terça-feira, 25 de janeiro de 2011

VERGONHA em Teresópolis


Repassem por favor!


É um verdadeiro absurdo!!!


Os da sombra estão em todo o lado….
18 de janeiro de 2011


VERGONHA EM TERESÓPOLIS - ROUBO DE DONATIVOS, POLÍTICA E RELIGIÃO
Erro! O nome de arquivo não foi especificado.
Martius por e-mail disse:


Oi Anthonio e Thais:


Eu vou ser breve pois estou super-cansado. Estou como médico voluntário da Cruz Vermelha, desde domingo. Nesta segunda, funcionários da prefeitura de Teresópolis nos expulsaram do galpão cedido por um empresário onde estávamos trabalhando. Vieram funcionários e guardas armados de fuzis. Foi uma cena surrealista. Eu estava preparando um kit médico para atendimento em campo quando um guarda com fuzil ordenou que saíssemos do local. Puseram todos nós pra fora, entrou um caminhão do exército, e em seguida alguns guardas armados começaram a pegar todos os donativos da Cruz Vermelha e colocaram nos caminhões. Ficamos do lado de fora, sem poder ver nada pois guardas ficaram montando guarda do lado de fora armados com fuzis. Liguei para um amigo influente, que ligou por sua vez para repórteres da rede globo. O repórter pediu que registrássemos fotograficamente o ocorrido. Quando o repórter chegou, ele pode filmar o tumulto em andamento. Fui entrevistado, e a matéria foi publicado no Jornal O Globo mas sem as fotos. O Estadão de São Paulo também divulgou uma matéria sobre o absurdo ocorrido. Entreguei o chip da máquina fotográfica mas não sei porque as imagens não foram divulgadas. Vi inúmeros comentários inclusive de um Lewandovsky (Anthonio: já imagino quem seja, enviei a foto dele ao Martius e estou aguardo a confirmação) ou coisa assim dizendo que eu era um lunático com CRM e que devia ter fumado maconha.


Inúmeras pessoas, a maior parte petistas doentes, acusaram a mim e a todos da Cruz Vermelha de mentirosos. Todos, repito todos os donativos, remédios, água, tudo foi confiscado pela prefeitura. A igreja católica que também foi boicotada pela prefeitura evangélica de Teresópolis nos cedeu o espaço da igreja para nos reorganizarmos e como formiguinhas rapidamente montamos um novo posto com as toneladas de donativos de São Paulo que haviam acabado de chegar!! Bendita São Paulo, que com sua carga de donativos, permitiu que voltássemos a operar quase imediatamente apesar de termos sido expulsos do local original. Muitos voluntários debandaram no meio da confusão. Hoje de tarde só tinha eu de médico na Cruz Vermelha, resultado da revolta dos médicos com o tratamento absurdo que receberam hoje de manhã e ontem, domingo, quando tiveram que interromper seu trabalho abruptamente em postos avançados, por funcionários da prefeitura. Hoje de tarde só tinha eu de médico, pois engoli a revolta e me concentrei em ajudar quem precisava.


Amanhã terça-feira me pediram para ficar lá pois não haviam conseguido nenhum médico voluntário na Cruz Vermelha. A cidade do Rio de Janeiro é a segunda maior do Brasil, há milhares de médicos mas nenhum voluntário durante toda esta segunda-feira. Juro que não consigo entender o que está acontecendo.... tantas pessoas desabrigadas, isoladas, precisando de ajuda.... Os principais atendimentos médicos consistem em fazer triagem dos pacientes que necessitam de remoção com internação em hospitais de campanha, estabilização hemodinâmica de feridos, imobilização de traumas, compensação de parâmetros fisiológicos em pacientes com insuficiência cardíaca, diabetes e hipertensão, tratamento de infecções respiratórias e gastrintestinais agudas, rehidratação, e assistência aos que estão em estado de choque.


É indiscutível que muito já tem sido feito mas agora é que a coisa está pegando pois as pessoas estão começando a ficar doentes devido as condições insalubres dos desalojados e desabrigados. Peço que leia a matéria no globo e no estadão que lá está tudo mais ou menos bem explicado. E tudo é verdade... Mas tem gente que tá achando que tudo não passa de um factóide..... De voluntários médicos.... nada....... em menos de uma semana os voluntários sumiram....


Martius de Oliveira


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Jornal O ESTADO DE SÃO PAULO: Em Teresópolis, Prefeitura briga com Igreja e Cruz Vermelha por doações - http://www.estadao.com.br/noticias/cidades,em-teresopolis--prefeitura-briga-com-igreja-e-cruz-vermelha-por-doacoes-,667467,0.htm


Jornal O GLOBO: Cruz Vermelha de Teresópolis estaria sendo impedida de trabalhar pela prefeitura local - http://oglobo.globo.com/rio/mat/2011/01/17/cruz-vermelha-de-teresopolis-estaria-sendo-impedida-de-trabalhar-pela-prefeitura-local-923517236.asp


Trecho da entrevista: "De acordo com o médico Martius de Oliveira, funcionário cedido à Cruz Vermelha pelo Tribunal Regional Eleitoral do Rio, duas equipes da entidade que atuavam na área de Granja Florestal, nas imediações da localidade de Posse, teria sido obrigados pela prefeitura a interromper as atividades e retornar.


