ideia nossa - Protec - que na campanha eles atacavam", disparou. Serra, que tem cobrado um tom mais agressivo da oposição em relação ao governo federal, continuou: "Não esperava que eles dessem o crédito da autoria, mas é bom saber como funcionam: na campanha, execram, no governo copiam, em geral mal".

DO B. DO CEL

Lulilma ou Dilmula?


A festa do novo PT, que rouba e não faz, não poderia ser mais simbólica. Teve ministro dizendo que o partido não vai fazer loucura e que o salário mínimo será mesmo reajustado abaixo da inflação real. Teve bandido mensaleiro dizendo que não quer prescrição da pena, desafiando o STF a absolvê-lo, dando uma espécie de ordem para a suprema corte. Mas o ponto alto foi o discurso do ex-presidente velhaco, que deixou o Brasil afundado em dívidas, renovando o decreto que determina que a nova presidente é ele e que falem bem, falem mal, o nome dela é Lulilma ou Dilmula, como queiram. E para que não restassem dúvidas, ordenou que a governanta chegasse apenas  para apagar as velas, sem direito a discurso.

Mensaleiro não reeleito vai à festa do PT em carro oficial.

O mensaleiro sem mandato e ex-deputado federal José Genoino (PT) usou um carro oficial da Câmara para chegar à festa do PT. Primeiro, Genoino disse que pegou carona com um deputado federal. Depois, afirmou que o veículo acompanhava o comboio do presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), apesar de ambos não terem chegado juntos. No mensalão, Genoino disse que o caixa dois desviado dos cofres públicos era empréstimo não contabilizado, que assinou sem ler. Agora vai dizer entrou no carro sem ver que era oficial, achando que era um taxi preto recém comprado pelo Governo Federal. 
 
DO B. DO CEL

Ué, o velhaco e a mamulenga não tinham acabado com a dívida externa?


Uma das grandes mentiras da campanha eleitoral e do petismo é que o velhaco pagou a dívida externa. A mamulenga usou e abusou da boa fé dos brasileiros, espalhando a inverdade.  Hoje, no Portal da Transparência, as duas primeiras despesas pagas em fevereiro de 2011, totalizando mais de R$ 43 milhões, são para uma tal de dívida externa. Foram autorizadas pelo Ministério da Fazenda.Será que tem alguém desviando dinheiro para pagar conta que não existe? Clique na imagem para ampliar e comprovar.


DO B. DO CEL

Dilma é a nossa Lyndon Johnson. Aposta no marketing da pobreza e também não será reeleita.


Em 1964, ano em que Dilma ensaiava as primeiras escaramuças na guerrilha e no terrorismo urbano, um presidente norte-americano declarava guerra à pobreza: o democrata Lyndon Johnson. "Infelizmente, muitos norte-americanos vivem na periferia da esperança, alguns por causa de sua pobreza, alguns por causa de sua cor, e um número excessivo deles devido a esses dois fatores. Esse governo declara uma guerra total à pobreza nos EUA", declarou. Assim como Dilma, ele também assumiu o cargo a partir da morte do presidente anterior, no caso dele JFK, por assassinato. Lançou uma "Guerra contra a Pobreza", criou o Medicare e enfiou o país no Vietnam. Segundo os estatísticos, os EUA tinham 19% de pobres e, ao fim do mandato de Johnson, o número havia caído para 12,8%.  Uma conquista e tanto. Quase 50 anos depois, é Dilma quem decreta guerra à pobreza, lançando um slogan que joga a auto-estima do país no chão: "país rico é país sem pobreza". O slogan é incompreensível, ilógico. Além de burro, é mentiroso. E o pior de tudo: é uma mentira repetida, já que o governo anterior afirmava que tinha tirado 28 milhões da miséria e que o Brasil rumava para ser a quinta economia do mundo. Os Estados Unidos não conseguiram mudar as estatísticas e ainda tem cerca de 12% vivendo na linha da pobreza. No Brasil, são 30 milhões de miseráveis e uns 100 milhões de pobres. Mesmo com a Bolsa-Voto, que dá dinheiro, mas não resolve os problemas estruturais de habitação, emprego, educação e saúde. O novo slogan é tão baixo astral que Dilma Rousseff caminha para repetir Lyndon Johnson, que não se reelegeu.  Pobreza não se resolve com slogans e carinhas e bocas de "mãe dos pobres". É preciso botar o país para trabalhar, crescer, ter lucro e sorrir. Chega do cinismo do ex-presidente velhaco que invocava a sua pobreza original embriagado com uísque 18 anos, sentado num jato de luxo e com a família inteira mamando nas tetas da vaca de plástico do cartão corporativo, para ganhar votos e popularidade. Xô, exploradores da pobreza!Xô, Lyndon Johnson de saias!
 
DO COTURNO NOTURNO