_ É uma situação constrangedora. Hoje cedo chegaram aqui à base da Cruz Vermelha e colocaram todo mundo para fora e fecharam os portões."


Anthonio: Aqui somos milhares, temos muitos amigos blogueiros, é hora de fazermos uma corrente nos blogs e por e-mails com este relato do Martius. A briga política e religiosa está acima das necessidades da população. É o fim da picada um médico voluntário ser ameaçado e escurraçado por bandidos da prefeitura liderados por um prefeito evangélico. Vamos ecoar pessoal, por favor, vamos engrossar a voz do Martius e denunciar. Há milhares de sites que podem também noticiar esta sujeira. Será que os Trabalhadores da Luz podem dar uma forcinha???


Alguém muito influente em Teresópolis deve ter feito o pedido do caminhão do exército para o transporte


Enviado por Ester mansur Miglio

DO BLOG LILICARABINA

Síndrome de Shure.


Hoje o ex-presidente velhaco apresentou publicamente os primeiros sintomas da Síndrome de Shure. Olhava com lascívia para o microfone passando de mão em mão, bem à sua frente. Durante o discurso de Alckmin, que saboreava e mastigava cada palavra com aquela inconfundível entonação, o velhaco tamborilava com os dedos nervosamente na cadeira. Inconveniente como sempre, José Highlander Alencar, o homenageado, ainda fez aquela comparação do tamanho do discurso com o comprimento do vestido da mulher.O velhaco quase caiu da cadeira. Quem sofre da Síndrome de Shure não pode ouvir a palavra discurso, pois corre o risco de surtar. Os presentes não sabem o risco que correram. Ainda bem que ali estava meio Hospital Sírio-Libanês para atender o pobre em convulsão, em plena crise de abstinência. Por recomendação médica, a cerimônia foi curta. Ainda bem.
BLOG DO CEL

Ora, senhores oposicionistas! Decência, por favor! O país paga caro para ter partidos de oposição! Apresentem-se ao serviço!


Já há alguns dias tenho feito aqui algumas críticas duras às oposições. Para quem sabe ler, nunca deixei de fazê-las, mas acerta quem acredita que tenho restrições ainda maiores ao eixo PT-PMDB. Assim, por contraste, ficava parecendo que achava as oposições uma maravilha. Nunca. Há oposicionistas que admiro, o que é coisa bem diferente. Pois bem: ontem, noticiei aqui a truculência de que foi alvo o deputado Marcos Montes (DEM-MG), acusado pelos partidários de Aécio Neves de ser um espião de Serra em Minas — definitivamente, o estado está sendo tratado como uma capitania hereditária. Montes foi “convencido” pelos aecistas a retirar a sua pré-candidatura a líder do DEM! Ou seria considerado um inimigo do “Projeto Minas”.
O “Projeto Minas” decidiu que a liderança deve ir para ACM Neto (BA). Montes entendeu — quem sabe ele tenha entendido errado…—  que seus problemas começariam na política e poderiam terminar na Justiça caso não obedecesse. Se a imprensa de Minas ou do resto do país quiser saber como tudo se deu, é só escarafunchar. Esse método de fazer política foi celebrizado numa obra de Mário Puzo, que virou filme, conhecido entre nós por “O Poderoso Chefão”.
Escrevi ontem o óbvio a respeito. Assim não se vai longe; assim, o PT só terá o trabalho de passar o poder das mãos de Dilma para as de Dilma ou das dela para aquele que Gilberto Carvalho chama “o Pelé que está na reserva”: Lula. Trata-se, como é óbvio, de política de aniquilamento de aliados considerados incômodos na esperança de que muitos adversários serão seduzidos depois, na trajetória. Então tá!
O ato truculento aconteceu. Ponto final! Aconteceu ainda que Montes negue. E eu cumpri a minha obrigação: noticiar. Recebi uma impressionante saraivada de ofensas, que deve ter continuidade ainda hoje. Muitas delas deixam os petralhas no chinelo. Alguns entusiastas do “Projeto Minas” devem estar me confundindo com Marcos Montes. Se pudessem, me ameaçariam com pressões que iriam da “política à Justiça”. O senador eleito Aécio Neves (PSDB), o líder do tal “Projeto”, certamente não tem nada com isso, mas deveria fazer como um general da ditadura: segurar os seus radicais. Nem toda a imprensa vive como certo soneto de Cláudio Manuel da Costa — camoniano mineiro do arcadismo que admiro muito —, cercada pelos morros de Minas.
Até presto um serviço ao advertir: por aí não se vai longe porque a política hoje em dia passa por outras plagas. Já não basta contar com o silêncio simpático do jornalismo influente. Quem ainda não entendeu que as tais “massas” vieram para ficar na política não está entendendo o Brasil. E, até aqui, estou apenas no preâmbulo.
“O que você tem com isso, Reinaldo?”
Os mais exaltados perguntam o que tenho com isso e questionam a minha legitimidade para fazer as críticas que venho fazendo à consistência ideológica de mingau das oposições. O que tenho com isso? Ora, tudo! Como todo brasileiro, eu também financio a oposição, que recebe, a exemplo dos partidos do governo, uma verba oficial milionária PARA FAZER OPOSIÇÃO. Verba milionária? Sim, já existe financiamento público de campanha no Brasil, que se dá por intermédio do fundo partidário.
No Orçamento deste ano, os partidos, por acordo, votaram um acréscimo de 62% da bufunfa, que saltou de R$ 165 milhões para R$ 265 milhões — bem acima da inflação, como se nota. O DEM encolheu, mas a verba aumentou: passou de R$ 12,15 milhões para R$ 19,48 milhões. A do PSDB saltou de R$ 18,93 para R$ 30,34 milhões. O PMDB é o segundo que mais recebe: de R$ 20,65 milhões para R$ 33,09 milhões. O PT, claro!, leva a maior bolada: de R$ 26,74 milhões para R$ 42,85 milhões. Não é só isso, não. O horário político dos partidos custa aos cofres públicos quase R$ 250 milhões.
Logo, não venham me perguntar “o que tenho com isso”. Tudo! A oposição é um fundamento das democracias. As sociedades pagam caro para ter partidos e instituições funcionando. Vênia máxima, o DEM e o PSDB recebem aquela bolada para se opor ao governo petista — é claro que tem de ser um oposição com conteúdo, princípios etc e tal. Nem vou entrar no mérito do quão propositivo deva ser um partido da minoria. Isso é um dado da equação. Esse negócio de garantir “oposição construtiva” é retórica balofa do século passado. É claro que será construtiva e construtora da democracia, não é mesmo? Afinal, só nas democracias existem oposicionistas e é possível dizer “não”!
Não só o eleitorado decidiu que o DEM e o PSDB fariam oposição como financia essa operação, que não é privada dos partidos, não! Tampouco pertence a indivíduos ou a “projetos”. Oposições são instituições dos regimes democráticos. Se elas se negam a exercer o seu papel, outros vêm e tomam o seu lugar — ou, então, o eleitorado decide que elas são mesmo dispensáveis. Se é para ter a ditadura do consenso, pra que pagar caro pelo PSDB e pelo DEM? Melhor que saiam de cena!
Postura ridícula
A postura desses dois partidos, por ora, tem sido de um ridículo ímpar. O PT e o PMDB, vá lá, vão cumprindo o que deles se espera, entre o exercício do mando e um assalto ou outro aos cofres públicos. Tucanos e democratas assistem impassíveis à disputa indecorosa na Funasa, por exemplo. Vêem agora a presidente Dilma Rousseff adiar a compra dos aviões e dos navios porque, descobriu-se, as contas públicas não suportam. Quais? Aquelas que estavam arrumadíssimas? O Enem, pelo segundo ano consecutivo, joga milhões de alunos na incerteza. Um técnico do governo admite no Congresso que o governo federal falhou miseravelmente na tragédia do Rio.
E o que fazem as oposições? Com  os milhões que vêm, entregam-se a frufrus e salamaleques com os adversários e ficam promovendo guerrinhas internas para ver quem será o senhor da varinha curta. E aí vêm me perguntar o que eu tenho com isso???
Ora, decência, por favor! Cumpram o papel para  o qual são regiamente pagos: vigiar o governo e apresentar alternativas, acusando os eventuais desvios de conduta em relação àquilo que vai na lei. Mesmo em países menos generosos no financiamento público de partidos, é o que fazem as oposições. Pagamos caro para ter oposição, e elas têm de prestar esse serviço. Ou serão demitidas pelo eleitor!
Por Reinaldo Azevedo

Um programinha chuchu.

O PSDB vai ao ar com o primeiro programa eleitoral depois das eleições de outubro, em 3 de fevereiro. Depois de esconder Fernando Henrique Cardoso durante uma vida, parece que é o Al Gore da Maconha quem vai ser o astro do programa. Ele e o presidente com a batata quente na boca, jamais nas mãos, Sérgio Guerra. Para evitar que os mineiros rasguem as vestes e ateiem fogo em si mesmos, José Serra estará banido do programa. Afinal de contas, ele teve apenas 44 milhões e não é líder máximo e incontestável da oposição. Aécio Neves também não participará. E o PSDB conseguirá o fenômeno de ir ao ar sem mostrar nada do que mostrou durante toda a campanha eleitoral. O eleitor de oposição, que espera um programa crítico, pesado, ácido, que se prepare: será um programinha para lá de chuchu, ao ponto de dar saudades do marqueteiro Gonzales.

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